Dearly, Departed: O Amor Nunca Morre

Dearly, Departed: O Amor Nunca Morre Lia Habel




Resenhas - Dearly, Departed


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Desi Gusson 10/09/2012

Faroeste Futurista de Zumbis Distópicos Steampunk!
Só me toquei mesmo que Dearly, Departed é um distópico quando estava pra começar a resenha. Apesar da falsa utopia da sociedade neovitoriana o clima não é o mesmo das outras conhecidas distopias. Esse livro também é steampunk, mas dá tão pouco destaque às características engenhocas desse grupo-gênero-tipo que só lembrei quando reli a contracapa.

Dearly, Departed parece mesmo é um faroeste com zumbis, muitos zumbis.
E a melhor parte do livro não é o conflito punks vs neovitorianos, ou a medicina pró não-vivos, nem a vida militar pouco convencional da Base Z.

Estou falando do lamour!

Ah, o amor

Fiquei completamente apaixonada pela redoma criada por Bram e Nora para eles mesmos no meio de todas as esquisitices daquele mundo de 2187! Quem diria, heim? Logo eu, que a pouco menos de um ano atrás, estava aqui mesmo dizendo o quanto os mortos-vivos são horripilantes e desprezíveis e que deveríamos passar a fogo qualquer um que avistássemos. Logo eu, torcendo pelo romance de uma garota com um cara podre!

O mundo dá suas voltas.

Ok, podre foi figura de linguagem. Como diria o próprio Dra. Chase:

-A cibernética proporciona uma melhor qualidade de vida pós-morte. Pág. 172

Ma che?!

Certo, explico: a ciência moderna, liderada pelo famoso Dr. Dearly, pode manter os corpos dos tais não-vivos quase que em perfeito estado. Contanto que eles não abusem e saiam por ai desgastando as juntas à toa, podem ter uma vida quase que normal, considerando as circunstâncias.

Claro, existem os zumbis tradicionais, do tipo que geme e te quer pro almoço, mas quem (que não esteja com o braço sendo mastigado por um desses) liga?!! Tem caras mortos, usando válvulas e bombas para manter o corpo reanimado funcionando! E eles são hilários!!

Lia Habel mostrou em Dearly que tem uma habilidade que faria muitos autores consagrados darem seus primogênitos às fadas por algo parecido. Diálogos ÓTIMOS, do tipo que você pode escutar os personagens falando! Pode até parecer meio bobo, mas deixa a estória muito mais empolgante e real!

Como nem tudo são flores, infelizmente a tradução/revisão foi uma verdadeira decepção! Não acho justo pagarmos caro por livros com traduções que nos lembram aquele programa online ou revisões desleixadas. Se o livro não tivesse todos os erros que encontrei a leitura teria sido bem mais proveitosa!

De qualquer forma, ainda estou tentando me acostumar à parte em que me apaixonei pelo mocinho quase-podre!

Usei um pouco da minha voz de zumbi apavorante, com um ligeiro toque de morte-bate-à-porta. Foi o suficiente para que ele me levasse a sério. Pág. 104

E depois dizem que sutileza é tudo! Gosto da natureza eficiente de Bram, que pode ser fruto da vida militar, mas que o ajuda a ser um bom líder e até lidar com Nora quando está sendo chata de propósito (ela consegue ser muito chata quando quer). A garota pode ser bastante impetuosa, mas é uma boa pessoa, e se esforça do seu jeito para conquistar o Bram.

Mas não se preocupe, pessoa-que-não-está-nem-ai-pro-romance, essa foi só a parte eu mais gostei. Dearly, Departed tem muita ação, aventura e várias situações tensas. Estou contando os dias para 25 de Setembro, quando Dearly, Beloved será lançado lá fora e poderemos saber o que vai acontecer depois do bem, do que aconteceu no final!


