Dearly, Departed: O Amor Nunca Morre

Dearly, Departed: O Amor Nunca Morre Lia Habel




Resenhas - Dearly, Departed


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Mi 29/10/2016

"Ela sorriu, bem pouquinho. E o mundo virou um lugar feliz."
Olha eu aqui de volta.
Quem é vivo sempre aparece. kkkk
O livro de qual vamos falar hoje é o Dearly Departed - o Amor nunca morre.
Que livro doidamente maravilhoso.
Mistura elementos fantásticos -presente em livros de fantasia ( morto vivo ), com distopia e um romance apaixonante .
Alem de retatrar de temas como: política, desigualdade social, corrupção, ganância ( nao sei porque lembrei dos políticos do Brasil. ...)
É Livro com vários temas atuais, mesmo com uma história fantasiosa
Como uma leitora resumiu esse livro : "SteamPunk distopico com zumbis "

O livro começacom um prólogo de Bram ( o zumbi gostosao da parada )
Que em 2193 enquanto trabalhava numa mina,acidentalmente ficou preso junto com seu amigo Jack , e foi atacado por um grupo de zumbis. Jack morreu ,enquanto ele , contraiu o víruse se tornou um "deles "

Depois somos levados a 2195 , conhecemos Nora e sua melhor amiga Pamela. As duas nao sao da classe alta da sociedade ( sendo que a Nora tem uma condição bem mais favoravel do que a Pam ), estudantes do colégio tradicional St. Cyprian , o qual sempre observam os privilégios da Classe alta e precisam lidar com a ignorância ( e uma patricinha oxigenada dos infernos ) dos mais poderosos . Engana -se quem acham que ela sao amarguradas, talvez Nora seja um pouco, pois se completa 1 ano que ela perdeu o seu pai , e se viu Obrigada a morar com sua tia megera.
Pam é a normalidade, porto seguro a qual Nora tem e pode confiar todos os dias.

Em Dearly Departed, o planeta inteiro sofreu com o desastre , paises da América foram desimados por tempestades catastróficas , varios desapareceram.
Depois da Segunda Guera Civil Americana , a qual o EUA deixou de existir, pouco a pouco as pessoas foram se organizando (junto com a tecnologia ) , criaram uma constituição - governo, e levantaram uma Nova era de ouro. Neovitoriana
Tudo andava perfeitamente bem , até que o movimento punk apareceu. Um grupo de pessoas que discordavam da nova aristocracia. Eles repudiava a ideia de uma sociedade, onde a classe superior dominava ,uma classe inferior menos privilegiada. Que so se importavam com o próprio umbigo, so visavam a busca de seus próprios interesses.
Vitorianos e punks vivem numa luta constante, e é durante essa guerra de anos , que surgi um vírus desconhecido, o qual nosso Bram fora infectado.
O que sera o que tem por tras da revoltada dos punks atualmente?
Algo maior vem afligindo tanto vitorianos e punks ( os bons ).

Um poder misterioso
Uma vida em perigo
Esses 2 fatores entrelaçam a vida de Nora e Bram.
Algo inesperado
Nada convencional - impossível, começa a ser desenvolvido.
A questão é :
Dará certo ?
Tera um futuro ?
Um final feliz ?

Uma coisa interessante que não é muito comum nos livros em primeira pessoa, é a narração ser feita por 5 pontos de vista diferentes. Isso geralmente acontece so em livros em 3 pessoa, então achei a ideia muito lacradora kk

A escrita da autora não tenho o que criticar ( talvez no inicio foi meio linear - mas é questão de gosto pessoal por algo mais BAM BAM BAM )
O mundo o qual ela criou é bem criativo, novo , bem original. Muito mais do que eu esperava.

Manoooo , assim que me livrei dos trabalhos das pragas dos professores e pude me concentrar no livro, manooo nada me controlou mais kkk Li direto, sem parar.
Cara ( desculpe o vocabulário, é a emoção kkk ) é taaaaao bom voce se ver viciada, presa a um livro. Se ver tao envolvida com a história, de nao consegui se controlar de apreensão, ansiedade. De sofrer com e pelos personagens.

Ainda acho que preciso de um médico ,por causa desse meu gosto peculiar. Ja xonei por Vampiros , anjos caidos, mortes , Deus do funeral -morte , Bruxo, Alienígena....agora um zumbi kkk Nem a minha mae sabe mais o que fazer comigo kkk To precisando me tratar urgentemente kkk Fazer o que ? Se amo livros com tematica sobrenatural kkk

No final,nos últimos capítulos eu estava ao ponto de da pulinhos pela casa kkk Uma felicidade sabe kkk
Mas na última página um imprevisto surgiu. Será que o meu pequeno core aguenta ler a continuação? Kkk

Índico? COM CERTEZA MINHA GENTE

"Nunca teríamos nos encontrados se você não tivesse se tornado um zumbi. Você é punk, eu sou vitoriana... Mas aqui estamos, unidos na morte."
Fabi129 29/10/2016minha estante
Uau hein
nao sou taooo fã de livros sobrenaturais
mas a sinopse parece legal
e vc ter gostado e marcado favorito, deve valer a pena ler sim :)


Mi 30/10/2016minha estante
Infelizmente nao tem tanto romance como eu gostaria kkkk mas os personagens valem a pena , alem da história ser bem interessante




Desi Gusson 10/09/2012

Faroeste Futurista de Zumbis Distópicos Steampunk!
Só me toquei mesmo que Dearly, Departed é um distópico quando estava pra começar a resenha. Apesar da falsa utopia da sociedade neovitoriana o clima não é o mesmo das outras conhecidas distopias. Esse livro também é steampunk, mas dá tão pouco destaque às características engenhocas desse grupo-gênero-tipo que só lembrei quando reli a contracapa.

