O Sentido de um Fim

O Sentido de um Fim Julian Barnes




Resenhas - O Sentido de um Fim


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Suelen 23/12/2021

O sentido de um fim
A leitura fluiu bem rápido, a história foi me prendendo desde o início devido a narrativa fácil.

O final ficou em aberto para que possamos imaginar o que aconteceu. Eu particularmente não gosto de livros com finais assim, acredito que a história tinha um ótimo potencial para um final bem redondo.
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Victória de Castro 03/01/2022

A única certeza ao terminar o livro é da fragilidade da memória humana e sobre como os fatos podem ser facilmente descartados e manipulados por ela, moldados e re-moldados conforme o passar dos anos, até que o indivíduo não saiba mais a diferença entre a memória real e a fabricada a qual se convenceu de que aconteceu para sua conveniência. 


Esse foi um livro de um primor e acuidade extraordinário.

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Dime 18/02/2020

Comentários sobre o
"Nossa vida não é a nossa vida, mas apenas a história que nós contamos a respeito da nossa vida."


O sentido de um fim, é certamente um daqueles livros que nos fazem refletir o tempo inteiro sobre questões da vida (e da morte). O livro é narrado em primeira pessoa, pelo narrador-personagem Tony Webster. A narração desse livro é a chave para o seu sucesso. A narração aproxima o leitor do narrador, tornando-o assim o seu confidente. As questões filosóficas que o narrador traça consigo mesmo e com as coisas que acontecem em seu cotidiano nos fazem lembrar de grandes autores brasileiros como Guimarães Rosa e Machado de Assis. A narração é gostosa, é atrativa, é duvidosa. Isso mesmo. A narração é uma dúvida, assim como em Dom Casmurro, o qual você não pode e não deve confiar em tudo que Bentinho diz, aqui em O sentido de um fim, você também não deve confiar em Tony. Tudo porque ambos os livros, Dom Casmurro e O Sentido de Um fim tratam sobre as falhas da memória. Esse livro nos convida a fazer uma reflexão sobre o que é se lembrar de algo e sobre o que e de que forma escolhemos contar algo do nosso passado.

No livro Tartarugas Até lá em baixo de John Green, Holmes diz o seguinte "Mas eu estava começando a entender que a vida é uma história que contam sobre nós, não uma história que escolhemos contar." Enquanto que Tony, já nos mostra outro caminho: com sua narração ele nos faz perceber que em certo ponto, escolhemos sim a história que queremos contar. Transformamos a nossa memória em ficção. O que a gente não lembra, a gente inventa, a gente muda, a gente cria algo só para preencher o vazio daquilo que um dia foi algo. Não obstante, Tony ainda completa dizendo que quanto mais o tempo passa, menos testemunhas irão ter para contestar as suas memórias, isto é, as pessoas morrem, e junto elas levam uma parte do que aconteceu no passado.

Por a memória ser essa coisa maleável, editável, é difícil de acreditar em tudo que o narrador diz. Talvez ele esteja falando a verdade, talvez não. Isso nos abre portas para teorizar sobre os acontecimentos do livro, como o motivo do suicídio de Adrian, o porquê de Verônica não ter entregado o diário, o que seriam as equações, quem realmente é a mãe o filho de Adrian... Enfim, são muitas possibilidades e teorias que o leitor tem de lidar ao acabar o livro.

São livros como esse, que não acabam mesmo depois de chegar até a última página, que merecem um cantinho especial na nossa cabeceira e no nosso coração.


Ler esse livro foi uma experiência incrível. Obrigado a equipe da TAG por terem me enviado a caixinha com esse livro.
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rebecavilela 19/07/2021

Um livro diferente do que costumo ler, com uma pegada mais filosófica. Apesar de ser bem escrito, achei a leitura meio arrastada. Não me prendi tanto ao livro, mas gostei da história.
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vates.em 09/03/2023

Toda vez que o Tony falava "agora eu entendi" eu tinha exatamente a mesma resposta "pois me explique". Eu gostei muito do livro, recomendo, mesmo com a experiência estranho de tentar falar sobre com minha psicóloga e receber em troca olhares preocupados. Ele deixa claro como os acontecimentos podem não ter sido daquela forma desde o início, e talvez seja esse o principal tema do livro. Memória.
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Gabriela Leite 27/05/2020

O que eu faço agora?
Esse é mais um livro da TAG que quando termina eu fico procurando entender qual é o meu sentimento sobre ele. Gostei, não gostei, não sei. É tão louca a narração, deixa o leitor preso e ao final buscamos respirar. É bem isso o que tô sentindo, desculpem se não tô sabendo expressar. Só leiam!!!
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May 22/03/2021

Este livro faz você refletir bastante sobre o passado, será que você deveria acreditar em sua memória para saber como o passado realmente ocorreu, ou será que você criou uma propria versão do fato para não se sentir tão mal?
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Ana Clara Bender 30/07/2023

Final surpreendente e reflexivo
Foi uma leitura tranquila, a narrativa é boa e super fácil de ler. No meio do livro achei que o ritmo ficou mais lento, o enredo mais arrastado. Mais para o final, com a trama ficando mais enigmática, fiquei mais presa e fui achando o texto mais instigante, fiz algumas marcações em frases que me pegaram. O final é surpreendente e deixa o leitor imaginando e elaborando o que realmente pode ter acontecido. Muito bom!
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Juliana.Pantoja 28/01/2021

Tony tem certezas diferentes do que aconteceu no passado pelo menos umas quatro vezes durante todo o livro. Vale ressaltar que a visão final dele talvez não seja a verdadeira também, mas com certeza é bem surpreendente e coerente o suficiente para convencer de que essa possivelmente seja a única interpretação possível.

