Predestinados

Predestinados Josephine Angelini




Resenhas - Predestinados


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Fernanda 29/11/2012

Resenha:Predestinados - Josephine Angelini
Confira a resenha COMPLETA de Predestinados - Josephine Angelini Editora Intrínseca @intrinseca

http://segredosemlivros.blogspot.com.br/2012/11/resenha-predestinados-josephine-angelini.html

Resenha: Esse livro sempre me chamou muito a atenção, desde a capa até a sinopse enigmática. Assim que iniciei a leitura achei a narrativa um pouco confusa, mas logo tudo começou a se encaixar e curtir uma história agradável e intensa.
Helen Hamilton é uma garota que sempre se achou muito diferente de todos ao seu redor. Ela vive em uma ilha turística de Nantucket, com o pai. A mãe a abandonou quando pequena e não deixou nenhum rastro de seu desaparecimento. Ela é extremamente tímida, ao ponto de sentir dores fortes quando alguém olha para ela, ou quando sente que está sendo o centro das atenções. Ela realmente sabe que não é normal, porém não descobriu qual o seu problema.

“Você não é comum, Helen. Você tenta parecer normal, mas não é.” Pg. 16

Helen tem uma velocidade muito rápida, além de sempre ter alguns sonhos estranhos e apresentar uma força maior do que ela deveria ter. Mas, todos esses sintomas diferenciados só se intensificam quando a família Delos aparece na ilha. Logo que vê Lucas ela sente uma raiva incontrolável e ela tem muita vontade de atacá-lo, até matá-lo se fosse possível. Sem saber o que pode estar acontecendo, ela ainda começa a ver três mulheres que choram lágrimas de sangue – as Fúrias - o que torna tudo mais sem sentido e irreal. A menina já está achando que pode estar com problemas mentais. Aos poucos Helen vai deixando mais transparente os problemas que tem e todos estão percebendo, inclusive sua amiga Claire, que por sinal, é uma personagem muito descontraída e dinâmica.

“Você sabe que estou sempre do seu lado, mas quer que eu seja bem sincera? – Claire parou novamente e virou-se para encarar Helen. – Sei que deveria dizer que isso ao é nada, que vai dar tudo certo, e repetir toda aquela baboseira de apoio moral, mas não comigo. Não acho que isso vai melhorar por conta própria e estou preocupada com você.” Pg. 69

(....)

Confira a resenha COMPLETA de Predestinados - Josephine Angelini Editora Intrínseca @intrinseca

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Pri 21/08/2012minha estante
Eu li o livro sim, se não nem me daria o trabalho de vir comentar. Você que parece que não leu a resenha. Nunca disse que há vampiros no livro. Eu disse que a história é semelhante a Crepúsculo. Leia a resenha primeiro antes de dizer coisas que eu não falei.


Joana 23/08/2012minha estante
Pri, concordo com você! Quer dizer, mais ou menos. Também me decepcionei com o livro, também encontrei Crepúsculo nele, assim como várias referências de outros livros.
A paixão deles do nada é bem absurda também. Isso que achei legal quando começaram se odiando, parecia original. Depois? AH FALA SÉRIO.
Gostei e não gostei ao mesmo tempo... Mas a capa é linda! hsaushau


Anjo Kyra 30/08/2012minha estante
"...Para completar, a estória é baseada em mitologia grega, na Guerra de Troia, para ser mais específica. Então para mim, esses elementos já prometiam uma boa estória. Infelizmente, ficou só na promessa.
Nunca me senti tão enganada ao ler um livro. Porque eu digo isso? Porque eu já li ele, só que em vez de semideuses, a estória se desenrolava com vampiros. ..."
Palavras suas não minhas, é tem semelhança devido a fonte de inspiração que nada mais é "Romeu e Julieta", assim como a maioria dos livros de agora. Então acostume-se pois eles estão e estarão sempre revivendo e copiando essa história pois nada mais é do que um... clássico.


Pri 30/08/2012minha estante
Então Anjo Kyra, conforme eu tinha dito anteriormente e você até, gentilmente, destacou na minha resenha, eu apenas disse que há semelhanças entre este livro e crepúsculo e não que havia vampiros na estória como você disse no seu primeiro comentário (que por acaso não consta mais aqui! Acho que foi apagado, não sei!). Mas acho que você já chegou nessa conclusão, já que até colou a parte da resenha aqui. Quanto a questão de outras estórias serem inspirações para outras, eu sei que isso existe. Eu sei que "nada se cria, tudo se copia". Mas o problema disto, ao meu ver, é quando o autor se inspira demais em outra ideia e esquece de desenvolver a sua. A maioria dos livros, hoje em dia, se inspiram em outros, mas a diferença que separa esses livros entre bons e ruins, é como o autor vai usar essa "inspiração" e criar uma estória que surpreenda. Infelizmente, na minha opinião, a inspiração dela nesse livro foi muito mal usada. E tenho certeza que não foi só eu que percebeu semelhanças gritantes com crepúsculo, por que é inevitável não notar se você leu as duas obras. Agora se este fato não te incomodou, legal. Continue lendo a série. O fato é que eu esperava um coisa do livro e você outra, por isso a divergência de opiniões.


Simonovitch 03/09/2012minha estante
Você me fez sentir vingada com essa resenha, haha. Eu fiquei tão pasma com os clichês, sabe? Adquiri verdadeiro ódio por Lucas Delos. Já a Helen... a baixa autoestima dela não me incomodou. Acho que a falta de segurança a impedia de reconhecer seu potencial, algo psicológico. Mas nada que seja desculpa para bancar a donzela indefesa :S


Lu 07/09/2012minha estante
Gostei da franqueza da sua resenha. Quando eu li "mitologia grega", resolvi pesquisar sobre o livro. Eu adoro a série Percy Jackson e adoro mitologia. Mas saber que é outro Crespulete, só que com semideuses é simplesmente desanimador. Prefiro dar uma olhada na trilogia que vc sugeriu. Obrigada pela dica!


Pri 07/09/2012minha estante
Obrigada pelos comentários meninas (Lu, Giulia e Girlie P.). Gostaria muito que esse livro tivesse me conquistado de alguma forma. Pelo menos foi com essa vontade que eu comecei a ler o livro. Mas, infelizmente, encontrei mais coisas negativas que positivas durante a leitura. É uma pena :(