Dearly, Departed parece mesmo é um faroeste com zumbis, muitos zumbis.
E a melhor parte do livro não é o conflito punks vs neovitorianos, ou a medicina pró não-vivos, nem a vida militar pouco convencional da Base Z.

Estou falando do lamour!

Ah, o amor

Fiquei completamente apaixonada pela redoma criada por Bram e Nora para eles mesmos no meio de todas as esquisitices daquele mundo de 2187! Quem diria, heim? Logo eu, que a pouco menos de um ano atrás, estava aqui mesmo dizendo o quanto os mortos-vivos são horripilantes e desprezíveis e que deveríamos passar a fogo qualquer um que avistássemos. Logo eu, torcendo pelo romance de uma garota com um cara podre!

O mundo dá suas voltas.

Ok, podre foi figura de linguagem. Como diria o próprio Dra. Chase:

-A cibernética proporciona uma melhor qualidade de vida pós-morte. Pág. 172

Ma che?!

Certo, explico: a ciência moderna, liderada pelo famoso Dr. Dearly, pode manter os corpos dos tais não-vivos quase que em perfeito estado. Contanto que eles não abusem e saiam por ai desgastando as juntas à toa, podem ter uma vida quase que normal, considerando as circunstâncias.

Claro, existem os zumbis tradicionais, do tipo que geme e te quer pro almoço, mas quem (que não esteja com o braço sendo mastigado por um desses) liga?!! Tem caras mortos, usando válvulas e bombas para manter o corpo reanimado funcionando! E eles são hilários!!

Lia Habel mostrou em Dearly que tem uma habilidade que faria muitos autores consagrados darem seus primogênitos às fadas por algo parecido. Diálogos ÓTIMOS, do tipo que você pode escutar os personagens falando! Pode até parecer meio bobo, mas deixa a estória muito mais empolgante e real!

Como nem tudo são flores, infelizmente a tradução/revisão foi uma verdadeira decepção! Não acho justo pagarmos caro por livros com traduções que nos lembram aquele programa online ou revisões desleixadas. Se o livro não tivesse todos os erros que encontrei a leitura teria sido bem mais proveitosa!

De qualquer forma, ainda estou tentando me acostumar à parte em que me apaixonei pelo mocinho quase-podre!

Usei um pouco da minha voz de zumbi apavorante, com um ligeiro toque de morte-bate-à-porta. Foi o suficiente para que ele me levasse a sério. Pág. 104

E depois dizem que sutileza é tudo! Gosto da natureza eficiente de Bram, que pode ser fruto da vida militar, mas que o ajuda a ser um bom líder e até lidar com Nora quando está sendo chata de propósito (ela consegue ser muito chata quando quer). A garota pode ser bastante impetuosa, mas é uma boa pessoa, e se esforça do seu jeito para conquistar o Bram.

Mas não se preocupe, pessoa-que-não-está-nem-ai-pro-romance, essa foi só a parte eu mais gostei. Dearly, Departed tem muita ação, aventura e várias situações tensas. Estou contando os dias para 25 de Setembro, quando Dearly, Beloved será lançado lá fora e poderemos saber o que vai acontecer depois do bem, do que aconteceu no final!


BTW, uma trilha sonora? Flogging Molly - Devil's Dance Floor !
Posso sugerir outra? Dropkick Murphys Johnny, I Hardly Knew Ya

Para essa e outras resenhas na íntegra, acesse:
www.desigusson.com
Yasmayfair 28/09/2012minha estante
Flogging Molly e Dropkick Murphys são fodas! The Rumjacks também é celtic punk, muito boa, aposto que combina com o livro. E depois da sua resenha fiquei muito animada em ler *O*




Camille 15/09/2012

http://revistainnovative.com/dearly-departed
Começo a resenha dando um aviso: se você gosta de história de zumbis, mas não se conforma com possíveis adaptações para que se torne viável um livro romântico no qual uma das pessoas do casal (ou ambas) sejam zumbis, esse livro certamente não é para você. Dito isso, posso falar sobre romance que me conquistou primeiramente pela capa, depois pela sinopse e, finalmente, pela história.

Nora Dearly tem apenas dezesseis anos apesar de já ter vivido muito. Não foi fácil perder a mãe aos nove e muito menos estar ao lado do pai enquanto ele morria de uma doença cujas informações eram extremamente limitadas. Um ano e um dia após a morte dele, ela tem 'permissão da sociedade' para não usar mais preto e suas preocupações agora devem ser com o debut, quando será apresentada à sociedade. Todavia, mesmo após o que sua tia considera muito tempo, ela não superou a morte dele: não quer deixar de usar preto, não deixou de chorar pela saudade.

Pamela, sua melhor amiga, está preocupada com ela. E talvez Pam pudesse suspirar um pouco de alívio se uma situação não fizesse com que Nora desaparecesse do mapa – pelo menos para toda sociedade com a qual vivia. Agora ela encontra Bram, que além de punk (e fofo, amável, somado a todos os elogios possíveis) está… morto. Nora se depara com uma realidade que sequer imaginou existir e, pior, uma realidade tão assustadora que desafia sua sanidade e seu conceito de normalidade.

Lia Habel tem uma escrita simplesmente incrível, que me fez ler o livro em apenas dois dias e colocá-lo imediatamente na lista dos favoritos. Ela conseguiu criar um livro que junta thriller – já que nem todos os zumbis são romanceados, claro -, comédia e romance em doses perfeitas e sem exagero. Nora é, em si mesma, uma personagem contraditória: baixinha, voz e rosto infantis que criariam a perfeita personagem inocente e que precisa de proteção, o que ela definitivamente não é e nem precisa. Não é meloso, nem chato.

