Tristessa

Tristessa Jack Kerouac




Resenhas - Tristessa


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Gabriel 06/09/2009

Um livro doloroso.
Sim, dolorosamente narrado em primeira pessoa, numa prosa poética e intensa, Jack conta sua viajem para o México e como se apaixonou por uma guria junkie, baseado em fatos que realmente ocorreram em sua vida. Cada frase forma uma sentença aflita e fugaz de um homem louco de amor, de dor por não conseguir seu diamante reluzente, e Tristessa ecoa em sua mente o tempo todo, nas ruas maltrapilhas do México. Simplesmente uma pérola, curto demais e belo demais como a própria vida.
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Caroline457 23/03/2024

Nascidos para morrer
Meu segundo livro do Kerouac, um dos maiores nomes da geração Beat. Tristessa é uma trágica história de amor escrita com um enorme e genial fluxo de consciência, que te dá impressão de não ter sido escrita lúcida e sobriamente.
Os personagens te envolvem em temas como o abuso de drogas, álcool e angústia, provenientes de uma tentativa de escape da dura realidade. Pude me imaginar no ambiente descrito, as ruas mexicanas, a sujeira e os bares.

Gostei muito da sensação de ler esta obra que, apesar de curta, te permite sentir um turbilhão de emoções.
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Carol 01/05/2021

Jack Kerouac
Eu gostei do enredo, mas acho que a escrita é bem truncada, o que prejudica a fluidez da leitura.
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Aline 28/03/2010

Podem me criticar...
Peço desculpas antencipadamente aos fãs do Kerouac, mas não consigo gostar. Simplesmente não consigo.

Já não tinha visto muita coisa em "On the Road", livro de cabeceira do meu marido, e "Tristessa" serviu para ratificar minha opinião: muito barulho por causa de um bando de bêbados e junkies.

Não me inspirou, comoveu, tampouco me prendeu a atenção. Li por ler.



Ivan Picchi 29/03/2010minha estante
Perdoo-te, então



(Brincadeira huahe =P)


André Vedder 21/12/2012minha estante
Comigo foi mesma coisa. Me decepcionei com On The Road, e aí resolvi dar mais uma chance com Tristessa.
Conclusão: não gostei também.


Karen * 26/03/2014minha estante
Eu tbm, acabei de abandonar On the Road. Por ser um clássico cultuado achava que não o largaria até terminar, porém não achei nada além de maçante.




isabelle. 06/04/2020

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"Desde o começo insondável dos tempos até o futuro infinito, os homens têm amado as mulheres sem lhes dizerem (?)"
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Fábio Vermelho 20/03/2011

Segundo livro que leio de Kerouac, e acho que já posso afirmar que me familiarizei com a prosa-poética do autor, a qual me faz gostar ainda mais de lê-lo. Um jeito de escrever totalmente Kerouac, desordenado à uma primeira vista, mas coeso aos mais acostumados e que conseguem seguir a linha de pensamento do autor, que muitas vezes voa longe, desviando do assunto original e retomando-o depois.. mas era essa forma alucinada, visceral de escrever (regada à café e anfetaminas) que tanto consagrou o autor.

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Fllor 04/02/2009

É um bom livro, bem detalhado no referente a miséria humana, não só material mas com o lidar consigo mesmo; há falta de perspectiva para uma possível mudança; um amor que definha antes mesmo de florescer para enfatizar a vida efêmera e a finitude do ser humano.
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Pedro Bastos 26/03/2010

Doidão!
"Tristessa" foi o meu primeiro livro a ser lido do autor Jack Kerouac, e o que eu posso dizer ao término da leitura é que o cara é muito doido, afinal, o romance é quase autobiográfico.

A narração em primeira pessoa é ágil, mas confusa - atropelam-se pontuações, onde as orações que sucedem às outras nem sempre são conexas, evidenciando a dinâmica bastante alucinada do protagonista Jack e dos coadjuvantes Tristessa, Cruz, El Indio, entre outros viciados/alcóolatras/e afins.

