O sentido de um fim

O sentido de um fim Julian Barnes




Resenhas - O Sentido de um Fim


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Ana 10/06/2022

A memória é um engodo, para o bem e para o mal.
Esse livro publicado em 2011 pelo escritor inglês Julian Barnes traz como temas a memória e como ela nos engana ou como podemos facilmente manipulá-la para nos enganar.
É narrado em primeira pessoa e é interessante como o próprio narrador faz questão de enfatizar que não é confiável.
É dividido em duas partes.
A primeira narra a juventude do protagonista. Tony Webster. Junto com seus 3 amigos.
Na segunda, ele já está com mais ou menos 60 anos e relembra seu passado. Principalmente o relacionamento que teve com uma ex namorada, a Veronica Ford e a amizade com Adrian Finn, um de seus amigos.
É um livro que provoca reflexões filosóficas, principalmente existencialistas. Aborda a morte e a vida, como a maioria se contenta em ser mediano e como nossas recordações funcionam. O próprio titulo é. Qual o sentido de um fim?
"Os estados mentais podem ser inferidos pelas Ações. Eu acho que o inverso é verdadeiro. Que vc pode inferir Ações passadas a partir de estados mentais do presente." Tony Webster.
A narrativa é cheia de ambiguidades. Não sabemos ao certo o que aconteceu. Tudo é muito nebuloso e ficamos perdidos assim como o protagonista. Mas, ele talvez estivesse ocultando fatos de propósito para se enganar e assim acaba tbm nos engando. Como a própria namorada diz: " Eu não gostaria de estragar a imagem que vc tem de si mesmo."
A historia é curta e instigante, a gente fica se perguntando o que realmente aconteceu? Porque estão agindo assim? São personagens misteriosos e ficamos engajados na leitura até o fim. O autor não se preocupa em dar respostas e isso nos provoca diversas teorias.
A nossa memória é falha. Isso pode ser bom e mau ao mesmo tempo.
Jéssica Maria 27/08/2022minha estante
Ana, sua resenha é melhor que o próprio livro!


Ana 28/08/2022minha estante
Obrigada ?




JESSICA PEREIRA 10/06/2022

É um bom livro, com várias reflexões sobre a vida, alguns pontos de vista bem peculiares com relação ao suicídio. No entanto, achei a leitura um pouco difícil, tem umas palavras que nunca tinha visto na vida.
Mas de maneira geral é bem interessante e com um final inesperado com certeza.
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Lorenna 23/04/2022

Como muito bem dito no livreto que acompanhou o livro enviado pela Tag: Julian Barnes "alinha de forma labiríntica a narração, o tempo e a memória" nessa leitura. Escrito em primeira pessoa, "O sentido de um fim" é um livro que me fez refletir profundamente.

Recomendo muito!
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Mayara Tocantins 17/04/2022

Que leitura surpreendente!
Eu comecei a ler sem saber muito bem o que esperar, achei esse livro por uma recomendação no instagram e resolvi arriscar e olha, não me arrependo.

O Julian Barnes escreve de forma bastante fluida, o que foi uma surpresa, pois achei que ia ser uma leitura mais arrastada. A história vai do drama à comédia, e nos ensina que confiar na nossa memória pode ser algo complicado.
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Gle 22/03/2022

Nem sempre haverá sentido no fim, ou conseguiremos enxergar esse sentido. Num mesmo contexto, pessoas diferentes podem enxergar sentidos diferentes, com o passar do tempo, podemos mudar nossa percepção de um mesmo fato, porque evoluímos, amadurecemos, acumulamos experiências, sensações, momentos, responsabilidades? um livro de percepções e reflexões que podem te fazer mergulhar em si. ?
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Edna 20/02/2022

A manipulação do tempo
Reflexões sobre o tempo e a manipulação da memória, somoa moldados pelos acontecimentos porque os planoa sempre destoam é imprevißivel e inflexível, somos a história mas manipulados por ela.
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@jaquepoesia 26/01/2022

❥Livro: O sentido de um fim de #julianbarnes
é narrado em primeira pessoa por Anthony Webster (ou Tony para os íntimos), um senhor de sessenta e poucos anos que mergulha de cabeça nas memórias da juventude, a fim de encontrar sentido para uma porção de questões que talvez não tenham tido um fim, ao menos não, com um sentido claro.

