As Melhores Histórias da Mitologia Nórdica

As Melhores Histórias da Mitologia Nórdica Carmen Seganfredo




Resenhas - As Melhores Histórias da Mitologia Nórdica


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Mateus 28/06/2010

A mitologia nórdica contém as histórias mais controversas e diferentes de todas as mitologias já existentes. Seus personagens, seus vilões, seus fatos, suas particularidades, tudo está em divergência com a narrativa normal das outras mitologias. Vejamos algumas dessas divergências:
1) Para começo de conversa, o grande vilão dos deuses nórdicos, o causador de todos os males e da discórdia, é Loki, o deus do fogo. Até os gigantes, que são considerados os inimigos oficiais de todos os deuses, não trazem tantos prejuízos quanto esse deus. Por mais que faça de tudo para ver a guerra entre as divindades, Loki mora em Asgard, a morada dos deuses, e é o conselheiro de todos. É chamado por Odin de "coringa": às vezes ajuda, às vezes atrapalha.
2) Em segundo lugar, vemos os personagens, totalmente diferentes do estereótipo normal. Nenhum personagem é totalmente bom ou totalmente mau. Os heróis não são o tempo todo bons, e nem os vilões são extremamente maus. Os gigantes, por mais que sejam inimigos dos deuses, estão sempre fazendo favores para eles. Brunhild, uma linda e inocente donzela, amante do herói Siegfried, quando descobre que este a está traindo, faz de tudo para causar-lhe a morte.
3) Outro ponto bastante convergente são as atitudes dos deuses. Se na mitologia greco-romana os deuses são bastante humanizados, na nórdica eles vão muito mais além. O tempo todo andam pelo mundo dos humanos disfarçados, e agem como se fossem tais. Suas ações e atitudes não são nem de longe de divindades, e eles são tratados como mortais como qualquer outro, que podem morrer a qualquer momento.

Dentre vários outros pontos controversos, a mitologia nórdica é diferente de todas as outras mitologias. E são exatamente essas divergências que fazem dessa mitologia uma das mais interessantes e incríveis. Um estímulo a mais para a leitura do livro é saber que suas histórias foram a fonte de Tolkien para criar a grandiosa trilogia O Senhor dos Anéis. Sem sombra de dúvida ele se inspirou na extraordinária história O Anel dos Nibelungos para escrever sua obra.

Com uma narrativa sensacional, A. S. Franchini e Carmen Seganfredo são os escritores de As Melhores Histórias da Mitologia Nórdica. Nenhum autor jamais irá chegar aos seus pés quando o assunto é mitologia nórdica. Eles relatam os fatos de uma maneira fácil e ágil, sem perder o ritmo em nenhum momento, com uma veia cômica irresistível. Qualquer um é capaz de entender tudo, mesmo quem estiver completamente alheio à mitologia. Vale muito a pena ler estas grandiosas histórias, pois é uma verdadeira preciosidade dentre todos os livros brasileiros. Além disso, é interessante saber um pouco mais sobre a mitologia nórdica, que é pouco falada por ser ofuscada pela mitologia greco-romana. Mas uma obra tão prodigiosa assim é imperdível. Leiam, vale muito a pena.
Lúcia Guimarães 01/07/2010minha estante
Oi Mateus... Adorei a sua resenha... me deu mais vontade ainda de ler este livro. Bjks


Lilá 09/10/2011minha estante
Certamente, preciso conhecer a mitologia nórdica. Ótima resenha. ^^


Lucas 24/08/2012minha estante
Esse livro é realmente muito bom, me deu vontade de saber mais sobre a Mitologia Nórdica


Stella A. 30/03/2013minha estante
Esse livro é uma supresa p/ QUEM gosta de mitologia, e é bem envolvente, adorei sua resenha ;)


Bruna 25/11/2013minha estante
Muito boa a sua resenha. Adoro a mitologia nórdica e se estava ansiosa para ler, agora estou mais.


elison.cearamor 06/12/2014minha estante
Ótima resenha!




Lista de Livros 22/12/2013

Lista de Livros:As melhores histórias da mitologia nórdica, de A. S. Franchini e Carmen Seganfredo
“Vamos comer, que o resto é sofrer.”
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“É sabido, que os ciúmes dos amantes, não raro, excedem aos dos próprios maridos.”
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“Não adiantava Frigga retorquir que Geirrod era um patife e que adquirira sua posição à custa de um odioso crime: ela bem sabia que um passado vil se dilui, facilmente, diante de um presente magnífico.”
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“O anão, entretanto – e é bem triste ter que fazer tal revelação –, como todo ser que um dia se viu oprimido, guardara em si algo do opressor.”
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“Quem ignora que é no seio das famílias que os rancores e as disputas brotam com maior facilidade?”

