Todas as Coisas Que Eu Já Fiz

Todas as Coisas Que Eu Já Fiz Gabrielle Zevin




Resenhas - Todas As Coisas Que Eu Já Fiz


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Luh 17/09/2012

Eu comecei a ler este livro esperando uma distopia cheia de ação e revoluções e me surpreendi ao encontrar uma história tocante com uma protagonista maravilhosa.
A Trama: Vou começar avisando algumas coisas sobre o livro para que você não seja pego de surpresa como eu fui. Eu acredito que Todas as Coisas tenha sido descrito como um distópico para aproveitar a "moda", porque para mim o mundo criado por Gabrielle é apenas futurista, mas ainda assim muito legal. E se você está esperando algum tipo de revolução ou uma história que envolva a comunidade, esqueça, Todas as Coisas é mais um drama familiar, onde a família faz parte da máfia. Agora, tendo dito estas coisas, eu adorei o livro.
A trama é um pouquinho previsível em algumas partes, mas me pegou completamente de surpresa em outras. O ritmo é um pouco devagar, o que eu gostei porque tive tempo de me conectar com os personagens e entender exatamente o que estava acontecendo. O final foi bastante inesperado e me deixou muito curiosa pelo segundo volume da trilogia. Minha única reclamação, eu acredito, é que a sociedade não foi muito bem explorada e algumas coisas, como a proibição do chocolate, não faziam muito sentido para mim.

Os Protagonistas: Minha parte predileta do livro foi Anya. Eu me esquecia o tempo inteiro que ela só tinha 16 anos, porque a maturidade da garota era inacreditável, mas acho que é isso que acontece quando você perde os pais e precisa cuidar do resto da família. Anya é uma garota muito forte e decidida, mas sem ser teimosa ou mimada. Ela parece não ter um minuto de descanso enquanto tenta cuidar dos dois irmãos, frequentar a escola, manter a casa e ainda lidar com o resto de sua família. O único problema que a protagonista não tem é com dinheiro, pois seu pai deixou a ela uma pequena fortuna, obviamente adquirida através de negócios ilegais.
Anya passa por situações quase impossíveis para tentar proteger sua família do resto do mundo e, por ter uma postura tão forte o tempo todo, eu me emocionava bastante quando a garota deixava seu lado vulnerável aparecer. Eu gostei muito da personagem e foi ela que tornou minha leitura tão prazerosa.

Os Personagens Secundários: Os outros personagens do livro não me decepcionaram. Leo e Natty, os irmãos da protagonista, eram cativantes e me fizeram torcer muito por eles. Win era um pouco enigmático no início, mas conseguiu me conquistar com seu carisma e lealdade. O único personagem que não me agradou tanto foi Scarlet, a melhor amiga de Anya, que era um pouquinho irritante, mas por sorte ela não aparece tanto no livro.

Capa, Diagramação e Escrita: Essa capa é tão bonita! Ela é simples, mas é um daqueles casos em que 'menos é mais'. Eu só entendi mesmo a capa quando terminei o livro, mas agora eu a adoro! A diagramação do livro é simples, mas bonitinha e eu adorei os nomes dos capítulos. O livro é todo em 1ª pessoa, da visão da Anya, e a Gabrielle escreve muito bem, pretendo ler outros livros dela .

Concluindo: Todas as Coisas Que Eu Já Fiz é um livro tocante que foca na vida de Anya e em todos os problemas que ela tem que enfrentar. O livro tem sim um pouco de ação e muito romance, mas o foco principal é a família da protagonista e eu adorei cada página.

Quotes:
"Por quanto tempo eu vou ficar aqui?" Eu perguntei.
"Varia," disse o guarda enquanto fechava a porta e me trancava lá dentro. "Geralmente até a Sra. Cobrawick acreditar que você aprendeu a lição. Eu odeio esse trabalho. Tente não perder a cabeça, garota."
Aquelas foram as últimas palavras que eu ouvi em um bom tempo.
O guarda havia me dado um bom conselho, mas foi praticamente impossível segui-lo.


Meu belo Win. Eu queria beijar todas as partes quebradas dele, mas sua mãe e meu advogado estavam lá. Então, ao invés, eu comecei a chorar.
SAmmilly1 09/03/2024minha estante
Parabéns pela resenha, ficou ótima.




Yasmin 02/01/2013

Protagonista excelente em uma distopia possível

Quando a Rocco lançou não conhecia o livro e não fazia ideia que Zevin estava trabalhando em uma trilogia distópica. Porém foi com grata surpresa que descobri uma sinopse bastante interessante. 384 Páginas depois posso dizer que a história criada por Gabrielle Zevin tem algo extremamente possível e assustador. O que a vontade de manter o controle a qualquer custo pode levar os governantes a fazer diante de uma crise.

