Profissões para mulheres e outros artigos feministas

Profissões para mulheres e outros artigos feministas Virginia Woolf




Resenhas - Profissões para mulheres e outros artigos feministas


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Gio 05/04/2021

livro perfeito lido na hora perfeita
Estava muito precisando ler essa obra e não sabia, me deparei com o título ontem por acaso e era tudo que eu precisava pro momento em que estou passando.

Pelas respostas que a Virginia deu em vários machistas aqui nesse livro só posso dizer uma coisa: preciso urgentemente ler todos os livros dela o mais rápido possível.
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Paula 02/09/2023

Lendo Virginia...
Primeiro contato com esta escritora incrível! Me conquistou no primeiro parágrafo, me deixando imersa em sua fala, como se ela estivesse conversando comigo. Ela traz um discernimento óbvio a cada texto, e isto me tornou uma super fã da autora. Quero muito ler mais obras da Virginia.
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larissa viana 21/10/2021

uma sucinta apresentação à essência de virgínia!
palavras não são suficientes para expressar o quão brilhante virgínia foi, pelo menos não as minhas (palavras). a sua escrita era sem igual; a facilidade com que ela traz os fatos e argumentos, cria metáforas e nos faz compreender os problemas que ela trata é impressionante. apesar de em alguns momentos de sua vida ter considerado a si própria como "louca", nestes artigos reunidos percebemos que ela foi mais lúcida que muitos jamais conseguiram ser. esse livro é ideal para quem quer ter um primeiro contato com a autora mas não sabe por onde começar e essencial àqueles que querem se aprofundar em sua escrita.
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Jussara 02/05/2021

O que dizer dessas palavras?
Terminei de ler esse livro ontem, mas precisei dormir e acordar pra digerir melhor o que foi lido. É pequeno, porém extremamente impactante e necessário a TODOS.

Virginia é um ícone do feminismo, desde séculos passados, juntamente com outras mulheres importantíssimas e notáveis, vem discutindo e nos mostrando o papel do feminismo, o verdadeiro papel da mulher, que não é obrigatoriamente o de doméstica, mãe, "anjo do lar", mas sim o papel que ela escolher desempenhar, seja ele qual for. Feminismo não se trata do que uma mulher pode ou não fazer, mas de escolhas, de poder escolher o que ser e fazer.

É triste ver que o retrato da mulher de um século passado ilustrado por Virgínia nessas páginas se assemelha tanto ao que vemos no século presente, que as lutas, os obstáculos, são essencialmente os mesmos, que mesmo após séculos de luta, avançamos tanto e ao mesmo tempo tão pouco nessa luta injusta, incansável, mas infelizmente necessária.

Só o que posso dizer por fim é: leiam esse livro, leiam outros livros escritos por mulheres, leiam livros que falam sobre o feminismo, leiam livros de ficção, leiam de mulheres, indiquem esses livros para seus amigos, para outras mulheres, indiquem para outros homens. E continuem lutando, a luta é dura, mas vale a pena.
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Larissa Guimarães 13/01/2021

Bom
Foi meu primeiro contato com uma obra de Virgínia, eu tinha grandes expectativas que foram um tanto frustradas. O início foi minha parte favorita, ela levanta questões muito relevantes da vida enquanto escritora.
Ainda pretendo ler outras de suas importantes obras...
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Macys 05/04/2020

Importância das mulheres
Livro objetivo que aponta fatos históricos sobre a opressão vivenciada por mulheres ao longo das décadas, apontando a importância do feminismo.
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Déborah 27/09/2022

Bom, mas?
O livro é bom, a escrita é muito fluida, muito ?simples? de ler. Mas a maioria dos ensaios não fez muito sentido, pra mim.

Não serão coisas que lembrarei daqui algum tempo, nem que marcam. O melhor ensaio é o que dá título ao livro, além dele, um ou dois ficarão na memória.