É incrível a forma com que o Julian Barnes trabalhou as questões sobre memória, responsabilidade e consequências. Me fez questionar todas as memórias que eu posso ter manipulado e tudo que posso ter provocado sem saber.
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Aline T.K.M. | @aline_tkm 09/10/2013

“a pequenez da vida que a arte exagera”
O inteligente (talvez até demais) Adrian havia dito na aula do Velho Joe Hunt que “precisamos conhecer a história do historiador a fim de entender a versão que é colocada diante de nós”. O já sessentão Tony lembra essas palavras à medida que refaz um delicado quebra-cabeças de sua juventude nos anos 60. A memória é uma aliada, mas nem sempre.


De acordo com o que permite a lembrança, ou a lembrança da sensação vivida na época dos acontecimentos, Tony nos molda os amigos, a complicada relação com Veronica – caracterizada pela frustração sexual e pelo sentimento de humilhação perante a família da garota, de classe social mais elevada –, o impacto causado pela morte precoce de um colega de classe – Robson, cuja namorada estava grávida, se suicidara. A amizade com Adrian Finn, um garoto meio filósofo, para quem quase tudo era “filosoficamente autoevidente”.

A constatação da passagem para a idade adulta, ao passo que as ilusões e as aventuras não são mais que flores murchas, tendo perdido cor e vivacidade antes mesmo de que ele pudesse se dar conta. No lugar das convicções e sonhos, apenas “a pequenez da vida que a arte exagera”; a pacatez de uma vida que, afinal, nem é tudo aquilo que a pintam.

Anthony, ou Tony, descobre certos sentimentos ao longo da vida, como, por exemplo, o ácido remorso. Que vem como que embutido numa herança esquisita de 500 libras e um documento – o diário de seu amigo Adrian Finn.

O sentido de um fim fala sobre sentimentos, sobre o passado (num momento em que o futuro já não importa tanto), sobre a vida e a tentativa de compreender as coisas. Fala também sobre o tempo, que “primeiro nos prende e depois nos confunde”, segundo Tony, e que passa cada vez mais depressa.

O que é História? Seria a mentira dos vitoriosos, ou uma forma de o derrotado se autoiludir? Certamente, Finn terá uma resposta melhor para essa longa especulação que permeia as 160 páginas do livro.

LEIA PORQUE...
Além de ter dado a Julian Barnes o prêmio Man Booker de 2011, O sentido de um fim é uma leitura reflexiva por essência. Talvez um tanto pessimista, mas diria que ganha status de obrigatória na vida de um ser humano.

DA EXPERIÊNCIA...
E Barnes me surpreende pela segunda vez este ano!

FEZ PENSAR EM...
“Você pode dizer, Mas não eram os anos 1960? Sim, mas só para algumas pessoas, só em certas partes do país.”


site: http://livrolab.blogspot.com
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bia 27/03/2021

O livro foi indicado por uma amiga, e é bom, só não é o que eu gosto de ler. Mas é muito bem escrito, me identifiquei muito com o personagem narrador, apenas achei a história um pouco arrastada. Gostei do final mas não muito kkkkkkk um livro mas nada demais.
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PuddingPop 23/01/2017

Você não entendeu nada!
“Você ainda não entendeu. Você nunca entendeu e jamais entenderá. Então pare de tentar. ”
Quem nunca ficou tentando juntar os lapsos de memória, parcas reminiscências, fragmentos de passado, para tentar entender os fatos do presente?
Julian Barnes nos leva a uma viagem no túnel do tempo, mas não é ficção cientifica, é busca interno, pessoal, pelas incertezas de nossas memórias. Uma tentativa de reconstrução, juntando as teias do passado.
O autor trabalhou magistralmente a narrativa, de modo que temos realmente a sensação de estar dentro das reminiscências de Anthony (Tony), o protagonista e narrador do livro: ele vai soltando aos poucos os fragmentos até o final surpreendente.
O texto é curto, mas sempre intenso, e vai te levar a raciocinar sobre suas próprias escolhas, os caminhos que você toma na vida e principalmente imaginar o que teria acontecido se você tivesse optado por outros caminhos.
Detalhe: Barnes é britânico (tenho uma queda por autores da querida ilha) e ganhou o “Man Booker Prize” por esse livro.
Agradeço aqui a por essa indicação e pelas ótimas dicas de leitura que sempre tem passado.
“...quando você tem vinte anos, mesmo que você se sinta confuso e incerto a respeito dos seus objetivos, você tem um forte senso do que é a vida, e do que você é na vida, e pode vir a ser. Mais tarde...mais tarde há mais incerteza, mais sobreposição, mais retrocesso, mais falsas lembranças. Na juventude, conseguimos nos lembrar de toda nossa curta vida. Mais tarde, a memória vira uma caixa feita de retalhos e remendos. É um pouco como a caixa preta que os aviões carregam para registrar o que aconteceu num desastre. Se nada der errado, a fita apaga sozinha. ”


site: https://www.instagram.com/puddingpop69/
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