jessica 10/09/2012minha estante
Terminei de ler este livro hoje.
Não achei ele uma copia e não me fez lembrar crepúsculo não. E olha que eu li e reli crepúsculos diversas vezes.
De fato achei o livro bastante original.
Acho que tudo ficou bastante claro.
Por exemplo o fato de ela não gostar de chamar a atenção, a tal maldição que a mãe dela pôs nela.
Achei super original ela odiar ele no inicio, eu fiquei tipo ãnn?
A paixão entre os dois pode parece ter ocorrido do nada, mas você percebe pelos detalhes. Tipo eles são tipo como a encarnação de Helena de Troia e Páris. Ou seja o amor sempre existiu neles, e ele só veio a tona de fato quando a fúria foi quebrada.
Havia o fato de a atitude de Helen me irritar, mas isso é super normal todos os personagens tem um momento que me irrita em alguma ação.
Mas veja por um lado, a garota do dia para a noite começa a ver três mulheres chorando e senti uma raiva inexplicável que há faz agir sem pensar, e ela tem que aprender a luta porque de repente querem matar ela por que ela é uma descendente de deuses.
Acho que quando você começa a ler um livro, você deve estar ciente de que naquele mundo tudo pode acontecer, mas não é porque a história é fictícia que a garota tem que aceitar tudo de uma hora para outra e agir como uma caçadora. Ela é mais forte? okay. Mas ela não tem noção da sua força, e o livro desenvolveu isso. A forma como ela separou Lucas de Hector é prova de como ela esta começando a dominar seus poderes.
Amei o livro todo. A mitologia foi muito bem utilizada, os personagens bem desenvolvidos, o enredo ficou muito original.
De fato como eu já falei não me lembrou em momento algum a saga crepúsculo e também não acho que a autora se baseou nessa saga para escrever predestinados.
Afinal a Bella é uma tansa. Não tem nada de especial, e os caras caem de amor por ela sem nenhuma motivo real.
E o romance ser baseado em um mito grego já ganhou muitos pontos comigo já de inicio.
Meu conselho é que todos deveriam ler porque vale a pena e não ler pensando em crepúsculo por que de fato não tem nada a ver.


jessica 10/09/2012minha estante
Terminei de ler este livro hoje.
Não achei ele uma copia e não me fez lembrar crepúsculo não. E olha que eu li e reli crepúsculos diversas vezes.
De fato achei o livro bastante original.
Acho que tudo ficou bastante claro.
Por exemplo o fato de ela não gostar de chamar a atenção, a tal maldição que a mãe dela pôs nela.
Achei super original ela odiar ele no inicio, eu fiquei tipo ãnn?
A paixão entre os dois pode parece ter ocorrido do nada, mas você percebe pelos detalhes. Tipo eles são tipo como a encarnação de Helena de Troia e Páris. Ou seja o amor sempre existiu neles, e ele só veio a tona de fato quando a fúria foi quebrada.
Havia o fato de a atitude de Helen me irritar, mas isso é super normal todos os personagens tem um momento que me irrita em alguma ação.
Mas veja por um lado, a garota do dia para a noite começa a ver três mulheres chorando e senti uma raiva inexplicável que há faz agir sem pensar, e ela tem que aprender a luta porque de repente querem matar ela por que ela é uma descendente de deuses.
Acho que quando você começa a ler um livro, você deve estar ciente de que naquele mundo tudo pode acontecer, mas não é porque a história é fictícia que a garota tem que aceitar tudo de uma hora para outra e agir como uma caçadora. Ela é mais forte? okay. Mas ela não tem noção da sua força, e o livro desenvolveu isso. A forma como ela separou Lucas de Hector é prova de como ela esta começando a dominar seus poderes.
Amei o livro todo. A mitologia foi muito bem utilizada, os personagens bem desenvolvidos, o enredo ficou muito original.
De fato como eu já falei não me lembrou em momento algum a saga crepúsculo e também não acho que a autora se baseou nessa saga para escrever predestinados.
Afinal a Bella é uma tansa. Não tem nada de especial, e os caras caem de amor por ela sem nenhuma motivo real.
E o romance ser baseado em um mito grego já ganhou muitos pontos comigo já de inicio.
Meu conselho é que todos deveriam ler porque vale a pena e não ler pensando em crepúsculo por que de fato não tem nada a ver.


Alê 19/09/2012minha estante
Terminei Predestinadas hoje, e não acho que seja parecido com Crepúsculo, porém esse livro me fez lembrar um pouco da série Instrumentos Mortais. Mas eu gostei do livro, achei interessante.


Ceile.Dutra 24/09/2012minha estante
Eu entendo tudo que vc disse e compartilho da mesma opinião.
Sério, acho que nunca me decepcionei tanto com um livro como Predestinados =[

Sabe, eu não conseguia me envolver em nada, pq chegou um momento que ficou hilário a semelhança com Crepúsculo. Sério, eu amo a Saga, mas não gostei nada desta "adaptação" para a mitologia.

A única pessoa que gostei no livro foi Claire.

Beijo!


Flah 08/10/2012minha estante
Ah! Eu achei que eu era a única que tinha notado essa semelhança! E olha que eu estava achando que era implicância minha!! Eu me senti tão decepcionada, também ):


Duda 16/04/2013minha estante
Pois é, que bom que eu não fui a única a notar as fortes semelhanças com a série Crepúsculo! Em um momento estava lendo o livro e quando colocava-o de lado, no final da noite, pronta para dormir, minha mente ficava a mil puxando todos os detalhes de Crepúsculo para compará-lo! Não digo que não devam gostar do livro, mas é impossível não perceber essa semelhança. Helen vive sozinha com o pai (igual a Bella), a família dos Delos é basicamente composta por 3 meninos, 2 meninas, e os pais (Emett, Jasper, Edward, Alice, Rosalie, e os pais, Carlisle e Esme), as duas histórias se passam em um ambiente semelhante, onde, apesar dos problemas de vida e morte (e mitológicos!), os protagonistas ainda tem que enfrentar o dia a dia escolar! Sem contar a baixo autoestima de Helen... Será que ela e Bella não tinham espelho?


iaah 01/05/2013minha estante
Acho que quem compara Predestinados com Crepúsculo não vê de fato o principal da história. Quando li achei bem original, não houve cópia alguma, a não ser coincidências de DETALHES como a família de Lucas e a baixa auto-estima da Helena (que é muito bem explicada através da maldição que sua mãe a jogou). Para entender o livro, tem que esquecer detalhes de outras séries, porque SEMPRE vai ter alguma coisinha parecida com outro livro. O conteúdo é muito bem feito, e aposto que a continuação será melhor ainda, aprofundada na história de Ilíada.


Nanda _- 22/06/2013minha estante
Engraçado que concordo com quase tudo que disse, mas mesmo assim gostei do livro. Lembra de Crepúsculo, mas de uma forma diferente.. só não achei que as coisas acontecem devagar, pelo contrário.

Também achei muito fraca a parte em que eles se apaixonam.. do nada e perdidamente, quase me perdi na queda deles, sai do ódio para o amor em um segundo, sem nem existir o pensamente de amor nela ou qq coisa assim.

Vou ler a trilogia de Aimee que falou, não conhecia e pelo que escreveu nessa resenha parece que vou gostar!

