oviajantedasestrelas 12/07/2021
Mais do mesmo.
“O código da inteligência” (2009) é um compilado de ensinamentos para estimular as pessoas a libertarem a sua criatividade, expandir o pensamento, desenvolver a saúde psíquica e também buscar excelência profissional. Augusto Cury mostra como nós podemos assumir o controle de nossa vida, superando medos, inseguranças e limitações.
Conversando com o Bruno de Moraes (@brunodemoraespsico), leitor assíduo e psicólogo, ele sintetizou bem a minha percepção sobre a obra: “Acho interessante facilitar os conceitos da psicologia para o público em geral, mas às vezes chega a ser tosco. Mas já vi pessoas mudarem o comportamento a partir de leituras assim, então acho justo ter no mercado. Acredito que a psicologia seja uma das profissões mais sabotadas pela pseudociência e suas variantes, então é bom ter um escritor ‘best-seller’ que fale sobre ela.”
O livro agrega, e muito, ao tratar de temas pertinentes como o conformismo, o coitadismo, o medo e a resiliência; e decifrar esses “códigos” é fundamental para o desenvolvimento da saúde psíquica. Mas, ao mesmo tempo, a leitura torna-se cansativa, porque, embora tenha uma linguagem fácil, o autor utiliza constantemente termos da psicologia, o que acaba por tornar a leitura cansativa, porque isso acaba por prender o leitor de uma maneira não muito agradável.
Repito: “O código da inteligência” é muito bom, contribui para a expansão da mente, rende uma centena de frases motivacionais, e todos deveriam conhecer, senão essa, outra obra do Cury. Esse foi o quarto livro dele que eu li, tendo sido os três primeiros: “O Vendedor de Sonhos: O Chamado”, “O Vendedor de Sonhos e a Revolução dos Anônimos” e "O Semeador de Ideias".
Só que, se eu pegar os livros anteriores que eu li do autor e somar ou comparar com esse livro, fica evidente que a abordagem é a mesma, os temas são os mesmos, a forma de escrever é idêntica. Tudo isso torna a leitura muito repetitiva e cansativa. De um modo geral, foi uma boa leitura, porém não é um livro que eu voltaria a ler e não sei se vou conseguir ler outro livro desse autor por agora.