O mundo em 2083 mudou drasticamente devido a crises de combustível, água e diversas outras crises naturais que assolaram e ainda assolam o mundo. Os governantes de muitos países desesperados e despreparados tomaram medidas drásticas e muitos deles caíram dando lugar a homens sedentos por controle. Algumas das proibições eram desnecessárias e absurdas. Nem todos os países tomaram. Nova York não é mais a mesma, perigosa e desoladora. Anya é filha do ex chefão da Balanchine Chocolate, morto quando ela ainda era nova. Sua mãe também foi assassinada. A avó que cuidava deles está morrendo, entrevada na cama, portanto a tarefa de cuidar do irmão mais velho com problemas e da irmã recai sobre ela. A vida de Anya muda drasticamente quando ao mesmo tempo conhece Win, filho do novo promotor da cidade, seu irmão Leo por má influência do bastardo do chefão decidira ir trabalhar como faz tudo no clube dos Balanchine e seu ex-namorado é envenenado por um chocolate dado por ela mesma.

É a partir dessa premissa que a trama se desenvolve. Anya sabe que Jack, o bastardo que influenciou seu irmão está por trás dos chocolates envenenados. Foi ele que lhe entregou a caixa como presente. Para piorar ainda tem que lidar com o pai de Win, o novo promotor não quer nem pensar no filho namorando uma Balanchine. Traição, segredos e mentiras, em uma sequência inesperada de acontecimentos. A narrativa em primeira pessoa deu ao livro um ritmo próprio muito agradável e intimista. Acompanhar uma personagem como Anya é sempre um prazer. Ela teve uma vida tão dura, mas ainda é uma garota. Anya tenta viver sempre de acordo com as frases que ouvia do pai. E os comentários que às vezes soltava por fora da história eram ótimos.

Gabrielle Zevin conseguiu apresentar uma distopia muito diferente de todas as outras que já li. É a história de uma garota, mas uma história triste. O cenário é o catalisador da história. O absurdo que virou o mundo. A ambientação ficou no ponto certo, boas descrições e um assustador alarme que dispara quando penso que nos dias atuais não estamos longe de viver crises mundiais diferentes das que levou o mundo no livro a aquele ponto. Crise de combustível? Crise de água? Crise climática? Grandes cidades com a população a beira do colapso, grandes governos sem rumo e homens com ideias duvidosas ascendendo ao poder? Vai dizer que você não consegue com um pouco de pessimismo misturado a realismo imaginar um cenário desses? Não gosto de imaginar no que aconteceria se tantas crises se abatessem sobre o mundo.

Os personagens lidam cada um ao seu modo com o mundo, Anya mesmo sendo jovem percebe um pouco da disparidade de algumas situações. Dentre os secundários achei muito interessantes os advogados de Anya. O velho Dr. Kipling, que cuida de Anya e seus irmãos desde que o pai morreu, e Simon Green seu novo ajudante. Win ainda é um mistério, quem ele realmente é por trás de tudo que mostrou. Espero ansiosa para saber o que vem depois daquele final desolador...

Leitura rápida, agradável, que prende o leitor pelos personagens e pela trama. Para aqueles que não gostam de distopias por apresentarem mundos extremamente diferentes esse é ideal. Gabrielle Zevin faz um exercício de dedução e trás um futuro para o mundo que conhecemos. Países e todo o resto. A edição da Rocco está ...

Termine o parágrafo em: http://www.cultivandoaleitura.com/2013/01/resenha-todas-as-coisas-que-eu-ja-fiz.html

Trilogia Birthright - Gabrielle Zevin
1- Todas As Coisas Que Eu Já Fiz
2- Because It Is My Blood
3- Sem Título Ainda

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DêlaMartins 05/01/2023

Nada como arrumar as prateleiras e encontrar os livros com resumos.... Agora é só transcrever aqui.

