Eu sou mesmo um cristão?

Eu sou mesmo um cristão? Mike Mckinley




Resenhas - Eu sou mesmo um cristão?


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Rosangela Max 20/07/2022

Leve, direto e fácil de entender.
Como o próprio título do livro sugere, o propósito do conteúdo é nós levar a um autoexame, nos questionar se somos de fato cristãos. Na verdade, o autor vai além disso. Ele nos faz questionar se sabemos que significa ser um cristão.
Achei interessantíssimo porque nos leva a tirar o nosso olhar julgador de cima dos outros e olhar para nós mesmos.
Não concordei com alguns pontos que foram colocados, principalmente em relação a participação/interação na igreja, mas faz parte.
O autor fez a melhor explicação que eu já li sobre o termo ?nascido de novo?. Só isso já valeu a leitura.
Recomendo.
Samara 20/07/2022minha estante
fiquei com vontade de ler esse!


Rosangela Max 20/07/2022minha estante
?


ThayroneTeodulino 21/07/2022minha estante
Explica melhor essa parte que você não concordou em relação a participação/interação na igreja. Fiquei curioso pra saber o que foi dito.


Rosangela Max 21/07/2022minha estante
Basicamente ele incentiva a participação na Igreja, mesmo que esta Igreja tenha seus problemas. Diz que um cristão sem Igreja não é bem um cristão.


Mimi B. 24/07/2022minha estante
Fiquei curiosa pra ler o que ele escreveu sobre nascer de novo, por causa da sua resenha. ?




Sarah 03/05/2020

Excelente !
É um livro que acho necessário principalmente à quem se encontra em dificuldades de se afirmar cristão . Possui ensinamentos importantes e triviais para a caminhada com Cristo . Me ajudou muito em alguns aspectos , certamente guardarei muito de seus trechos.
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Babi159 07/06/2020

“Ser cristão pressupõe uma mudança radical de identidade”: as indagações sobre o termo “cristão” por Mike Mckinley
Conheci Mike Mckinley através de um artigo acerca de “pastores moderninhos”. Sabe aqueles pastores da nova geração que são super populares, divertidos e amados por jovens cristãos? Ou pessoas ditas como novas convertidas? Ou ainda celebridades que se consideram cristãs, como jogadores de futebol? Então. Logo que eu me tornei uma “nova convertida” chorava rios (e esboçava alguns sorrisos entre lágrimas) com pregações de pastores como Deive Leonardo. Com o tempo, porém, comecei a olhar de forma diferente para estes “pastores moderninhos”, seja em razão das minhas raízes pentecostais, seja por outras razões que não vou expor no momento.

Comecei a não me identificar mais com pregadores jovens e, confesso, me senti um pouco culpada por isso. Então resolvi pesquisar mais acerca do fenômeno de pastores jovens e “descolados”. Encontrei um texto do Mckinley sobre o tema que esclareceu muitas de minhas dúvidas sobre esse fenômeno do Século XXI. E para além disso, fiquei completamente fascinada com a escrita dele e a forma como ele compreende o Cristianismo, o que me fez buscar outros textos deste autor. Logo cheguei a esta obra.

O objetivo do livro, segundo o autor, é: “começar a aprender a como procurar evidências de que Deus efetuou uma obra transformadora em nossa vida.” Mike afirma ainda que “o objetivo não é se perguntar se fizemos obras suficientes para [comprar] o amor e a Graça de Deus”. E realmente o livro pode ser erroneamente encarado desta forma pelos leitores.

Com uma linguagem simples, direta, cativante e repleta de versículos bíblicos, exemplos da cultura popular e de situações familiares do cotidiano, Mike Mckinley capacita e desafia, em nove capítulos, seu leitor a responder a temida pergunta que intitula seu livro.

ALERTA DE SPOILER!

Se milagrosamente você achou este comentário e leu até aqui, não continue a leitura se ainda não decodificou o livro plenamente, pois o texto que escrevi pode conter SPOILERS! Vou escrever algumas linhas acerca dos principais tópicos dos capítulos do livro com o intuito de me aprofundar mais no texto, bem como realizar um “pequeno” resumo ao pessoal que já alcançou a leitura até o fim. Dito isso, vamos aos capítulos.

No primeiro capítulo do livro, intitulado “Você não é cristão simplesmente porque diz que é cristão”, Mckinley realiza uma discussão muito franca e poderosa sobre algo extremamente preocupante nos dias de hoje: o auto-engano de nossa vida espiritual gerado por nos acharmos, de fato, cristãos. Um auto-engano para lá de letal que o autor teme que muitas igrejas estejam praticando ao encorajar seus membros, que não seguem inteiramente a Cristo, não conhecem a si próprios ou possuem criticidade de suas atitudes diárias, a se autodeclarem cristãos e SALVOS!