Entretanto, ainda pretendo ler algum livro da autora, pra conhecer melhor sua escrita, e seus livros.
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Julia Oneda 15/05/2021

O livro reune diversos ensaios e o primeiro que abre este livro foi lido por Woolf para a Sociedade Nacional de Auxílio às Mulheres em 21 de janeiro de 1931. Nestes ensaios, Virginia demonstra como era à frente de seu tempo, questionando e trazendo criticas sobre a mulher ser colocada no papel de ?anjo do lar? (alusão a um poema de Coventry Patmore que celebrava o amor conjugal e idealizava o papel doméstico das mulheres) e a dificuldade da inserção das mulheres no mercado de trabalho. Woolf relembra também grandes escritoras de anos anteriores aos seus, que enfrentaram questões sociais da época para percorer e criar o caminho das mulheres na literatura. É um livro importante e incômodo, que te faz comparar quantas injustiças as mulheres passaram e passam até os dias de hoje.
Gostei muito do livro, principalmente por trazer referências de mulheres que são pouco exploradas na história e por deixar tão claro o pensamento da autora em relação ao papel da mulher na sociedade.
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Livros da Julie 28/03/2020

Um livro arrebatador!
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O livro é composto dos seguintes textos, escritos entre 1905 e 1941:

- Profissões para mulheres
- A nota feminina na literatura
- Mulheres romancistas
- A posição intelectual das mulheres
- Duas mulheres
- Memórias de uma União das Trabalhadoras
- Ellen Terry
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"Minha profissão é a literatura; e é a profissão que, tirando o palco, menos experiência oferece às mulheres"
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"Escrever era uma atividade respeitável e inofensiva. O riscar da caneta não perturbava a paz do lar. Não se retirava nada do orçamento familiar."
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"(...) foi por causa do preço baixo do papel que as mulheres deram certo como escritoras, antes de dar certo nas outras profissões."
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"(...) creio que é uma experiência muito comum entre as mulheres que escrevem - ficam bloqueadas pelo extremo convencionalismo do outro sexo."
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"(...) uma mulher (....) ainda tem muitos fantasmas a combater, muitos preconceitos a vencer."
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"E não será uma mulher o crítico adequado das mulheres?"
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"Teriam finalmente decidido a escrever porque desejavam retificar a opinião corrente sobre o sexo feminino, expressa em tantos volumes e por tantos séculos por autores do sexo masculino?"
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"(...) o público vai julgar se os padrões de pureza moral apresentados na obra correspondem aos que ele tem direito de esperar do nosso sexo."
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"A tentativa de acalmar ou, mais naturalmente, de ofender a opinião pública é um desperdício de energia e um pecado contra a arte."
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"(...) qualquer ênfase deliberada, seja por orgulho ou por vergonha, no sexo de um escritor é, além de irritante, supérflua."
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"Pois a degradação de ser escravo só se equipara à degradação de ser senhor."
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"(...) quase impossível convencer o mundo de que uma bela mulher obteve suas honras de maneira justa."
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"(...) uma jovem culta ou mesmo talentosa é o monstro mais intolerável de toda a criação."
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"E está certo gastar o dinheiro em chapéus e conduções em vez de livros instrutivos?"
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"Naturalmente a leitura levou à argumentação."
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"(...) o bem mais precioso que existe - uma sala onde podiam sentar e pensar, longe das panelas fervendo e das crianças chorando"
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Este foi o primeiro livro do projeto #Virginiando2020, promovido pela @naneandherbooks, e o primeiro que leio da autora. São resenhas literárias, discursos e ensaios que nos mostram a visão feminista de Virginia, sua forma de pensar não convencional e a perspicácia com que analisa o rumo da literatura, a situação da mulher e diferentes histórias de vida. São textos curtos, alguns irônicos, outros pungentes, que ensejam longas reflexões. Guardadas as devidas proporções, as observações feitas pela autora ainda podem ser aplicadas aos nossos tempos.

Inicialmente, Virginia fala sobre suas experiências profissionais e a facilidade de se dedicar à escrita e ter retorno financeiro, mas teve que se livrar dos pensamentos e do comportamento normalmente exigido de uma mulher à época para poder ter liberdade de expressão e opinião em suas resenhas e obras.

Ela ressalta a necessidade de se estudar não apenas a literatura, mas também a história social e a repressão doméstica e moral das mulheres para falar sobre as romancistas. Ela aborda o desestímulo familiar e as restrições educacionais, econômicas e profissionais impostas às mulheres. Desde muito, a mulher é exigida em tempo e energia como procriadora e mãe e o potencial feminino para atingir os mais altos níveis é limitado pela falta de acesso completo à educação e pela falta de liberdade e autonomia para dedicação ao aprimoramento de suas capacidades.