A história se passa por volta de 2080, em NY - a água é racionada, tudo é adquirido com cupons e o chocolate é proibido. Anya é a narradora – ela perdeu a mãe muito cedo e, depois, perdeu o pai. O pai, Leo, era um criminoso, contrabandista (fabricante) de chocolate, que deixou muitas lembranças para Anya. Apesar de seus 16 anos, é ela quem cuida da família, tentando ficar longe da organização criminosa do pai. Mesmo assim, acaba se envolvendo sem querer num caso de chocolates envenennados e numa tentavida de assassinato. Acaba numa prisão de menores, que fica onde “era” a estátua da Liberdade. Como namorado tem Win, filho do promotor que combate a organização criminosa e é bastante ambicioso. Um romance teen, mas gostei bastante. É uma trilogia.
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SAmmilly1 09/03/2024

Muito bom.
Amei o livro. A leitura foi fácil e rápida, capítulos curtos na maioria das vezes, personagens bem elaborados e poucos.
A leitura trás uns conselhos bem interessantes, e é um pouco de tudo. Gostei do que a autora propôs e super recomendo.
Descobri recentemente que é uma trilogia e esse é o primeiro.
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AndyinhA 01/12/2013

Resenha em vídeo do blog MON PETIT POISON





site: http://www.monpetitpoison.com/2013/11/poison-books-todas-as-coisas-que-eu-ja.html
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Jubs 24/09/2012

[Resenha] Todas as Coisas que Eu Já Fiz
VIA :: http://diariodeleitoracompulsiva.blogspot.com.br/

Quando a Editora Rocco anunciou o lançamento deste livro, em Agosto, eu confesso que fiquei curiosa. A sinopse mostrava alguns pontos interessantes e me chamou a atenção, mas estava ainda com um pé atrás, pois não conhecia ninguém que o tinha lido. Então com a maior coragem pedi o livro a Editora e dediquei-me a leitura...

.... e me surpreendi MUITO!!!

Todas as Coisas que eu Já Fiz é considerado mais um “distópico” para se ter na estante. Não só devíamos ter na estante, mas como todo fã de romances futurísticos deviam ler =)



Anya Balanchine cresceu e amadureceu muito cedo. Sua vida é complicada, principalmente por ser a herdeira do império contrabandista de Nova York. Num futuro próximo (2083), a escassez de alimentos e água deixará a população em polvorosa, e várias medidas são tomadas pelos governos, nesse caso ocorrem as grandes proibições (como aquelas da Lei Seca na década de 20).

Algumas das substancias proibidas de serem consumidas e comercializadas são o café e o chocolate (dá para imaginar viver num mundo assim?? Eu enlouqueceria). Como a família Balanchine (originalmente russa) é dona de uma famosa fábrica de chocolates, eles por anos tentaram burlar a lei e viraram reis do contrabando e da máfia...

[Quote]Papai sempre me dizia que não existia nada de mal no chocolate, mas que o alimento tinha sido envolvido num imenso esquema maluco que englobava comida, saúde, drogas e dinheiro. Nosso pai só tinha escolhido o chocolate porque as pessoas do poder precisavam de algum motivo, e o chocolate era uma coisa sem a qual podiam viver. Meu pai me falou uma vez :
– Toda geração gira a roda, Anya, e o lugar onde ela para define “o bem”. O engraçado é que as pessoas nunca sabem que estão girando a roda e ela para num lugar diferente a cada vez. [Quote]


Anya sente um desprezo por sua família e as operações ilegais, pois isso levou seus pais a morte, quando ela era apenas uma criança. Após o assassinato de seus pais, ela teve que encarar a vida, cuidar de seus irmãos e de sua avó doente e muito idosa (nasceu em 1995 – me senti uma múmia). Devido ao peso das responsabilidades, Anya procurou um suporte, e foi parar na religião. Tornou-se uma católica fervorosa, que acredita na salvação da alma, casar virgem e tudo o mais. Digamos que ela tenta ser bem extremista na sua relação com religião.

[Quote]– Vó, chocolate não resolve tudo.
– Mas resolve muita coisa.[Quote]


*voltando ao principal* Anya tem um namorado de escola, daqueles super babacas, e quando ele fica doente, possivelmente envenenado por causa de uma barra de chocolate Balanchine que ela deu, a nossa protagonista é julgada e enviada a um reformatório juvenil digno de pesadelos!! Graças a sua passagem pelo ‘inferno”, Anya passa a ver mais claramente a tênue linha que separa o certo do errado, os motivos que levam ao crime, e desde o inicio com a ajuda dos ensinamentos de seu pai, ela tenta sobreviver nesse mundo.

[Quote]Apesar de duvidar que era essa a intenção da sra. Cobrawick, aprendi algumas coisas sobre insanidade enquanto estava lá. As pessoas enlouquecem não porque são loucas, mas porque é a melhor opção que tem. De certa forma, teria sido mais fácil perder a cabeça, porque não precisaria estar presente.[Quote]


Sua vida seria ainda mais difícil se não possuísse a ajuda de queridos e leais amigos como a doce e engraçada Scarlet, sua BFF desde a tenra idade, e o novato da escola Goodwin, lindo, fofo, romântico e super cute
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Isabel 01/12/2012

Depois que abri o blog, o número de livros que comprei aumentou substancialmente – até chegar no atual absurdo de cinqüenta e uma obras na estante não-lidas.