O que Lia faz com Nora, como personagem, é praticamente o que ela faz com todas as outras do livro. Bram é outro exemplo. Ele poderia ser perfeito, mas é um zumbi, então não pode ser exatamente lindo, além de mancar. Fora que o cenário de anos a frente que o nosso aliado à uma realidade de séculos atrás cria uma nova cidade totalmente inovadora em muitos aspectos.

Com toda sinceridade, o livro me deixou de boca aberta e batendo palmas para a autora. Inovador, original, romântico, engraçado / irônico e, do ponto de vista de escrita literário, com uma escrita excelente. Claro que fui imediatamente perguntar à autora algumas informações e ela afirmou que pensa em escrever cinco livros, no total – o segundo, Dearly, Beloved está sendo lançado hoje nos Estados Unidos. Quanto a um final feliz para o romance, ela não falou muito, deixou apenas claro que "infelizmente zumbis não são imortais, o que não significa que não possam viver vidas extraordinárias".
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Jacqueline 25/10/2012

Publicado originalmente em www.mybooklit.blogspot.com.br
Após perder o pai, Nora Dearly - de 17 anos - passa a morar com sua tia interesseira, eu um complexo subterrâneo residencial. Ela estuda em uma escola de renome, ao lado da melhor amiga Pamela. Sua vida é uma sucessão de dias iguais, isso até o dia em que uma invasão acontece em sua cidade.
É quando seu caminho se cruza com o de Bram Griswold, um adolescente disposto a tudo para sequestrá-la.

Nora e Bram são completamente diferentes, e não é só pelo fato dela ser uma neovitoriana, e ele um soldado punk. Bram está morto. Ele é um zumbi, afetado pelo vírus capaz de matar, e trazer novamente à vida. Mas nem todos os zumbis são iguais. Existem os cinzas, que apodrecem rapidamente, e não hesitam em devorar alguns humanos.
O dever de Bram é proteger Nora, e buscar ao lado de seu exército uma vacina para a doença.

"- Corri os olhos pela mesa. Aqueles seres estavam mortos. Mortos. Deviam estar deitados dentro de caixões segurando florzinhas secas, com vermes saindo de dentro do corpo. Mas estavam ali, bem na minha frente, discutindo monstros da literatura e interceptação de transmissões militares. O estranho era que eu começava a considerá-los...Talvez...Só um pouquinho...normais. Ou não." (pág.196)

Não posso ler uma sinopse que contenha a palavra zumbi, que logo fico eufórica para conhecer a história e o livro. Com Dearly, Departed não foi diferente, embora eu tenha que confessar que a capa à la E o vento levou, teve sua parcela de culpa para esse euforismo.
Dearly foi o primeiro steampunk que li, e confesso que imaginava uma coisa totalmente diferente. Se tem uma combinação que eu nunca havia pensado, mas que agora não consigo viver sem imaginar, é: zumbis + era vitoriana + romance + steampunk + distopia.
Lia conseguiu ousar e ir além, criando uma história engenhosa e agradável, não se perdendo em descrições vagas e cansativas.
O livro é narrado em primeira pessoa, por cinco narradores diferentes (Nora, Bram, Pamella, Wolfe e um personagem que eu não posso citar). Gosto de ter vários personagens narrando, pois assim o autor consegue abranger todo cenário de forma mais completa, sem deixar escapar nenhum detalhe, e de fato, Lia Habel sabe como tirar proveito de todos os detalhes.
Além disso, a forma como Habel passava de um cenário para o outro, sem deixar a história quebrada, foi magistral.

Se você não tem estômago para se identificar com os comedores de cérebro, pode ficar tranquilo. Aqui os zumbis não são tão selvagens. Existem dois tipos de zumbis, os que perdem totalmente seus sentidos e razão, e saem por aí comendo humanos; e os zumbis que possuem capacidades cognitivas em perfeitas condições, embora não se possa dizer o mesmo de algumas partes de seu corpo. E sim, um zumbi que se apaixona, mas nada meloso e forçado.

" Você é a garota certa! Você é a garota certa, por dez mil razões! Nunca senti nada assim antes... Mas...Eu não sou o cara para você. Sei que nunca poderei ser...nunca poderei ser o que você precisa. (...) Mas...tenho vivido os melhores momentos da minha vida, fingindo que podia ser seu. Obrigado por me permitir isso.

Nora é corajosa, divertida e determinada, e mesmo sendo uma vitoriana, não tem os mesmos costumes das outras meninas. Ela sabe usar uma arma, e não fica apenas gritando e esperando alguém vir salvá-la do perigo. Nora parte pra ação.
Bram é o zumbi mais atencioso e cavalheiro que já encontrei na literatura. Ele coloca muitos personagens humanos no chinelinho. Eu diria que ele é uma versão mais nova, e sem pulsação do Mr. Darcy, de Austen.
Estou começando a me acostumar com romances bem desenvolvidos, já que nada em Dearly acontece instantaneamente. Também pudera, são quase 500 páginas, e a autora soube aproveitar o tempo para desenvolver os personagens e o enredo.