BTW, uma trilha sonora? Flogging Molly - Devil's Dance Floor !
Posso sugerir outra? Dropkick Murphys Johnny, I Hardly Knew Ya

Para essa e outras resenhas na íntegra, acesse:
www.desigusson.com
Yasmayfair 28/09/2012minha estante
Flogging Molly e Dropkick Murphys são fodas! The Rumjacks também é celtic punk, muito boa, aposto que combina com o livro. E depois da sua resenha fiquei muito animada em ler *O*




Marise 26/12/2021

O amor nunca morre
A minha melhor releitura esse ano.
O livro se passa em 2187 em uma época vitoriana, onde surge um vírus capaz de matar e trazer novamente a vida transformando os infectados em zumbis, mesmo ja tendo muitos livros e filmes sobre o tema esse livro consegue ser único e perfeito, além de ter toda essa vibe steampunk também tem um romance clichê no desenvolver da história. Amo o fato da autora da muitos detalhes sobre oque está acontecendo e eu conseguir montar literalmente uma cena na minha cabeça, achei alguns erros na escrita mas nada que atrapalhe creio que foi erro na tradução.
Gostei e recomendo, pretendo ler o segundo ano que vem!
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Camille 15/09/2012

http://revistainnovative.com/dearly-departed
Começo a resenha dando um aviso: se você gosta de história de zumbis, mas não se conforma com possíveis adaptações para que se torne viável um livro romântico no qual uma das pessoas do casal (ou ambas) sejam zumbis, esse livro certamente não é para você. Dito isso, posso falar sobre romance que me conquistou primeiramente pela capa, depois pela sinopse e, finalmente, pela história.

Nora Dearly tem apenas dezesseis anos apesar de já ter vivido muito. Não foi fácil perder a mãe aos nove e muito menos estar ao lado do pai enquanto ele morria de uma doença cujas informações eram extremamente limitadas. Um ano e um dia após a morte dele, ela tem 'permissão da sociedade' para não usar mais preto e suas preocupações agora devem ser com o debut, quando será apresentada à sociedade. Todavia, mesmo após o que sua tia considera muito tempo, ela não superou a morte dele: não quer deixar de usar preto, não deixou de chorar pela saudade.

Pamela, sua melhor amiga, está preocupada com ela. E talvez Pam pudesse suspirar um pouco de alívio se uma situação não fizesse com que Nora desaparecesse do mapa – pelo menos para toda sociedade com a qual vivia. Agora ela encontra Bram, que além de punk (e fofo, amável, somado a todos os elogios possíveis) está… morto. Nora se depara com uma realidade que sequer imaginou existir e, pior, uma realidade tão assustadora que desafia sua sanidade e seu conceito de normalidade.

Lia Habel tem uma escrita simplesmente incrível, que me fez ler o livro em apenas dois dias e colocá-lo imediatamente na lista dos favoritos. Ela conseguiu criar um livro que junta thriller – já que nem todos os zumbis são romanceados, claro -, comédia e romance em doses perfeitas e sem exagero. Nora é, em si mesma, uma personagem contraditória: baixinha, voz e rosto infantis que criariam a perfeita personagem inocente e que precisa de proteção, o que ela definitivamente não é e nem precisa. Não é meloso, nem chato.

O que Lia faz com Nora, como personagem, é praticamente o que ela faz com todas as outras do livro. Bram é outro exemplo. Ele poderia ser perfeito, mas é um zumbi, então não pode ser exatamente lindo, além de mancar. Fora que o cenário de anos a frente que o nosso aliado à uma realidade de séculos atrás cria uma nova cidade totalmente inovadora em muitos aspectos.

Com toda sinceridade, o livro me deixou de boca aberta e batendo palmas para a autora. Inovador, original, romântico, engraçado / irônico e, do ponto de vista de escrita literário, com uma escrita excelente. Claro que fui imediatamente perguntar à autora algumas informações e ela afirmou que pensa em escrever cinco livros, no total – o segundo, Dearly, Beloved está sendo lançado hoje nos Estados Unidos. Quanto a um final feliz para o romance, ela não falou muito, deixou apenas claro que "infelizmente zumbis não são imortais, o que não significa que não possam viver vidas extraordinárias".
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Stefany* 22/05/2020

Como beijar um morto-vivo
"Tudo ia dar certo. Mais que certo. Sim, havia um monte de coisas erradas no universo, no momento - mas, no final, tudo ia dar certo."