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2013/03/as-melhores-historias-da-mitologia.html
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Shaftiel 20/01/2009

A mitologia nórdica é linda com histórias tão agradáveis quanto trágicas e, infelizmente, não recebe tanta atenção quanto a mitologia graga. A tentiva de narrar essas partes da mitologia como história é muito boa, mas os autores em si não conseguem uma boa narrativa que acaba caindo em pontos um tanto infantis em algumas partes das descrições. Pode-se, é claro, ler esse livro como se fosse histórias de rodas a se contar em um contexto menos sério. Nesse caso, torna-se mais interessante, mas ainda achoque o livro perdeu boa parte da riqueza da mitologia nas oportunidades que teve de transpor histórias tão bonitas e aproveitar para criar situações mais densas.
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Anezio 24/11/2022

Que as valkirias lhe levem ao Valhalla!
Antes do Neil Gaiman ser pop fora do universo Geek e Nerd (e que fique claro que ele definitivamente merece o reconhedimento que vem recebendo do público mais amplo nesses últimos anos) e também escrever sobre a mitologia nórdica, já havia quem escrevia de forma mais prolixa sobre esse tipo de literatura.

O livro traz desde histórias mais clássicas da mitologia Nórdica até algumas pouco conhecidas pelo público geral. Claro, como os contos mitológicos são de origem diversa, sempre haverá diferenças sutis ou mesmo mais siginificativas entre algumas versões já conhecidas de outras fontes.

Certamente vale a leitura, até mesmo para reconhecer nas histórias modernas adaptações de mitos antigos, mostrando que realmente parece que estamos vivendo um hiato de falta de criatividade/originalidade.
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Drakomanth 23/03/2021

AOS PRÓXIMOS AUTORES DA TEMÁTICA
... Tive de tomar uma garrafa de hidromel para escrever esta resenha... Sério, virei a bagaça e quase quebro a caneca temática dos targaryen... Voltando. Estou cansando de pedir pelo amor dos deuses “Não utilizem referência a cultura pop para remeter quaisquer que seja o silogismo. Não! Não vai parecer uma sacada da hora. Narrativa religiosa é coisa séria e isso só tira a seriedade do trabalho. Na duvida, leia o Bhagavad-Gita e fique imaginando A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupãda transcrevendo algo e dizendo como auqela magia de Harry Potter, Como as naves que vemos em Jornadas nas Estrelas, idêntico aos sabres de luzes de Guerra nas Estrelas... Porque não funciona? Temos alguma diferença aqui? NÃO! Tratam-se de narrativas religiosas e esse tipo de comentário parvo NÃO CABE! Mais uma vez só prova a falta de serierade para com o trabalho que vai se afirmar com a falta de compromisso em reler o que se está escrevendo em por NA BENDITA ORDEM CRONOLÓGICA. Não se pode ter um resquício de preguiça na organização de um trabalho, nenhum. A organização cronológica é o mínimo que se pode exigir. Porque a falta deste comprometimento unido ao fato de orações como: “Odin estava ao lado daquele que, certamente, seria o ponto de chegada: um enorme báu abarrotado de outo. Por cima dele, como numa irresistível cobertura de sorvete, esparramavam-se até cair pelas bordas colares, anéis...” {p. 144}. Mais que diabos são demônios de oração foi essa. “Cobertura de sorvete” – PQP. Eu estou decidido a acreditar que vocês dois são dois "pseudosadultos" transvestidos de adolescentes petulantes. Trabalho com narrativa religiosa não se faz ao bel prazer do coração. Se não há capacidade psicológica para se escrever uma obra nesta temática ao uso exclusivo da razão, não o faça. É esse coração petulante que faz escrever passagens desnecessárias como na prisão de Fenrir é citado: “Os deuses já estavam desenleando o fio, sem dar muito tempo ao lobo de raciocinar (...) disposto a ceder, sem qualquer condição, quando identificou de repente um odor traiçoeiro na comprida corda (...) – Quero que algum de vocês mantenha uma das mãos dentro da minha boca durante toda operação – A troco de quê?... – disse Thor, adiantando-se. – Se estiverem tramando uma maldita armadilha para cima de mim (...) Um silencio opressivo desceu sobre o vale. Mais uma vez, a velha história do gato e do guizo repetia-se (ou se antevia)...” {p. 156-57}. Se sabe que a narrativa religiosa veio antes da citação comparativa – Por qual ralé motivo foi necessário tal citação! Era uma questão de quantidade cabalística de caracteres? Isso é muito irritante quando se está tentando levar uma obra a serio. Na página 192 para quê a brincadeira das letrinhas? Nem está no alfabeto nórdico, nem está em grifos das ancientes runes. Para quê perder uma parte da pagina fazendo brincadeirinha das letrinhas tentando transcrever um jogo de simbolismo em português para os caracteres latino? Estavam querendo ensinar como garotas da década de 90 do século XX escriviam seus diários? É muita petulância. Se na mesma obra está explicita a correção, baseada na romantização da obra de Wagner: “...Nidavellir, a terra dos anões; Svartalfheim, a terra dos gnomos das trevas...”. {p. 223} – por qual joça de motivo permaneceu a citação: “...Loki, partindo imediatamente para Svartalfheim, o reino dos anões”. {p. 117}? Ou seja. Isso prova que nem a revisão é feita. E se é feita é com o mínimo de seriedade possível. Para além de tudo isso. Gostei muito da versão romantizada da obra de Vagner – Muito Mesmo – E como vivo a insistir, não é de se desconsiderar totalmente nenhuma obra que trate de narrativas religiosas de culturas para lá do atlântico, muito menos das para cá. Mas é isso – Só a seriedade na organização é que fica a desejar de forma irrefutável.
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Marcos Queiroz 14/10/2009