No segundo capítulo, “Você não é cristão se não nasceu de novo”, o autor contextualiza o termo “cristão” (que literalmente quer dizer “seguidor de Cristo” de acordo com o apóstolo Pedro). Ao longo do tempo, no entanto, o termo se tornou superficial e atualmente serve para designar até utensílios domésticos (tapetes cristãos à venda, por exemplo) e adjetivar origens “puras” de famosos que, por exemplo, cantavam na igreja quando crianças ou adolescentes, mas hoje apresentam condutas completamente contrárias ao Cristianismo. Será que eles foram realmente cristãos um dia como são descritos quando alguém escreve sobre suas vidas? Mike afirma que cristãos podem ser definidos como sujeitos que verdadeiramente nasceram de novo, “que receberam de Deus [pela Graça] uma nova vida espiritual”. (p. 38)
A esta altura do capítulo 2 é inevitável não lembrarmos do caso de Nicodemos, presente em João 3:15, o célebre fariseu descrito na história como um importante mestre de Israel que, aparentemente, conhecia completamente a Lei do Antigo Testamento, mas não entendia o que era nascer de novo. É exatamente este arquétipo que o autor utiliza. Ao exemplificar o “novo nascimento” ou “nascer de novo” pela ótica da famigerada história de Nicodemos, Mckinley aponta que para nascermos de novo temos que começar uma “vida totalmente nova”, uma “regeneração” que o autor pontua ser “um renascer por meio do qual a velha pessoa espiritual cede em favor da nova pessoa espiritual” (p. 37). Neste capítulo o autor também aponta para o fato da regeneração (ou conversão) não ser um processo imediato, podendo ser um processo lento.

No terceiro capítulo “Você não é cristão simplesmente por gostar de Jesus”, o autor inicia o texto com a famosa frase de John Lennon sobre os Beatles serem mais populares que Jesus, ainda que a popularidade de Lennon esteja em baixa com o passar dos anos (como qualquer figura famosa após sua morte e/ou ostracismo), enquanto a popularidade de Jesus está em ascensão infinita em seus mais de 2 mil anos de existência. Cristo é cada vez mais popular, mais citado por diversos veículos de comunicação, mídias de massa e até mesmo não-cristãos anônimos ou famosos que o conhecem e o admiram. A representação de Cristo está em basicamente todos os lugares, desde uma imagem dilacerada na mais casta igreja católica até em alegorias carnavalescas e na maior parada gay do mundo. A cruz está em tudo e em todos. São representações feitas por pessoas que o admiram de alguma forma, gostam de Cristo e sua mensagem de amor, mas estas pessoas não são cristãs apenas por gostarem de Cristo. Segundo o autor, é preciso crer nele para ser um cristão, ser seu seguidor. A fé no Filho de Deus é o que nos torna “cristão genuínos”, de acordo com o escritor.

Neste capítulo Mckinley ainda debate acerca de Jesus se aproximar dos doentes, dos perdidos, dos pecadores que estão sinceramente arrependidos e ser distantes daqueles que acreditam que já estão salvos e, muitas vezes em razão disso, se julgam superiores espiritualmente. Uma boa nova, segundo o autor, para os pecadores, mas um importante alerta para aqueles que se julgam como livres do pecado e/ou “preferidos” por Deus.

No quarto capítulo, “Você não é cristão se curte o pecado”, o autor estimula seu leitor a repensar suas transgressões diárias e o prazer que sente com estas práticas. Utilizando-se de um exemplo esportivo famoso (se você entender um pouco de futebol americano universitário e profissional, se não entender adapte o exemplo para a realidade do seu time favorito de “soccer” mesmo), Mckinley exemplifica que cada vez que pecamos estamos retornando a vida antiga, com suas velhas práticas pecaminosas e que nos distanciam de Deus. O autor ainda afirma que, para um cristão, o pecado equivale a uma traição ao Criador. Embora todos nós, cristãos, estejamos sujeitos ao pecado, pecar seguidamente, “investir” no pecado e gostar disso nos afasta de Deus e da alcunha de cristão (“[...]todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu.” 1 João 3.6).

Nos parágrafos que seguem, Mike disserta sobre o pecado, desde a origem deste mal (no Jardim do Éden) até os dias de hoje. O autor define o pecado como “a especialidade do Diabo” e escreve sobre Satanás e sua particularidade mais engenhosa para separar o homem de seu Criador.