Sempre tem uma luz no fim do túnel, ou assim esperamos.

Uma doença assola a população e os "partidos" a e b sabem, mas decidem que a população não precisa saber. O fato é que pessoas morrem e retornam com uma sede incontrolável de carne humana, mas tem aqueles que conseguem se controlar, ou talvez não...

Amar um zumbi...ele é morto-vivo, ele apodrece cada vez mais a cada instante, como você beija um?
Não dá, 'GENTE'!
Talvez eu não tenha conseguido me conectar com o romance dos dois, principalmente porque nunca vi zumbi como mocinho, mas vou tentar superar isso no segundo livro...

A história é legal, a autora faz um bom desenrolar dos acontecimentos em uma sociedade futurista e tem muita ação.

(Pequeno spoiler)
Adorei a forma como ela deu força a Pâmela, a melhor amiga da Nora(a principal que se apaixona pelo zumbi).
Pam passa de uma dama frágil e sensível para se tornar a 'Rainha da caça ao zumbi' não sem muito sofrimento antes, tadinha.

Vale a pena ler.
Boa leitura!
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Paula 23/12/2012

Oh zumbis! Amáveis e odiáveis zumbis!
Bom, pra começar devo ressaltar que tenho um caso de ódio com zumbis. Não ódio, mas algo semelhante.
Nada contra, só que é meio estranho imaginar um romance com zumbis. Por serem seres decompostos, mortos e tudo mais. Ok, não sei exatamente o meu sentimento sobre eles, a não ser certa repugnância. Mas Dearly me mudou, ou assim gosto de pensar. De algo grotesco passou a ser amável. Isso mesmo! rs

Nora e Bram! Quão amáveis podem ser, dentro todas as barreiras e preceitos que os cercam?
Um livro sensacional!!!!
Dentro de um mundo morto, onde ainda há guerra e um vírus que é capaz de matar e trazer as pessoas de volta a vida, ainda existe o amor. Oh amor!

Gente, me derreti com esse livro! Ele não é essa coisa melosa, que acho que estou passando, rs. Ele envolve muito mais. Ação, suspense e aquele aflição medonha do que acontecera a seguir. É tudo que um leitor pode desejar.

O livro quebrou minhas barreiras! E os cinzas que vão para o inferno, com seu estereotipo de zumbi padrão. Bram é tudo que um zumbi padrão não poderia ser. E mesmo morto, ele tem seu charme.

Capitão Bram Griswold, está morto, mas vivo. Acho que já deixei isso claro, rsrs.

Não sei mais o que dizer sobre o livro. Ele é demais, incrível, arrebatador e todos os adjetivos esmagadores para por ele num pedestal. Esse foi o tanto que a estória me pegou.


Super, super recomendo!
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Psychobooks 15/10/2012

Dearly, Departed tem uma premissa ótima, misturando vários gêneros de forma harmoniosa: Distopia + Steampunk + Jovem-adulto+ Zumbis.

Nora tem 17 anos, é órfã de pai e mãe e vive num mundo pós-apocalíptico, assolado pelas intempéries do tempo e por uma guerra entre os humanos sobreviventes. Há duas frontes: os neovitorianos e os punks. A guerra já se estende há anos e nesse embate existe um segredo guardado a sete chaves pelos dois lados: os zumbis.

Nora é uma neovitoriana, ou seja, os costumes, bem como as roupas, são emprestados da época vitoriana. Ela vive numa realidade onde sua obrigação é estudar o que lhe incutem e fazer um bom casamento mais à frente. Claro que nossa protagonista não concorda com esse modo de vida, por ter sido criada por seu pai de igual para igual. A partir dessa visão de Nora, todo o enredo é entrelaçado.

A autora escolheu usar a narrativa em primeira pessoa, que acompanha 5 personagens: Nora Dearly, a protagonista principal; Pâmela Roe, a melhor amiga da Nora; Bram Griswold, o capitão de um exército zumbi; Capitão Wolfe, seu capitão; e um personagem surpresa, que não revelarei na resenha.