;)


Tuca 16/09/2013minha estante
Bom o engraçado é que eu concordo com tudo e quase nada,acho sim que a história tem uma certa semelhança com Crepusculo e tal mas acho também que a história tem um enredo interessante ela possui diversos personagens mas a autora individualizou cada um muito bem fazendo cada um deles ter a sua marca na história foi o que eu achei mas legal,e tem o lado que puxa para a mitologia grega nos dia de hoje me agradou bastante,porque hoje em dia ou é vampiro ou é bruxo ou é zumbi,então eu achei bem interessante e acho que não foi uma bomba de informação o 4° capítulo acho que a historia foi se desenvolvendo na medida certa é legal ter esse clima de suspense de querer mais da história, o interessante de um livro é você entrar de cabeça em uma história viver aquilo só assim você vai sentir a magia do que realmente historia quer passar. EU LI E RECOMENDO :)




naniedias 07/09/2012

Predestinados, de Josephine Angelini
Helen sempre se sentiu meio diferente de todo mundo que conhecia. Ela sabia que poderia correr mais rápido do que qualquer um, se quisesse... e também era mais forte que qualquer homem que conhecia.
Mas ela nunca soube explicar por que era assim.
As coisas, entretanto, iam bem - ela conseguia se controlar o suficiente para parecer uma garota normal. Até que a família Delos se mudou para a ilha onde ela morava.
Na primeira vez que viu Lucas Delos, ela quis matá-lo. Esse sentimento, todavia, não durou muito - eles logo se apaixonam. Só que é uma paixão probida.

O que eu achei do livro:
Esse livro é maravilhoso, tudo de bom, mal posso descrever o quanto me diverti lendo essa história maravilhosa, original e ultra bem escrito. Só que não.
Eu queria que o livro fosse bom. Queria muito. Mas não deu. Eu me esforcei muito (e acreditem, foi mesmo um esforço hercúleo) para terminar o livro e tentar encontrar algo bacana até o final, mas não deu.
Se pela sinopse já parece que o livro é cheio de clichês - a leitura só revela que lugares comuns são a especialidade de Josephine Algelini. Veja bem, eu não acho que clichês necessariamente estragam uma história - já li diversos livros recheados de clichês que ainda assim conseguiam ser muito bons. Só que a autora de Predestinados não conseguiu fazer isso. O tempo inteiro eu senti que já havia lido aquela história, já havia visto aquilo antes em algum lugar. E isso não é legal - nunca é. A escrita de Josephine Angelini também não é boa - é simplista demais e confusa em diversos momentos. O desenvolvimento da história é lento e arrastado, com mudanças bruscas de temperamento dos personagens que chegam a deixar o leitor perdido. Os parágrafos parecem truncados - às vezes sentimos falta de algo, como se alguma coisa tivesse sido cortada - e em outros momentos parece que a autora está escrevendo a mesma coisa vezes sem fim.
A história também é recheada de furos. Um dos casos envolve um nome - que deveria ser passado de avô para neto. Mas, eu me pergunto, por que para aquele neto especificamente e não para o neto mais velho?! Pois é, a autora não se dá ao trabalho de explicar muita coisa da história - e fica tudo muito nebuloso. Até mesmo a relação de parentesco entre os integrantes da família Delos que não se mudaram para a ilha ficou confusa (não vou entrar em detalhes para não criar confusão). Mas não é só aí: a autora quis criar uma trama muito intrincada - repleta de detalhes -, mas, a meu ver, não conseguiu costurá-los muito bem, o que deixa o leitor confuso e a conexão entre os fatos fraca e mal explicada. Um bom exemplo são os sonhos que Helena tem durante a trama - com uma breve e mal feita explicação no final a autora pretendia dar sentido a eles, mas não conseguiu - eles são extremamente chatos, não enriquecem em nada a trama e não foram devidamente destrinchados para o leitor.
O pano de fundo de Predestinados deveria ser a mitologia grega - ao menos era isso que eu esperava. Como amante de mitologia (e contos e lendas), eu estava verdadeiramente encantada com esse livro antes da leitura, porque esperava encontrar uma história rica - com elementos de uma das mitologias que mais influenciaram a sociedade contemporânea ocidental. Infelizmente, esse livro foca na guerra de Troia - e mais especificamente nos acontecimentos narrados na Ilíada. Focar em uma parte da mitologia não seria um problema - a meu ver -, se, ainda assim, todo o restante dessa rica identidade cultura fosse levado em conta. Só que não foi - a autora parece ter esquecido que há muito mais do que a guerra de Troia. Eu esperava muita coisa, muita referência, mas não recebi nada disso. Meia dúzia de fatos são rapidamente citados e é isso - não há mais. Foi frustrante descobrir o quão pouco de mitologia grega havia no livro.
Os personagens também não conseguiram me agradar. Muitas vezes eu não me identifico com nenhum personagem, em outras me identifico com algum personagem secundário ou algum que apareceu em duas frases apenas... mas mesmo assim eu consigo gostar (ou odiar! Personagens que conseguem me fazer odiá-los são sempre interessantes, mesmo que eu não goste deles!) deles. Não aconteceu em Predestinados. São todos superficiais demais. Todos são lindos - e isso é irritante. Não mais do que o fato de que Helen é absolutamente linda, mas se acha horrível. Posso com isso? Dá nos nervos. Ela ainda é a melhor em tudo - inteligente, boa atleta, forte... Ela é a mais forte do seu tipo (que tipo?! Bom, prefiro que você descubra lendo o livro... embora isso seja revelado logo e seja comentado em várias outras resenhas). E Lucas?! Ele também é lindo, super forte, inteligente, rico. Argh - um saco. E além de tudo isso, ainda há o amor instantâneo e proibido entre os dois. Proibido por quê?! Bem, ele prefere não contar para a Helen (aliás, ele se mantém curiosamente perto e distante ao mesmo tempo, sem nem dizer para ele que seriam proibidos um para o outro e, claro, também sem dizer o motivo) - e apesar do livro ser contado em terceira pessoa, o leitor também fica no escuro. E mesmo sem existir nenhum relacionamento amoroso entre os dois há um tensão sexual no ar quase inexplicável! Sério - eu não consigo entender. Os dois têm 16 anos, eu compreendo que há muito hormônio em volta deles, mas um beijo não iria fazer com que eles quisessem loucamente transar um com o outro sem conseguir se segurar. Sério, eu realmente não engoli isso. E, novamente, mesmo sem estar namorando, Lucas não desgruda de Helen! O moleque até mesmo dorme no telhado dela, com a desculpa que está velando o sono da garota e a protegendo. E não é só isso! Os dois ficam juntos o tempo inteiro - acho que a garota não tinha privacidade nem mesmo para ir ao banheiro. Desculpem-me todos aqueles que gostam de todo esse grude, mas para mim não cola! Você pode estar perdidamente apaixonado pela outra pessoa, mas é preciso o mínimo de privacidade na vida de uma pessoa. E os demais personagens?! Quem? Pois é - eles são menos do que personagens secundários e sua participação é quase nula durante o livro - suas características nem mesmo são decentemente citadas (aliás, odeio a mani de Helen de fugir correndo quando se pai faz qualquer pergunta).
A sensação final de ler o livro foi que eu estava dando uma olhada nos rascunhos da autora - sem uma conexão bem feita entre os acontecimentos, ainda sem saber em quantos livros aquilo ali seria escrito, o que acabaria sendo cortado e ainda sem a revisão final do autor. Enfim, parece mesmo um monte de coisas jogadas e não uma história bem montada. Mas acho importante destacar que gosto e "cutovelo" esquerdo cada um tem o seu (cotovelo, né?!) e, portanto, essa é apenas a minha opinião e não uma verdade absoluta sobre o livro. Li muitas resenhas pelo skoob e pelo Goodreads depois que escrevi a minha (porque achei que poderia estar sendo chata demais com o livro) e em opiniões que concordam comigo e tantas outras que discordam (tem muita gente que achou o livro cinco estrelas de tão bom). O que eu posso dizer?! Não pegue esse livro esperando algo inédito e original, é bastante parecido com outros YA's sobrenaturais que existem por aí. E não espere grandes coisas sobre a mitologia grega. Talvez com esses dois fatos em mente, você consiga ler o livro sem grandes expectativas e possa até gostar da história (se relevar o fato de que a escrita da autora não é muito boa). Eu, entretanto, não conseguiser seduzida por Predestinados e não vou ler a continuação.

