O que Freud dizia sobre as mulheres

O que Freud dizia sobre as mulheres José Artur Molina



Resenhas - O que Freud dizia sobre as mulheres


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Jhanade 07/10/2021

Nos deixe falar.
Nesta obra de José Artur Molina, o autor faz uma abordagem histórica de Viena no séc XIX e toda sua ebulição política, social e econômica.

Com a chegada da I Guerra Mundial e os homens sendo recrutados para os campos as mulheres, que se limitava ao ambiente doméstico tiveram de substituí-los em seus serviços, o que as levou a se negarem ao ambiente doméstico pós guerra.

É nesse turbilhão que Freud se afasta da medicina tradicional e adentra a um modo de observação através da escuta de mulheres chamadas de histéricas.

O projeto psicanalítico origina-se portanto das mulheres. No mínimo, ele deu voz a elas depois de uma firme reivindicação de uma delas branindo que [Freud] se calasse e a deixasse falar.
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Lanzellotti 19/03/2014

Bom livro
"As mulheres histéricas foram as protagonistas deste livro. Freud encontra a razão do sofrimento delas: o cerceamento de seus desejos e concluiu que muito pior que a repressão era a grande rejeição sofrida por elas, e consegue realizar uma síntese de idéias e mudanças de concepção que afetaram firmemente seu tempo. Todavia, isso não o impediu de limitar suas conclusões frente à imperativos de sua época."
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Mar 09/05/2022

O feminino Austríaco
Tendo um contexto da Áustria no final do século XIX e início do século XX torna a história e as teorias de Freud no mínimo mais interessantes. Para mim ver uma visão sobre o feminino também em relação ao Klimt e ao Schnitzler deu ao livro um diferencial mas não senti uma profundidade tão grande em relação a teoria Freudiana. Acho que é um bom começo pra ler sobre Freud mas com certeza não é o suficiente.
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Juni 28/11/2022

O que o entorno de Freud fazia ele dizer sobre as mulheres
O livro tem como proposta uma revisa?o das *teorizac?o?es consagradas na psicana?lise* no panorama sociopoli?tico e cultural da atualidade, bem como do pro?prio vivido por Freud. *O que Freud dizia sobre as mulheres e?, antes de tudo, o que seu entorno fala sobre elas* (p.17).

O estatuto da mulher era tambe?m sintoma de uma e?poca. Essa tinha duas vertentes da tradic?a?o liberal burguesa vienense: moralista-cienti?fica e este?tica. ????????????????????????????
Freud atrave?s de um fundamentalismo fa?lico, com a retificac?a?o do falocentrismo, descreve a origem do feminino a partir do masculino. ????????????????????????????
Em Viena *o imagina?rio social produzia o feminino fragmentado em uma mulher/senhora/prostituta/ma?e (p.143)*. Na e?poca vienense em que Freud viveu havia uma passagem de transic?a?o do Iluminismo para Modernidade, atravessada pro conflitos, contradic?o?es e um movimento de construc?a?o e desconstruc?a?o de paradigmas. ?
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*O ideal do feminino era a abnegac?a?o, o conformismo e uma *resignac?a?o feliz* (p.158). Na atualidade seria a famosa *bela, recatada e do lar*.????????????????????????????
Jose? Arthur Molina, trazendo obras e trechos do autor, descreve as mulheres de Arthur Schnitzler como complexas, silvestres, desejantes, ambivalentes virtuosas e amorais. ????
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Ja? as mulheres de Gustav Klimt sa?o apresentadas como uma interpretac?a?o multifacetada do feminino.

As mulheres de Freud sa?o *histe?ricas, ambivalentes, complexas, insatisfeitas por natureza, inconsola?veis e capturadas pelo sofrimento* (p.166) ???????????????????????????
E o que eu achei do livro?

Bem, interessante na medida que contextualiza e historiciza a teoria psicanali?tica. Os capi?tulos que trazem a ideia da mulher na e?poca vienense, de Arthur Schnitzler e Gustav Klimt sa?o um extra, pore?m bastante cansativos.

Vale a pena conhecer a fim de entender os porque?s, mas na?o justifica?veis, de como Freud via as mulheres e como, ainda, sa?o vistas por uma grande parte da populac?a?o. E a forma que estas foram inclui?das em sua teoria.
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Roberta 18/02/2014

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Barbara 17/06/2017

Médio
Tem um viés político acredito que por conta das crenças do autor. Dificilmente professores da UEM tem um pensamento divergente das ideias políticas de esquerda. Todavia, decidida a ler o livro, gostei de alguns pontos levantados e outros nem tanto.
O autor ilustra a Viena da época timidamente ou tentando não crucificá-la ao máximo e seu "maldito pensamento burguês". Desnecessário. Você não condena a Ringstrasse simplesmente. Ela independe de seu cunho político, econômico ou religioso.

Comenta sobre três personalidades pensador/romancista/artista: Freud, Schnitzler e Klimt. Confesso que o do meio desconhecia totalmente. Leitura erótica nunca me chamou atenção, obrigada.

Explica que Freud acusa o histerismo feminino (mulheres fragéis e histéricas) como sendo reflexo da negação dos seus desejos, de todos eles, em família e em sociedade.
Os outros dois só enxergavam a mulher sexualmente, explica.

Conheço pouco sobre Klimt e do que gosto dele (era dourada), me parece admirá-las. Uma quase devoção se demonstra em alguns quadros.

Vale a pena a leitura da primeira parte. Cita alguns casos tratados por Freud, mas não é um livro que me encantou de forma alguma.
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Heloisa.Damian 24/10/2020

Bom!
Eita homem contraditório, esse Freud... Mas muito interessante saber a forma como ele pensava, e outros da mesma época.
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Mih 22/06/2023

Leitura história.
Este livro aponta vários momentos na história, mas pela experiência de Freud e outros nomes, a visão que tinham das mulheres e como eram percebidas pelos homens.
Uma leitura extensa, um pouco densa, mas de um conteúdo significativo. Vale conhecer!
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