Essa fórmula de narrativa em primeira pessoa por vários prismas funciona muito bem e não deixa o texto amarrado. Claro que os personagens principais - Nora e Bram - têm mais espaço no enredo e são o principal foco da trama, mas o desenvolvimento dos outros três também é bem rico e em nenhum momento me vi acompanhando uma visão e querendo correr com a leitura para ir para a outra. Todos os personagens são bem-construídos e bem-caracterizados e todas as histórias que correm em paralelo são interessantes.

O início do texto é voltado à apresentação da distopia, são exatas 65 páginas para essa primeira parte. Essa é a hora que a autora nos convence ou não a continuar a leitura e posso garantir que Lia fez tudo como manda o figurino. O prólogo pela visão de Bram dá o tom de suspense necessário para chegarmos à ação do livro e a narrativa pelos olhos de Nora é tão gostosa, que esse primeiro encontro com o novo mundo e suas peculiaridades correm de forma natural e desenvolta.

O romance, como vocês viram na sinopse, é entre uma humana e um zumbi. Os dois têm ótima criação e Bram é um verdadeiro cavalheiro, então a dinâmica dos personagens é rica e gostosa de acompanhar. Com relação à condição de Bram - vamos combinar que um Zumbi não é o ser mais sensual do mundo sobrenatural -, Lia Habel soube conduzir bem suas verdades em relação à mitologia dos seres e construiu bem o romance e seu crescimento. Não há em momento algum dúvidas sobre até onde os dois protagonistas podem ir com seu enlace, Lia deixa todos os detalhes da condição de Bram às claras.

Os personagens coadjuvantes dão o toque especial a toda a trama, são o suporte do enredo e são muito bem-caracterizados, nunca fugindo de suas características. O exército zumbi é o mais interessante e a dinâmica dos personagens é superengraçada, não deixando de lado o romance e a tensão.

No geral, o livro é um ótimo entretenimento. É um livro longo, são 480 páginas, mas que passaram voando e quando dei por mim já tinha acabado a leitura. Super-recomendo a leitura mas tenho um à parte a fazer antes da conclusão da resenha.

Não há revisão do texto.

Há tantos erros, que não passei sequer DUAS FOLHAS sem encontrar algum, e olhem que não sou profissional da área, não estava focada nisso. Há erro de digitação, erro de concordância, erro ortográfico - encontrei inúmeros ce e ci com cedilha. Enfim, uma infinidade de erros crassos que travaram a leitura. Não adianta ter todo o cuidado com a diagramação e a arte gráfica se o texto está tão repleto de erros. Espero que a Editora iD tenha mais cuidado com a revisão na próxima edição.

Uma pena.

"Nora ficou de pé com um salto e recuou para junto de mim. À parte a situação, eu adorava, adora, quando ela fazia isso porque me sentia seu protetor. Como se eu, finalmente, prestasse para alguma coisa para ela."
Página 269

http://www.psychobooks.com.br/2012/10/resenha-dearly-departed.html
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_bbrcam 05/05/2020

Amo muito!
A história é incrivel, cheia de personagens carismáticos com iniciativa. Época vitoriana distópica com ZUMBIS? Tudo pra dar certo! O fato de conseguirem me fazer gostar de um zumbi é um feito notável. Vale muito a pena ler :)
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Aline.Kristie 13/04/2018

Dearly departed
Esse livro tem uma capa bonita e uma otima resenha, mas o conteúdo é péssimo (pior no segundo livro), pois a escritora se perdeu na propria historia.
Alem disso ela não terminou a série (O livro não tem um fim, nem um meio decente).
E eu torcia para a mocinha terminar com o vilão kkkk
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Morgana 13/12/2020

Estilo steampunck,zumbis e romance !
Acho que poucas pessoas conhecem esse livro,de fato não é muito famoso.
Mas tenho um carinho especial,li emprestado de uma amiga e a história me prendeu li em uma semana,a história mistura uma realidade distópica steampunck que é algo que nunca tinha visto em um livro achei bem interessante com zumbis, não de uma forma the Walkin dead, trazem um jeito novo de retratar essas criaturas então famosas aos nossos olhos, e um romance clichê e engraçado pra preencher essa sede que temos...
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Vic 24/11/2020

Um romance com aventura
Embora eu sabia que essa não é a melhor história já escrita no mundo. Eu gosto muito, o enredo é bem explicado e você se da conta de que isso realmente poderia acontecer no mundo, eu não acho que voltariamos a era vitoriana mas é algo aceitável.

