O Ouro de Mefisto

O Ouro de Mefisto Eric Frattini




Resenhas - O Ouro de Mefisto


9 encontrados | exibindo 1 a 9


@APassional 22/12/2013

O Ouro de Mefisto * Resenha por: Rosem Ferr * Arquivo Passional
Fascinante! Essencial para desvendar
os bastidores em torno dos Senhores do Mundo.

Eric Frattini nos presenteou com uma obra única de ficção histórica, baseada em documentos verídicos e fruto de uma audaciosa pesquisa sobre os hierarcas do Terceiro Reich, fato salientado nas primeiras páginas como agradecimento, que ao leitor atento já antecipa:

Quanto de ficção pode haver quando manipulamos fatos?
Acorde!

O argumento é brilhante, no sentido de friccionar o intelecto quanto à possível “verdade” sobre o armário de esqueletos que ocultou o rumo tomado pelos homens mais procurados do planeta, em uma busca que durou décadas, tanto de caçadores de nazistas, como dos pesquisadores de teorias da conspiração sobre o tema, cogitando-se inclusive que a verdade estivesse escondida em nosso quintal, o fato é que Josef Mengele ao menos estava.

A trama inicia-se onze anos depois do final da 2ª Guerra Mundial, com três assassinatos em uma triangulação EUA - Londres - Finlândia. Para sabermos qual o elo em comum dessas execuções voltaremos a 1944 - fronteira franco-alemã em Estrasburgo - palco de uma das maiores conspirações já concebidas na história da humanidade.

A narrativa é em 3ª pessoa, com muiiiiitos termos em alemão. Calma... todos são traduzidos em sequência - uff!, o que torna a leitura bem pitoresca. A grandiosidade do cenário e modo de vida no Reich é evidenciada com glamour.

Preparem-se para um hiper mega quebra cabeças de personagens secundários que são gigantes, afinal a maioria deles são pessoas reais, de tal modo que o relato de suas terríveis atuações na guerra e comando dos campos de concentração nos envolve de tal modo, que as personagens fictícias são esmigalhadas pelas personagens que representam o alto comando da SS, com exceção do protagonista August Lienart e seu pai Edmund Lienart que acaba atuando como alter ego do primeiro; August é enigmático, misterioso e até última linha agirá como uma esfinge.

August Lienart: Herói ou anti-herói?
Resta ao leitor decifrá-lo em sua jornada.

Assim por meio de August vamos descobrindo todo enredo que forjou, através da Organização Odessa, uma das fugas mais espetaculares e misteriosas que a sociedade contemporânea sequer sonhou, arquitetada pelas mentes que “quase” dominaram o velho mundo.

Villas deslumbrantes, confrontos ferozes em fronteiras, luxo, ostentação, belas mulheres, espionagem, a ação da C.I.A., banqueiros inescrupulosos, os agentes aliados e a resistência francesa, o corredor do Vaticano e o papel da Igreja, intrigas, ambição, a origem do ouro germânico nos cofres suíços, a contra-espionagem, o motivo real do avanço e sucesso do Terceiro Reich na Europa, o jogo do poder entre política, economia e religião.

Isso mesmo: temas fortes, polêmicos, amparados por várias citações de célebres autores da filosofia, política, estratégia militar e literatura. Conforme o desenrolar do inquietante e estarrecedor enredo, é inevitável a reflexão sobre a natureza humana, a violência como manifestação de domínio, a ausência de escrúpulos, a sórdida falta de limites na busca poder, neste ponto a trama nos envolve em absoluta imersão, e torna-se uma experiência singular que nos faz lançar um novo olhar sobre a 2ª Guerra Mundial, mas sobretudo quanto ao verdadeiro sentido da criação do Terceiro Reich.

Como August Lienart vai criando dimensão titânica, Elisabetta Darazzo, ao contrario do que quer fazer crer a sinopse, torna-se apenas um “souvenir” de percurso ao grande protagonista, que reinará no contexto dos 15 capítulos para enfim resplandecer absoluto em seu Gran finale que é de arrepiar – impacto total – Inacreditável… Será?

Detalhe, no final do livro em “notas do autor” são ressaltados em ordem alfabética o perfil das personagens históricas, que fizeram parte do enredo e principais fatos que “inspiraram” a ficção da trama hahaha!

Fica a Dica: O Ouro de Mefisto pode ser UMA EXCELENTE LEITURA COMPLEMENTAR PARA O VESTIBULAR, para ampliar de forma “lúdica” a compreensão desde a 2ª Guerra até a Guerra Fria, tema que costuma aterrorizar as questões de História e Geopolítica.

Superou minhas expectativas.
Inquietante! Sensacional! Perfeito!
Se você como eu tem fascínio pelo tema:
Leia, e diga UAU! Também.

Bjks!
Rosem Ferr.:.