Mas com o aumento no número de livros veio um aumento de experiência: agora raramente compro ou começo a ler livros que me desagradam por completo – é só ver a média das notas que dou para os mesmos em minhas resenhas, raramente mais baixa do que B+. Não é porque sou pouco crítica (acho que o caso é até o contrário); só escolho bem o que vou ler.

De vez em quando, acontece desse meu “olho clínico” falhar e algum livro em especial me oferecer uma experiência totalmente o contrário do esperado – não da forma fascinante e maravilhosa, e sim negativa. Foi assim com Todas as coisas que eu já fiz.

Nova Iorque, 2083. O mundo está um caos (existe uma perspectiva de futuro no qual ele não esteja?), dominado por catástrofes ambientais e guerras. Como é comum em situações como esta, símbolos são escolhidos como inimigos públicos, culpados por todo aquele desespero – nesse caso, não os judeus, negros ou homossexuais, e sim o café e o chocolate.

Dá-me dor de cabeça só em pensar em um mundo sem café, mas o que Anya Balanchine sente quanto a isso é muito pior: sua família composta de mafiosos russos é dona de uma das maiores fábricas de chocolate do mundo, tornando bem difícil para a estudante de dezesseis anos se manter longe de confusão. Seu pai e sua mãe foram assassinados anos atrás por inimigos da família; o mesmo acidente que vitimou seu irmão Leo, deixando-o com leves problemas mentais – que, apesar de não inviabilizarem a vida em sociedade, o tornam um péssimo candidato a guardião legal de Anya e sua irmã, Naty.

A única solução para este núcleo da família Balanchine é manter a matriarca e avó de Anya viva o maior tempo possível, ligando-a a máquinas. Com os problemas de saúde de Leo, a pouca idade de Naty e o fato da avó não poder deixar o quarto, sobra para Anya a resolução dos problemas – tanto os simples e cotidianos de uma família e os advindos da condição de nascença de ser filha de um dos maiores mafiosos de todos os tempos.

Algumas distopias são frenéticas, como Jogos Vorazes, e outras, como Delírio, são lentas e reflexivas. Todas as coisas que já fiz pertence a essa última categoria – na verdade, é discutível até mesmo o rótulo de “distopia”: embora o mundo em que ele se passe seja bem diferente e com menos esperanças que o nosso, as relações familiares de Anya roubam a cena.

Anya é, ao mesmo tempo, o ponto mais forte e mais fraco do livro: aprecio a maturidade com que ela cuida de sua família e o fato de que ela faria tudo por ela; mas as lamentações por ter que fazê-lo são excessivas em alguns pontos. Também acredito que o meio influencia de forma muito pesada na personalidade, e é impressionante que ela resista tanto em tomar parte nos negócios dos Balanchine.

Alguns personagens secundários, como Scarlet, melhor amiga de Anya, e Naty, sua irmãzinha, merecem um grande destaque – ambas são bastante divertidas, o tipo de pessoa que você convidaria para vir em sua casa num sábado a tarde para comer e falar besteira. Win, par romântico de Anya, não me agradou muito, assim como o romance em si: desde o início, é óbvio que a filha da máfia vai se atrair pelo filho do chefe da promotoria. Dá para ficar mais clichê?

Não sei se leria os próximos volumes da série, já que o enredo desse volume foi meio meh. Acontecem várias coisas empolgantes, mas creio que faltou a Gabrielle Zevin a habilidade necessária para costurá-los. Uma pena: dramas familiares são bem subestimados quando se trata de YA e sendo família (não só a tradicional, mas a baseada em carinho e proteção) uma quase constante humana, é um grande problema que há de se resolver.