O romance é incrível, os personagens principais são bem desenvolvidos e você fica curioso sobre a histórias de todos os não vivos. Confesso que o vilão não é lá essas coisas e a motivação da mocinha de sair da base foi bastante tosca. Pamella é a personagem que divide a narração com os pp, e eu confesso que os primeiros capítulos dela são excessivamente chatos mas depois é até mesmo excitante.

Em geral, dei 3,5 pela memória afetiva e o romance gostoso.
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Cris Paiva 19/09/2013

Gente morta também é gente!
A pergunta que não quer calar no caso desse livro é: “Tem como gostar de livros de Zumbis?”. A resposta é: “TEM!”
Mas como assim? Tudo bem que a gente é acostumada a ler livros de vampiros, lobisomens, demônios e outras coisas esquisitas, mas zumbis é muito ééééca!! Credo, que coisa mais nojenta!!
Bom, eu já havia perdido o meu preconceito com o gênero quando li Sangue Quente (http://www.skoob.com.br/livro/164336) que nada mais é que uma historia fofinha sobre um zumbi adolescente que se apaixona por uma adolescente viva em um cenário pós-apocalíptico. Esse livro me fez gostar do estilo, que apesar de ser meio (totalmente) estranho é bem interessante.

Vamos a história e você vai entender o que eu estou dizendo.
Nora vive em um mundo que passou por muitas transformações. A civilização do jeito que conhecemos não existe mais. Os polos mudaram, as geleiras riscaram a Europa do mapa, os EUA foram arrasados por terremotos e vulcões e aqueles que sobraram migraram e foram parar na África e aqui pela América do Sul, que é onde se passa a historia, e pelo que eu entendi a historia se passa lá por onde era a Bolivia.

Hoje em dia a sociedade é menos mecanizada e os habitantes deste mundo novo são conhecidos como neovitorianos, pois recriaram a civilização dos idos de 1800 e vivem com os costumes da época, porém com celulares, tablets e uma espécie de internet. O oposto dos neovitorianos são os punks, um bando de rebeldes que é contra a mecanização excessiva e vive atacando as cidades grandes.

Até a pagina 66 o livro se dedica a essas explicações e apresenta os personagens principais; Nora, uma mocinha neovitoriana e Bram, um punk em estado de decomposição. Essa é a página de virada no livro. Até lá estava tudo muito arrumadinho, com bastante blábláblá bem chatinho sobre o novo mundo os costumes e etc. É bem nessa parte que os zumbis invadem história e tentam sequestar a mocinha. Eles já chegam balançando o esqueleto e fazem a história pegar fogo. O porque do sequesto de Nora você vai entender durante a historia, junto com explicação da origem da doença, e da importância da personagem no desenrolar da historia. Não vou contar senão estraga a surpresa.

Eram homens. Quer dizer, pareciam homens, pareciam humanos, mas, como alguém que já morreu há meses, há anos, estavam em estágios diversos de decomposição - a carne pendia solta dos membros, havia ossos expostos em algumas partes, outros tinham pedaços dos corpos faltando. (pag. 66)

A mocinha, que apesar de usar saia comprida, sabe como manejar uma arma resolve se virar sozinha e sai atirando nos zumbis malvados, mas é salva por nosso herói o zumbi bonzinho, Bram!

Bram e Nora se unem para tentar salvar o pai dela e vão se apaixonando no processo. Mas como uma garota viva pode se apaixonar por um rapaz morto? Bram sabe muito bem que essa situação não pode continuar, mas como mandar em seu coração, mesmo que ele não bata mais?