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 22/12/2013.

site: http://www.arquivopassional.com/2013/12/resenha-o-ouro-de-mefisto-eric-frattini.html
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Nathy.Braganca 13/12/2021

Intrigante
Um livro que faz a gente pensar: e se fosse verdade? Apesar de toda a teoria da conspiração, poderia ter acontecido??
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Giancarlo 18/11/2012

Romance histórico real?
Breve o mundo saberá que Hitler não se suicidou, mas fugiu com Eva Braun para a Argentina assim como outros nazistas do quais muitos foram descobertos, com Mengele e Eichmann. Lá encontrou apoio do governo militar que o alocou numa casa na região de Bariloche, onde viveu até 1960, ano de sua verdadeira morte.
Se virem a quantidade de livros que possuo, documentários, investigações pessoais, verão que não é a opinião de um lunático. Guias na região de Bariloche mostram essa casa como sendo a de Hitler, o líder nazista que "pra cá fugiu" depois da segunda guerra.
O mais incrível desse livro é que ele monta um romance sobre essa possibilidade (que pra mim é fato) de forma interessante, mostrando o papel da igreja no processo (isso é real) bem como os meios financeiros de possibilitar essas fugas.
O material definitivo para validar a história é o recém lançado livro na Inglaterra "Grey Wolf: The Escape of Adolf Hitler", de autoria de Gerrard Williams e Simon Dunstan. Ele está gerando polêmica na Europa por apresentar provas inquestionáveis. O Ouro de Mefisto o precedeu numa ficção que será validada por provas históricas. Então eu o já terei lido a tempo. Chegue na frente. Leia essa excelente obra com uma excelente narração e muito bem traduzido. Já é um dos meus favoritos na estante.
Silvia 25/12/2012minha estante
Eu já tenho o meu livro o Ouro de Mefisto :)




Marcus 01/01/2014

A Odessa Revisitada
O organização dos ex-integrantes das Waffen SS de Hitler leva o nome público de Odessa, mas teve muitas outras ramificações, com nomes menos óbvios do que este.

Hoje, 70 anos depois da II Guerra Mundial fica cada vez mais difícil os romances sobre o conflito terem a repercussão de acusação de crimes de guerra que "O Ouro de Mefisto" pretende, e tem em seu mérito em resgatar o tema de "O Dossiê Odessa" e "A Chave para Rebeca", contando como teria sido a origem da organização, sua estrutura e seu surpreendente desfecho.

Indico o livro para os interessados, mesmo com o tom conspiratório que o mesmo contém.
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Junior 20/02/2014

O OURO DE MEFISTO
Com a 2ª Guerra Mundial chegando ao fim e a inevitável queda da Alemnha nazista, os líderes mais próximos de Hitler decidem articular um plano para livrar seu principais comparsas de caírem nas mãos das nações aliadas.

Temendo a morte sumária ao serem capturados, ou até mesmo após o julgamento de seus crimes de guerra; bem como considerando inaceitável a prisão como destino final da empreitada nazista, esses homens começam a colocar em andamento a operação Odessa. Tal operação se faz valer de uma rede intrincada de corrupção envolvendo o governo suiço e até o Vaticano, visando tirar da Alemanha centenas de integrantes da SS e da GESTAPO, realocando-os em outros países mais seguros, com outros nomes e uma nova vida.

Para conduzir esta operação os nazistas elegem um influente francês e seus filho de sobrenome Lienart; que num misto de suspense, terror, e romance; revelam as atrocidades e a corrupção instalada pelo regime de Hitler. Tudo pago com o ouro retirado dos judeus.

Posso dizer, sem sombra de dúvidas, que a leitura é eletrizante e dinâmica. Isso pela aventura e o suspense ancorados em fatos da história comprovada e também pelas lendas sobre Hitler.

Apesar do livro ser escrito através da perspectiva do agressor nos cria, sempre, o desejo de saber o desfecho que terá a vida das personagens. Revelando os valores distorcidos que são comumente aceitos em tempos de guerra, assim como os objetivos egoístas, de ambos os lados, que impedem a evolução das civilizações e só alimentam a ganância e a soberba.
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Inlectus 21/05/2017

Muito bom.
Um estilo que lembra minhas primeiras leituras.
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Eder Ribeiro 03/10/2017

Sempre que leio um livro sobre o holocausto, não deixo de me interrogar se os nazistas possam ser classificados como humanos. Eric Frattini, numa trama bem elaborada, consegue transmitir veracidade, apesar da sua história ser ficcional. Leitura prazerosa.
Deisi 03/10/2017minha estante
Eu me pergunto a mesma coisa.


sandra 04/10/2017minha estante
Para mim a pergunta é: Por que o nazismo ainda tem apoiadores?




Racestari 10/08/2018

Mas...
Ótimo livro, com boa contextualização histórica. Fácil e gostos de ler já que o autor romanceou os fatos de forma competente, mesclando realidade e ficção sem conspurcar a história. Mas...o livro enfileira uma sucessão de provérbios, citações, brocardos, ditados, TUDO! Dá a impressão de ter sido escrito com um livro de citações ao lado, encaixando-as aos quilos.
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AnaCris 31/12/2020

Delicioso de ler
Eric Frattini demonstra profundo conhecimento da história do período ao nos presentear com essa excelente ficção que tem como pano de fundo a Alemanha nazista e a Segunda Guerra Mundial. A narrativa é fluente, te transporta para a ação, fazendo um livro gostoso de ler, daqueles que te deixam ?órfão? quando acabam. Perfeito para quem quer espairecer lendo um bom livro nas férias. Até hoje procuro outra ficção dele publicada em Português... adorei.
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