Resenhas - As Aventuras de Tintim: O Lótus Azul

Anjo Futurista 30/11/2021

De longe o melhor álbum
Sem dúvida o Lótus Azul foi meu título favorito, neste álbum Herge aborda, denuncia e escancara a temática ainda pouco discutida no ocidente, a exploração da China, como colônia do Japão e de outros países que assentam seus "negócios" ilícitos em países "pobres".
Mitsurato é a cara escancarada do Japão imperialista do início do século XX.
Para mais informações recomendo "The coming war on China" do jornalista australiano Jhon Pilger.
Aqui Tintim só teve uma chance por ser europeu, vulgo "europeuzinho intrometido" outro fator que Herge deixou bem claro, e fez seu personagem utilizar muito bem sua posição para resolver o esquema de milícias internacionais.

danisteagall 09/06/2022

Continuando a saga de Tintim, esse volume é cheio de reviravoltas e com uma narrativa um pouco mais madura, apesar de Tintim conseguir sempre se safar dos perigos de maneira quase divina!

Vicente 08/03/2021

Excelente
O Lótus Azul é dos melhores álbuns de Tintin. A estória se passa logo após o capítulo anterior, Os Charutos e dessa vez a ação acontece na China. Estória criativa, divertida e cheia de reviravoltas.

Breno.Leme 24/12/2023

Por incrível que pareça eu nunca tinha lido Tin-tin, só Spirou. E essa aqui foi recomendação de um editor que foi pra China e encontrou o bar chamado Lótus Azul.
A história é muito boa e eu não conheço muito bem a guerra do ópio que os chineses travaram contra os europeus e os japoneses, imagino que tenha sido pior que o que está no livro, já me subiu um rancor? graças a Buda eu decidi fazer chinês, língua milenar, povo maneiro e etc.
Contente com a história do livro.

Carmem.Toledo 20/04/2016

"Tem um arco-íris no meu coração..."
"O Lótus Azul" é uma das obras mais belas do cartunista belga Georges Prosper Rémi, mais conhecido como "Hergé". Nela, vemos nascer uma belíssima amizade que, já no início, traz importantes ensinamentos.

site: http://www.tintimportintim.com/search/?q=A+amizade+como+arma+e+escudo

Daubian 30/03/2019

Aventura
A palavra aventura sempre desperta em nós quase uma respiração funda, esperando desafios e recompensas que nos tirem o fôlego. Ninguém consegue recriar uma aventura como Hergé. Além disso, ele apresenta o mundo (é verdade que com um olhar um pouco enviesado e racista) como uma coletânea de terras exóticas e interessantes onde há tramas globais de tráfico atuando junto com um menino que quer um pão para comer. É quase impossível não torcer pro Tintim que tem um que de humano normal, mas com uma sorte digam de super heróis e muita coragem. Além disso é interessante ver um Japão vem diferente da imagem dos letreiros luminosos e tecnologia. É uma terra injusta, pobre, cheia de conflitos sociais, dominada pela máfia, mas ainda assim orgulhosa do passado, misteriosa, poderosa e atraente. Nesta obra-prima, uma amizade improvável mostra a força que se tem quando a cooperação entre pensamentos opostos se unem contra o mal maior. Uma grande aventura, bem desenhada, com um roteiro que daria um filme excelente e com um pano de fundo talvez da melhor retratação histórica que eu já vi. Você se sente lá, você torcer por ele, ele tem problemas realmente perigosos e é altamente simpático até seu cão fiel escudeiro Milu. Toda uma exorbitância que não existe mais e uma caracterização fiel até nos detalhes mais cruéis faz de Lótus Azul uma aventura sem igual.

Bruno 29/08/2022

Tintim e o Lótus Azul
É difícil de analisar sem levar em conta o fator nostalgia, que é muito forte para mim por causa do desenho animado de Tintim que eu assistia na TV Cultura quando mais novo.

Gosto muito desse personagem e desse clima leve e pesado, tudo ao mesmo tempo. Existem elementos e acontecimentos pesados na história que são aliviados pela belíssima arte do Hergé. É um misto de muita coisa que eu gosto: histórias de investigação noir + arte incrível e cartunizada + cores vibrantes + oriente.

Existe um comentário sobre a ocupação japonesa na China muito interessante dentro da história que vai se aprofundando cada vez mais.

Enfim, dos 3 álbuns do Tintim que li até agora, diria que está em segundo lugar, atrás do país do ouro negro.