Divina Sujeira

Divina Sujeira Jim Carbonera




Resenhas - Divina Sujeira


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Juan 23/11/2012

Em meio a tanta literatura broxa, desanimada e para jovens com problemas existenciais; está aí uma obra pra macho. E digo macho no sentido de forte, corajosa. Pois soube equilibrar o protagonista Rino Caldarola, com a Negrita, uma negra independente e viril. Que não se deixa ser facilmente enganada ou conquistada por homem algum. Ela sim que dita o ritmo dos seus relacionamentos.

Gostei do livro. Ainda mais sendo o primeiro do autor. Espero que lance outros nessa estirpe.
Leandro 23/11/2012minha estante
Concordo. Livro intenso e tenso. Gostei muito também




Larissa 05/01/2013

http://vitaminadepimenta.blogspot.com.br/2012/09/resenhas-12-divina-sujeira-jim-carbonera.html#more
O livro chegou para mim autografado pelos correios e eu o li em menos de um dia. Não é grande e sinceramente não chega nem um pouco perto do que estou acostumada a ler ou resenhar, por tratar de uma atmosfera bem crua, regada de sexo. São vários contos, a maioria tendo como protagonista Rino, um cara vulgar, que vive várias aventuras engraçadas ou desastrosas, a maioria com sexo e bebidas relacionados, casos dos quais qualquer um, provavelmente iria querer deixar que caíssem no esquecimento.
Recheado de mulheres belas, vistas de vários pontos de vista, no sentido quase literal da palavra, principalmente mulatas, independentes, sempre decididas e vingativas, a característica delas que mais gostei.
Através dos contos, Rino passa por experiências bizarras, se apaixona, leva um pé na bunda da Negrita, supera, dorme com uma gordinha... Muitas vezes eu notei que mesmo ele achando que era pegador, ele quem era passado e usado pelas mulheres.
Como o autor mesmo me disse em uma conversa: "O homem baseia suas atitudes em cima das mulheres. Se são cafajestes, é porque boa parte das mulheres permitem e se submetem."
Apesar de amar as mulheres, Rino passa por alguns pedaços por causa delas, se o leitor não se prender ao sexo do livro, pensando que os contos são só isso, poderão notar que o personagem apesar de se achar um pouco, fato que deve tornar o livro machista na mente de muitos, tinha uma paixão pela mulher.
De todas as mulheres que passaram pela vida de Rino no livro, a minha preferida foi a Negrita. Ela é simplesmente a mulher independente, que faz o que quer e não se deixa depender de homem nenhum. Quer amor, mas usou o coitado e depois o jogou fora quando ele, mesmo tentando, deixou o sentimento entrar no meio da relação dos dois, que antes era apenas de sexo casual.
O livro é dividido em duas partes. A primeira é centrada em Rino e a segunda, além de ter contos com ele, há outros com pequenos ou grandes dramas pessoais de personagens diferentes.
Eu curti bastante o livro, me surpreendeu, sinceramente.
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Peter 14/02/2013

Um checklist de obsessões, álcool, sexo, inaptidão, enfado e o mais esquálido e sórdido de violência imaginável. Grande leitura! Obra boa para ser filmada!
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Matías 18/10/2013

Uma obra livre de amarras e demagogias
Um livro que reflete o quanto a vida pode ser comemorada por sua magia ao mesmo tempo desprezível por suas atrocidades. Um protagonista egocêntrico ao mesmo tempo cheio de filosofias urbanas, malditas e cotidianas.

Deixo um dos meus trechos favoritos do livro.

"Perdi minha chance por dois minutos. Quando as oportunidades aparecem não devemos deixá-las para depois. Mesmo que seja necessário se urinar nas calças. Um segundo é o suficiente para mudar nosso destino. Chego a essa conclusão agora. Até dias atrás achava que poderia ser perdoado e recuperar o instante perdido. Mas a vida não segue a doutrina cristã. Na maioria das vezes não há perdão. O que passou, passou. Ponto final. E foi assim dias atrás quando uma estranha me pagou um drinque. Tinha a esperança de reencontrá-la. Mas não, nunca mais a vi. Aquele foi o meu momento. E agora mais uma vez a vida me prova isso. Ou arrisque tudo no segundo que a chance aparecer ou contente-se com a derrota."
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Adri 27/07/2012

Literatura de pulso, sem hipocrisia ou demagogia
Divina Sujeira é uma obra na qual nos identificamos, onde as histórias se dão em torno de personagens verossímeis, fazendo com que qualquer um possa vivenciar a situação descrita no livro.

