As Cavernas de Aço

As Cavernas de Aço Isaac Asimov




Resenhas - As Cavernas de Aço


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50livros 06/07/2020

Livro bom para fãs extremos de sci-fi
Sabe quando você lê a sinopse, se empolga pensando que é uma coisa, mas no fundo é outra? Então, aconteceu exatamente isso comigo. Calma, não me decepcionei em nada com o livro, mas ele é vendido como um romance policial futurista, mas, na verdade, é só uma ficção científica com um crime no meio. É um sci-fi primoroso, com certeza, mas está longe de ser policial. Nessa leitura, meu primeiro contato com Azimov, mostrou porquê ele é referência no gênero. O mundo que ele constrói é extremamente original, com contornos muito reais, o que é um tanto chocante. Só que eu acho que ele só é excepcional na parte científica mesmo, porque, apesar dos personagens serem bons e bem construídos, não são nada cativantes. São bem chatos, para falar a verdade. O final é bem interessante, mas não me empolgou em nada para continuar a série. Com certeza foi uma boa leitura e com inúmeras qualidades, mas não sei se foi realmente a minha praia. Tenho quase certeza de que não continuarei a ler a série e pensarei duas vezes antes de ler outro livro do autor. Para lê-lo, com certeza precisarei estar inspirada para isso.

site: https://www.50livros.com/post/resenha-de-as-cavernas-de-a%C3%A7o-s%C3%A9rie-saga-dos-rob%C3%B4s-vol-01-de-isaac-azimov
Rodrigo 29/12/2020minha estante
"Asimov"


Ian 11/01/2021minha estante
Fiquei com a mesma impressão.


Paula1735 28/04/2021minha estante
Começando a ler hoje esse livro, confesso que tô achando chatinho. Mas adorei "O Fim da Eternidade" e toda a trilogia da Fundação


Grazi Comenta 28/06/2021minha estante
Na verdade esse livro o Asimov escrever pra provar que você conseguiria colocar scifi em qualquer outro tipo de gênero, então é um romance policial sim, tem investigação, detetive, parceiro, mistério, reviravolta, resolução. O pano de fundo que é a scifi mesmo. Digamos é um 50/50 MARAVILHOSO


Fred 06/11/2022minha estante
Recomendo tentar outros livros do Asimov, caso queira voltar no autor. A série "A Fundação" é uma obra prima do gênero, recomendo muito. De forma mais independente recomendo também a leitura do "Eu, robô" como são contos, fica mais fácil de absorver e não tem o compromisso de ler uma grande obra até o fim se achar chato.




Samukk 28/07/2023

BOM !!!
No meu ponto de vista o universo é o ponto forte, mas não posso dizer o msm dos personagens. Na minha cabeça todos pareciam ser robôs, pela forma que eles conversavam e tals.
A crítica social é bem abordada e a metáfora utilizando robôs foi bem simples de entender.
A conclusão da investigação não me surpreendeu porque o culpado ou culpada sempre foi um dos principais suspeitos e no geralzão temos um final aceitável .
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Brujo 20/05/2021

Romance policial e ficção científica !
Li em algum lugar que este livro surgiu de uma provocação de um editor do Asimov, que dizia que não seria possível fazer uma história de investigação policial ambientada em um cenário de ficção científica. Asimov, gênio como só ele, foi lá e mostrou que é possível sim, missão cumprida ! Ele constrói aqui uma narrativa ambientada em um mundo futuro construído de forma riquíssima onde a Terra já possuí colônias muito bem estabelecidas fora do planeta, a ponto de humanos habitantes da Terra não mais se identificarem com os Siderais, humanos que vivem em uma destas colônias. E é o embaixador destes Siderais que acaba sendo assassinado dentro da própria embaixada, localizada em NY. O personagem principal, Elijah Baley, é designado para investigar esse crime ao lado do carismático robô R. Daneel Olivaw, enviado pelos Siderais para fazer parte das investigações. A parte investigativa do livro é bem interessante, mas o Elijah se mostra bem falho nas investigações ( como arrisca sem ter certeza esse cara... ), deslanchando apenas no final da história. O destaque aqui de fato nem acaba sendo a investigação em si. A dinâmica entre os investigadores, a tensão causada pelo crescimento da quantidade de robôs entre os chamados medievalistas ( grupo de pessoas que se posiciona radicalmente contra diversos aspectos do avanço tecnológico) e, principalmente, a habilidade de Asimov em construir um universo fantástico e crível ao mesmo tempo, são os aspectos mais legais dessa obra. Que venha O Sol Desvelado!!
Renan.Menchik 23/08/2021minha estante
Depois de "A Fundação" e essa resenha, vou colocar na minha lista ! Sensacional!