Gosto do conceito vitoriano, onde os moradores voltaram aos costumes de antigamente, em que as mulheres usavam vestidos longos e espartilhos, e uma moça precisava "debutar" para ser apresentada a sociedade, a fim de arranjarem um bom casamento. Porém, foi difícil aceitar uma justificativa a este retrocesso. Culpa disso pode ser pela mistura de tecnologia, com objetos arcaicos. Encontramos carruagens elétricas, digidiário (uma espécie de tablet), ao mesmo tempo em que vemos um lampião a gás. Os "punks" rejeitavam a nova aristocracia, e foi assim que surgiu a guerra, ao mesmo tempo em que o vírus que transformava os mortos em zumbis surgiu.

Como primeiro livro da série, Dearly conseguiu me agradar além das minhas expectativas. Repleto de ação, com personagens cativantes e uma distopia bem montada, DD conquistou um lugar entre os meus favoritos. Mal posso esperar para ler a sequência Dearly, Beloved, que já foi lançada nos EUA, sem previsão de lançamento no Brasil.
A única reclamação que tenho a fazer é quanto a revisão, ou melhor, a falta dela. É possível encontrar erros grotescos como acontecer escrito com cedilha, e até nomes de personagens escritos de maneira errada.
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Sara Felippi 21/10/2012

LOUCO
Que mistura de idéias!!!
Que livro diferente e...louco!Que viagem!!!!
A autora conseguiu misturar futurismo,era vitoriana,zumbis e amor!Td ficou muito diferente.

A narrativa é legal,suave e eu me identifiquei muito com a personagem principal(Nora Dearly).O ponto principal que me fez permanecer lendo foi,sem dúvida alguma,a a forma da autora contar a história.A história em si,na minha opiniao,é muito misturada.No quinto capítulo do livro,perguntei a mim mesma '' Putz,mas que erva essa tal autora fumou???????''.Achei uma ''viagem'',mas a leitura me prendeu,fiquei curiosa e li até o fim.

No início do livro,identifiquei um certo sarcasmo,uma ironia,forca e atitude por parte da personagem principal.Isso deu um toque a mais(amo personagens que tem esse jeitinho cativante).Ao longo da leitura,a personagem não apresenta muitas mudanças.Ela não me surpreendeu no final do livro.

A história faz um mix de alta tecnologia do ano de 2187,mas com as características da era vitoriana,preservadando os costumes daquela época pelas pessoas que sobreviveram a uma terrível destruição em massa.Para os que conseguiram sobreviver,uniram-se para formar uma nova civilização com novas regras,governo e leis.Em poucas décadas,o povo abracou a era vitoriana como modelo de civilidade,ordem e prosperidade.Devido a isso,o movimento punk rejeitou a nova aristrocacia,atacando em protesto,pois discordava dos costumes,tecnologia e da forma como o poder foi distribuído.Antes e por algum tempo houve paz,mas o comércio havia florescido,a tecnologia havia se ampliado e estava barata.A cultura se expandiu.Nesse momento foi que surgiram os ''PUNKS''.

Outro item importante: cada capítulo tem um título(nome de um personagem) e aí,cada um deles narra parte da história.

Para quem curte um livro diferente ou para aqueles que adoram história de amor entre seres humanos e criaturas sobrenaturais ou fantasiosas,acredito,sim,que vá gostar.Eu achei um pouco estranho,mas gostei,vai.:)

Sem dúvida,a forma como a autora conduziu a história fez toda a diferença para mim.
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Paula 23/12/2012

Oh zumbis! Amáveis e odiáveis zumbis!
Bom, pra começar devo ressaltar que tenho um caso de ódio com zumbis. Não ódio, mas algo semelhante.
Nada contra, só que é meio estranho imaginar um romance com zumbis. Por serem seres decompostos, mortos e tudo mais. Ok, não sei exatamente o meu sentimento sobre eles, a não ser certa repugnância. Mas Dearly me mudou, ou assim gosto de pensar. De algo grotesco passou a ser amável. Isso mesmo! rs

Nora e Bram! Quão amáveis podem ser, dentro todas as barreiras e preceitos que os cercam?
Um livro sensacional!!!!
Dentro de um mundo morto, onde ainda há guerra e um vírus que é capaz de matar e trazer as pessoas de volta a vida, ainda existe o amor. Oh amor!

Gente, me derreti com esse livro! Ele não é essa coisa melosa, que acho que estou passando, rs. Ele envolve muito mais. Ação, suspense e aquele aflição medonha do que acontecera a seguir. É tudo que um leitor pode desejar.

O livro quebrou minhas barreiras! E os cinzas que vão para o inferno, com seu estereotipo de zumbi padrão. Bram é tudo que um zumbi padrão não poderia ser. E mesmo morto, ele tem seu charme.

Capitão Bram Griswold, está morto, mas vivo. Acho que já deixei isso claro, rsrs.

Não sei mais o que dizer sobre o livro. Ele é demais, incrível, arrebatador e todos os adjetivos esmagadores para por ele num pedestal. Esse foi o tanto que a estória me pegou.


Super, super recomendo!
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Psychobooks 15/10/2012

Dearly, Departed tem uma premissa ótima, misturando vários gêneros de forma harmoniosa: Distopia + Steampunk + Jovem-adulto+ Zumbis.

Nora tem 17 anos, é órfã de pai e mãe e vive num mundo pós-apocalíptico, assolado pelas intempéries do tempo e por uma guerra entre os humanos sobreviventes. Há duas frontes: os neovitorianos e os punks. A guerra já se estende há anos e nesse embate existe um segredo guardado a sete chaves pelos dois lados: os zumbis.

Nora é uma neovitoriana, ou seja, os costumes, bem como as roupas, são emprestados da época vitoriana. Ela vive numa realidade onde sua obrigação é estudar o que lhe incutem e fazer um bom casamento mais à frente. Claro que nossa protagonista não concorda com esse modo de vida, por ter sido criada por seu pai de igual para igual. A partir dessa visão de Nora, todo o enredo é entrelaçado.

