Duma Key

Duma Key Stephen King
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Resenhas - Duma Key


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Bimah 24/09/2023

''Desenhos são mágicos, você bem sabe''
O foco inicial de Duma Key são as tentativas de um homem de reconstruir a sua vida após um desastre. King constrói bem o arco de seu protagonista, à medida em que ele vai deixando a sua melancolia raivosa e quase suicida para trás, e recuperando a própria autoestima e a vontade de viver. A narração em primeira pessoa com o protagonista (algo relativamente raro em sua bibliografia) mostrou-se bastante acertada justamente por intensificar esse processo de autodescoberta de Edgar.

Aqui temos mais uma vez o velho Stephen revisitando muitos temas recorrentes de sua obra. O homem que ganha um dom raro após sofrer um acidente que quase arruína a sua vida remete a Zona Morta, enquanto os elementos sobrenaturais que começam a se manifestar através de pinturas, remetem ao Rose Madder e ao conto O Vírus da Estrada Vai Para o Norte, da coletânea Tudo é Eventual. Felizmente, a reutilização não dá aquela impressão de requentado, ele realmente consegue dar nova roupagem a eles dentro da narrativa.

O cenário do romance e a forma como é descrito é outro acerto. King abandona as paisagens frias e suburbanas do Maine e dos Estados próximos para situar a narrativa em um ambiente tropical que influencia a história diretamente. Tudo é descrito de forma bastante sensorial (talvez por isso a escolha pela narração em primeira pessoa) o que transforma a ilha de Duma Key praticamente em um personagem dentro do livro. Um lugar capaz de provocar tanto deslumbramento quanto medo. A água em especial tem um grande papel no romance, tanto prático quanto simbólico, representada como uma força que pode ser tanto uma benção quanto uma maldição.

Obviamente temos o autor desenvolvendo a narrativa com calma, apresentando um elenco de personagens bastante interessante e carismático. Edgar virou um dos meus protagonistas favoritos do King, consegui me envolver com sua luta para se reerguer após o acidente, assim como temi que ele viesse a perder o que reconquistou quando os eventos sobrenaturais em torno da ilha e dos desenhos de Edgar passam a se tornar mais ameaçadores. Jerome Wireman, um advogado aposentado que vive ali é outro personagem de destaque pelo seu estado positivo e pela amizade que desenvolve com o protagonista. Vale ainda mencionar a bela relação que Edgar mantém com a sua filha caçula Ilse, uma jovem universitária que funciona como uma ponte entre as vidas de Edgar antes e depois de seu acidente e consequente ida para a ilha de Duma Key.

A obra também é muito competente na forma harmoniosa com que transita entre diferentes tons. O livro começa como um drama fortemente aterrado na realidade da desgraça pessoal de um homem, para ir evoluindo para um drama sobrenatural com toques de mistério, até enfim abraçar o terror genuíno no final. Duma Key é um excelente trabalho de Stephen King, que funciona em praticamente todos os níveis que fizerameu gostar tanto dos livros dele. Até o final, que King tem a fama de não saber escrever, é realmente decente, que condiz perfeitamente com o tom melancólico, porem esperançoso do livro.
Bacabinba 15/10/2023minha estante
Mo textao nem vou ler


Bacabinba 15/10/2023minha estante
Mas a dm tá aberta gatinhi




Mayara336 04/03/2023

Eu achei que seria algo leve, suspense tranquilo, mas?
O bicho pega mais pro final do livro muchacho. Os contos de King são como roteiros e eu consigo imaginar muito bem a cena e ai que está o perigo, evite ler o livro a noite pra você não sonhar com Perse, rs. Eu não gosto de spoleirs, mas próprio conto da uns pequenos no fim de alguns capítulos, mas só pra te deixar apreensivo, pois expunha o que aconteceria mas não dizia como, suspeeeense. A leitura fluiu com facilidade, eu não queria parar de ler. Eu passava o dia pensando nos personagens, querendo ler mais um capítulo pra saber o que iria acontecer. Curiosidade, apreensão, desespero foram alguns sentimentos que tive lendo essa obra.
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Milene Wi 26/06/2022