A historia é contada a partir do ponto de vista dos personagens principais: Nora, Bram, Victor e Pamela. O que eu achei ótimo, pois essa alternância mostra, sem deixar o livro cansativo, o que esta acontecendo na Base Zumbi (Nora e Bram), nos rebeldes (Victor) e na cidade (Pâmela) que é onde esta acontecendo o ataque dos mortos doidões. Alias, essa parte do ataque é nervosa e deu até um nojinho! Eca!!!

A briga dos zumbis ocupa o livro do meio pro final, e ainda deixa espaço para o próximo livro, que acredito, seja onde as coisas vão se resolver, pelo menos eu espero, pois adorei o romance bonitinho do Bram e da Nora.

Meu conselho é: deixe seus preconceitos pra lá, leia o livro, divirta-se e junte-se a mim na luta pelos direitos humanos das pessoas mortas! ZUMBI TAMBÉM É GENTE!! Gente morta, mas é! heheheheh


Resenha no Blog:

site: http://www.romancesinpink.com.br/2013/09/dearly-departed-o-amor-nunca-morre-lia.html
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Jacqueline 25/10/2012

Publicado originalmente em www.mybooklit.blogspot.com.br
Após perder o pai, Nora Dearly - de 17 anos - passa a morar com sua tia interesseira, eu um complexo subterrâneo residencial. Ela estuda em uma escola de renome, ao lado da melhor amiga Pamela. Sua vida é uma sucessão de dias iguais, isso até o dia em que uma invasão acontece em sua cidade.
É quando seu caminho se cruza com o de Bram Griswold, um adolescente disposto a tudo para sequestrá-la.

Nora e Bram são completamente diferentes, e não é só pelo fato dela ser uma neovitoriana, e ele um soldado punk. Bram está morto. Ele é um zumbi, afetado pelo vírus capaz de matar, e trazer novamente à vida. Mas nem todos os zumbis são iguais. Existem os cinzas, que apodrecem rapidamente, e não hesitam em devorar alguns humanos.
O dever de Bram é proteger Nora, e buscar ao lado de seu exército uma vacina para a doença.

"- Corri os olhos pela mesa. Aqueles seres estavam mortos. Mortos. Deviam estar deitados dentro de caixões segurando florzinhas secas, com vermes saindo de dentro do corpo. Mas estavam ali, bem na minha frente, discutindo monstros da literatura e interceptação de transmissões militares. O estranho era que eu começava a considerá-los...Talvez...Só um pouquinho...normais. Ou não." (pág.196)

Não posso ler uma sinopse que contenha a palavra zumbi, que logo fico eufórica para conhecer a história e o livro. Com Dearly, Departed não foi diferente, embora eu tenha que confessar que a capa à la E o vento levou, teve sua parcela de culpa para esse euforismo.
Dearly foi o primeiro steampunk que li, e confesso que imaginava uma coisa totalmente diferente. Se tem uma combinação que eu nunca havia pensado, mas que agora não consigo viver sem imaginar, é: zumbis + era vitoriana + romance + steampunk + distopia.
Lia conseguiu ousar e ir além, criando uma história engenhosa e agradável, não se perdendo em descrições vagas e cansativas.
O livro é narrado em primeira pessoa, por cinco narradores diferentes (Nora, Bram, Pamella, Wolfe e um personagem que eu não posso citar). Gosto de ter vários personagens narrando, pois assim o autor consegue abranger todo cenário de forma mais completa, sem deixar escapar nenhum detalhe, e de fato, Lia Habel sabe como tirar proveito de todos os detalhes.
Além disso, a forma como Habel passava de um cenário para o outro, sem deixar a história quebrada, foi magistral.

Se você não tem estômago para se identificar com os comedores de cérebro, pode ficar tranquilo. Aqui os zumbis não são tão selvagens. Existem dois tipos de zumbis, os que perdem totalmente seus sentidos e razão, e saem por aí comendo humanos; e os zumbis que possuem capacidades cognitivas em perfeitas condições, embora não se possa dizer o mesmo de algumas partes de seu corpo. E sim, um zumbi que se apaixona, mas nada meloso e forçado.

