Lua dos Dragões nº 6

Lua dos Dragões nº 6 Marcelo Cassaro




Resenhas - Lua dos Dragões nº 6


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Hidalberto 18/02/2023

Agora fez sentido
Na minha última resenha, mencionei que não estava entendo o porque daquele costume de escravizar alguém da mesma espécie, no entanto, ao chegar na última edição vi que elas eram induzidas por o outro ser a tal atrocidade. Tenho que admitir que até chegar aqui achei forçado, mas agora entendo muito bem a trama. Sem sombra de dúvidas Cassaro me surpreende com seus roteiros. Lua do Dragão é mais um produto que estará na minha lista de HQ prediletas.
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Bruno Oliveira 27/12/2014

Irrelevante
É algo entre o razoável e o ruim, dificilmente empolgando o leitor.

A começar, a protagonista é oca de personalidade e completamente passiva dentro da história, servindo na maior parte do tempo como uma “orelha” dentro da história, ou seja, alguém que está lá sem entender nada e para quem a trama é explicada, que como uma personagem que tem um papel significativo.

Não bastando a insossa protagonista, a história conta com um narrador (Kursor Krion) que opera de maneira pedagógica na trama, esclarecendo longamente o conceito de “dragoa caçadora” sem com isso dizer muito a respeito dos indivíduos que levam a trama adiante. Há muita informação, mas a trama se arrasta por elas sem que saibamos bem porque devemos nos importar com a história e com aqueles envolvidos nela. Inclusive, o próprio narrador não é interessante e não acrescenta nada ao desenrolar dos acontecimentos, servindo apenas como um recurso ruim de roteiro, uma vez que ele age, por vezes como um narrador onisciente, dizendo ao leitor o que ele deve sentir ou pensar, e outras vezes como um personagem com um ponto de vista próprio e irrelevante, já que é único e dependemos dele para ler a história.

Essa narração ambígua e incoerente funciona como um recurso do autor, que não consegue construir as motivações e as ações dos personagens de maneira atrativa e interessante, sendo que cabe ao narrador dizer o que o leitor deve pensar e sentir, já que a história não constrói isso por erla mesma. Pessoalmente, foi lá pelo quarto volume comecei a ter algum apreço pelos personagens, percebendo suas motivações e entendendo suas ações, pois antes disso o mangá era apenas muito geral e desinteressante.

A arte é bonita, mas excessivamente erotizada e estilizada, cheia e de poses e desenhos irreais dos personagens que, francamente, cansam .É como um estímulo constante que justamente por ser constante não estimula, apenas cansa.

A meu ver, “Lua dos dragões” serve como um tipo de apresentação a certos conceitos que aparecem em “Tormenta” ou mesmo em outros cenários escritor por Cassaro, porém como obra tem bem pouco a oferecer.
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