Duma Key
Que livro bom! Gostei do começo ao fim. O início do livro não nos abre pistas dos acontecimentos sombrios que estão por vir. Mas sendo um livro de Stephen King, o sobrenatural logo vem. Gostei muito do protagonista Edgar. E também de Wireman - que figura legal - e de Jack. Também gostei do relacionamento, da conexão entre Edgar e Ilse.
Os acontecimentos em Heron's Roost me remeteram vagamente ao clima do Hotel Overlook - O Iluminado. Nada a ver os dois livros um com o outro, mas tem uma nuance sinistra no confronto que me lembrou disso, aquela força maléfica no ar, no controle.
Super recomendo a leitura.
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Cristina.Amaral 25/04/2022

Esse livro é simplesmente maravilhoso, mesmo com as fortes ondas de ressaca literária que ele me deu. Acredito que muito pela densidade. Alguns pontos que são sensíveis para mim... O livro é ótimo e narra as "vidas" de Edgar, um homem que vê os rumos mudarem após um grave acidente. É o estilo descritivo do King em alta, o que eu, particularmente, gosto.
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Soterradaporlivros 19/03/2022

Duma Key
Esse era um dos livros pós acidente do King que eu não via a hora de reler. Eu lembrava como eu tinha gostado, uma casa numa ilha, um cara sem braço, quadros e mortes e só.

E sim, ele continua muito bom, quase 20 anos depois.
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Francisco 31/08/2021

A Maldição de Duma Key
Aqui acompanhamos a história de Edgar Freemantle, um trabalhador de canteiro de obras de Minnesota que um dia decide pedir demissão e fundar sua própria companhia. Consequentemente, torna-se um empreiteiro de sucesso multimilionário e passa a levar uma vida confortável com sua esposa Pam e suas duas filhas Ilse e Melinda. Com Isle realizando um intercâmbio na França e Melinda matriculada na Universidade Brown.

Ao sofrer um acidente quando sua picape colide com um guindaste em um canteiro de obras, Freemantle sobrevive com algumas sequelas, dentre todas a falta de um braço, uma perna defeituosa e intemperança provocada por sua situação. Assim é abandonado por sua esposa e encaminhado a uma casa de repouso onde lhe submetem a inúmeros tratamentos para sua reabilitação. Esses problemas fazem com que Freemantle considere a possibilidade de suicídio, mas é dissuadido a abandonar essa ideia.

Ao dar início a sua aposentadoria involuntária, Freemantle decide mudar-se para a isolada ilha de Duma Key, na Flórida, banhada pelas águas do Golfo do México e aluga o Casarão Rosado, onde Salvador Dalí morou nos anos 1980. Nesse seu novo refúgio, redescobre sua antiga paixão em desenho artístico com a influência da paisagem local e por fim passa a dedicar-se à pintura de quadros. Com o tempo conhece Jerome Wireman, um homem em uma cadeira de rodas que sofre de epilepsia, com quem constrói uma grande amizade.

Com a sua temporada em Duma Key, Freemantle percebe que toda a ilha está envolta em um grande mistério maligno conhecido por Elizabeth Eastlake, proprietária de grande parte das casas da ilha. O mistério reside #. Além disso, os desenhos e pinturas de Freemantle passam a revelar-lhe segredos de pessoas conhecidas e familiares, vindo a interferir em seu destino de alguma forma (curando-os de doenças, gerando acontecimentos em suas vidas). Essas pinturas lhe tornam muito famoso ao organizar uma exposição em uma galeria em Sarasota.

Freemantle descobre que os misteriosos acontecimentos em Duma Key se devem à presença da entidade maligna Perse, bem como o surgimento de um navio fantasma (cuja tripulação são mortos) relacionado à Elizabeth Eastlake e sua família em pinturas realizadas pelo próprio Freemantle, que deverá encontrar uma forma de quebrar uma maldição que paira sobre a ilha juntamente com seu amigo Wireman.