Brujo 23/08/2021minha estante
Obrigado Renan! Essa saga é maravilhosa mesmo, pena que a Aleph está com problemas para editar o quarto livro...




Naturebs 14/04/2022

Um dos melhores livros de ficção científica que ja li
Eu comecei a ler a pouco tempo livros de ficção científica e até então, não tinha favoritado ou gostado de algum ao ponto de querer reler...
Mas com esse livro foi diferente, eu me apeguei aos personagens elijah baley e r. Dannel e amei a combinação dessa dupla!!! uma pessoa mal humorada, zero paciencia e do outro lado, um robo super zen, calmo com total controle. Os dois são unidos por um assassinato e cabe a eles desvendarem quem é o culpado, mas no meio disso vão aparecer varias outras coisas pra deixar essa investigação um caos.
Super recomendo, ja se tornou um dos meus livros favoritos e ja quero ler a continuação!!!
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@tigloko 03/07/2022

Um humano + robô se unindo para resolver um assassinato
Assim como Eu, Robô consegui aproveitar melhor a história na releitura. As discussões sobre o preconceito dos humanos com os robôs, a escassez de recursos do planeta Terra e a necessidade de colonização num futuro próximo, são bem mais interessantes do que a parte policial do livro.

A mistura de ficção-científica com policial funcionou até certo ponto. Da parte científica não há o que reclamar. É bem imersivo as descrições da Cidade e da Vila Sideral de uma forma que não fica chato de ler. Mas da parte policial não gostei muito do crime. Dá a impressão de ser bem elaborado. Mas para mim foi previsível os caminhos onde a história ia parar. Espero que os próximos sejam melhores nesse sentido.

Apesar desse ponto negativo não consigo achar esse livro menos do que ótimo. Tem personagens interessantes(a interação entre o Elijah e robô Daneel é divertida de acompanhar. Toda hora o Elijah ficando p*to com o Daneel e ele tranquilo kkkk), a construção do mundo é sem igual e me deixou curioso para saber como vai ser daqui pra frente essa parceria inusitada.
Fernanda 04/07/2022minha estante
Baita resenha, curti ela e o livro ?


@tigloko 04/07/2022minha estante
Valeu Fernanda ??


Núbia Cortinhas 04/07/2022minha estante
Adorei a resenha! Ela ainda contagia para uma releitura, kkk, uauu! ????????


@tigloko 04/07/2022minha estante
Obrigado Núbia ?. Asimov sempre vale a pena ler denovo kkk




Talita 13/09/2020

O primeiro da trilogia dos robôs e meu primeiro contato com Asimov.

Posso dizer que foi uma experiência muito boa, o livro não parece que tem 300 págs pq a leitura voa. O fato de vc não precisar ficar voltando pra compreender os termos técnicos ajuda na fluidez.

Vamos aos próximos :)
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_Du_ 23/02/2022

Leiam, leiam!
Muito gostoso ler os romances de Isaac Asimov. Ler Eu Robô antes é bom por que vc consegue saber, apesar do salto temporal, como a humanidade chegou ao estado de coisas apresentado aqui. E aqui se apresenta realmente um caso policial com investigação, interrogatórios. E fatos sendo descobertos progressivamente. Da até para montar o cenário de antemão com as pistas deixadas pelo autor. Vale muito a leitura.
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MarceloBighetti 19/08/2010

A primeira vez que li este livro foi em 1992 e terminei agora minha segunda leitura.

Da primeira vez não percebi o que Asimov estava realmente querendo dizer. Eu via apenas uma história policial em um mundo fantástico criado por este gênio, tendo como base as leis da robótica, mas hoje vejo que o conteúdo é muito... muito mais que isto.

Deixando de lado a trama principal da investigação de um assassinato percebemos algo interessante nesta sociedade terrestre do futuro onde a humanidade vive em cidades redomas e as pessoas não tem contato direto com a atmosfera. A simples idéia de uma exposição ao ar livre se transforma em uma fobia. Nesta época, além da Terra, há outros 50 planetas que foram colonizados séculos antes pelos terráqueos. Agora o povo da terra sente ódio dos espaciais (habitantes dos 50 mundos), talvez por inveja de seus mundos melhores ou pela ingratidão dos mesmos em não permite mais a imigração dos terrestres. Os espaciais por sua vez sentem nojo e repulsa pelo povo da Terra, tendo o argumento que estes são cheios de doenças e podem contaminar seus mundos, o que é verdade pois eles perderam a imunidade às doenças terrestres a muito tempo. Mas sua repulsa vem de sua superioridade, menosprezando os mais fracos e esquecendo suas origens.

