Elogio da Loucura

Elogio da Loucura Erasmo de Roterdã




Resenhas - Elogio da Loucura


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lucas 19/04/2024

É de extrema importância dizer que não há importância alguma em escrever sobre uma grande obra que foi escrita em uma viagem de uma semana no lombo de um cavalo, há mais de quinhentos anos atrás e que foi dedicada a um amigo, como diz o próprio autor.
Uma pequena movimentação de cento e poucas páginas que te instiga a medir os níveis de loucura que residem no seu ser e no ser dos semelhantes próximos. Claro que, loucamente, ler sobre loucura é enlouquecedor e faz-se pôr a prova o quão louco você é. No final de tudo, você acaba descobrindo que é mais um louco que cultua loucuras diferentes das loucuras que os outros loucos cultuam - as vezes pode-se encontrar com loucos parecidos. Na medida em que o elogio segue, você se depara com diversas estações que fazem sentido para sua percepção como louco, observa a loucura alheia que já pode ter sido sua e acaba se preparando para as próximas loucuras que virão. Afinal, o que seria de nossa pobre e acanhada vida terrena se não fosse a loucura?
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.Igor 09/04/2024

Ganhei esse exemplar de "Elogio da Loucura" quando tinha dez anos. Meus pais adoravam colocar dedicatórias nos livros, e nesse, em especial, mãe escreveu: "Toda leitura é útil e com o tempo você vai entender a importância desta.".

A cada ano que passa e a cada leitura feita tenho mais certeza que ela era uma daquelas poucas pessoas verdadeiramente sábias que a Loucura valorizava tanto.
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Walter.M 03/04/2024

Doideira
Erasmo surpreende passando a palavra à própria Loucura como Ser, fazendo dela a "autora" do livro.

Um "autoelogio" bastante interessante e muitas vezes até divertido, trazendo argumentos que expõe e denuncia a hipocrisia e arrogância daqueles que se dizem estar longe e contra ela.
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João 26/03/2024

A loucura, por ela mesma.
Previamente gostaria de dizer que, por ter sido a obra escrita em 1509, eu esperava por uma leitura difícil, maçante. Acabou que descobri no livro uma escrita muito fluida, de fácil entendimento. Claro que, em razão dessa minha facilidade, pode ser que eu não tenha entendido nada rss, mas não creio ser o caso.

A obra basicamente trata-se de uma sátira às instituições de poder da época, como os reis, os príncipes e, principalmente, a igreja.

Abordando o que a própria narradora, senhora Loucura, considera louco, o livro vai explicando como a loucura pode ser fundamental à vida humana.

Adorei a obra. Recomendo.
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Angels Cheryl 25/03/2024

O louco é feliz e o sábio triste
Narrado em primeira pessoa pela própria Loucura nos contando os benefícios e as coisas que ela traz ao decorrer do livro vai ficando meio repetitivo e por ser um clássico sem falas apenas texto é um pouco cansativo e massante. Mais a ideia q ele traz e a loucura se considerar uma divindade traz questionamentos importantes
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Lacks Wagner 06/03/2024

Um livro escrito há meio milênio atrás é complicado comentar sobre. Tentando ao máximo não ser anacrônico, é um livro fortíssimo pra época, mas hoje em dia, interessa mais pra quem gosta de história e filosofia. O tema central - que não é a loucura - é algo até clichê já na nossa época, mas no tempo de Erasmo era um baita tabu!
De início, achei a leitura chata, confesso. Mas fui me acostumando eu acho, e por fim, o que era tedioso e que enrolei tanto pra ler, passou a ser até prazeroso e divertido.
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Rita663 16/02/2024

E o seria de nós sem a loucura?! Realmente um clássico atemporal. A ideia da loucura ser uma divindade é realmente genial, mas aos poucos me pareceu repetitivo e foi um pouco difícil de concluir
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Bernal 13/02/2024

Edição perfeita
Um ensaio satírico que conseguiu me prender do começo ao fim. Essa edição incrível ajudou ainda mais, com uma excelente tradução e apresentação que nos contextualiza bastante sobre a obra, inclusive a respeito dessa capa, a pintura ?Nau dos Loucos? de Bosch.

Resenha completa no IG @be.thereader
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Helolocabecademetal 27/01/2024

Ótimo! Uma sátira religiosa muito audaciosa.
Erasmo de Roterdã, foi certamente um homem muito inteligente e à frente de seu tempo.
A sua obra, elogio da loucura, está entre os limitados escritos conhecidos do autor.
O livro se dá na descrição da sua interlocutora: a loucura. É mulher? É homem? Bicho? Bom, não sabemos; afinal, ela é a loucura! Uma doce ilusão que livra os homens dos dissabores mundanos. A loucura deu a ignorância aos homens para fazerem bom uso, ao passo que a ignorância é uma natureza do humano e também uma dádiva. Por que os sábios e intelectuais são tão loucos, mais loucos até que a própria loucura? A resposta pode ser resumida: como já dito, a ignorância é da natureza humana, e, quando um homem quer se apropriar de tais artes, não passa de um homem solitário e insuportável que quer ser mais Deus que Deus.
O que seríamos sem ela? Nada, o mundo seria um grande e vasto deserto. Não conseguiríamos formar matrimônios e muito menos amizades, até porque ambos são compostos por pessoas que têm "loucuras em comum", por assim dizer.
Erasmo, também centra a sátira aos religiosos e teólogos escolásticos ao argumentar que Jesus ficaria decepcionado ao ver monges e Padres que se gabam pelos seus feitos em terra, não obedecendo a principal regra do grande salvador: a caridade
Deixando a sua interlocutora de lado, o filósofo faz uma dura objeção aos religiosos da época: "Em verdade, eles não pensam que os mais funestos inimigos da Igreja são os maus papas que, por seu silêncio, fazem Jesus Cristo ser esquecido, que traficam vergonhosamente com suas graças, corrompem sua doutrina por interpretações forçadas e a destróem inteiramente pelo exemplo contagioso de seus desregramentos abomináveis."
Enfim, a loucura está em tudo, em todos nós! Somos todos loucos! Viva à loucura!
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carolayne.p 26/01/2024

