A nova mulher e a moral sexual

A nova mulher e a moral sexual Alexandra Kollontai




Resenhas - A nova mulher e a moral sexual


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Didi 19/04/2024

Kolontai te amo
Muito bom o livro quando ela coloca que existe a necessidade de rever o amor já que como tudo na nossa sociedade ele tá corrompido pela moral burguesa, legal que naquela época ela já tava questionando a instituição casamento e as regras morais. mo diva amei muito.
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Juliana2404 25/10/2023

Um abraço literário e um choque de realidade
Encontrei nesse livro uma nova perspectiva sobre amor e relacionamentos, fora dos padrões convencionais que a sociedade enraizou e tomou como certo. Principalmente em relação as mulheres, afinal, temos os mesmos desejos que um homem pode ter, porém, sempre fomos censuradas e aprendemos a nos censurar também para não sermos julgadas pela sociedade. Tem um contexto político e social forte, visto que a autora era ativista na época e lutava pelos direitos civis e femininos (alguns que lutamos até hoje), mas nada que com ajuda de pesquisas de apoio não consigamos entender.
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Marcella.Pimenta 08/05/2023

A moral sexual proletária
São 9 textos de Kollontai sobre a mulher o amor, as relações amorosas e a moral que deve reger a classe operária. Achei a escrita dela bem lenta. Ela demora a desenvolver as ideias. Nos outros 3 livros que li dela, ela foi mais direta. Nesse, me parece que ela tenta dar um ar intelectual, ao invés de prático.

Novamente ela critica a prostituição, mas por uma visão "romântica", de ser imoral "vender amor, carinho". Em outra obra, o aspecto abordado é outro.

Estranho que ela rejeita a moral burguesa/capitalista, mas por vezes a elogia. "Ao estabelecer as relações capitalistas, só a família, na qual existia uma estreia colaboração entre todos os seus membros interessados na acumulação de riqueza, era a que ficava fundamentada sobre sólidas bases. Esta consolidação era muito mais perfeita e dava melhores resultados se os esposos e os filhos, em relação a seus pais, estivessem unidos por verdadeiros laços espirituais e de carinho." (página 114). Ora, qual casal não quer crescer e se desenvolver junto, construir um patrimônio, ter e dar melhores condições de vida aos filhos, com carinho e amor?

No geral, fica evidente que a nova moral sexual proposta por ela é baseada nos interesses do Estado (comunismo). Tanto que ela defende o amor livre mas condena a luxúria, porque "este amor supõe inevitavelmente os excessos e o esgotamento físico, que contribuem para diminuir a reserva de energia da humanidade." (página 125). Ou seja, quem tem vários parceiros cansa fácil e sobra menos tempo para trabalhar.

O que se quer é que o indivíduo coloque o Estado acima da família. "Por maior que seja o amor que une dois indivíduos de sexos diferentes, por muitos que sejam os vínculos que unem os seus corações e as suas almas, os laços que os unem à coletividade têm que ser muito mais fortes, mais numerosos e orgânicos. Tudo para o homem amado, proclamava a moral burguesa. Tudo para a coletividade, estabelece a moral proletária." (página 129)

E que mulher não gostaria de um homem que faça "tudo pela coletividade" e não "tudo por ela"? O que Kollontai propõe não é uma relação saudável entre o casal, mas uma relação em que cada um não tenha os interesses do parceiro como prioridade.

Claro que ela enfeita isso com "mulher e homem em pé de igualdade", mas, ao fim, seus objetivos (que nada tem a ver com os interesses da mulher) são explícitos, afinal, o feminismo não luta por mulheres. O feminismo luta pelo feminismo.
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Paulo 29/04/2023

É ok
O livro tem aquela pegada de valor histórico, em que você nota ao mesmo tempo algo que deu o pontapé inicial em muita coisa importante, e algo muito datado
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eveaguiar 29/04/2023

Mostra como a definição de amor muda e molda as mulheres através do tempo e da sociedade. A linguagem é um pouco difícil as vezes, mas é um bom livro.
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Clarice 12/04/2023

É uma leitura bem complexa, pela minha idade eu tive uma grande dificuldade de ler por não estar acostumada com esse tipo de escrita,mas o conteúdo é bem interessante gostei bastante
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esquadroz 07/02/2023

Primeira obra que leio da Kollontai. A autora mostra como o capitalismo interfere nas vivências humanas e como afeta negativamente até mesmo nas questões sensíveis e sentimentais.
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Che 07/02/2023

FEMINISMO RAIZ
Fazia tempo que eu estava curioso com essa obra e meu trabalho em biblioteca enfim me permitiu ter essa oportunidade.

Alexandra Kolontai é revolucionária de primeira hora, diretamente envolvida com Lênin e companhia. Em termos de cronologia do feminismo, estaria mais próxima da "primeira onda", das demandas pelo direito ao voto, ao divórcio, creches e etc (pra te situar no tempo, a segunda onda é a da Simone de Beauvoir).