Bom
Um bom livro para se conhecer as lendas que emitiram influências em vários autores, incluindo um dos meus favoritos (Tolkien). Mas não o leia "de cabo a rabo"... vá lendo aos poucos... deixando na cabeceira, para ser lido de vez em quando. Se se ler diretamente, a linguagem fica meio chata e repetitiva.
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emitherhofer 17/12/2015

A sátira que se disfarçou de épico
Há uma triste escassez de fontes sobre a mitologia nórdica, principalmente em português e em linguagem popular. Uma tentativa de mudar isso foi a adaptação dos mitos por A. S. Franchini e Carmen Seganfredo sob o título de “As Melhores Histórias da Mitologia Nórdica”. A ideia seria muito bem-vinda, se não fosse realizada de maneira tão rasa e satírica.

Sendo uma adaptação, expressões mais comuns à fala cotidiana e linguagem simples não devem, de maneira alguma, ser consideradas um ponto fraco do livro. Contudo, os autores não só desenvolveram o livro com uma linguagem simples, mas também parodiaram os mitos quando a intenção aparente do livro era veiculá-los ao público que não tem acesso a eles. O leitor encontra em “As Melhores Histórias da Mitologia Nórdica” deuses infantis e empobrecidos ao ponto de usarem expressões cristãs (o que foge à questão do uso da linguagem popular e salta para a ignorância e falta de cuidado dos autores com o próprio texto). Seganfredo e Franchini comparam de maneira superficial os deuses nórdicos e gregos durante a narrativa, ao invés do fazê-lo em um glossário, e por vezes, nesse ato, perdem a linha de sua própria produção, situando os deuses no Olimpo. Talvez a única parte que valha um pouco a pena seja a versão romanceada de “O Anel dos Nibelungos”, que não possui a linguagem descaracterizada da outra parte do livro. Contudo, não é a versão mais recomendável da ópera.

Ao ler os comentários de A. S. Franchini no blog “Covil do Orc”, que também resenhou o livro (link: https://covildoorc.wordpress.com/2010/01/31/as-mal-adaptadas-historias-da-mitologia-nordica/ ), tive a certeza de que ao menos um dos autores não levava a sério e não tinha o menor respeito pelas histórias que adaptava, mesmo dizendo o contrário. Ver as respostas do autor me fez colocá-lo como primeiro da lista de indesejados.