No quinto capítulo o autor fala acerca da perseverança espiritual que um verdadeiro cristão deve ter até o fim de sua jornada, seja sua morte física ou o retorno de Cristo. Neste capítulo o autor aborda a questão dos “cristãos” que aparentemente se convertem, porém abandonam o cristianismo porque sua vida mudou de foco, direção, objetivo, etc. Mckinley ressalta que, de acordo com a Palavra, “crentes [realmente] genuínos não abandonam a fé”.

O sexto capítulo nomeado como “Você não é cristão se não ama as pessoas” traz o tema que eu mais tenho interesse neste livro: o amor ao próximo. Acho que já mencionei neste texto, mas a linguagem repleta de humor do Mckinley é um deleite para o leitor durante toda a obra. Contudo, neste capítulo, essa particularidade do autor se torna ainda mais acentuada, principalmente citando Charles Dickens e sua obra incrivelmente “agradável”. Através de um conhecido exemplo literário, o autor provoca o leitor a repensar acerca de histórias de redenção não ficcionais. Será que elas existem? Será que os “vilões” podem ser convertidos em “mocinhos” fora da ficção? Mckinley organiza o texto deste capítulos em três seções: amor por outros cristãos (“a marca registrada de um genuíno discípulo”), amor pelos necessitados (amor aos pobres que nos leva a ajudá-los – uma característica da igreja ao longo da história da humanidade) e amor pelos inimigos (o mais difícil de todos, o amor “não natural”, mas necessário aos verdadeiros cristãos).

No sétimo capítulo, Mckinley ainda aborda o amor, mas dessa vez por “coisas” que possuímos (ou que nos possui, segundo o autor). No capítulo intitulado “Você não é cristão se ama suas coisas”, o autor discute acerca de muitas decisões dolorosas que temos que tomar para ter algo de maior valor, como por exemplo, nossa salvação. Porém aponta que o dinheiro é uma benção, se não for idolatrado ou colocado acima de Deus.

Nos dois capítulos finais do livro, Mike Mckinley enfatiza a presença de Cristo como figura central para termos acesso ao Pai e para Ele cumprir “todas as promessas de graça, misericórdia e perdão”, além de reforçar a salvação pela Graça e não por obras, portanto nossa “segurança de salvação está na grandeza e bondade de Jesus”. O autor enfatiza que: “nossa única esperança é que Jesus prometeu salvação a todo que se arrepender de seus pecados e colocar a confiança nele.” (p. 163).

Mckinley ainda pontua quatro fundamentos que conferem nossa segurança de pertencer a Deus e, de fato, sermos cristãos: fé em Cristo hoje (“nós herdamos as promessas através de pacientemente nos apegarmos à nossa fé” (p. 164), a presença do espírito de Deus (“a habitação do Espírito Santo em nossa vida é outra firme indicação de que somos filhos de Deus” p. 165)”, obediência à palavra de Deus (guardar os mandamentos não como um fardo, mas por amor; “as pessoas que nos conhecem diriam que nós somos, em linhas gerais, marcados por obediência a Deus?”) e o padrão de crescimento, com o passar do tempo (referente ao processo de crescimento espiritual rumo à maturidade espiritual).

No último capítulo o autor aborda um tema um pouco polêmico: a questão dos cristãos que se declaram cristão, que apresentam características de um cristão genuíno, mas não frequentam igrejas, por decisão própria. O autor alerta para os problemas dessa escolha e aponta a importância de frequentar uma igreja, pois esta, segundo a autoridade de Jesus, determina “publicamente quem é cristão e quem não é.” O autor ainda salienta vários fatores pelos quais frequentar uma igreja é fundamental para um cristão genuíno, seja em razão do batismo (ato público quando se declara cristão), possibilidade de ajudar o próximo e convívio direto com outros cristãos, a Palavra de Deus, entre outras ações que moldam nossa vida com Cristo.

Eu sou mesmo um cristão? é uma obra fundamental para nós nos compreendemos como cristãos. Indico a leitura de um capítulo por dia do livro para possibilitar reflexões densas e ainda mais ricas acerca dos temas e suas indagações. Recomendadíssimo!

francissimell 15/09/2023minha estante
Excelente!