Um ponto interessante do livro é a forma da qual Jack enxerga Tristessa, sua amada. Nas últimas páginas foi que pude perceber que seu amor por Tristessa era mais platônico do que real, motivo este que fez-me entender a tamanha idealização de Tristessa, por parte de Jack. Quase um romance romântico, nos estilos do José de Alencar. Tristessa é junkie, decaída, viciada, e mesmo reconhecendo tais defeitos, Jack descreve-a como "a mulher perfeita", "olhos de pomba", "instigante"... Ele a idealiza e parece mostrar sofrimento em suas palavras. Definitivamente, seu amor por Tristessa era sofrível, não só pelo amor em si, mas também pela situação em que ambos se encontram, deploráveis, nas margens da sociedade. Ele como norte-americano viajante; ela, como mexicana pobre. E índia.

"Tristessa" tem um quê de cool-depressivo que só realmente quem estiver disposto a deixar a mente fluir durante a leitura conseguirá chegar até o final. Um quebra-cabeças literário.
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annnnnnnnnnnnna 18/08/2021

"mas eu a amo, me apaixono por ela. ela acaricia meu braço com o dedo. eu adoro. tento me lembrar de meu lugar e minha posição na eternidade."
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Cleiton Roque 09/12/2015

Livro para ser sentido. Desde o começo tu se vê perdido no meio do México com o autor em primeira pessoa muitas vezes descrevendo seus próprios devaneios. Admito que alguns eram tão loucos que talvez fizessem mais sentido se eu mesmo, como leitor, também estivesse alto. Porém há uma forte dose de realidade, dose dura e crua.

Ah, os tristes olhos de Tristessa... "Não somos nada, você e eu. Podemos morrer amanhã, não somos nada."
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Kristine Albuquerque 28/08/2018

Se a esperança é a última que morre, o que acontece quando morre a esperança?
[calma, esse título é apenas uma reflexão e não é um spoiler.]

Meu primeiro contato com Kerouac foi em 2014 através de Tristessa. Lembro que na época eu não gostei nada do livro e da sua aparente falta de sentido. Eis que em 2018 me deparei com a grandiosidade de Patti Smith e isso me despertou o interesse por desbravar suas influências e a geração beat, mas antes eu precisava tentar desfazer a má impressão com Kerouac.

"Seres humanos semeiam com problemas sua própria terra, e tropeçam nas pedras de sua imaginação falsa e errada, e a vida é dura."

Jack (personagem alter ego do próprio autor) se apaixona por Tristessa (personagem inspirada em Esperanza, uma prostituta por quem ele se apaixonou em uma de suas viagens ao México; Tristessa era a pronúncia dele para Tristeza). Esse amor permaneceu no nível platônico, porque Jack buscava na época uma vida ascética e iluminada guiada pelo budismo.

"Eu digo 'a vida é dor', ela concorda, diz que a vida também é amor."

A narrativa do livro retrata seu grupo de amigos percorrendo as periferias da Cidade do México e suas experiências sob o efeito de substâncias químicas. A paixão de Jack é inteiramente idealizada, enquanto Tristessa caminha por uma espiral descendente e reduz sua vida cada vez mais em torno das drogas.

"Ou ela vai morrer em meus braços ou vão apenas me contar sobre isso."

Em comparação, a experiência atual de leitura foi mais positiva que a anterior, mas ainda repleta de altos e baixos. A linguagem caótica e intensa do texto, aliada ao fluxo espontâneo, me despertou confusão e angústia. Mas acho que talvez essa tenha sido uma das intenções do autor mesmo; ou talvez esse tipo de narrativa não funcione comigo. Pude sentir também a alta carga de melancolia e desesperança no texto, que faz paralelo aos pensamentos de consciência espiritual despertados no autor - e foram esses os trechos mais interessantes para mim, porque a perspectiva de quem lê faz o contraste entre o ambiente descrito e seus pensamentos serem imensos ou inexistentes. Aliás, tudo neste livro é assim. Aparentemente é tudo superficial, desconexo e sem propósito, até que algum trecho te remete a um novo sentido. As experiências retratadas ali são a própria essência de Jack naquele momento.

