Braulio 15/12/2012
Carlos Ruas é um autor relativamente recente, que merece o sucesso que tem feito. Seu senso de humor pode ser descrito com os mesmos adjetivos que seus traços: Simples, sem ser obvio, claro, sem ser dogmático, leve, sem ser afrescalhado.
A coletânea de quadrinhos reserva uma surpresa negativa para quem acompanha seu blog "um sábado qualquer" (e quem não acompanha deveria fazê-lo.): Poucas tiras são inéditas. Há, é verdade um capítulo inteiro, no final, que nunca foi publicado no blog, mas, ao final do livro, a sensação é que poderiam existir mais umas 50 ou 100 páginas de quadrinhos.
O livro, por falar nisso, é bastante curto. Comprando-o na rodoviária da Barra Funda, mal passamos pelo segundo pedágio (e os pedágios são todos muito perto um do outro por alí), o livro já está todo lido. Pelo menos até ali nos ajudou o Senhor a vencer o tédio da viagem. Em custo/benefício, principalmente por ser divertido e barato, é um dos melhores livros. Se a questão é aprofundar-se em reflexões religiosas, talvez o livro do RR Soares, (ou do Macedo, ou do Marcelo Rossi, ou...) façam mais a sua cabeça.