Ao longo do livro, Virginia contesta opiniões como "a mulher romancista está acabando com o romance como forma de arte", "as mulheres são intelectualmente inferiores aos homens, principalmente em capacidade criativa", "só há grandes poetas, romancistas, pintores, escultores, músicos, filósofos e cientistas homens" e "o menor intelecto cria um desejo instintivo de submissão". Citando renomadas autoras e personalidades femininas, a autora pontua que a tentativa de definição e conceituação da romancista é limitante e não deixa de ser uma forma de enquadramento. As obras de homens e mulheres diferem nas experiências e na descrição dos personagens, o que é um incentivo para que ambos os sexos sejam autores, pois isso enriquece o mundo literário e amplia os pontos de vista.

Virginia aproveita para enaltecer a determinação e o propósito das mulheres envolvidas na política e a importância dos temas e leis que eram debatidos (salário, impostos, jornada de trabalho, direito de voto, educação, divórcio). Ela afirma seu distanciamento dessas questões, por levar uma vida privilegiada, sem as agruras de uma mulher trabalhadora. Apesar disso, entende que 'operárias' e 'damas' são dois lados de uma mesma moeda, indissociáveis, não sendo cabível o preconceito ou o desprezo de um lado ou outro, mas sim a troca de experiências, a amizade.

Uma maior empatia com a classe trabalhadora só ocorre após a leitura de relatos de algumas de suas representantes, quando passa a ter maior noção da dura realidade de quem começa a trabalhar ainda na infância. Com senso de responsabilidade social, Virginia reporta a crueza e a beleza desses relatos, sabendo que trará ao conhecimento comum histórias de uma classe que não é a mesma de seus leitores. Ao mesmo tempo, se questiona sobre escolhas: devemos determinar nosso caminho ou seguir nossa natureza? É necessário que a mulher faça uma escolha ou ela pode ser uma, duas, toda e qualquer coisa, a qualquer tempo?

site: https://www.instagram.com/p/B-NJhhRDb2q/
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callmedante 19/11/2022

eu gostei muito, a escrita me prendeu muito. quero ler mais livros da Virginia Woolf e conhecer mais obras
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Yasmin T. 02/09/2020

Além de seu tempo
Nesses artigos encontramos uma luta pela igualdade de gênero, pela meritocracia atrás da educação igual entre homens e mulheres. É muito interessante a forma como ela vê os problemas de seu tempo e pensa em formas de resolvê-los.
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Lais.Lagreca 26/09/2020

Um livro à frente do seu tempo
Virginia Woolf foi uma escritora à frente de seu tempo, sem dúvida.
Eu achei interessante que ela reconhece o seu lugar de privilégio (comparando-se a outras mulheres de sua época) e admira a luta daquelas que pertencem à classe operária e enfrentavam uma carga horária abusiva de trabalho fora de casa e ainda carregavam toda a obrigação doméstica e maternal nas costas solitariamente.

Logo no seu primeiro ensaio, Woolf destaca que, mesmo para ser escritora, profissão que, teoricamente, não ?incomodaria ninguém?, era preciso ter opinião, ter voz própria, consequentemente, seria preciso combater um fantasma, o fantasma da mulher, cujo nome foi dado em homenagem à heroína de um famoso poema ?O Anjo do Lar?. Esse fantasma do Anjo do Lar, segundo a autora, vivia aparecendo entre ela e o papel, atormentando-a até que ela precisou matá-la.

Virginia desenvolveu pensamento dizendo que ela percebeu que era preciso sim ter opinião e vontade próprias, coisas que iam de encontro com que o Anjo do Lar propunha, pois as mulheres, para se darem bem, precisavam agradar, conciliar... precisavam MENTIR.

Digo que é livro à frente do seu tempo, com questões ainda em pauta, que nos faz pensar nossa existência enquanto mulheres.

Leitura rápida e prazeroso.
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Kamilla Gabriela 26/03/2021

"Querida, você é uma moça. Está escrevendo sobre um livro que foi escrito por um homem. Seja afável; seja meiga; lisonjeie; engane; use todas as artes e manhas de nosso sexo. Nunca deixe ninguém perceber que você tem opinião própria. E principalmente seja pura."

É muito revoltante. Ainda bem que tínhamos mulheres como Virginia Woolf: que criticavam, que se rebelavam, que lutavam por essa pequena "liberdade" que temos hoje. A luta ainda continua.
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Nalva 02/03/2022

De forma fantástica, Virgínia, uma mulher a frente de seu tempo, discorre sobre a inserção feminina no mercado de trabalho e ressalta como a visão tradicional da mulher 'na época' dificulta, sobrecarrega e subestima o seu intelecto.

Um livro para ler numa tarde e refletir sobre questões passadas e do passado que ainda se fazem presentes no nosso cotidiano.
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