A autora escolheu usar a narrativa em primeira pessoa, que acompanha 5 personagens: Nora Dearly, a protagonista principal; Pâmela Roe, a melhor amiga da Nora; Bram Griswold, o capitão de um exército zumbi; Capitão Wolfe, seu capitão; e um personagem surpresa, que não revelarei na resenha.

Essa fórmula de narrativa em primeira pessoa por vários prismas funciona muito bem e não deixa o texto amarrado. Claro que os personagens principais - Nora e Bram - têm mais espaço no enredo e são o principal foco da trama, mas o desenvolvimento dos outros três também é bem rico e em nenhum momento me vi acompanhando uma visão e querendo correr com a leitura para ir para a outra. Todos os personagens são bem-construídos e bem-caracterizados e todas as histórias que correm em paralelo são interessantes.

O início do texto é voltado à apresentação da distopia, são exatas 65 páginas para essa primeira parte. Essa é a hora que a autora nos convence ou não a continuar a leitura e posso garantir que Lia fez tudo como manda o figurino. O prólogo pela visão de Bram dá o tom de suspense necessário para chegarmos à ação do livro e a narrativa pelos olhos de Nora é tão gostosa, que esse primeiro encontro com o novo mundo e suas peculiaridades correm de forma natural e desenvolta.

O romance, como vocês viram na sinopse, é entre uma humana e um zumbi. Os dois têm ótima criação e Bram é um verdadeiro cavalheiro, então a dinâmica dos personagens é rica e gostosa de acompanhar. Com relação à condição de Bram - vamos combinar que um Zumbi não é o ser mais sensual do mundo sobrenatural -, Lia Habel soube conduzir bem suas verdades em relação à mitologia dos seres e construiu bem o romance e seu crescimento. Não há em momento algum dúvidas sobre até onde os dois protagonistas podem ir com seu enlace, Lia deixa todos os detalhes da condição de Bram às claras.

Os personagens coadjuvantes dão o toque especial a toda a trama, são o suporte do enredo e são muito bem-caracterizados, nunca fugindo de suas características. O exército zumbi é o mais interessante e a dinâmica dos personagens é superengraçada, não deixando de lado o romance e a tensão.

No geral, o livro é um ótimo entretenimento. É um livro longo, são 480 páginas, mas que passaram voando e quando dei por mim já tinha acabado a leitura. Super-recomendo a leitura mas tenho um à parte a fazer antes da conclusão da resenha.

Não há revisão do texto.

Há tantos erros, que não passei sequer DUAS FOLHAS sem encontrar algum, e olhem que não sou profissional da área, não estava focada nisso. Há erro de digitação, erro de concordância, erro ortográfico - encontrei inúmeros ce e ci com cedilha. Enfim, uma infinidade de erros crassos que travaram a leitura. Não adianta ter todo o cuidado com a diagramação e a arte gráfica se o texto está tão repleto de erros. Espero que a Editora iD tenha mais cuidado com a revisão na próxima edição.

Uma pena.

"Nora ficou de pé com um salto e recuou para junto de mim. À parte a situação, eu adorava, adora, quando ela fazia isso porque me sentia seu protetor. Como se eu, finalmente, prestasse para alguma coisa para ela."
Página 269

http://www.psychobooks.com.br/2012/10/resenha-dearly-departed.html
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Carlinhah 02/12/2012

Resenha mais dificil do mundo! Pois fiquei perdidamente apaixonada por esse livro. A historia é original e muito bem escrita, a cada vez que Lia Habel descreve como as coisas são ano de 2187 dá vontade de nascer de novo nesse mundo. Coisas como sobrinhas com luzes, hologramas, carruagens eletricas, a forma como as moças se vestem, enfim, tudo delicioso de se imaginar. Mas o mais gostoso da historia são os personagens. A mocinha, Nora, é forte, esperta e não fica se queixando nem esperando que resolvam as coisas por ela. É corajosa e decidida e não tem medo de seguir o que quer. O herói, Bram, é um sonho de consumo lendo o livro, quase não lembramos que ele está morto. Ele não tenta proteger a Nora de tudo, deixa que ela tome suas decisões, mas está sempre por perto pra ajudá-la no que ela decidir. Quem dera que os vivos fossem assim! A Pam, melhor amiga na Nora, foge do costume de ser um personagem de consolo para a mocinha, tornando-se a segunda heroina da historia, com seu jeito forte e corajoso, impossível não torcer por ela. A historia é emocionante e o suspense em certos momentos te faz até respirar mais rapido. Ficou um pouco confuso a mente do vilão, mas isso não tia o merito de um livro simplesmente perfeito! Ansiosa por Dearly Beloved.b
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Literatura 21/02/2013

Definindo sua humanidade
“Há uma doença transmissível pelos fluídos humanos que faz com que os mortos voltem à vida. Viram zumbis e gostam de atacar os vivos. Há centenas lá fora. A única forma de abatê-los é atingi-los com uma arma na cabeça. Vamos todos morrer.”

(Dearly, Departed pág. 365)

Com essa breve trecho, consigo descrever basicamente quando o caos se instala no livro Dearly, Departed (Lia Habel, Editora iD, 480 páginas). O ano é de 2193. Depois da Terceira Guerra Mundiale de uma nova Era Glacial, os homens estão cansados de tentar apenas sobreviver. Criam uma nova nação, chamada Nova Londres, e se consideram Neovitorianos, pois consideram que a Era Vitoriana do passado foi a Era de Ouro. A tecnologia é avançada, mas o material é, de certa forma, escasso. A maioria das pessoas vive em níveis subterrâneos, com árvores e jardins holográficos, até vento holográfico. As mulheres voltaram a ser criadas para serem fiéis e recatadas, e os homens, práticos (e machistas). O mundo evoluiu e /ou regrediu, depende do ponto de vista. Um novo mundo de culto ao belo e às aparências.

