Maria - Blog Pétalas de Liberdade 16/04/2015Resenha premiada: livro "Pra sempre sua", Juliane Costa A história se passa no interior da Inglaterra e é narrada em primeira pessoa, por Elisabete Kiper, a protagonista. Ela era uma vampira, assim como toda a sua família. Elisabete levava uma vida entediante, numa casa sombria, sem objetivos ou planos.
Até que, durante um passeio onde Elisabete tentava se livrar do tédio, ela foi atacada por lobisomens. Quando recobrou os sentidos, deu de cara com um vampiro, o vampiro mais lindo que ela já havia visto. Nesse primeiro encontro, ela já sentiu que algo havia mudado de forma irreversível, nada seria como antes.
"Algumas horas atrás, para mim não havia sentido viver, mas agora não, agora eu precisava, eu queria, eu finalmente encontrei o que tanto procurava." (página 53)
Elisabete se apaixonou instantaneamente por Roby, e ele pareceu se interessar por ela também. O problema era o pai dela, o cruel Vam Kiper, que parecia ter outros planos para a filha. Se a situação do casal já era complicada, piorou quando Elisabete descobriu o sobrenome de Roby: ele era um Stalli.
As famílias Stalli e Kiper eram inimigas há muitos anos. E Vam Kiper nunca aceitaria a escolha de sua filha, ainda mais por já ter decidido o futuro dela, de forma que ele fosse o beneficiado. Mas Elisabete não desistiria fácil, mesmo sabendo do que seu pai era capaz, visto que ele já havia destruído a felicidade da sua irmã (uma das partes mais impactantes da história). Elisabete não aceitaria o vazio e a infelicidade de volta.
Por ser narrado em primeira pessoa, só temos a visão da Elisabete sobre a história, sobre os seus sentimentos, sofrimento e ideias. Mas dá para ter uma pequena noção sobre os vampiros criados por Juliane Costa. Pra sempre sua é um livro no estilo Romeu e Julieta, mas com seres sobrenaturais, onde, até no fim, eu torcia por uma reviravolta e um final diferente do que parecia se desenrolar.
O livro é dividido em capítulos, as páginas são brancas e o tamanho das marges, do espaçamento e das letras é bom; a capa é brilhante e condiz com aspecto sombrio e dramático da história.
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