Na época em que Asimov escreveu este livro (1957) a população mundial era de aproximadamente 2,5 bilhões. Na história de "Caça aos Robos", muitos séculos a frente de nosso tempo, Asimov estimava a população mundial em 8 bilhões. Atualmente somos 6,5 bilhões e os 8 bilhões imaginados por Asimov estimasse que será alcançado em 2025. Acho que estamos bem adiantados.

Com este breve panorama deste mundo Asimoviano tento traçar uma correlação com nossa sociedade atualmente. Será que vivemos em Cavernas de Aço como o título original em inglês sugestiona? É claro que não mas infelizmente vivemos em Cavernas Virtuais e possuímos um preconceito como o dos espaciais.

É com uma certa frequência que ouço muitas pessoas compartilharem com certo orgulho a quantidade de amigos que possuem no orkut, facebook e afins. Se gabam que conseguem "falar" com "tantas" pessoas ao mesmo tempo no MSN. Não estou aqui dizendo que estas ferramentas não são úteis, pelo contrário, as utilizo de forma a aumentar meu desempenho em algumas atividades. O que quero dizer é que as pessoas estão se isolando fisicamente com a falsa auto justificação que neste mundo globalizado precisamos ter contatos pelo mundo afora. Concordo, mas desde que isto não o isole. As redomas virtuais estão se tornando cavernas virtuais, onde a fobia pelo contato social começa a aumentar em proporções .

Nestes 4 dias de carnaval os jovens da minha Igreja foram acampar. Na terça-feira quando fui buscar minha filha e ao ver as sorridentes e cansadas jovens descerem do ônibus uma moça amiga minha responde a minha pergunta de como foi o acampamento desta forma: "Foi uma experiência interessante ficar 4 dias sem internet." Eu espera qualquer resposta, menos esta.

E para terminar, e tratando apenas de uma faceta, vejo o preconceito tecnológico. Quantos mega pixels tem sua máquina? Qual a geração do seu celular? Qual a velocidade da sua banda larga? Qual seu processador? De quanto é seu HD? Só isto... o meu é bem melhor...
ogilvieira 18/11/2013minha estante
Medievalista detected, concordo com tudo que disse.


Junio.Coelho 10/12/2019minha estante
Excelente texto. Parabéns!




Sianyar 14/08/2021

Foi minha primeira experiência com Asimov.
Leitura muito fluida! É um livro com roteiro simples, porém ao mesmo tempo, conseguiu me deixar curiosa e envolvida! Gostei bastante!
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Suzana147 10/06/2022

E vamos do desafio de continuar as resenhas.
Primeiro contato com Asimov e, gostei do Daneel desde o início, talvez por ter me identificado com ele, o que é muito irônico se levar em conta o meu último diagnóstico.
Confesso que Elijah me irritou no começo, mas aprendi a gostar dele, principalmente depois da metade.
O mundo e todas as reflexões do livro eu sinto que entendi, mas ao mesmo tempo, sinto que não entendi tudo que o Asimov queria passar. Acho que estou um pouco atrás das ideias dele. Bem atrás na verdade.
Foi um ótimo começo. Só me senti um pouco burra em alguns momentos, mas é normal, creio eu.
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Vane Chase 31/12/2022

Apesar de achar que ele falha muito como investigador, agindo mais por impulso e achismo do que por provas, gostei bastante desse livro e dizer isso não é pouco pois nunca me interessei por robôs em ficção científica.
O mistério em si também é bom, as possíveis consequências sempre como uma sombra, uma pessoa comum com o peso da responsabilidade de mudar a História.
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Luna 02/12/2020

Um bom livro investigativo com pinceladas sobre preconceito.
Subistua os robôs por mulheres/não brancos/LGBTQI+ e você vai sentir-se em um dia normal de 2020.


Gostei de mais do paralelo entre os nomes e histórias do protagonista e sua esposa com a bíblia!
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Pipuli 23/04/2022

Um lugar familiarmente estranho!!
Depois de uma conversa com um editor que não acreditava ser possível uma história de ficção científica junto a tramas policiais, Isaac Asimov não só prova o contrário como cria o começo de uma série excelente rsrs

Elijah Baley é um policial em um mundo onde a população da terra cresceu tanto que a superfície do planeta não é mais suficiente e a população vive em cidades do tamanho de países e a colonização de outros mundos, conhecidos como mundos siderais, já é notícia antiga.