De mais de quarenta livros que li do Stephen King, posso afirmar que esse é um daqueles que o personagem principal e o enredo são desenvolvidos de maneira lenta, mas então somos conduzidos a sentir uma empatia pelo protagonista como ocorre em Novembro de 63, Billy Summers ou até mesmo na trilogia de Bill Hodges. Consequentemente, a premissa geral do livro é interessante, com uma mistura de horror e fantasia: pinturas misteriosas e uma ilha assombrada por uma entidade maligna. Portanto, o livro me agradou como um todo e deixo aqui minha recomendação.
Flávia Menezes 31/08/2021minha estante
Dizem que ?Sobre a redoma? é mais arrastadinho assim também, não é?


Flávia Menezes 31/08/2021minha estante
Mas bela resenha! Nos deixa bem orientados dos pontos fortes e fracos da leitura :)


Francisco 31/08/2021minha estante
Muitos dizem que sim. "Sob a Redoma" e "Trocas Macabras" , o próprio King classifica esses livros como críticas sociais. Em "Sob a Redoma": como seria uma sociedade confinada por uma redoma? e em "Trocas Macabras": imagine uma loja em que qualquer pessoa pode ter aquilo que mais deseja, mas em troca meio que "venderia sua alma". Infelizmente ainda não li nenhum deles, mas sei que são livros um pouco lentos e com muitos personagens. Planejo lê-los em breve. :)


Francisco 31/08/2021minha estante
Muito obrigado! ;)


Flávia Menezes 31/08/2021minha estante
Interessante isso que você falou sobre a trama de ?Trocas Macabras? ;)
Eu achei q você já tivesse lido ?Sob a Redoma?. Mas olha?confesso que esse é o que menos me atrai. Mas, quero ver qual vai ser a sua opinião:)


Francisco 31/08/2021minha estante
Pode deixar! ;)




Kelly 26/02/2021

Final satisfatório
Uma das minhas preocupações com livros do King é o final. Mas esse achei que terminou bem. Nesse livro temos algumas pessoas que, depois de sofrerem traumas graves, ganham ?poderes?, mas esses poderes têm um custo que talvez não valham a pena.
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Lia Trajano 09/11/2020

Lido em 02/2017 Esse vai para a estante.
Gostei muito de Duma key, foi um dos primeiros livros dele que li, há uns três anos, mas não tinha nem dado nota aqui.
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felipe watanabe 03/05/2019

05.2019

Premissa - 5
Personagens - 5
Andamento - 5
Escrita - 5
Final - 3
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Ei Maybrick 02/07/2013

Perfeito.
Quem nunca perdeu o ponto lendo um livro? Por causa deste, tive que voltar 4 quarteirões para ir ao trabalho.


Sou fã incondicional do autor mas, não pensem que isso afeta em minha opinião sobre o livro. Como o verdadeiro gênio dos contos de suspense e terror, Stephen King, nos apresneta um conto aterrorizante, apaixonante e comovente.


A ação aparece para quem é paciente já que, as cenas asustadoras tão esperadas surgem nas 200 ultimas páginas do livro, quando começamos a ver o verdadeiro poder de Perse - a boneca macabra.



A idéia de uma boneca com poderes malignos, astuta e ambiciosa está manipulando os acontecimentos mesmo de longe é aterrorizante - e digo porque me fez abandonar uma boneca que tinha a 13 anos.



Dentre as coisas que fazem eu classificar um livro como bom ou ruim está a riqueza de detalhes que o autor nos oferce. Afinal, para nos trazer um cenário onde não estamos acostumados torna-se necessário nos mostrar o que você vê, dando ao leitor a oportunidade de deleitar das emoções. Ou seja, nos tornar parte do cenário.



Não sei vocês mas, eu crio uma verdadeira novela quando leio e não ter que criar atalhos ou objetos por conta própria aumenta a veracidade das emoções além de criar um laço afetivo com personagens e lugares.



Eu li e recomendo.



A Duma Key, um longo e entorpecedor Beijo dourado.

site: http://livrosporumbeijo.blogspot.com.br/2013/05/resenha-duma-key-stephen-king.html
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Priscilla 03/05/2012

Tinha me esquecido como é mergulhar em um livro do King. Li Duma Key em 10 dias e aí me lembrei. Como sempre, a narração prende de tal forma que você nunca cansa da leitura.