Neste contexto, surge Nora Dearly, órfã de mãe, e mais recentemente, também de pai. Sua vida está uma droga: ela agora está sob os cuidados de uma tia interesseira, não se encaixa exatamente nos padrões... seu único alivio é sua amiga Pâmela, sempre fiel. No último dia de aula, ao voltar pra casa, um homem tenta avisá-la de que corre perigo, e tenta sequestra-la. Ela consegue fugir. Mas quando homens mortos invadem sua casa, e tentam COMÊ-LA... qualquer ajuda é bem vinda...

Achei o livro muito bem elaborado. No começo lembrei-me da Série Strange Angels, devido à temática zumbi, mas o livro vai além. Muito bem trabalhado, ele lida com temas profundos, de maneira interessante. A explicação dada pelo livro para os zumbis também é curiosa, chega a ser quase clínica. Eles chamam a doença que transforma em Zumbi de doença de Lázaro, e explicam que depois de mordido, a pessoa morre, e quanto mais tempo ela leva pra acordar, mais tempo o cérebro fica sem oxigênio, logo... mais demente o zumbi.

Quando Nora conhece Bram, Capitão da Companhia Z (Z, de ZUMBI), isso faz sentido. Ele morreu aos 16 anos, e se transformou em Zumbi. Mas fora os olhos embaçados, ele é humano. Tem vontade, força e trabalha nesta CIA secreta para o governo. É quando ele conta que o pai de Nora, o Dr. Victor Dearly também está vivo... ou não morto, como preferir.

Veja resenha completa no site:
http://goo.gl/PTeOq
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AndyinhA 08/03/2013

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Amei a forma da história ser narrada e como cada personagem vai acrescentando seu ponto de vista a medida que eles entram na narração da história. O mundo criado por Lia mistura catástrofes, brigas e mudanças geopolíticas de tal forma que praticamente acabamos esquecendo a formação do mundo como é hoje. Por isso que em alguns momentos quando ela fala de fronteiras, ela acaba dando uma escorregada (acho que faltou uma pesquisa melhor nessa parte).

A parte do romance entre a humana e o zumbi foi a que mais fiquei com medo, mas gostei da forma que foi apresentado, a autora dividiu os zumbis em 2 times – os nojentinhos (tipo The Walking Dead) e os mais normais, onde Bram se encaixa e também a sua equipe.

A ambientação é algo que dá o algo a mais na trama, a escolha da época vitoriana, ou melhor, à volta a essa época junto com as brigas entre máquinas e humanos e com isso a divisão das novas facções dão ação à história, de tal forma que após os primeiros capítulos mais lentos e mais explicativos passarem, você se vê tão intrincado naquele mundo que passa páginas e páginas para saber mais.

Para saber mais, acesse: http://www.monpetitpoison.com/2012/11/poison-books-dearly-departed-lia-habel.html
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Marina Garcia ( 16/03/2013

Dearly, Departed, escrito por Lia Habel
Texto publicado em: http://migre.me/dI2IG

RESENHA: Ok! Vamos listar: Steampunk, futuro distópico, YA, mocinhas de vestidos longos, corpetes, anáguas e sombrinhas, zumbis podres e zumbis militares... Sim! Yup!
Senhoras e senhores, Dearly Departed nos transporta diretamente para o ano de 2187, e o nosso mundo é um lugar muito mais perigoso para se viver. Foram 150 anos enfrentando guerras nucleares sem vencedores e pestes, desastres que provocaram uma verdadeira mudança climática e geológica no globo terrestre. Povos do norte migraram para o sul, próximos a zona do Equador, e os seres humanos vão tentando sobreviver da melhor maneira possível, formando novas civilizações e tribos, alcançando um curto período de paz prestes a ser novamente quebrado.

"Eu estava totalmente, dolorosamente presente no mundo, e tão distante dele ao mesmo tempo." (Página 138)

É nesse novo mundo que certa sociedade a procura de regras e educação rígida, paz e prosperidade adotou o modelo de nova civilização com base na Era Vitoriana. É nesse mundo onde ainda existem pessoas descontentes com o poder concentrado nas mãos dos ricos. É nesse mundo que vivem Nora e Bram.
Nora Dearly é uma garota neovitoriana, filha de um falecido importante membro da sociedade, e que por ocupar um lugar de destaque em sua sociedade vive as custas de sua tutora e interesseira tia. Suas férias começaram e o luto pelo pai estava acabado, um ano e um dia se passou desde a morte do Dr. Victor Dearly. Nora ainda não se recuperou, mas sua tia já esta mais do que pronta para os bailes e a procura de novos partidos para si e não exita ao deixá-la sozinha em casa. É nesse dia perfeito que um grupo de seres podres e despedaçados tenta lhe sequestrar.