Nota: 2
Dificuldade de Leitura: 5

Leia mais resenhas em www.naniesworld.com
21/09/2012minha estante
Amiga, penso que realmente o livro não atendeu as suas expectativas, mas observei que talvez por ter se decepcionado tanto, acabou cometendo alguns equívocos, o rapaz que deveria receber o nome do avô era mesmo o primogênito e só tinha uma irmã caçula de 14 anos. Os demais eram primos. Além disso, os sonhos de Helen são fundamentais a trama, releia as últimas profecias feita pelo Oráculo e vc entenderá. Acredito que na tentativa de dar maior suspense à história a autora guardou muitos argumentos para os 4 capítulos finais e realmente o livro demorou a adquirir ritmo, quando o faz se torna um bombardeio de informações que me fez voltar e reler muitos parágrafos a fim de compreender melhor.


naniedias 22/09/2012minha estante
Rê, eu não cometi equívoco não... realmente achei um absurdo essa história do nome - super mal explicado.
Porque o garoto é o primogênito do pai dele, mas tem primos (que também são netos do mesmo avô de quem ele herdaria o nome) mais velhos. Por isso não faz sentido, entendeu? A autora não deixa claro, mas parece que o pai dele não é o filho mais velho do avô (não foi isso que você também entendeu? Que aquele que não aparecia era o filho mais velho do avô?) e o menino não é o neto mais velho. Por tudo isso, embora ele seja o primogênito do seu pai, eu não comprei essa história do nome.

E por mais que a autora tenha tentado explicar a importância dos sonhos no final, não colou (para mim não colou! Quero deixar claro que essa é apenas a minha opinião e que tem muita gente que discorda! Não há problema algum em discordar - mas isso não muda o fato de que para mim eles foram inúteis e enfadonhos). Achei os sonhos despropositados e muito chatos.
Não acho que o livro trouxe muitas informações no final - eu o achei extremamente lento e mal desenvolvido (não apenas o final, o livro inteiro).

Super respeito quem tenha gostado do livro - eu mesma gosto de livros que outras pessoas não gostam. É impossível agradar a todos. O estilo da autora e sua história, entretanto, não me agradaram - nem um pouco.

Portanto, eu só queria deixar claro que opiniões não são equívocos, cada um pode ter a sua própria opinião. E a que comentei na resenha é a minha ^^


Fran 22/11/2012minha estante
concordo fiquei boiando do inicio ao fim nessa história...muito confusa, a impressão q deu q ficou faltando partes, fora a própria história de helena e paris,achei q a autora não fez um trabalho de pesquisa muito bom, pq não é aquilo q foi mencionado no livro


FaS 06/04/2013minha estante
Perdão da coisa. Mas vi a sua estante e ela me pareceu contraditória pelas outras críticas que li lá. Uma delas, o fato da Batalha do Apocalipse que você falou das milhares de contradições e dos personagens, e mesmo assim, apreciou muito o livro.

E outros livros que vi lá, que muitos demonstram contraditória a sua trama, MAS, você não apontou sequer um problema sobre essa questão, e que aparenta, para muitos leitores de lá, contradições óbvias a ser encontradas.

Vou esperar pelo segundo, e se for realmente melhor, leio este aqui.

Obrigado pela atenção.


naniedias 06/04/2013minha estante
FaS, eu sou uma pessoa contraditória \o/
E não faço uma resenha para que ela "combine" com a outra... cada livro mexe comigo de uma maneira e é isso o que eu escrevo. A Batalha do Apocalipse apesar de ter algumas contradições (não disse que tem milhares, porque não tem) é um livro MUITO bom, o que esse não é. E não é apenas o fato de ter contradições que me desagradou nessa história (e eu falo disso na resenha). Achei a escrita da autora imatura, achei a trama bastante falha... enfim, esse foi um livro que não me agradou. Entretanto, agradou muitas pessoas!
Minha opinião é reflete nada além dela mesma - é apenas o que eu achei do livro. Só isso.

Não pretendo ler o segundo (não entendi se foi isso que você quis dizer).




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Lari 27/06/2020

Amei o livro!!! Não esperava que fosse tão bom! Sem dúvida um dos melhores que entram no universo da mitologia grega que já li.
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Yasmin 24/08/2012

Um novo lado da mitologia e muito bem explorado

Desde quando conheci esse livro no Goodreads no final do ano passado fiquei interessada. Mitologia grega com um novo foco e uma nova roupagem? Era perfeito dentro do que eu tanto procurava depois de ler Percy Jackson. Contudo quando o livro chegou por aqui desanimei. Por isso mudei de ideia quando fui solicitá-lo a Intrínseca como primeiro livro da parceria. Por isso foi com muita surpresa que o recebi dois dias atrás. Erro ou não, acabou que gostei muito da história de Josephine Angelini.

Helen Hamilton cresceu apenas com o pai em uma pequena ilha do Maine. Alta demais ela sempre tentou se esconder, aparecer o menos possível, mas nos últimos tempos isso tem sido mais difícil. Ela não para de sentir dores pelo corpo, está tendo pesadelos horríveis, acorda com os pés machucados, cheios de areia e o ano letivo promete com a chegada de uma família enorme a ilha. Os Delos são o assunto principal da cidade e para piorar sua fama de esquisitona no primeiro encontro que tem com Lucas Delos as coisas saem completamente de controle. Ela não só ataca o garoto como deseja ele morto. Isso no meio do corredor da escola, repleto de pessoas por perto. Após uma segunda situação Helen acaba buscando informações com a família Delos. Justificativas para suas características estranhas, poderes desconhecidos e uma trama que remonta a séculos da qual nem ela e nem Lucas podem escapar.

Essa é a premissa central da história e não vou discorrer mais sobre porque a sinopse já deixa bastante coisa clara apesar de exagerar em alguns pontos. O ponto alto do livro é a recriação do mito de Helena de Troia. Quando se fala de mitologia você ouve muito sobre deuses e semideuses, mas até agora ninguém tinha arriscado recontar em termos atuais a história de Helena e Páris. Os acréscimos que Josephine Angelini fez a história original foram muito bons. Os Descendentes, a organização em casas e a eterna batalha que eles têm que travar geração a geração foi tudo muito bem elaborado. Principalmente a questão das Fúrias e do retorno de Zeus furioso se eles descumprirem o acordo firmado no fim da guerra de Troia. O encaixe entre o que está na Ilíada com a história da autora foi ótimo. É perfeito para quem gosta de mitologia e quer expandir, conhecer outras histórias.

