Resenhas - Maria da Glória

sofia 11/06/2020

Muito bom :)
A escrita da autora é bastante fluída e a história contada, apesar de romantizada, parece ter bastante semelhança com a realidade. É um livro que trás novos olhares sobre a história, ao mesmo tempo que emociona a leitora (ou o leitor). Gostei muito do foco dessa pesquisadora nas grandes mulheres desse período histórico.

Gigi 07/10/2022

Única rainha europeia que não nasceu na Europa
Excelente leitura e a construção da narrativa é impecável. Com base em várias correspondências conservadas por pessoas que sabiam que guardavam memórias, você lê sobre Inglaterra e Portugal do século XIX. Conhece a rainha D. Maria II e um pouco da rainha Vitória, com base nos diários desta última e as correspondências trocadas entre elas.
Portugal vivia uma revolta atrás de outra, com uma rainha por vezes caprichosa, com tendências absolutistas e glutona. Enquanto a Inglaterra tentava ajudar diplomática a nação amiga, sem grandes sucessos porque a rainha portuguesa era geniosa, dada as tramas golpistas, afastando os seus melhores e maiores conselheiros.
A leitura é adorável. Recomendo!

Maria Teresa 09/04/2015

História interessante de Maria da Gloria, a filha do nosso Pedro I que se torna a Maria II de Portugal. Mas a autora alongou demais o livro. Poderia ser mais curto e mais interessante. Vai bem até a metade, mas a partir do momento em que uma gravidez se sucede a outra, o livro se arrasta. Mas mesmo assim vale a pena ler

ritita 16/05/2019

Para quem ama história
De onde vim? Quem foram meus antepassados? Como viviam eles? Pela curiosidade quase mórbida pelas respostas amo livros com fundo histórico.

Levei mais tempo que o normal durante a leitura deste livrin (688 pgs), porque foi um tal de pesquisa, procura, lê, confirme a pesquisa e tais, que quase me levou ao cansaço, chegando a sonhar com Fernando de Saxe-Coburgo-Gota, mas vamos deixar de blá, blá, blá só por que me empolguei.

A autora consegue a façanha de contar uma história longa e conturbada melhor que minha querida Mary Del Priore no livro O punho e a renda, num exercício extremamente difícil, onde poderia correr o risco de descambar à reação meramente emocional ou à forma fria da história de Portugal.

Ela conta a história de Maria e sua família sem deixar o leitor com nenhuma dúvida da rainha, mãe e mulher que foi Maria,
com todos os traços dos ts e pingos dos is, sem tirar nem por, tanto que ao final nem se ama, nem se odeia Maria, apenas sabe-se sua história.

Todos os personagens do livro são identificados no final como reais e partícipes da história de Portugal no séc XVIII, com exceção de apenas três - o que já é uma tremenda façanha.