"Ai, meu Deus.
Eram mortos. Mortos. Podres, horríveis, com crânios e dentes expostos, e... mortos. Fechava os olhos e via os ossos e a pele que se desfazia." (Página 89)

Capitão Abraham Griswold é um soldado punk que esta morto. Porém, espera um instantinho, ele, assim como a Companhia Z, esta do lado dos mocinhos. Bram foi atacado por um grupo de zumbis quando trabalhava em uma das minas "no Brasil controlado pelos punks" e foi salvo assim que recobrou a consciência ao contrair o vírus Lázaro que trás seu portador de volta a vida, ou pós-vida. Ele é parte de uma pequena parcela de zumbis que através da biomedicina e cibernética, se agarra a humanidade que ainda lhe resta antes que seu corpo se decomponha e luta contra os Cinzas, os zumbis maus, enquanto procuram por uma cura e tudo indica que a senhorita Dearly é uma peça do quebra cabeça que ele deve proteger.

"Usei um pouco da minha voz de ‘zumbi apavorante’, com um ligeiro toque de morte-bate-à-porta. Foi o suficiente para que ele me levasse a sério." (Página 104)

Sabe aquela vontade de falar sobre um livro que você gostou e não ter ninguém com quem conversar? Dearly, Departed me pegou de jeito, primeiro veio se mostrando para mim com sua capa linda, depois prometendo o melhor do gênero steampunk e zumbis, por último ganhei em um sorteio.
O livro é em primeira pessoa, sob o ponto de vista de cinco personagens diferentes e tendo como foco principal os dois personagens já citados. Com essa mudança de capítulo a autora soube explorar bem seu enredo, terminando cada capítulo com uma espécie de BANG! ficando cada vez mais ágil a medida que a trama vai se desenvolvendo. Lia Habel soube construir tudo de uma maneira inteligente e encantadora, explicando de maneira lógica e verossímil, muitas vezes com detalhes bem clínicos, não somente o vírus Lázaro, mas tudo o que aconteceu para chegar ali.

"O que havia sido, do alto, uma cidade impressionante, formado por imensos edifícios ornados com colunas e fachadas intricadamente pintadas, agora estava reduzida a fileiras de cascos de concretos feios, corredores intermináveis de retângulos sem graça, como lápides sem dizeres. A visão era arrepiante, e me distraiu mais do que deveria." (Página 404)

O romance parece um tanto Sangue Quente... Só que não... É construído de uma maneira bastante realista. Nora tem medo de Bram no início, mas ele vai conquistando a confiança dela e nossa que no final acabamos nos importando somente com, pode parecer filosófico, beleza interior do personagem. Em todos os momentos somos lembrados da condição de Bram, por ele mesmo, porém apenas nos convencemos mais e mais de que ele é perfeito do jeito que é, além disso a tecnologia o ajuda a não ficar "tão podre" rsrs.
Não posso me esquecer da Companhia Z, o grupo principal comandado por Bram é um toque de sarcasmo e divertimento pós-morte. Tom, Cas, Coalhouse e Reinfield cada um com sua peculiaridade também nos conquistam, assim como o bizarro Dr. Samedi. Não pode faltar o mala sem alça da trama Capitão Wolfe, que provou a nós que preferia ser uma zumbi e ter dignidade do que ser humana e um pé no saco.

"- Você é apenas o vetor de uma doença Griswold. Você é um rato muito grande. Você é uma pulga muito grande.
- Não, senhor. - De repente, qualquer coisa deixou de ter importância (...). - Somos todos humanos. Estamos mortos, mas somos humanos. Sentimos, vemos e temos uma pequena chance - como qualquer pessoa que respira - de levarmos uma boa vida, de sermos amados. Pois somos humanos." (Página 317)

Agora do que adianta um livro excelente que dei cinco estrelas e marquei como favorito se o livro existe N erros de revisão? Com travessões em lugares errados, erros de concordância, por exemplo. Não pode! A essa altura do campeonato. Mas, mesmo assim, LEIAM.
Bom, acho que me passei um pouco na resenha hoje, mas não se preocupem prometo que não tem nenhum spoiler, isso é o básico, agora esperem por muito mais. Dearly, Departed é realmente um "baita" livro e espero ansiosamente pela sua continuação.

Série Gone With the Respiration, escrito por Lia Habel
Livro 1 - Dearly, Departed - O amor nunca morre (Título original: Dearly, Departed)
Livro 2 - Dearly, Beloved (os demais ainda não foram lançados no Brasil)
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Carol 13/04/2013

Ela é Nora Dearly, uma garota neovitoriana de 17 anos que sofre com a morte dos pais e vive infeliz aos cuidados da tia interesseira. Ele é Bram Griswold, um jovem soldado punk, corajoso, lindo nobre...e morto! No ano de 2187, em meio a uma violenta guerra entre vitorianos e punks, surge um perigoso vírus, capaz de matar e trazer novamente à vida. As pessoas tornam-se zumbis, mas nem todos são assassinos e devoradores de carne. Há os que lutam para que o vírus não se espalhe... Apenas Nora tem o poder da cura em suas mãos, ou melhor, em, seu sangue. Ela não sabe disso, e corre perigo. É papel de Bram protegê-la...
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Sandi 29/06/2013

Dearly, Departed- Lia Habel
Antes de começar a ler qualquer livro, a primeira informação que procuro saber é o gênero ao qual ele pertence. Isso pode soar um pouco preconceituoso e confesso, alguns gêneros dificilmente entram na minha estante. Dearly, Departed foi uma exceção a regra. Comecei a leitura sem informação nenhuma e qual foi minha surpresa ao perceber que Lia Habel fez uma mistura ousada entre gêneros, com referências ao distópico, steampunk e romance sobrenatural.

Dearly, Departed é ambientado em um mundo pós-apocalíptico, o qual é dividido em neovitorianos (povo que escolheu manter as tradições e moral da era Vitoriana aliados a um grande desenvolvimento tecnológico) e punks (povo liberal que acredita que a tecnologia dever servir ao homem, não dominá-lo). Nesse cenário, uma garota vitoriana órfã, Nora, ao descobrir que seu pai não está realmente morto, se vê envolvida em tramas políticas, descobertas científicas e seres sobrenaturais.