❥O tempo passa para todos, mas o que revela quem somos, nossa história, e tudo que vivemos é a nossa memória. Memória essa que com o tempo pode falhar, nos fazendo talvez nos perder de quem fomos e assim consequentemente de quem deveríamos ser.E hoje, quem somos? Sub produto do que vivemos ou o que pretendíamos realmente ser?
O livro traz fragmentos de muitas memórias da juventude do narrador, e suas impressões atuais sobre elas. Além de revelar fatos do presente como encontros com Margaret sua ex mulher, e uma serie de encontros com Verônica sua ex namorada da adolescência.

❥Gosto muito de obras literárias que tratam do poder corrosivo do tempo e de como os anos podem comprometer nossa memória a ponto de alterar o sentido de muitas ocasiões. Esquecer é humano, afinal de contas quem de nós pode levar consigo a clareza de algo mais do que cabe em pequenos fragmentos de memória?
Embora não tenha me apegado tanto ao personagem em si ou mesmo a construção dessa narrativa, gostei muito de como Julian Barnes retratou a memória, e o que pode acometê-la com o passar do tempo. Fragmentos, nada além de fragmentos, algumas cenas, algumas coisas que nunca esqueceremos, decepções, amigos que partem para sempre, o envelhecimento, a vida tomando novas formas depois de se tornar disforme. Esse livro faz uso da nostálgica análise de um personagem sobre sua juventude e acaba por levar o leitor a mergulhar nas suas próprias memórias. E refletindo nelas, nos perdemos um pouco de Tony, mas questionamos as mesmas coisas que ele.
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LairJr 14/01/2022

Uma leitura rápida, daquelas que te prendem do início ao fim. E o que falar do fim? Senão que reserva um desfecho bem intrigante. Foi o meu primeiro livro do autor, mas buscarei outros com certeza.
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@acumuladoradelivros 11/01/2022

Leitura dinâmica e interessante, tem um certo suspense que acaba cativando a leitura, mas ao mesmo tempo é um pouco arrastado por digressões que o narrador faz. O livro não é ruim, mas também não é muito cativante.
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Lira18 11/01/2022

Obrigada, @quintapagina
O QUE FOI ESSE FINAL, BRASIL??????????

A história se estabelece com a tradicional narrativa inglesa - pontual, irônica e crítica a cada ser que respira próximo ao narrador - e, além de construir uma reflexão existencialista perante ao impacto da própria responsabilidade sobre si e o outro, possui um humor ÁCIDO, empilhado na vergonha alheia. Te fazer se sentir incomodado, seja por achar o protagonista babaca ou por ser identificar com babaquice.

A leitura é leve, bem-humorada e vc nem sente o tempo passar enquanto faz a leitura.

E te prepara porque o plot dos emails, da carta e do diário é cheio de twists.
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Lin 09/01/2022

Um livro que prende, mas não sei se achei incrível.
Livro com poucas páginas, leitura rápida principalmente por ter um certo suspense que prende a pessoa... Fiquei bastante curiosa para saber o fim, pois desde o início do livro há um ar de mistério. Inicia falando sobre como a história é formada e depois de ter finalizado o livro, fiquei pensando se o próprio livro, na prática, não tem esse intuito, o de mostrar como a história se forma... a partir do ponto de vista de quem a conta.. Tem muitas reflexões sobre a vida, principalmente pelo fato de ter acontecido um suicídio que gera questionamentos.. Enfim, criei bastante expectativa sobre o que iria acontecer e o fim é bem básico, fiquei achando q faltou mais história no livro...
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Delma 06/01/2022

Que final!
A primeira parte do livro é bem dinâmica, a narrativa é interessante, permeada por questões filosóficas, inclusive, destaquei várias!
Já a segunda parte é bem arrastada..., mas o final é surpreendente!
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