Publicada originalmente em http://distopicamente.blogspot.com.br
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Denise 23/07/2013

Todas as coisas que eu já fiz
Tenho que admitir comprei esse livro pela capa. Um coração de chocolate quem não se apaixonaria? No momento que comprei pensei que seria mais um livro bobinho de romance. Mas quando começo a ler me deparo com uma história envolvendo uma Nova York futurista controlada pela mafia. A oportunidade de ver o lado de Anya que esta inserida nesse mundo,desde muito pequena é impressionante e inovadora (nunca vi muitos livros com o tema mafia).Anya é apaixonante é impressionante como ela coloca o dever acima de tudo (até mesmo do amor). E foi assim que Todas as coisa que eu já fiz de tornou um dos meus livros favoritos com sua história diferente e surpreendente.
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* 21/10/2013

Conheça a história da princesinha da máfia de NY!
Título: Todas as coisas que eu já fiz #1 [TRILOGIA]
Autor: Gabrielle Zevin
Editora: Rocco
Lançamento: 2011
Número de Páginas: 384
Nota: 5/5

“Todas as coisas que eu já fiz” definitivamente não é o que eu esperava. A capa e sinopse dão ênfase para o lado “distópico” do livro, mas as características de um mundo diferente e de um governo falho e opressor é o que menos encontramos na obra, na verdade encontramos uma personagem principal de princípios e caráter e um romance proibido, pra lá de diferente e questionador.

O ano é 2083, a cidade, Nova Iorque. Nem a cidade nem o mundo são mais os mesmos. Depois de diversas crises, principalmente as naturais o mundo ruiu e a população é obrigada a passar por dificuldades e privações. A água é completamente escassa, os livros não existem mais, todo e qualquer tipo de material usado é obrigado a ser reciclável. Não é segredo de ninguém que quando um país realmente afunda os problemas no governo se intensificam, a crise a desordem e a necessidade de tirar o poder de quem esta caindo é a combinação perfeita para terminar de afundar uma sociedade com problemas, Nova Iorque é uma das cidades que mais enfrentam problemas, dentre as elas as inúmeras regras, que mudam constantemente e as proibições, por vezes desnecessárias. Dentre os “proibidos” estão duas iguarias, sem as quais muitas pessoas se recusam a viver, o café e o chocolate. Ninguém sabe ao certo porque os produtos foram proibidos, tendo em vista que a bebida alcoólica continua em alta e a agora é vendida a qualquer um, sem limite de idade, desde que o vendedor tenha autorização para vender.

Anya Balanchine é a princesinha da máfia de Nova Iorque, mesmo que não goste desse título é inquestionável que sua posição na família lhe trás tantos benefícios quando problemas. Filha do ex- chefe da máfia e dono da empresa Balanchine Chocolates, eu já disse que chocolates são ilegais? Pois é, eles não eram e quando viraram, o pai de Anya entrou para o crime organizado para manter seu “negócio” funcionando. Mafioso, assassino, criminoso e um ótimo pai, pena ele estar morto! Anya não quer ter nada a ver com os negócios da família e se mantêm o quão distante pode das negociações. Foram esses malditos negócios que ajudaram o destino a tirar dela seus pais. Sua mãe sofreu um atentado enquanto viajava com seu irmão mais velho Leo, foi alvejada com um tiro na testa e morreu na hora. Leu sofreu uma pancada na cabeça com a batida e demorou anos para se recuperar, embora tenha ficado com várias seqüelas e uma mente de um garoto de oito anos embora já pareça um homem, ele se recuperou. A bala não era para sua mãe e seu irmão e sim para seu pai, que cuidou dela de Leo e da caçula Natty, até ele próprio ser assassinado na frente das filhas. Pois é. Enfim a família do chefe da Balachini tinha sido posta na ponta da lança. Galina avó das crianças decidiu não assumir a “família” para cuidar dos netos, mas há anos esta entrevada em uma cama para morrer.

Os problemas de Anys não acabam mais, ela tem que cuidar de Leo, se que ele perceba que ela o faz, já que é o mais velho e ela tenta não perturbá-lo com sua condição mental desfavorecida, tem que cuidar de Natty, da avó e de todo o dinheiro sujo, mas que paga as contas da família. Ela é cabeça da casa, é quem manda e dá as ordens, e posso dizer que é uma vida sem cansativa. As perspectivas de melhora estão longe quando Win, um garoto novo se muda para a cidade e começa a freqüentar a mesma escola que Anya, a paixão dos dois é imediata, mas esta longe de ser possível já que ele é filho do novo promotor da cidade e ela embora não seja vem se uma família de criminosos tradicionais, para ajudar a afundar de vez seu ex-namorado vai parar no hospital a beira da morte porque comeu um chocolate envenenado dado a ele por Anya.