" Você é a garota certa! Você é a garota certa, por dez mil razões! Nunca senti nada assim antes... Mas...Eu não sou o cara para você. Sei que nunca poderei ser...nunca poderei ser o que você precisa. (...) Mas...tenho vivido os melhores momentos da minha vida, fingindo que podia ser seu. Obrigado por me permitir isso.

Nora é corajosa, divertida e determinada, e mesmo sendo uma vitoriana, não tem os mesmos costumes das outras meninas. Ela sabe usar uma arma, e não fica apenas gritando e esperando alguém vir salvá-la do perigo. Nora parte pra ação.
Bram é o zumbi mais atencioso e cavalheiro que já encontrei na literatura. Ele coloca muitos personagens humanos no chinelinho. Eu diria que ele é uma versão mais nova, e sem pulsação do Mr. Darcy, de Austen.
Estou começando a me acostumar com romances bem desenvolvidos, já que nada em Dearly acontece instantaneamente. Também pudera, são quase 500 páginas, e a autora soube aproveitar o tempo para desenvolver os personagens e o enredo.

Gosto do conceito vitoriano, onde os moradores voltaram aos costumes de antigamente, em que as mulheres usavam vestidos longos e espartilhos, e uma moça precisava "debutar" para ser apresentada a sociedade, a fim de arranjarem um bom casamento. Porém, foi difícil aceitar uma justificativa a este retrocesso. Culpa disso pode ser pela mistura de tecnologia, com objetos arcaicos. Encontramos carruagens elétricas, digidiário (uma espécie de tablet), ao mesmo tempo em que vemos um lampião a gás. Os "punks" rejeitavam a nova aristocracia, e foi assim que surgiu a guerra, ao mesmo tempo em que o vírus que transformava os mortos em zumbis surgiu.

Como primeiro livro da série, Dearly conseguiu me agradar além das minhas expectativas. Repleto de ação, com personagens cativantes e uma distopia bem montada, DD conquistou um lugar entre os meus favoritos. Mal posso esperar para ler a sequência Dearly, Beloved, que já foi lançada nos EUA, sem previsão de lançamento no Brasil.
A única reclamação que tenho a fazer é quanto a revisão, ou melhor, a falta dela. É possível encontrar erros grotescos como acontecer escrito com cedilha, e até nomes de personagens escritos de maneira errada.
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Carlinhah 02/12/2012

Resenha mais dificil do mundo! Pois fiquei perdidamente apaixonada por esse livro. A historia é original e muito bem escrita, a cada vez que Lia Habel descreve como as coisas são ano de 2187 dá vontade de nascer de novo nesse mundo. Coisas como sobrinhas com luzes, hologramas, carruagens eletricas, a forma como as moças se vestem, enfim, tudo delicioso de se imaginar. Mas o mais gostoso da historia são os personagens. A mocinha, Nora, é forte, esperta e não fica se queixando nem esperando que resolvam as coisas por ela. É corajosa e decidida e não tem medo de seguir o que quer. O herói, Bram, é um sonho de consumo lendo o livro, quase não lembramos que ele está morto. Ele não tenta proteger a Nora de tudo, deixa que ela tome suas decisões, mas está sempre por perto pra ajudá-la no que ela decidir. Quem dera que os vivos fossem assim! A Pam, melhor amiga na Nora, foge do costume de ser um personagem de consolo para a mocinha, tornando-se a segunda heroina da historia, com seu jeito forte e corajoso, impossível não torcer por ela. A historia é emocionante e o suspense em certos momentos te faz até respirar mais rapido. Ficou um pouco confuso a mente do vilão, mas isso não tia o merito de um livro simplesmente perfeito! Ansiosa por Dearly Beloved.b
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LT 08/02/2019

Quando comprei esse livro, foi porque achei a capa bonita, faz cinco anos e de repente coloquei uma meta para mim: ler todos os meus livros que estão parados na estante, aqueles que ficam por anos sem nunca serem lidos, o caso deste. E? Surpreendi-me com a história, não é de hoje que sou fã de zumbis, portanto, sem mais delongas, vamos a resenha? Segue lendo!