Não é estritamente sobre loucura
Confesso que senti dificuldade logo nas primeiras páginas, mas foi só questão de me habituar a escrita e posso afirmar que esse é um baita livro!

não, esse livro não é diretamente sobre a loucura, mas o autor trás uma crítica permeada por ironias aos poderosos da época. nada passou batido por ele, indo de advogados a igreja católica.

não poderia concordar mais com a crítica jeito a igreja. ele foi cirúrgico ao dizer que a igreja prega hoje tudo, menos o evangelho puro de Jesus e isso é um fato! foi um fato na época dele e é um fato nos dias de hoje. a igreja católica é uma instituição puramente disciplinadora e capitalista, deixando os ensinamentos de Jesus, como a caridade, de lado em prol de dinheiro e de um padrão supostamente exigido pelo Salvador.

padrão esse totalmente irrealista. Jesus acolhia e acolhe os mais favorecidos, os que são apedrejados, as escórias da sociedade, enquanto a igreja os condena ao inferno. contraditório, não? a crítica do autor se baseou nesse fundamento e foi certeiro com meu pensamento frente a instituição.

um belo livro para nós fazer pensar e repensar certas coisas e alguns caminhos que acreditamos ser o certo.
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isabel179 30/12/2023

Sátira social
Esse é o tipo de livro que faz a gente dar risada enquanto pensa sobre as coisas sérias da vida. Erasmo, que era um cara esperto, criou esse livro meio que zoando com a sociedade e cutucando a galera lá do século XVI. Ele inventou a figura da Loucura como uma espécie de personagem maluquinha que faz um discurso debochado, falando que é melhor ser um pouquinho louco do que levar a vida muito a sério. Tipo, ela zoa todo mundo: dos políticos até os intelectuais, passando pelos religiosos. Ninguém escapa das piadas dela!
Erasmo critica as coisas que a sociedade achava super sérias na época, sabe? Tipo as hipocrisias da igreja e das autoridades. Ele fala sobre como, às vezes, a loucura (ou seja, não levar tudo tão a sério) pode ser uma forma de escapar das coisas chatas da vida.
É como se fosse uma comédia filosófica, cheia de ironia e sacadas geniais, que faz a gente pensar sobre como a sociedade é meio maluca mesmo. É tipo um tapinha nas costas pra dizer: "Relaxa, todo mundo tá um pouquinho louco nesse mundo, então que tal aproveitar essa loucura de vez em quando?" É filosofia com bom humor, daquelas que fazem a gente rir e pensar ao mesmo tempo!
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Anna 11/12/2023

Do meio pro final foi ficando muito chato.
vale a pena, muitas reflexões, mas a escrita definitivamente não é fluida!!!
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perdos 17/11/2023

Esse livro não é sobre a loucura
Erasmo simplesmente usa a "deusa Loucura" como uma máscara bem fraca, artificial e extremamente vaga para ele próprio criticar, principalmente mas não apenas, a teologia, a filosofia e a Igreja católica. Se as críticas fossem mais desenvolvidas e não usassem esse instrumento ensaístico da Loucura para defender seus argumentos, quem sabe seu ponto não seria menos tedioso. Eu esperava um estudo sobre a loucura (claro que não um estudo psicanalítico), mas o que há é apenas uma chatíssima e longa sátira ? que tem sim sua importância, principalmente no século XVI, mas que faz parecer que o Erasmo teve preguiça de sustentar seus argumentos e, para fazer valer seus pontos, simplesmente invocou uma personagem que diz estar presente no mundo inteiro e é posta como central para se entender as críticas presentes no livro.
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Marcos774 17/11/2023

Obra de 1511, onde Desidério Erasmo, chamado Erasmo de Roterda, com ironia denuncia a ingratidão, a hipocrisia e a intolerância. Critica ainda as religiões cristãs. Texto atualissimo, pois os problemas ainda são os mesmos neste início de século 21.
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Marcelo 04/10/2023

Leitura Difícil
O texto é carregado de ironia, sarcasmo e muitas críticas que o autor direcionou aos poderosos da época. Não perdoou as autoridades da igreja e nem a nobreza. O que tornou a leitura não tão prazerosa foi a dificuldade com o vocabulário e a grande quantidade de citações e notas explicativas. Isso quebrava constantemente o ritmo devido a constante necessidade de consultar o dicionário e notas explicativas. Ainda sim valeu muito, talvez uma releitura em outro momento seja o mais adequado.
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