Os personagens também são bons. Helen é um pouco chatinha às vezes, mas o melhor é que muitas das manias dela são explicadas no decorrer de suas descobertas sobre si mesmas. Justificativas plausíveis e que não deixam muitos motivos para reclamar. Não quero falar muito porque tem bastante coisa que é preciso descobrir lendo. Os irmãos e os primos da família Delos são todos ótimos. A família tem uma dinâmica muito boa. Gostei do cuidado que a autora teve ao correlacionar cada um de maneira correta aos seus antepassados famosos. E estou muito curiosa para saber o que vem por ai. Ficam perguntas importantes para o próximo livro. O poder que Helen descobre no final deverá ser vital no próximo livro. O final satisfaz tanto aos que gostam mais da mitologia quanto aos que gostam do romance. E principalmente, como é o meu caso, aos que gostaram dos dois.

Leitura muito agradável, com descrições precisas e ritmo excelente. A trama se desencadeia de forma muito natural e diferente do comum é narrado em terceira pessoa dando uma perspectiva maior da (...)

Termine o último parágrafo em: http://www.cultivandoaleitura.com/2012/08/resenha-predestinados.html

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Naty 28/08/2012

www.meninadabahia.com.br


Estava cansada de ficar com raiva o tempo todo.
Lutar e matar, ou lutar e morrer, ela realmente não se importava.
Desde que pudesse manter seu pai a salvo de toda essa tragédia grega sem sentido,
ela enfrentaria tudo o que poderia acontecer.
Pág. 61


Helen é uma típica adolescente, ou ao menos acha ser, nunca conheceu a mãe e sempre viveu com o pai numa pequena cidade litorânea. Ela tem alguns problemas, mas nada tão grave, até o dia em que vê Lucas na escola. Ela, uma pacificadora nata, foi dominada pela sede de ódio, avançou direto na jugular dele. Queria mordê-lo, matá-lo cruelmente, ver todo seu sangue esvair do corpo. Uma pena que foi dominada por ele e o máximo que conseguiu foi alguns arranhões. Já na enfermaria, ela se dá conta que não sabe o que aconteceu. Ela nunca o tinha visto antes. Que danado deu nela para agir como uma assassina fria e calculista?

Assim que começa toda a trama de Predestinados. E prepare-se, a autora irá jorrar informações! Helen é uma Descendente, ou seja, descende de deuses gregos, e possui uma Casa (que ela não sabe qual) - nome dado às linhagens diferentes -, quando Descendentes de Casas diferentes se encontram são movidos pelo ódio (herança dada pelas moiras, para que eles paguem a dívida com sangue). Helen também é o nome da mulher mais odiada dos gregos, Helena de Troia. Dar o nome a um Descendente de Helen/Helena é o mesmo que um católico chamar o filho de Judas. Nossa Helen mal descobriu o que é e já sabe que é amaldiçoada.

A cada capítulo ela descobre um novo dom e com esse dom ela conhece um pouco mais sobre a mitologia grega e de quem ela herdou o dom. O problema com Lucas continua, além disso toda vez que ela o vê, as moiras aparecem chorando lágrimas e o instinto assassino ressurge, mas num determinado momento, quando um salva a vida do outro, ela somem e com isso todo o ódio. A paixão vai começar e os grandes problemas também.

As Casas foram amaldiçoadas quando Helena traiu Troia. Para evitar nova traição, nenhuma casa poderia se misturar e procriar com outra, tendo como punição uma nova guerra, que o mundo atual jamais viu. A maldição, também, faz com que Casas rivais se matem. A Casa que restar, absoluta, irá reerguer Atlântida e todos os descendentes serão imortais.

Para ser imortal, a Casa de Tebas (de Lucas) precisa matar a única Descendente de outra casa restante, Helen. Será uma guerra entre vida e morte, e amor e esperança. Predestinados, de Josephine Angelini (Intrínseca, 320 páginas, R$ 29,90), é um show de mitologia e efeitos especiais. Alguns Descendentes voam, outros veem o futuro (oráculos), outros modificam o tempo, lançam relâmpagos, respiram debaixo d’água, viram sombras, podem vagar nos sonhos, irem ao lago da morte, poder de cura, não podem morrer com armas letais, podem se transformar em qualquer pessoa... alguns possuem quase todos os dons juntos e são imbatíveis!

Vou confessar, foi tanta informação que já esqueci o nome de metade dos deuses! O livro deveria ter bem mais páginas, mas precisamos considerar que a letra é pequena, que o deixou mais compacto. Adorei a interação LucasxHelen, mas senti falta do ódio que as Moiras proporcionavam; quando elas sumiram, Lucas virou um superstar para Helen, que até então tinha vontade de arrancar os próprios olhos para não vê-lo. Outro ponto negativo foi a passividade de Helen. Ela foi esmurrada até quebrar TODOS os ossos do rosto e não revidou nenhuma vez (ela é demente ou o que???)

Sobre os poderes, cada um foi cuidadosamente explicado para autora. Não ficou qualquer dúvida sobre a origem dos descendentes, porque eles possuem poderes, porque eles não se perdem, ou diluem, devido ao cruzamento com os humanos e assim por diante. E há também as profecias, através delas que eles moldam suas vidas e seus atos. Nada é feito deliberadamente, tudo é minimamente premeditado... exceto o bicinho do amor, que pica sem dó nem piedade e atrapalha todo o esquema. E é ele que deixa a história mais interessante e nessa hora, prepare-se para esperar qualquer coisa.

No geral, eu gostei da história e do fato da autora escrever um YA original, exceto pelas partes batidas e clichês: eles se conhecem na escola (oi? Crepúsculo, Sussurro,...), de o amor ser proibido, mas no caso porque eles pertencem a Casas diferentes, se ela fosse humana não haveria problemas. Uma coisa que me incomoda em livros YA é que os jovens praticamente salvam o mundo. Os adultos não têm papel de destaque, são subjugados pelos jovens, que sempre tomam a rédea da situação.

Como você puderam perceber várias coisas acontecem na narrativa e agora me perguntam onde está o final da história? Infelizmente não vou poder responder, porque o destino dos personagens ficou em aberto.

Série Despertar:
1. Predestinados
2. Dreamless
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Blog MDL 14/12/2013

Helen nunca se considerou uma garota normal. Inexplicavelmente, ela sempre fora diferente das demais pessoas da ilha e por isso tinha que se esforçar para não chamar a atenção. Contudo, o seu último ano na escola está sendo especialmente difícil para ela, já que além de ter que lidar com os populares que a odeiam, ela passa a enfrentar a dura tarefa de ignorar os Delos e todos os sentimentos que eles despertam nela. Como se isso já não fosse suficiente, ela ainda tem que encarar os pesadelos que a atormentam todas as noites, onde ao final, ela está sempre cansada, sedenta de água e com seus pés sujos de areia e sangue. Sem entender o significado disso, ela tenta ao menos compreender porque seus impulsos passam ser controlados por três mulheres que choram lágrimas de sangue e que exigem dela algo que ela jamais imaginou dever. Mas é a medida que ela passa a questionar sua sanidade mental, que ela se depara com uma explicação que apesar de ser digna de incredulidade, acaba sendo a resposta que ela sempre buscou.