Caso você tenha 50 reais disponíveis, gaste-os com tudo, menos com esse livro, mesmo seja iniciante no tema. Até a Wikipédia é mais confiável.
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Flavia558 19/06/2020

Maravilhoso!
Para os aficionados em mitologias como eu esse livro é um verdadeiro deleite. Personagens controversos e de índole duvidosa, a visão que tinham de um herói é bem engraçada, para não dizer outra coisa. No mais, recomendo.
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Murasakibara12 18/04/2020

Ai ai esse Loki
Um compilado muito divertido e interessante de historias dos deuses nórdicos, especialmente as sequências de cagadas do deus Loki que aparece em quase todas os contos fazendo alguma besteira... Quanto a peça romanceada quem ler não precisa mais ver O Senhor dos Aneis
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A.Jares 07/04/2021

É uma boa introdução a mitologia nórdica, ele realmente te faz conhecer a história e cada personagem.
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Debora956 13/08/2020

Quando me interessei pela cultura escandinava, foi la por volta de 2008, quando comecei a ouvir o black metal de fato, mais precisamente o black metal norueguês e desde então tenho estudado a escandinava muito antes dos filmes de Thor (da marvel, o primeiro filme foi lançado em 2011) e da serie Vikings (2013). Aqui no Brasil é difícil encontrar livros sobre a escandinava mas com a serie e os filmes, foi ficando mais populares, o que facilitou um pouco a oferta e a publicação de livros em português sobre mitologia nórdica. O livro é muito bom pra quem quer sobre melhor sobre os deuses nórdicos. Nota-se a algumas origens das historias de Tolkien como os gigantes irmãos Falsolt e Fafner brigando pelo um anel de poder (Smeagol e Deagol). E como o semi deus Loki é encrenqueiro! Acho que nunca li sobre alguém como ele. O livro também traz a versão escrita da opera do "O anel dos Nibelungos" de Richard Wagner, mais conhecido pela musica "Ride of the valkyries".

site: https://www.youtube.com/watch?v=1PBhlPeTJ_g
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Guilherme Amaro 12/10/2017

Mitologia Nórdica
O livro escrito por A.S Franchini, editora Artes e Ofícios, contém 326 páginas.

O livro Mitologia Nórdica Deuses uma obra de gigantes, anões, valquirias, mortais e um dragão. Lendas orais nórdicas passadas de geração a geração nos agraciam nesse riquíssimo volume das Melhores Histórias da Mitologia Nórdica. Na qual a mitologia J.R.R Tolkien se baseou para escrever o "Senhor dos Anéis" e a série da History chamada Vikings utilizou algumas passagens do livro, no final da obra temos um glossário dos termos e palavras escandinavas e também um gráfico genealógico dos personagens de " O Anel dos Nibelungos".
o Islandes Snorri Sturrluson (1179 - 1241) codificou grande parte dos mitos chamado Edda em Prosa que é a melhor parte do livro.

Alberich anão da raça dos nibelungos que roubou o Ouro do Reno das ninfas e forjou o "precioso" Anel do Poder, no qual a história se desenvolve, no livro temos o privilegio de conhecer a Asgard morada dos deuses, Jotunheim terra dos gigantes,Nidavellir morada dos anões, Midgard ou Terra-Média morada dos mortais, Elmo de tarn (invisibilidade , locomoção e poder de se metamorfosear em qualquer ser),Notung espada invencível forjada deus Wotan ou Odin deus supremo do panteão nórdico,também andarilho e seu mais veloz cavalo do universo de de oito patas Sleipnir, também seus fieis corvos mensageiros Hugin (pensamento) e Munin (memória).

Thor com seu martelo invencível, ele tinha um martelo chamado Mjolnir (o destruidor), feito por anões das cavernas subterrâneas, com o qual dominava o trovão.
Loki filho de gigantes , deus do fogo e esperto e traiçoeiro dos deuses, Erda divindade da terra, amante de Wotan.

Freya deusa do amor foi entregue aos gigantes Fafner e Fasolt como garantia pelo pagamento da construção de Valhalla a morada dos guerreiros que vivem e bebem hidromel bebida dos deuses, após serem recolhidos pela Valquíria no campo de batalhas, gigante como Fafner transformou-se em um dragão para proteger o anel que recebera como pagamento, romance entre Siegfried e Brunihilde até a chegada do Ragnarok crepúsculo dos Deuses, época apocalíptica na qual os deuses deixarão de existir .
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RICKDIAS7 25/03/2017

MITOLOGIA-1
Para quem ainda não está familiarizado com a mitologia nórdica esse livro trás todo básico sobre o assunto. Mas para quem já conhece, a leitura pode ser um pouco cansativa. No geral, muito recomendado, pois, também trás uma versão romanceada da ópera de Richard Wagner "O Anel dos Nibelungo", assim, o pesquisador terá aqui uma boa fonte.
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