Quem estaria por trás do envenenamento dos Chocolates Balachine? Antes de gabe comê-lo, será que ele seria fornecido a família de Anya pela máfia com intenção de matá-los? Seu novo amor com o filho da “lei” tem alguma possibilidade de se tornar real? Essas e outras perguntas fazem valer a penas ler “Todas as coisas que eu já fiz”

A leitura é deliciosamente rápida, o livro é contato em terceira pessoa e sem brincadeira. Eu voei pelas páginas, não só pela leitura ser cativante, mas a história em si me prendeu de forma absoluta. Gostei de ler um livro diferenciado. Embora “Todas as coisas que eu já fiz” esteja longe do que eu pensei que seria (uma distopia centralizada), ele é ótimo. A trama tem inicio com o envenenamento dos chocolates e muitas coisas rolam a seguir, os problemas são infinitos e o leitor dificilmente vai se cansar desse livro durante a leitura tendo em vista que ele não para de produzir mais enigmas e mistérios para nos dar o que pensar.

Anya tem quase certeza de que Jack, seu primo bastardo e filho de Yuri, o irmão de seu pai que assumiu os negócios da família após a sua morte, esta envolvido com o envenenamento, tendo em vista que veio de suas mãos a caixa com chocolates envenenados, como se não bastasse ele feito ele anda rondando Leo para tentar convencê-lo a trabalhar na piscina (a onde a família de Anya se junta para praticar o crime organizado) e Anya não esta nada feliz em ver Leo se aproximar de pessoas que não lhe trarão beneficio nenhum. Para piorar a situação A avô de Anya esta cada vez mais perto da morte e ela pode contar apenas com a ajuda do Advogado da família que a tem como uma filha e cuida dela como se ela realmente fosse.

Traições, mentiras e segredos, em sua maioria todos sujos rondam essa trama que nem ratos em um esgoto e eu não consegui deixar de me sentir protetora sobre a Anya, embora ela tenha nascido com o sangue errado ela é uma ótima garota católica que abdica de sua vida por sua família e quase nunca é reconhecida pelos de fora. Sua paixão por Win prova exatamente o que eu estou falando, embora ela não tenha feita quase nada de errado (e o que fez foi para proteger quem ama) ninguém quer vê-los juntos. Quantas provações para uma personagem só. Anya vive sobre os comentários que seu pai deu a ela em vida, seu ensinamento e suas regras fiquei extremamente orgulhosa da personagem e de seu desenvolvimento, principalmente nos momentos em que ela toma frente para defender sua família, totalmente corajosa e independente para ela o que é certo não tem limites para ser conseguido. Win é um tanto fraco, já que sempre foi mimado pelos pais e é filho único, ele nunca precisou enfrentar na vida nem 10% do que Anya já passou. Não é um personagem ruim, mas poderia ter seido melhor construído para se equiparar a ela. Outros personagens maravilhosos englobam essa trama, como a melhor amiga de Anya, Scarlet que tem um coração de ouro e doa tudo de si por essa amizade, sendo por muitas vezes o porto seguro da amiga, Galina embora esteja morrendo nos trás ótimos ensinamentos. Adorei a compaixão e o carinho que o Dr. K tem por Anya, assim como a doçura de Leo e Naty.

Minhas únicas criticas referentes a essa história esta na parte distópica e no romance. Já que se trata em suma de uma distopia senti falta de suas características básicas, pouco é comentado sobre como esta o país e o governo a não ser pela proibição do chocolate e o romance embora seja meigo e fofo não me convenceu, Anya precisa de mais, muito mais do que recebeu de Gabrielle Zervin.

O final é triste e injusto e claro um ótimo gancho para o segundo volume que foi lançado mês passado: “Esta no meu sangue”. Recomendado!
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Ju Lemos 08/01/2014

História tocante
Comecei a ler este livro esperando uma distopia cheia de ação e revoluções e me surpreendi ao encontrar uma história tocante com uma protagonista maravilhosa. Bom, a trama se passa no ano é 2083, na cidade, Nova Iorque. Nem a cidade e nem o mundo são mais os mesmos. Depois de diversas crises, principalmente as naturais o mundo ruiu e a população é obrigada a passar por dificuldades e privações. A água é completamente escassa, os livros não existem mais, todo e qualquer tipo de material usado é obrigado a ser reciclável. Não é segredo de ninguém que quando um país realmente afunda os problemas no governo se intensificam, a crise a desordem e a necessidade de tirar o poder de quem esta caindo é a combinação perfeita para terminar de afundar uma sociedade com problemas, Nova Iorque é uma das cidades que mais enfrentam problemas, dentre as elas as inúmeras regras, que mudam constantemente e as proibições, por vezes desnecessárias. Dentre os “proibidos” estão duas iguarias, sem as quais muitas pessoas se recusam a viver, o café e o chocolate. Ninguém sabe ao certo porque os produtos foram proibidos, tendo em vista que a bebida alcoólica continua em alta e a agora é vendida a qualquer um, sem limite de idade, desde que o vendedor tenha autorização para vender.