Predestinados foi um livro que eu comprei completamente no escuro. A capa belíssima e a frase sobre os deuses me chamaram a atenção logo de cara, mas eu preferi não ler a sinopse dele e ver o que a autora me reservava pessoalmente. Depois que ele chegou, li todas as informações descritas a respeito dele na capa, contracapa e orelhas, e eu fiquei muito ansiosa para lê-lo. No início da leitura as coisas estavam lentas, porém eu mantive a esperança de que as coisas fossem melhorar. E não vou mentir, aconteceram algumas reviravoltas interessantes, porém as páginas foram transcorrendo de um modo que eu não tive outra opção a não ser admitir que no livro faltava o mais importante: originalidade.

Podem me julgar – eu deixo –, mas eu tenho um sério problema com livros que me lembram demais outras histórias famosas. Isso acontece porque odeio sentir a sensação de que já li aquilo em outro lugar. É certo que isso tem acontecido com tanta frequência que nós leitores acabamos relaxando um pouco no quesito julgamento de enredo – principalmente quando as inspirações são leves –, mas quando elas são tão nítidas quanto as que eu encontrei no livro, fica muito difícil relevar. Ainda mais quando a própria essência da trama da autora fica perdida em um mar de clichês que o leitor só sabe que não está lendo especificamente os livros associados na sua mente porque o título do livro e o nome da autora são diferentes.

Para ser mais direta, vou descrever algumas características dos personagens que pude observar no decorrer da leitura para vocês entenderem melhor do que estou falando e assim tirarem suas próprias conclusões: a nossa protagonista Helen mora apenas com o pai e é tida como a mulher mais bonita da ilha, contudo, ela não se sente assim e sempre acha que é a mais feia do lugar; o mocinho Lucas é o mais lindo da escola e todas as meninas sentem inveja da atenção que ele dá a Helen por não entenderem como ele quer uma garota tão esquisita; Hector é o mais forte da família Delos e não perde uma oportunidade de chamar a Helen pra briga; Jason se mantém distante de uma garota por ter medo de machucá-la; Ariadne é a garota que entende de moda e sente uma simpatia quase que imediata por Helen; Cassandra carrega segredos e é a mais séria; Noel é a matriarca da família e não perde a oportunidade de usar sua cozinha; Castor é o chefe dos Delos e é compassivo por ter como prioridade a felicidade de todos.

E como se não bastasse essas claras construções de personagens inspiradas em um certo best seller mundial, a autora ainda me chateou por ter feito praticamente todos os personagens extremamente belos (pensei que havia uma divisão de casas, mas pelo jeito todos eles descendem de Afrodite) e olha, até mesmo aqueles não tem nada a ver com a descendência grega que fornece essa “característica” aos personagens, também possuem uma beleza acima da média. Mas não é só isso, a família Delos também é muito rica e possui na mansão onde todos eles moram juntos, uma garagem repleta de carros de luxo. Contudo, como não só de erros o livro foi feito, tenho que admitir que gostei da dinamicidade que a autora colocou em certas cenas em que os personagens interagiam, pois elas foram capazes de me render boas risadas durante a leitura.

Com relação a narrativa, achei fraca e confusa. A autora não foi muito feliz ao escrever o livro e eu sempre tinha a impressão de que era necessário eu ler o parágrafo mais de uma vez para entender o que ela queria dizer em cenas que ela precisava ser mais descritiva. Outro ponto chato do desenvolvimento do seu enredo é que ela foi jogando coisas aleatórias na história ao seu bel prazer para que a cena e/ou o diálogo que ela fosse desenvolver nas linhas seguintes tivesse mais sentido. Acreditem se quiser, mas ela inseriu tantas chuvas e tormentas do nada que eu só percebia que esses fenômenos naturais estavam ocorrendo quando alguém era descrito como molhado (ela não preparava o leitor fazendo a descrição do clima). Não satisfeita com isso, ela ainda mandou um romance proibido no livro que não tinha nada a ver ser colocado na história e que só me fez lembrar dos primeiros livros da série ‘Os Instrumentos Mortais’. Já a mitologia grega é algo que apesar de ser constantemente citado, não tem um bom embasamento e foca apenas na Guerra de Tróia e na poesia Ilíada, por isso se você tem esperanças de ver uma gama de referências a esses mitos tenho que lhe dizer que esse não é o livro ideal para isso.

Depois de tantos pontos negativos que eu citei você deve estar curioso para saber se eu ainda indicaria esse livro para alguém. E a resposta é sim. Confuso? Espere que vou me explicar. Apesar de o livro ter incontáveis clichês que me irritaram profundamente, isso aconteceu porque eu sou muito exigente com a questão da trama, por isso, acredito que se você for um leitor flexível e que não leu os livros que ela claramente se inspirou, você conseguirá se divertir com a proposta da autora. Além disso, se você gosta de romances que beiram o platonismo, mas que rendem algumas cenas fofinhas, também ficará satisfeito com o que encontrará aqui. Só não espere um desenvolvimento excepcional com relação a isso porque você não terá, já que até agora eu não entendi a cena que eles “fingem” ser um cometa e passam do mais puro ódio a um amor escrito nas estrelas. Em suma: o livro está repleto de defeitos que podem ser facilmente encontrados, mas ainda assim, não é o pior que já li na vida.

site: http://www.mundodoslivros.com/2013/12/resenha-predestinados-por-josephine.html
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prltgiuuu 07/11/2021

Perfeito
Melhor livro da minha vida! Perfeito. Eu amo esse livro com todas minhas forças. Me identifiquei com a Helen e ela mora no meu coração.
A leitura é leve e eu terminei em 2 horas, meu livro conforto sem dúvidas
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Bruna 28/04/2021

Instigante, estou traduzindo a sequência para saber o final :3
Li pela primeira vez em 2012, estava bem envolvida em mitologia por causa de PJO. Há algumas semanas lembrei e reli, e tive uma boa leitura pela segunda vez.
A história é bem construída, e pra quem gosta de dramas adolescentes é um prato cheio. No final fica um bom gancho que nos faz querer saber mais. Me decepcionei por não terem traduzido os outros volumes, e hoje em dia ainda não encontrei nem um pdf bem traduzido. Então estou lendo em inglês e traduzindo, postarei em um blog a cada capítulo, já disponibilizei o Prólogo, deixarei o link pra quem quer saber o resto da história da Helen e da Família Delos.

site: https://sweetiefoxhandmade.blogspot.com/2021/04/traducao-predestinados-vol2-deusa.html
ElvisHenri 12/12/2021minha estante
Eu tive que comprar as edições de Portugal pra saber o final. Amei a trilogia





Jacqueline 18/08/2012

Publicado originalmente em www.mybooklit.blogspot.com.br
Helen Hamilton sempre viveu na pequena Ilha Nantucket. Cercada por seus amigos de infância, ela tenta se esconder ao máximo e passar despercebida pelos corredores da escola, tarefa bem difícil quando se tem 1,75 de altura.
Quando começa a ter alucinações com três mulheres que choram lágrimas, Helen tem a certeza de que é muito diferente de seus amigos.

