Lola 18/07/2011Thrity Umrigar O Tamanho do Céu
Uma palavra que defina meu estado após ler o livro? Pasma.
Uma palavra que defina o livro? Surpreendente.
Com essas palavras começo a resenha do livro O Tamanho do Céu. Este livro veio parar em minhas mãos graças a uma promoção do Submarino que eu não consegui resistir, sendo assim eu o li sem maiores pretensões. Eu admito que demorei a tirá-lo da estante, e o começo do livro realmente não me agradou. Era uma história muito densa, muito carregada de uma atmosfera, até certo ponto, triste e complicada.
" Quando perdem seu único filho, Benny, levado por uma doença repentina aos sete anos de idade, Frank e Ellie Benton veem a vida perfeita que haviam construído se estilhaçar. A casa de Michigan, nos Estados Unidos, cheia de marquinhas a lápis pelas paredes, feitas para medir o crescimento do menino, e onde os corredores ainda ecoavam surdamente suas gargalhadas, se torna insuportável para ambos e seu casamento começa a naufragar. Mas uma inesperada proposta de emprego do outro lado do mundo vem lhes dar a chance de um recomeço. A vida na Índia acena-lhes com a ideia de estar em outro país, em meio a outra paisagem, sob outro céu, menos opressor, distante de tantas lembranças dolorosas."
Sim, a princípio é tudo muito complicado, e creio que por isso a história, a meu ver, acaba demorando a fluir, parecendo que todos vão se afogar em suas próprias dores. Mas foi na narrativa desenvolvida a partir do Livro Dois (O livro é ordenado em cinco livros, que são divididos de acordo com a data a que os fatos contados se referem) que as coisas começam a me fazer dizer Oh My Good! praticamente em todas as páginas.
A escritora tem uma forma tão singela e ao mesmo tão intensa de narrar que eu me vi imaginando o que iria acontecer, traçando possibilidades em minha cabeça sobre o rumo da história.
E porque classifiquei como surpreendente? Porque não há como prever o que acontece. Sinceramente me senti em meio de um conto do Edgar Allan Poe em alguns trechos do livro.
E posso dizer que, com certeza, eu senti muita raiva em certa altura, eu quis entrar no livro e bater muito no personagem.
Eu posso dizer que mesmo surpreendente e emocionante eu detestei o final sim, eu detestei.
Livro super recomendado para ler nas férias, sem compromisso. Porém eu não aconselho a quem está com problemas ou triste, acho um livro que realmente tem uma carga emocional muito forte. E proporciona muita confusão aos sentimentos de quem lê.
Minha opinião apenas ok? :D