Como protagonistas temos Anya Balanchine é a princesinha da máfia de Nova Iorque, mesmo que não goste desse título é inquestionável que sua posição na família lhe trás tantos benefícios quando problemas. Filha do ex- chefe da máfia e dono da empresa Balanchine Chocolates, eu já disse que chocolates são ilegais? Pois é, eles não eram e quando viraram, o pai de Anya entrou para o crime organizado para manter seu “negócio” funcionando. Eu me esquecia o tempo inteiro que ela só tinha 16 anos, porque a maturidade da garota era inacreditável, mas acho que é isso que acontece quando você perde os pais e precisa cuidar do resto da família. Anya é uma garota muito forte e decidida, mas sem ser teimosa ou mimada. Ela parece não ter um minuto de descanso enquanto tenta cuidar dos dois irmãos, frequentar a escola, manter a casa e ainda lidar com o resto de sua família. Os outros personagens do livro não me decepcionaram. Leo e Natty, os irmãos da protagonista, eram cativantes e me fizeram torcer muito por eles. Win era um pouco enigmático no início, mas conseguiu me conquistar com seu carisma e lealdade. O único personagem que não me agradou tanto foi Scarlet, a melhor amiga de Anya, que era um pouquinho irritante, mas por sorte ela não aparece tanto no livro.

Traições, mentiras e segredos, em sua maioria todos sujos rondam essa trama que nem ratos em um esgoto e eu não consegui deixar de me sentir protetora sobre a Anya, embora ela tenha nascido com o sangue errado ela é uma ótima garota católica que abdica de sua vida por sua família e quase nunca é reconhecida pelos de fora.

Todas as Coisas Que Eu Já Fiz é um livro tocante que foca na vida de Anya e em todos os problemas que ela tem que enfrentar. O livro tem sim um pouco de ação e muito romance, mas o foco principal é a família da protagonista e eu adorei cada página.
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Glaucia 01/05/2014

Todas As Coisas Que Eu Já Fiz - Gabrielle Zevin
Nesse enredo, somos apresentados à vida da jovem Anya Balanchine e de sua família. Ela vive com seus irmãos Leo e Natty, e com sua avó que está muito doente, mas que é a pessoa que possui a tutela deles.

O ano é 2083 e o governo vive para oprimir os cidadãos. Chocolate, café e celulares são ilegais. A comida e o banho são racionados, e existe toque de recolher para menores de 18 anos.

A vida não é fácil e para esses irmãos é muito pior, pois vivem sob a sombra do assassinato de seus pais, ocasionada pela máfia. Leonyd Balanchine era o patriarca da família e um dos grandes chefões do crime organizado. Todos esses fatos, levam os irmãos e principalmente Anya a ser sempre apontada na escola, e até mesmo ser acusada de um crime da qual não cometeu. Apesar de ter somente 16 anos, é ela a cabeça da família e fará de tudo para protegê-los, até mesmo abrir mão de viver um grande amor.

A história em si é boa, mas acho que a autora poderia se focar mais no desenrolar dos fatos, para que pudéssemos compreender o porque de tais situações estarem acontecendo. Por mais que seja uma trilogia, não tem porque ficar segurando tantas respostas nesse primeiro livro.

Sinceramente? Eu esperava mais.

site: Resenha escrita por Glaucia Matos – www.leitorait.com ©
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Priscila 03/02/2015

Uma garota com tantas responsabilidades e vivendo em um tempo onde tudo ou quase tudo é proibido
“SE ACABAREI ME TORNANDO HERÓI DA MINHA PRÓPRIA HISTÓRIA OU SE ESSE LUGAR SERÁ TOMADO POR OUTRA PESSOA, AS PRÓXIMAS PÁGINAS DIRÃO.”
-CHARLES DICKENS, DAVID COPPERFIELD

Anya é uma garota órfã que vive com sua avó que está muito velha e doente, seu irmão mais velho tem alguns problemas e sua irmã mais nova... é ela quem tem o comando da casa nas mãos, ainda vive o conflite ter seu nome ligado ao crime organizado onde seu pai era o chefe, negócios este que ela quer distância mas que a persegue por onde ela vá deixando todos as pessoas que estão a sua volta em perigo.