A leitura foi uma confirmação em cheio, muito mais contundente do que eu esperava, de que as pautas que vieram depois na cronologia do feminismo já estavam presentes na obra das marxistas do começo, porém muito mais sólidas porque tinham o necessário recorte de classe e não o identitarismo atual.

Kolontai passa por assuntos da Pirâmide de Maslow toda e exibe um conhecimento incrível ao fazer vários paralelos literários com a ascensão do que ela chama de "nova mulher" ou "mulher celibatária". Tem a coragem de apontar as alternativas.
joaomendesnetogomes 16/01/2024minha estante
Leia Mulheres raça e Classe da Angela Davis tbm, é um dos meus favoritos dentro da vertente Marxista




Alice Nunes 10/01/2023

Excelente obra
Primeiro texto da Kollontai que leio na íntegra,m e termino com vontade de ler mais.
Termino a obra pensando na capacidade devastadora do capitalismo em atravessar tudo o que nos permeia.
A relação amorosa é retratada nesse texto e só consigo pensar como é interessante que uma mulher tenha construído pensamentos tão revolucionários tantos anos atrás sendo que hoje ainda vivemos numa sociedade tão reacionária. Viva Kollontai, viva a revolução dos trabalhadores, viva o amor camarada!
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Lauana.Figueiredo 12/02/2022

à conterrânea busca por mulher-individualidade, sempre!
Esperei mais da Kollontai...Confesso. Mas o ensaio foi necessário e me enriqueceu feministicamente KAKAKAKAAKK.


A autora começa dizendo sobre a psicologia feminina e o quão é apenas um resultado do maléfico capitalismo. Então, diante de uma Revolução Soviética de 1917, Kollontai vai nos dizer o porque dessa psicologia ter sido usufrída pela e para a burguesia dominante.


Depois, vem- nos uma gama de repertório da literatura feninina com o objetivo de nos mostrar sua evolução ou até mesmo a falta dela. Nesse quesito, creio que Kollontai não soube traçar a escrita e chegar a um ponto, mas prossigamos.


Depois, ela já nos leva pra Moral Sexual e à sua consequente Crise Sexual decorrente também do sistema de propriedade privada que visa utilizar o sexo como ferramenta de opressão e quem vira vítima é a mulher... Nesse contexto, a questão mais debatida durante todo o ensaio foi o Amor e sua relação com psicologia, moral e burguesia. E a melhor pauta do ensaio: aquela em que o sistema de propriedade privada consegue transformar algo biológico e psíquico ( o Amor e o sexo, tratados aqui) em pautas intrínsecas e simplesmente sociais.




Por fim, ela faz uma carta " ao meu querido camarada comunista" que foi a minha parte favorita. Kollontai vai nos mostrar historicamente a psicologia feminina entrando em conjunto com a Moral da sexualidade e a ação da burguesia desde o século XV. Pra encerramento da carta, ela nos dá uma história profunda de uma personagem( que deve ter sido ela, eu não sei) que escolhe o Amor, ao invés da Rivalidade.



Em definitivo? o livro não é tão necessário. Não foi tão bem escrito e poderia ter sido melhor. temas mais importantes poderiam ter sido abordados em se tratando de nova mulher operária e sua moral.... Mas foi legal sim! Gostei da mulher-individualidade, da carta ao camarada comunista que juntou todos os temas e nos deixou algo acrescentável:

"o traço característico da mulher do novo tipo é a afirmação de si mesma, não somente como individualidade, mas também como representante de seu sexo."
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Andressa 05/09/2021

Ótimo
Explica como aconteceu a transformação da mulher no decorrer dos séculos e nos esclarece o porquê da criação do casamento civil e a obrigação de estabelecer rótulos nos relacionamentos. Foi uma leitura que me fez refletir em meu posicionamento e direitos como mulher. Super recomendo!
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zunflower 01/09/2021

reflexões muito necessárias
alexandra lançou a letra nesse aqui, bom demais pra abrir a perspectiva sobre assuntos tão menosprezados como esses.
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Ronnayse 30/08/2021

E pensar que o que Alexandra Kolontai aborda em 1918 e 1921 em A nova mulher e a moral sexual é algo, ainda, urgente e uma busca atual.
A autora introduz diversas questões feministas, embora para a época o termo feminista não era usado. Traz diversas reflexões acerca do comportamento sexual, que é predefinido por fatores sociais, onde o que prevalece é o lado do homem e/ou capitalista.
Como a mulher era (é) vista? Como deve se comportar? O que é o amor (seria um sentimento romântico ou uma construção social)?
Ao longo de toda a leitura você concorda, discorda, briga, questiona... Posso dizer que é um livro que te leva a transcender.
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Mama 24/08/2021

Uma luta que perdura
Achei muito interessante como a autora fala sobre as conquistas e lutas encabeçadas pelas mulheres, mas achei super utópica a visão dela sobre homens comunistas que se vêem como iguais às mulheres. Até hoje essa igualdade utópica nunca chegou e o que se diz de conquista feminina, sem uma contrapartida masculina para sustentar, se torna meio vazio. Acho que a leitura de O elogio a diferença influenciou na deste livro. De qualquer forma foi uma experiência interessante ler essa obra.
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