Conhecemos Edgar Freemantle, um homem que deveria estar morto, mas acaba sobrevivendo. Ele era empreiteiro e em uma obra, sua picape é amassada por um guindaste. Teve o lado direito do crânio rachado, costelas quebradas, o quadril estilhaçado e perdeu o braço direito.

A recuperação é difícil. Além da dor, ele tem de lidar com a sua memória que foi estilhaçada de tal forma que ele não se lembra do nome das coisas simples. E isso o deixa muito puto.


“Eu estava puto da vida por ela estar de pé quando havia algo em que podia se sentar bem ali.
— Traz a amiga – disse eu – Senta na amiga.
— Do que você está falando, Edgar? – perguntou ela.
— A amiga, a colega! – gritei – Traz a porra da companheira pra cá, sua piranha zurra!”
Pg. 12

Confesso que ri nessas partes de “troca de nomes”. É uma coisa desesperadora, mas que King retrata com certo humor. Ou então meu humor é totalmente negro.

Ele acaba perdendo a esposa nesse processo de recuperação. Ela pede divórcio depois de Edgar tentar estrangulá-la em um dos momentos de raiva. Está desanimado, deprimido e pensa seriamente no suicídio, quando seu terapeuta lhe recomenda fazer algo que o deixe feliz.

“— Edgar, existe alguma coisa que o deixe feliz?
Refleti sobre o que havia na superfície daquela pergunta (a única parte que parecia segura) e falei:
— Eu costumava desenhar.”
Pg. 26


Então Edgar vai para a Flórida, para uma ilha chamada Duma Key, onde planeja construir uma nova vida. Lá ele começa a se transformar, a estabelecer metas para si mesmo, como caminhar na praia e, o mais importante, ele começa a desenhar.

Os desenhos de Edgar são diferentes logo no início. Eles tem um certo peso, um realismo que chega a ser assustador. Ele vive em uma casa alugada que dá o nome de Casarão Rosa, que fica de frente para o golfo do México. Ele começa pintando pores do sol e vai evoluindo... Chega a um ponto que ele percebe que está fazendo algo além de pintar, algo mais poderoso. E seu braço direito, o braço perdido, tem uma forte relação com isso.

Com o tempo ele conhece Wireman, um homem que seria um grande amigo de Edgar. Wireman cuida da Sra. Elizabeth Eastlake, uma senhora simpática, mas que está começando a sofrer com o Alzheimer. Porém, ela está sempre tentando conversar com Edgar, alertá-lo. E com isso ele descobre que seus desenhos, seu braço direito, tudo o que vem acontecendo tem a ver com a ilha, Duma Key. E, com o que dorme nela. Algo que acordou quando Edgar chegou.

“— Olá Sr. Freemantle, bem vindo a Duma Key. Foi um prazer vê-lo naquele dia, mesmo que brevemente. É de se imaginar que a jovem que estava com o senhor era sua filha, levando-se em conta a semelhança [...] No fim das contas, Duma Key nunca foi um lugar de sorte para filhas.”
Pg. 111

O livro e Edgar se desenvolvem de uma forma muito boa. No começo, Edgar é um homem aleijado e com raiva. Muita raiva de si mesmo, da situação e de quem tentasse ajudá-lo a lembrar o nome de uma cadeira. Com o passar do tempo, ele aprende a dominar a raiva e aceitar sua nova vida. Torna-se forte.

King sempre preza muito a amizade em seus livros e em Duma Key ela acontece entre Edgar e Wireman, que o ajuda em vários aspectos.

E a parte sombria é daquele jeito que te prende a leitura, lhe dando todos os detalhes para que a cena fique mais real e assustadora.