Viver numa época em que o chocolate e o café são proibidos e que a água é cara me faz pensar que este pode ser o nosso futuro não tão distante e em diversas vezes lendo trechos dos livros vi e vivi coisas ali descritas como se a história fosse atual, Anya vê seu nome envolvido em um atentado contra seu ex-namorado e por conta disso tem que passar por uma situação difícil sendo ela uma adolescente, na escola está tentando terminar os estudo ignorando seu sobrenome e seu passado, vive um romance fofo porém proibido e vice os conflitos que todos os adolescentes vivem porém no caso de Anya tudo tem uma intensidade maior.

Essa história é daquelas que você não espera muito, mais uma história de como cada um imagina que será o futuro, mas de todas que já li esta foi a mais realista, me deixando aflita e ansiosa a cada página, fez com que eu parece em vários momentos e refletisse sobre tudo que está acontecendo em relação a água na nossa situação atual e me fez imaginar e viajar se estamos bem próximos de viver o que está neste livro. Simplesmente me prendeu este livro.

“NOSSO MAIOR MEDO NÃO É SERMOS INADEQUADOS, MAS PODEROSOS ACIMA DA MEDIDA.”



site: blogandocomapriih.blogspot.com
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Lina DC 17/01/2016

Narrado em primeira pessoa pela protagonista Anya Balanchine, "Todas as coisas que eu já fiz" é uma trama futurista mas com elementos atuais. Conforme a sinopse explica, o ano de 2083 é repleto de proibições e restrições. Anya e seus dois irmãos, Leo e Natty, são herdeiros da Balanchine Chocolate. Apesar de ser de uma família de criminosos, Anya é certinha e uma boa católica, mais focada em cuidar de seus irmãos e avó do que entrar para os negócios da família.
Leo é o mais velho dos três, mas não é totalmente capaz de tomar as decisões. Porém, a família sabe que colocá-lo nos negócios pode ser interessante. Ele é doce e inocente, mas apesar do seu bom coração não consegue ver o que realmente está acontecendo.
Natty, apesar de ser uma criança, é extremamente sagaz e inteligente. Tem um ar romântico e torce pela felicidade da irmã, mas ainda não entende bem o que realmente está em jogo quando o assunto é a Família.
A trama gira em torno de diversas trapaças e como um jogo de xadrez, Anya precisa pensar sempre uma jogada na frente. Ela quer evitar de todas as formas se envolver com os negócios, mas os parentes não vão deixar isso acontecer. Anya é altruísta e tudo o que faz é pensando no que é melhor para Leo e Natty. Apesar de jovem, as responsabilidades pesam em suas costas e ela é muito madura. Ela é bem prática e a presença de Win no seu mundo a desestabiliza.
Win é filho do implacável Charles Delacroix. Charles é o novo promotor de Nova York e está determinado a limpar a cidade dos criminosos e mafiosos. Seu filho Win é sonhador, generoso e bondoso. Ele não liga para os rumores ou para o fato de que Anya é a princesa da máfia. Ele enxerga a garota que se sacrifica pela família e faz de tudo por aqueles que considera, como Scarlet.
Scarlet dá um pouco de drama juvenil à trama. É jovem, uma melhor amiga leal e companheira, mas tem os devaneios da idade: paixonites e fofocas escolares.
"Todas as coisas que eu já fiz" é uma trama forte, impactante e inesquecível. Os personagens são marcantes e o enredo é muito bem desenvolvido.
Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um bom trabalho.


site: http://www.viajenaleitura.com.br/
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Aline 16/02/2018

Um mundo sem chocolate
O ano é 2083. Chocolate e cafeína são proibidos. O mundo está um caos, mas a maioria finge que não vê. É nesse ambiente que se estrutura esse livro.
A personagem principal e narradora da estória pertence a uma família que produz chocolate ilegalmente sendo seu pai chefe dessa fábrica clandestina. Quando o pai e a mãe morrem, ela fica responsável por cuidar dos irmãos e de uma avó que está quase morrendo, sem contar com o preconceito que sofre por causa de seu sobrenome e da dificuldade de manter os negócios da família longe dela e de seus irmãos.
Acho equivocado dizer que se trata de uma distopia, principalmente depois de estórias como Jogos Vorazes e Divergente. Não temos nenhuma grande revolução, a personagem principal fala mais sobre problemas familiares e de adolescente.
A escrita da autora também não me agradou, os capítulo são introduzidos com um resumo do que vai acontecer naquela parte, como se fosse uma lista e entregam o que vai acontecer na estória o tempo todo.
Talvez seja por isso que esse livro não me surpreendeu, mas a temática e a ideia sobre a qual ele foi estruturado é interessante.
Esse livro faz parte de uma trilogia (como a maioria das distopias), a esperança é que ele melhore no segundo volume.
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