Assim que a família Delos se muda para Nantucket, muitos boatos ganham força nos corredores do colégio. Helen parece ser a única pessoa sem interesse em conhecer os já famosos integrantes, porém, o encontro com Lucas Delos se torna inevitável quando ele começa a frequentar a mesma escola.
Assim que vê Lucas pela primeira vez, Helen é tomada por um enorme desejo assassino. Ela não sabe por qual razão, mas sente uma grande vontade de matá-lo. Para piorar, as três mulheres de suas alucinações sempre aparecem quando os dois estão juntos.
E fica cada vez mais difícil evitar um confronto com Lucas, já que ele é a pessoa que tem todas as respostas que ela necessita.

" - Você me quer, de alguma forrma, ou só acha divertido me provocar assim? (...) Você não vai nem me beijar?
- Se eu beijar você, não vou parar - sussurrou ele, desesperado, enquanto se apoiava nos cotovelos para olhá-la nos olhos." (pág. 200-201)

O primeiro contato que eu tive com o livro, foi atráves da entrevista com a autora, que você pode conferir aqui. Já tinha me interessado pela sinopse, e quando soube do lançamento no Brasil, só me restou roer as unhas.
O livro é uma mistura de Ilíada com Romeu e Julieta, e não teria como o enredo ser mais original.
O que mais me chamou atenção foi o fato da mitologia grega ser super bem elaborada e explicada. A história é um prato cheio pra quem é fã de mitologia grega, assim como eu. A Guerra de Tróia é citada, bem como os principais heróis gregos.

Narrado em terceira pessoa, a autora abrange vários pontos de vista, o que confere certa dinâmica a narração, já que não ficamos presos na mente da protagonista.
Falta um pouco de "tempero" em Helen. O fato dela tentar se esconder o tempo todo, sendo que a primeira coisa que Lucas nota é a sua beleza, chega a ser irritante.
O encontro entre Lucas e Helen é o oposto de tudo o que eu tinha imaginado, e o ódio mortal que um sente pelo outro no início me surpreendeu positivamente.
A maldição que acomete ambos, acontece graças a já conhecida história dos amantes Helena e Páris.
Eu esperava mais romance, porém, a mitologia e toda ação compensa a falta de açúcar entre Lucas e Helen.

Aos poucos Helen descobre mais sobre os Descendentes (filhos de deuses com mortais), e os seus poderes. As partes em que treina para dominar seus poderes, são bem descritas. A sensação que eu tive foi de estar lendo o roteiro de um filme.
Muitas passagens me lembraram a saga Crepúsculo, assim como o "dom" de alguns personagens. O dom de Ariadne - prima de Lucas - em ver futuro, como se fosse uma espécie de oráculo, é idêntico ao da Alice de Crepúsculo.
No início fiquei confusa com os vários integrantes da família Delos, mas conforme a leitura avança, os seus "dons" ajudam a diferenciar quem é quem.

Josephine nos presenteia com uma narrativa bem minuciosa envolvente, uma história rica em mitologia, e personagens bem desenvolvidos.
Apesar de ser o primeiro de uma trilogia, o livro passa bem longe da enrolação. Angelini consegue revelar muitos detalhes, ao mesmo tempo em que deixa muita coisa no ar para ser desvendado nos próximos volumes, deixando um gostinho de quero mais.
Mal posso esperar para conferir o que irá acontecer com os Predestinados Lucas e Helen, na continuação Dreamless, que foi lançada esse ano nos Estados Unidos, mas ainda sem previsão de lançamento no Brasil.

Classificado como 3,5.
line Santos 01/08/2013minha estante
Nossa realmente parece com crepusculo mais a diferença é que a Helen não é sem Graça ela tem atitude :)

Adoroooooooooooo




Karine 16/04/2013

Só não dei 5 estrelas porque ás vezes eu achava a história um pouco confusa. Ás vezes a história era contada com muita velocidade. E aí eu esquecia detalhes que ajudavam na compreensão do todo.
Mas ainda assim o livro foi cativante. Lucas é apaixonante.
E de longe, Helen é a melhor protagonista que já conheci. Ela é forte, firme, corajosa e não é chorona!
Ela sofre. É claro, um amo proibido faz com que seu coração doa, literalmente como o meu doeu durante a leitura.
O amor grego é maravilhoso.
O desfecho é incrível e estou muuuito ansiosa para o lançamento da sequência.
Outro ponto muito interessante é a construção da família Delos. Ela é constituída com perfeição eu diria. As cenas dentro da casa são inteligentes e muito interessantes.
Você VAI amar o livro.
ElvisHenri 21/03/2017minha estante
Eu amoooo esse livro. Achei a história muito boa e o final deixou aquela vontade louca pela sequencia. Foi muito triste a intrinseca abandonar essa série.




@s.faria_ 12/08/2020

Predestinados
O livro, para mim, começou de maneira monótona, minha atenção era facilmente desviada e os capítulos eram nada mais que isso, capítulos. Mas depois de um tempo o livro foi me chamando atenção, o enredo melhorando e os personagens estavam cada vez mais desenvolvidos. A história começou a fluir de um jeito único e perfeito, onde cada cena era uma surpresa. O final me surpreendeu e eu esperava ansiosamente pelo próximo livor. Infelizmente, pelo o que eu entendi, os outros dois livros da trilogia não estão disponíveis para compra com tradução para o português.
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Giane 31/01/2015

Predestinados
Predestinados surgiu sem eu saber se quer do que se tratava. Ganhei em um sorteio e não sei porque, mas nem sua sinopse tinha lido. Acho que foi por isso que ele ficou encalhado até ser escolhido como oitava leitura da maratona.

"A mãe os abandonou quando ela era bebê, mas Jerry logo aprendeu como dar à filha a quantidade certa de atenção. Ele não vivia grudado em Helen, mas estava sempre por perto quando ela precisava." P. 8;

Helen é criada pelo pai em uma ilha nos Estados Unidos. Apesar de ser uma adolescente realmente bela, ela tenta não chamar atenção para si. Afinal cada vez que ela é notada tem crises de cólica e o pânico a ataca. Por esses e outros motivos Helen acha que não se encaixa nessa localidade.

"Por que todo mundo não podia simplesmente ignorá-la? Por dentro, Helen sempre tinha achado que era diferente, mas pensava que havia feito um ótimo trabalho escondendo isso a vida toda. Parecia que, sem perceber, ela vinha dando dicas sobre a estranha criatura dentro de si." P. 21;

Quando a família Delos chega a ilha é verão e Claire, melhor amiga de Helen, se empolga em conhecer os meninos novos. Mas quando o encontro acontece Helen está totalmente possuída por três figuras que clamam sangue. Ela ataca Lucas Delos e por pouco não o mata estrangulado.