“Havia um homem na minha cozinha. Ele estava do lado da minha geladeira. Usava trapos encharcados que talvez um dia tivessem sido uma calça jeans azul e o tipo de camisa que a gente chama de gola canoa. [...]
Ele sorriu para mim, os lábios rachando ao se retraírem, revelando duas fileiras de dentes amarelos presos a gengivas pretas e antigas. “
Pg. 491

Leia o livro e descubra o que dorme em Duma Key. O que faz com que um navio apareça à noite. Um navio com uma tripulação muita antiga. O navio dos mortos.
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Policial da Biblioteca
http://policialdabiblioteca.blogspot.com/2012/04/resenha-duma-key.html#more
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isaasantosf 23/01/2011

cuide do seu dia, e deixe que seu dia cuide de você, muchacho!

Recomendo ;)
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Paulo Marcos 21/06/2011minha estante
Essa foi a frase que mais marcou no livro, para mim. Até hoje, chamo meu melhor amigo de "muchacho" por causa de King.




gtraxx 17/12/2010

Um King diferente?
Apesar de toda a sua genialidade, uma coisa não se pode negar sobre S.K.: Ele tem um certo problema para finalizar suas obras.

As únicas obras dele que não apresentavam, ao meu ver, essa falha básica e tão Stephen-Kingiana eram as obras escritas a 4 mãos com Peter Straub.

Até Duma Key.

De repente eis que o autor nos brinda com uma história diferente, com uma profundidade psicológica única, e que, incrivelmente, se harmoniza no final, sem se perder em seus característicos vícios.

Vale à pena experimentar Duma Key.

Só tenho um certo receio de ver como a versão traduzida ficou. Não por duvidar da capacidade dos tradutores brasileiros, pois eles certamente estão entre os melhores do mundo. Mas porque uma boa parte da "mecânica" do livro é fonética, de dificílima tradução/localização. Fica difícil explicar sem fazer um spoiler do livro.

Deixo uma pergunta a alguém que tenha lido em português: Ficou bom?
Eliaquim 25/04/2011minha estante
A tradução ficou boa sim! O tradutor, Fabiano Morais, é muito bom. Ele sabe usar as notas de tradução nos momentos certos (apenas quando necessário).


Robertha 21/05/2011minha estante
Tive a mesma preocupação que vc mas o receio não me impediu de tirar a prova dos nove.
A tradução ficou muito boa, na verdade, muito melhor do que eu esperava!
RQ


Telma 19/06/2012minha estante
Li em Inglês e tive a mesmíssima impressão que você.
SK - cadê a finalizaçãooooooooooooooooooo?
Estou curiosa pra ver como ficaria esse livro em Inglês e arrisco dizer que perderia parte do brilho.
Gostei muito da sua resenha. Identifiquei-me com ela.




Bolacha 31/08/2010

Uma mentira dita mil vezes se transforma em verdade...
Sempre que vejo algo relacionado a Stephen King me vem a cabeça aqueles softwares de editoração de texto com os espaços em branco para vc preencher com nomes e dados pessoais, não no sentido de o autor refazer textos ou plagiar, mas o tema é sempre o mesmo:sobrenatural, muitas vezes linkado com o poder que o medo tem sobre as pessoas. O cara é o mestre do medo (quem leu IT-A coisa entenderá o que quero dizer), quem le os livros literalmente não dorme de medo. A descrição psicológica dos personagens são espetaculares e vc consegue entender o porquê das decisões e escolhas dos personagens, mesmo as mais estapafúrdias. Entretanto, você inconscientemente já viu a história em algum outro lugar. O autor não consegue te surpreender, pois as respostas são escoradas no paranormal e lá tudo é possível.
Duma Key eu não esperava que isso fosse fugir a regra, e não foge. Mas esperava que pelo menos tivesse um terrorzão irado, movimentado, com reviravoltas, gore e tudo mais, algo que vc temesse ao desligar a luz do quarto para dormir. E isso não acontece. O personagem passa centenas de páginas num marasmo entre pinturas e caminhadas que não contribuem para gerar um clima de desespero no leitor (as pinturas são importantes sim, mas isso não é transmitido pelo autor). Parece que tudo se arrasta para quebrar a marca de 600 páginas e para isso da-lhe "encher linguiça".
Stephen king ainda é um dos meus favoritos no quesito terror, mas nesse livro ele pisou na bola, deu férias a criatividade e foi olhar o golfo do méxico junto com Wireman e Edgar. Ah se Perse estivesse lá....
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