Léo_Martins 27/01/2023

Eu sou mesmo um cristão?
Nesta obra veremos alguns critérios bíblicos para audar-nos a avaliar se somos realmente seguidores de Cristo.
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Graziele83 28/10/2023

Para meditar e aplicar!
Muito bom este livro, rico em ensinamentos e totalmente baseado em textos bíblicos ( todos com contexto)
Valeu muito a pena a leitura, pode aprender muito!
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Bárbara 18/11/2023

O livro é ate legalzinho e cumpre a sua proposta de de ser um auto exame sobre sua fé assim como o título sugere mas eu achei a leitura meio massante e enrolada me deixando com preguiça de ler. Talvez tenha sido só eu mas acabei demorando muito pra ler por causa disso mas apesar dos pesares o livro é até bom
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Elias Oliveira 11/09/2017

Provocante, urgente e necessário
É um livro provocante, urgente e necessário, tratando de um assunto muito sério, que envolve nada menos que o destino eterno de nossa alma.
Nem sempre somos porque dizemos ser. Na maioria das vezes não basta dizer, é preciso realmente ser. Sobre esta perspectiva percebe-se que há muito o termo 'cristão' foi esvaziado de seu real significado.
É neste ponto que à luz das Escrituras, este livro nos conduz a um exercício de autoexame sobre nossa condição diante de Deus, a partir desta pergunta tão importante: 'eu sou mesmo um cristão?'
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rocharthur 06/06/2020

Muitos se dizem cristãos, mas será que existe uma forma de sabermos com um certo grau de certeza se o somos?
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Amanda 20/09/2020

Ideal para discipulado
Eu li em ebook, mas com certeza vou adquirir o físico. É um livro que será muito útil para auxiliar no discipulado, ao mesmo tempo que me traz reflexões profundas a respeito da minha fé. O autor sabe prender a atenção do leitor, muito dinâmico e bem didático.
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Larissa 24/01/2022

Bom livro para discipulado/ebd
São pontos básicos e fundamentais tratados de forma descontraída e bem objetiva. Não espere grandes tratados teológicos, é o básico sendo dito de forma profunda
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Thiago 03/04/2022

Desafiador
Leitura muito agradável, entretanto, muito desafiadora. É muito fácil nos enganarmos com a auto-imagem que criamos de nós mesmos, nos considerando sempre bons nos contextos em que habitamos. Imputar uma auto-justiça, é quase um reflexo, ainda mais entre os cristãos, quando não se tem uma boa compreensão do evangelho. Mike McKinley, em seu excelente livro, nos aponta nossos pontos cegos, e o quão importante é um exame honesto de nós mesmos, nossas condutas e hábitos, e o que devemos ter em mente, como os principais preceitos de Cristo.

"Você não é cristão se não crê e não confia nos fatos do Evangelho. Você não é cristão se ama o pecado. Você não é cristão se não persevera na fé até o fim. Você não é cristão se não ama outras pessoas. Você não é cristão se ama as suas coisas."

Não vamos executar todos esses preceitos, 100% do tempo, por isso "a confiança que nós, como pecadores, podemos ter, repousa no fato de Jesus ser tão misericordioso, paciente e clemente."
Babi159 04/04/2022minha estante
Este livro é incrível. Lembro que foi um dos primeiros livros que li após a conversão. O Mike McKinley têm artigos excelentes também. A escrita dele é muito cativante.


Thiago 04/04/2022minha estante
Sim, o livro é realmente excelente. Ele tira essa experiência cristã emocional e sentimental, e traz pro de chão de fábrica. O que nos define como cristãos na prática, e não nas subjetividades da nossa cabeça.




Mari 04/04/2022

Reflexivo
Leitura necessária a cristãos professos ou que estejam querendo sê-los. Serve como um espelho onde é possível detectar pequenas falhas e desvios grotescos. A jornada espiritual nunca foi fácil, mas pode ser como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.
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Natha 17/03/2020

Eu sou um cristão
É necessário ler esse livro!
Sim! Se você se denomina cristão! Ou se não, leia assim mesmo (todo conhecimento é válido).
Autor de uma escrita direta, objetiva e bastante contundente.
Tocou meu coração...
Me fez refletir bastante!
Analisar bastante!
E mais orar a esse Deus rico em misericórdia e graça!
Não é por merecimento, é pela graça.
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Anezio 24/11/2023

Um convite a uma auto-análise
Um bom livro que procura fazer com que nós, Cristãos, nos confrontemos de modo a saber se de fato professamos mesmo uma genuína fé no cristianismo. Se de fato nos comportamos como se espera que um cristão se comporte.

No geral é um livro que acaba sendo muito repetitivo, o que deixa a leitura chata, mas em tempos de relativização de valores e verdades universais, o livro propõe uma reflexão muito necessária, chamando aqueles que estão se desviando do verdadeiro cristianismo a voltarem à fé verdadeira.
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