Assim como a maioria da população da Terra, Baley possui uma certa aversão aos robôs, que tomam seus empregos com seus cérebros positrônicos. Mas o assassinato de um Sideral, coloca Baley em parceria com R. Daneel Olivaw, para solucionar esse caso aparentemente insolúvel.

Esse é o primeiro livro da série dos robôs de Asimov, possui algumas referências indiretas a algumas obras do autor que se passam no mesmo universo, só que eras antes ou eras depois dessa história.

Aqui você pode encontrar algumas questões e se perguntar, “mas isso pode realmente acontecer?” e logo em seguida, após uma breve reflexão, chegar à conclusão, “sim pode acontecer!”. Essa é uma viagem para uma Terra onde a luz do sol causa estranheza à uma pessoa que nunca saiu do planeta.

Eu já estava com vontade de seguir esse universo de ficção criado pelo Asimov, e esse livro só me fez ter uma certeza maior em concluir essa vontade.
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Otávio - @vendavaldelivros 09/12/2021

“Mas agora os terráqueos estão tão mimados, tão fechados em suas enclausurantes cavernas de aço, que estão presos para sempre”.

Projetar o futuro é, dentre tantas capacidades humanas, a que mais podemos destacar pelas altas chances de fracasso. Sempre existiram pessoas que vislumbravam o futuro. Em alguns tempos eram chamados de profetas, em outros de cientistas, atualmente temos um termo apropriado para isso: Futurologista. Asimov conseguia ser tudo isso, mas era através de seus romances que ele enxergava as conquistas que a humanidade poderia alcançar.

Publicado em 1954, “As Cavernas de Aço” nasceu através de um desafio: Escrever um romance policial de ficção científica. Se a fama de Asimov ainda não era real, olhando para trás hoje em dia é possível entender porque só alguém como ele conseguiria fazer esse livro se tornar realidade.

Eu confesso que sou um fã assumido da obra de Asimov. Dificilmente acho qualquer coisa que esse ser humano escreveu ruim e, obviamente, nesse caso não seria diferente. Mas, em minha defesa, devo dizer que o livro é de fato muito divertido. Não só isso, “As Cavernas de Aço” apresentou conceitos fundamentais das futuras obras do autor, em especial sua capacidade gigantesca de aplicar a sociologia, aspectos das religiões e a História em obras de ficção científica.

O livro entrega exatamente o que se propõe. O detetive Elijah Bailey é encarregado de investigar o assassinato, ocorrido na Terra, de um Sideral (humanos originários das colônias espalhadas pela galáxia). Para isso, ele conta com a ajuda de um robô humanoide chamado Daneel Olivaw programado para atuar também como um detetive.

Ao longo do enredo, vamos entendendo a complexa rede de relações entre humanos (terráqueos e Siderais), robôs e como tudo isso impacta em uma Terra na qual as cidades estão todas dentro de “cavernas de aço”, já que não é possível dentro delas ter contato com a luz solar ou os efeitos climáticos. Um romance policial de primeira qualidade, recheado com o talento e a maestria do maior autor de ficção científica da história.
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Iza 17/10/2021

Assassinato e robótica
O Asimov entregou tudo! Uma narrativa extremamente fluida e uma investigação policial que durou menos de 72 horas.

Me cativei demais pelo carisma (apesar de não demonstrar sentimento) do Robô Daneel.

Com um enredo inteligentissimo, Isaac Asimov conseguiu criar relações a pautas sociais bastante atuais, como a superpopulação, o futuro da humanidade, a terraformação de outros planetas, o uso de robôs para a substituição de mão de obra e muito mais.

Já pude dar uma olhada em outros estudos a cerca desse livro e é possível fazer uma relação com o mito da caverna, de Platão. Há tanto tempo as pessoas moram em suas cavernas com medo do que há do lado de fora, e quando alguem sai e fala que lá existe um paraíso, essa pessoa é chamada de louca. É exatamente o que ocorre nesse livro.

Enfim, muita crítica política e social. Isaac Asimov foi um visionário!
_

"? Há um impulso humano conhecido como misericórdia, um ato humano conhecido como perdão.
? Não estou familiarizado com essas palavras, parceiro Elijah.
? Eu sei ? murmurou Baley. ? Eu sei."
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