"Sua iluminação é perfeita - 'Podemos morrer amanhan, por isso não somos nada' - Concordo com ela, sinto a estranheza dessa verdade, sinto que somos duas almas vazias de luz, ou como fantasmas em velhas histórias de casa assombrada, diáfanos, preciosos e brancos e ausentes."

Pode parecer estranho essa resenha ser tão extensa e não ser repleta de críticas, dada a nota baixa que atribuí. Mas isso se deve menos pelo conteúdo do livro do que pela minha experiência ao lê-lo. Ainda quero me aventurar por On the Road, sua obra principal, e tentar me familiarizar com a linguagem de Kerouac. Já tomei o trecho final daqui como uma ideia do tom que pode haver em suas outras obras: "Vou escrever histórias tristes e compridas sobre pessoas na lenda de minha vida - Este é meu papel no filme."

Nota: 2,5 / 5
29/08/2018minha estante
Sei que o Ginsberg e o Burroughs eram grandes influências pra ela (além de amigos pessoais), mas nunca soube que o Keuruac também era. Bom saber.


Kristine Albuquerque 29/08/2018minha estante
Pois é, eles estão na minha lista também. Assim como Arthur Rimbaud, Charles Baudelaire, Jean Genet e William Blake, que eram os autores/poetas preferidos dela. :)




GCV 22/03/2009

Prosa poética beat-junkie
Em mais um livro de Kerouac, mais uma viagem; em mais um livro de Kerouac, mais drogas e bebidas; em mais um livro de Kerouac, mais garotas. Por que então esse livro seria bom?

Primeiro, pois é curtinho e objetivo: mais 20 páginas e Kerouac estragaria esse pequeno diamante. Segundo, pois ele atinge um refinamento notável de sua prosa, tanto em tema quanto em estilo. Uma alucinante e melancólica viagem, poética e sincopada.
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Domino 28/10/2021

#lido chamar a protagonista de Tristessa foi um acerto, eu nunca tinha lido uma história tão triste na qual os erros são cometidos apenas por escolhas, mas ao mesmo tempo em diversos trechos fiquei me perguntando quais seriam as relações da liberdade e até aonde devemos ir para encontrar estas. Quem leu alguma biografia de #kerouac vai entender a história mais profundamente e quem não fica a reflexão sobre escolhas ??
#5estrelas #favorito #book #livro #lido #leiamais #amoler
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Lorena1059 31/12/2020

Fui inventar de ler esse livro em um desafio de ler um livro por dia e sei lá, acho que é uma leitura muito densa pra se ler numa tacada só. Pretendo reler com calma e mais cuidado, acho que o livro merece uma segunda chance.
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Marcelo.Silva 07/03/2019

Tristessa - A paixão drunk de Jack Kerouac
"Tristessa" é Jack Kerouac sendo Jack Kerouac com sua clássica "prosa espontânea" (fluxo de consciência). Gostei muito da forma como Kerouac mostra os guetos e cortiços mexicanos através de sua prosa poética bêbada. Budismo e catolicismo na poética marginal de Kerouac. Uma narrativa convincente e permeada de autobiografia sobre suas visitas ao México na tentativa febril de conquistar a prostituta "junkie" Tristessa. Essa obra consegue nos mostrar como uma pessoa viciada em drogas, em estágio avançado, vive sua vida em função de mais uma nova dose, mesmo que isso lhe custe sua vida. Morfina, secanol e muitas outras drogas permeiam a narrativa, mas a mais forte delas é o amor.

Se você quer conhecer um pouco mais sobre a literatura e cultura beat, tenho uma matéria com um pouco mais de aprofundamento sobre o assunto chamada "Geração Beat – A literatura como expressão máxima da impetuosidade da vida", que está disponível no Blog "Comunidade dos Pensadores Livres". Visite o blog e conheça um pouco mais.

site: http://ospensadoreslivres.blogspot.com/2012/04/geracao-beat-aliteratura-como-expressao.html
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