"- Espero que sua filha se sinta melhor logo, Jerry. Eu mesmo já tive insolação e me falaram que fiz todo tipo de coisas estranhas. Pode até fazer você ter alucinações, sabia? - disse ele, para ninguém em particular." P. 37;

A partir desse momento Helen começa a notar que tem um ódio mortal, infundado, pela família Delos, mas que mesmo assim não consegue ficar longe deles. Num dia normal como qualquer outro ela é atacada por uma mulher desconhecida e acaba sendo salva por Lucas.

"- Isso é realmente uma droga - disse ela, com um tom de desculpas. - Mas você é a cara de Daphne Atreus, a mulher que matou nosso irmão Ájax há vinte e um anos." P. 160;

Dias após, ela se vê fugindo de Hector e Lucas por uma faixa de areia. No meio da corrida Helen começa a ter um ataque de pânico e acaba desmaiando. Nisso Lucas terá que salvá-la e ela a Lucas. Mas será que os dois deixarão o ódio de lado? O que e quem são os três fantasmas que aparecem clamando por justiça? E a pergunta mais importante: Por que Helen é tão diferente dos outros adolescentes?

"Ela estava se lembrando de um clarão azul no passado e de um homem assustador que ficava tentando tocar em seus cabelos, e que voou para longe dela nos fundos da balsa de Nantucket. O cheiro de queimado tomou sua garganta." P. 174;

Apesar de ser um livro que fala sobre mitologia grega, basicamente a Guerra de Tróia, não espere muitos seres mitológicos nessa narrativa. O livro tem uma ótima história, mas como em toda trilogia é mais uma introdução. A ação fica toda voltada as perseguições de que Helen tem que escapar, e como perseguem essa garota, o livro é recheado de mistérios sobre as origens da personagem principal.
A capa é linda e condiz com a história. As folhas são amarelas e as letras e espaçamento ótimos. Há alguns erros, que creio serem de revisão, mas que em nada prejudica a leitura. Por fim o livro deixou um gancho fantástico. Eu fiquei rezando aos deuses para que não tivesse acabado ali naquela página o livro, mas acabou mesmo!
Gostei tanto da história que troquei minhas duas últimas leituras da maratona pelas continuações da obra. Já que a Intrínseca (pô intrínseca, assim você mata os leitores) não ajudou com isso, terei que ler em espanhol os próximos. Então recomendo o livro a quem ama uma boa leitura com traços de mitologia e quem não se importa de ler em outra língua para saber o resto da história! :D :D

site: umaleitoraaquariana.blogspot.com
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Tribo do Livro 15/08/2012

Amor e tragédia
Resenha por Ver Sobreira

(..) Aquela que Desce deve ir até lá embaixo, onde estão os que não conseguem perdoar e não conseguem esquecer. Aquela que Desce e seu Escudo libertarão os Três do sofrimento, assim como libertarão as Casas de seu ciclo de sangue por sangue(...)
por Sibila, o Oráculo de Delfos

Claramente podemos ver que depois do sucesso de Rick Riodan, transfomando a mitologia greco-romana
em algo mais palpável a gerações atuais, muitos outros autores seguiram pelo mesmo caminho. Alguns com texto regulares e outros com relativo sucesso e criatividade surpreendente. Este é o caso de Josephine Angelini, que recria em Predestinados a "verdadeira" história da guerra de Troia e de seus Descendentes, com Zeus mais uma vez interferindo entre os mortais para que seus filhos deuses não acabassem mortos. Com isso deu-se uma maldição, que colocou em rixa as 4 casas da Descendência, transformando semideuses em inimigos mortais. E como sempre as Moiras, irmãs tecedores dos destinos, os movem como em um jogo de xadrez.


Helen é uma jovem de 16 anos que sempre se sentiu diferente dos outros. Por mais que ela não queira, sempre acaba chamando a atenção das pessoas. Agora chegou à escola um novo garoto, seu nome: Lucas Delos, apesar de ser o garoto mais lindo que Helen já viu e o primeiro por quem ela se sente verdadeiramente atrai, há um paradoxo, pois ela tem uma vontade incontrolável de matá-lo, é como se as Fúrias houvessem se apossado dela e sussurrassem a todo instante que Helen tem que matá-lo.

(...) Lucas estava de pé em frente ao seu armário, a uns seis metros de distância, também encarando Helen, enquanto o mundo esperava a gravidade voltar funcionar. Ele era alto, pelo menos um metro e oitenta, e tinha o corpo forte, apesar de os músculos serem longos e esguios em vez de volumosos. (...) Encontrar os olhos dele a despertou. Pela primeira vez na vida, Helen soube o que era o mais puro e venenoso ódio.(...)

Predestinados transforma os mitos narrados na Ilíada de Homero – uma epopeia grega em vinte seis canto – e algo acessível aos jovens– se bem que ler o original não é nenhuma má ideia. Nesta narrativa, dois jovens adolescente serão os portadores da maldição que os verdadeiros París e Helena desencadearam ao se apaixonarem. Josephine Angelini tem uma habilidade interessante em faciltar esta narrativa, assim como Riordan, ela percebe o que é válido para criar um enredo fantástico e dinâmico. Você começa ler e quer saber o que vem a seguir, em suma não consegue parar.

Os personagens são fascinantes, apesar de no começo Helen ser um pouco chata.No entanto, ao longo da história se tornar uma garota forte, que tentar desesperadamente entender o que é, e qual o significado de ser Descendente, Banido ou Vadio, denominações bem peculiares na visão da autora; Lucas por outro lado cresceu sabendo exatamente quem era, porém isso não facilita as coisas para ele quando conhece Helen e se vê apaixonado por ela. Os dois terão que enfrentar uma grande jornada para ficarem juntos.

Neste primeiro livro a autora abordará o início do mito, o porquê dos acontecimentos. Encontraremos Hector, primo de Lucas, claramente o guerreiro Heitor, irmão de París; Cassandra, irmão de Lucas, como a sacerdotisa destina a manter o espírito do Oráculo; e ainda Daphne, Castor, Ariadne, Jason e outros, pois que já leu nem que seja um pouquinho de mitologia greco-romana saberá de que estou falando. Outra coisa, mas não vou colocar spoilers, o curioso é descobrir porquê Lucas é o único em sua família que não tem um nome tradicionalmente grego.

Predestinados além de ser uma narrativa que tem como pano de fundo um tragédia grega, ressalta sentimentos importantes na vida de uma pessoa: amor, amizade, companheirismo, família, entre outros. Josephine Angelini em seu livro de estreia, não deve ser considerada a herdeira e nem muito menos uma cópia de Rick Riordan , e sim uma ótima contadora de história, tão boa ou até melhor que ele.

Narrativa consistente e interessante é a certeza de uma boa leitura, mas sinalizo que é destinado ao público – YA Lit – ou seja, jovens adultos. Agora é aguardar a continuação desta linda história de amor e tragédia, como toda boa narrativa grega.
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