Sim, tudo isso soa confuso. Embora Lia Habel saiba conduzir bem a narrativa, deixando todos os pontos da história claros para o leitor, senti uma certa indeterminação na história. Como se a escritora tivesse diversas (boas) ideias e quisesse aproveitar todas. Nesse ponto, a distopia steampunk fica totalmente em segundo plano e não traz muitas vantagens ao livro. Talvez a escolha única do tema ficção científica, com o toque sobrenatural seria benéfico à história, porque é nesse ponto que a escritora se destaca.

Lia Habel construiu personagens inteligentes, corajosos e empáticos, os quais ao longo dos capítulos expressam seus pontos de vista. Alias, a divisão dos capítulos é muito eficiente, tornando muito difícil parar de ler a história. De longe, o meu personagem preferido é o Bram, com seu passado, responsabilidade e sentimentos. Gostei bastante também da maneira como a escritora focou o romance no livro, sem idealizações e com diálogos lindos sem soarem piegas.

Durante toda a leitura do livro, eu já o classificava em quatro estrelas. É uma pena que no epilogo, com visão exclusivamente comercial, Lia Habel escorrega ao dar um "gancho" para o próximo livro, associando muito drama e informações a poucas páginas. "Ganchos" não são estritamente necessários (vide Jogos Vorazes/Em Chamas)e se não bem feitos, a sensação do livro inteiro se perde.

Dearly, Departed é um livro com potencial, bons diálogos e um romance realista e lindo. Apesar dos problemas citados, vale a pena prestar atenção em Lia Habel. Ela ainda pode nos surpreender ;)

PS. ID fail ao manter o nome do livro em inglês ¬¬'

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Léo 20/07/2013

O Amor Nunca Morre
Após perder o pai para uma terrível doença, Nora passa a morar com uma tia interesseira, eu um conjunto residencial subterrâneo. Ela estuda em uma escola para damas e convive todos os dias na mesmice ao lado de sua melhor amiga, Pamela. Mas então Bram cruza seu caminho, ele está disposto a tudo para sequestrá-la e tirá-la dessa monotonia.

Nora e Bram vivem vidas completamente diferentes. Não é pelo fato dela ser um membro da sociedade neovitoriana e ele um reles soldado punk. Bram está morto. Ele é um zumbi, afetado pelo vírus capaz de matar e trazer novamente à vida. Mas ele não é um zumbi mal. Diferentemente dos cinzas, que não hesitam em matar pessoas, Bram não se alimenta de carne humana. O dever dele é proteger Nora, e junto de seus amigos do exército encontrar uma cura para a doença que transforma as pessoas em zumbis.

A capa do livro me conquistou instantaneamente. A modelo com uma roupa neovitoriana e com a sombrinha me fez pensar que era um romance de época, mas depois que li a sinopse – e o termo zumbis apareceu – fiquei muito curioso.

DEARLY, DEPARTED foi o primeiro livro steampunk que li. Não sabia muito bem do que se tratava o tema. A combinação de era vitoriana com zumbis em uma distopia era algo que nunca pensei em ler. A autora conseguiu ousar e ir além, criando uma história engenhosa e agradável, não se perdendo em descrições cansativas e fugindo dos estereótipos.

O livro é narrado em primeira pessoa, por cinco narradores diferentes. Gostei desse formato, mas confesso que só gostava de três narradores. As partes em que Nora e Pamela narravam eram minhas favoritas, pois tinham muito mais detalhes de diferentes parâmetros. As cenas de Bram também eram legais, pois era possível ver a história através da perspectiva de alguém que sabia o que realmente acontecia ao redor. Além disso, a forma como Lia passava de um cenário para o outro, sem se deixar perder foi impecável.

Se você é do tipo que não gosta ou tem medo de zumbis, não se preocupe. Aqui as criaturas não são tão selvagens. Existem dois tipos de zumbis: os que perdem totalmente seus sentidos e razão, e saem por aí devorando pessoas e os zumbis que parecem normais, estando com seus cérebros em perfeito estado, embora não se possa dizer o mesmo de algumas partes de seu corpo. E sim, um zumbi que se apaixona, mas nada surreal ou forçado.

A protagonista é corajosa e determinada. Mesmo sendo uma “dama”, ela não tem os mesmos costumes das outras meninas. Ela sabe usar uma arma e não fica apenas gritando e esperando alguém vir salvá-la. Nora sabe o que fazer nas situações de perigo. As 60 páginas iniciais do livro são um pouco arrastadas e confusas. Entretanto, a partir do momento em que você engata a leitura não consegue deixar de ler.

DARLY, DEPARTED é o primeiro volume da série “GONE WITH THE RESPIRATION” e foi um incrível começo. Repleto de ação, com personagens cativantes e uma distopia bem montada, o livro conquistou um lugar entre os meus favoritos. Estou surtando, esperando o lançamento da continuação, DEARLY, BELOVED, que a editora ID pretende lançar em junho deste ano.

Só tenho duas reclamações a fazer. A primeira: o preço exorbitante. Eu paguei R$42,90 por esse livro na Saraiva física, o que achei um absurdo, devido à segunda reclamação: a revisão. Caramba, o livro foi muito mal revisado. Palavras foram inventadas, letras foram trocadas, verbos conjugados errados, nomes de personagens errados... Enfim, foi trágico.

site: http://www.segredosentreamigas.com.br/2013/06/ta-na-estante-dearly-departed-96.html
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