A obra expressa sentimentos variados. São contos que abordam o lado obscuro do caráter humano, dos quais não gostamos de revelar.

Divina sujeira confronta os tabus sociais.

Histórias sérias, com personagens sérios, porém irônicos, fazendo com que suas desgraças os impulsionem para continuar vivendo. Eles não se abatem por elas. E o mais empolgante para mim, ao ler o livro, são as mulheres fortes, que não se deixam submeter aos homens. Mulheres independentes, cheias de vida e de vontade, que não aceitam imposições arbitrárias masculinas. Lutam pela sua independência e não trocam sua dignidade por um simples pênis duro.

Divina Sujeira, retrata a parte obscura da sociedade de uma forma escrachada, nos fazendo rir até nas piores situações, prendendo a nossa atenção até a última linha.
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Cesare 14/08/2012

Chutando a bunda do cinismo.
Um livro com uma narração direta. Um chute na bunda do cinismo. Os contos são obscenos, audaz e com personalidade. O sarcasmo que paira no livro torna os contos divertidos. Esse estilo de literatura urbana, suja, boêmia e cotidiana não é para qualquer um.

Mais do que literatura o leitor deve ser um apreciador nato das madrugadas e suas armadilhas.
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Sabrina 22/11/2012

Livro sem meias palavras
O primeiro conto, realmente assusta pelo linguajar direto. Porém, conforme o livro se desenrola, e os contos vão se interligando, podemos absorver um personagem conflitante com seus sentimentos, que está nas mãos da "Negrita" (como ele a chama), uma mulher independente, e segura de cada passo que dá. A segunda parte do livro - ao contrário da primeira - é narrado em terceira pessoa. Contos fortes e intensos, sobre uma sociedade bruta. Infelizmente a que vivemos.
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Marilda 22/11/2012

leia e tire suas conclusões
"Eu ligava e ela não atendia. Deixei passar. Não se pode perseguir uma mulher. Elas se desinteressam. Liberdade é o segredo. Sem liberdade não há amor. Então, esperava que me procurasse. Algumas vezes aparecia de surpresa e tínhamos noites arrebatadoras. Valia a pena cultivar um relacionamento assim. Aonde isso iria dar, eu não sabia. E essa era a seiva que nutria nosso relacionamento. O desconhecido. A incerteza. Os incautos."

É estranho quando uma obra é criticada simplesmente por ser "forte". Isso é uma ignorância tamanha. Quando nos apegamos a isso, esquecemos de ver a real ideia que o autor quis passar.

Belo livro, para os impuros, boêmios, vagabundos e que se incomodam com a hipocrisia humana.

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Doidinha 23/11/2012

Me identifiquei muito com esse trecho:

"O bairro é classe média e predominam moradores velhos e mendigos. Simpatizo mais com os mendigos. Ficam na deles, pedem uma moedinha aqui outra ali, compram cigarros e cachaça e tudo fica numa boa. Já os velhos, passam o tempo fofocando sobre a vida alheia, falando da tristeza que é ver o futebol sem o romantismo de 1962 e se lamentando da morte de algum conhecido (também velho). Conversam sobre isso e depois voltam para casa. Tomam seus remédios (os quais consomem há vinte anos), assistem às novelas e dormem amargurados."

Parecia que o Rino estava descrevendo o meu bairro.
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Dzink 23/11/2012

Um livro do ca...lho!
O livro chegou até mim através de um amiga do autor. E realmente, lembra muito o underground sua escrita. Direta mas com conteúdo. Um soco na boca do estômago! Perfeito!
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Rafa 27/11/2012

O autor segue a linha de autores como Henry Miller, Pedro Juan Gutiérrez e Rubem Fonseca. Me agrada. Em meio as baboseiras do cinquenta tons de cinza, escrever de maneira onde nos excitamos, rimos e sentimos nojo, é difícil. Fugindo do erótico e beirando o pornográfico.

Um livro fácil para se odiar ou amar.

Recomendo.
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Fernanda Flávia 27/11/2012

Cru, estonteante e vadio!
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Josiel 22/01/2013

Valeu!
Infiltrando-nos dentro dos caráter mais variados (e duvidosos), o autor nos leva a perceber o quanto a vida pode ser cruel e grandiosa. Tudo isso, num vocabulário cru, vulgar ao mesmo tempo literário. Gostei da obra.
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