Nora é uma garota de dezessete anos, bonita e rica. Vive com sua tia que só pensa em gastar sua herança, depois que seu pai morreu sua vida nunca foi mais a mesma, a falta que ele lhe faz é muito difícil de descrever. Ela tem uma amiga, a Pâmela, sua companheira fiel que sempre esteve ao seu lado, eram como irmãs por escolha.

A história começa quando Nora retorna para casa por conta das férias escolares. Sua tia, como mencionei acima, é uma pessoa interesseira, e por conta disso quer que a mocinha arrume um bom partido e se case, para lhe dar uma vida de luxo pois a tia já gastou toda a herança que ela tinha. No entanto, não é isso que Nora quer, ela deseja aventurar-se e ser livre.

O ano é 2195, temos de um lado a classe de poder e riqueza que são os vitorianos. Do outro lado dos muros temos os punks, que lutam pela sobrevivência, são rebeldes e batalham pela liberdade, que transgridem e exigem direitos.

Mas apesar do enredo se passar no futuro, os humanos regrediram e querem voltar no tempo, como seus antepassados, onde as roupas são mais recatadas, as mulheres não tem voz e são submissas aos homens, com bailes, debutes e tudo que vem no pacote, no caso, eles estão revivendo os tempos que nos remetem aos romances de época, não é mesmo?

[Quote] "...Cara, fico lembrando dela lá no telhado com aquela roupa bonita atirando naquelas coisas malditas. Foi ... lindo. Falando sério, tão lindo que só pode ser explicado pela existência de algum deus incrível. Encontrei a salvação irmãos." [...]

Essa guerra sempre existiu, de um lado os vitorianos, do outro os punks, mas tem algo mais acontecendo que não foi divulgado, um vírus está a solta, transformando as pessoas que já estão mortas em zumbis, que andam sem sentido atrás de carne fresca, sendo assim comendo os humanos. E quem sofre são os punks, porque os zumbis ficam do outro lado muro, eles tem e lutar contra os zumbis em busca da sobrevivência.

Agora me perguntem o que Nora tem a haver com zumbis? Peraí, vou chegar lá...

Nora é a peça chave para encontrar uma vacina, para curar as pessoas infectadas. Seu pai, Victor Dearly, foi um cientista que comandou a operação para encontrar uma cura, mas infelizmente morreu, assim que foi contaminado.

Apesar de não falar tanto de outras pessoas, temos várias nesse enredo que se destacam, e uma especial é Bram – um jovem de dezesseis anos que foi morto em combate, que virou um zumbi, com a ajuda do Dr. Dearly. Ele continuou "vivo", é muito inteligente e resgata Nora de ser sequestrada pelos Cinzas, que são os zumbis "maus".

É incrível acompanhar a interação de Nora com os zumbis "bons", pois você dá muitas risadas e por ela não ter nenhuma noção do que fazer com eles por perto. Enquanto Nora estava procurando informações sobre seu pai, sua amiga Pam está desesperada em busca de sobrevivência no inferno que tornou-se a cidade.

[Quote] ...Apesar da minha complicada situação atual, também era verdade que correra um grave perigo e havia sido resgatada. Voltara da beira de um abismo. [...]

O amor está no ar, é emocionante ver o grau de companheirismo e cumplicidade entre Nora e Bram, eles se entendem, mas com certo receio. Bram está morto, os outros zumbis do mesmo batalhão, tem uma sintonia quando é para proteger uns aos outros que torna tudo mais divertido e leve. Porém, temos um grande acontecimento, uma traição, uma sabotagem, uma conspiração que ameaça a vida de todos! Bram luta bravamente e tenta a todo custo manter Nora segura, será que ele e aqueles que não lhe traíram vão conseguir vencer? Curiosos? Leiam o livro – risos.

No começo da leitura me arrastei um pouco, confesso, pois eram informações demais, que, no entanto, foram valiosíssimas para o desenrolar da trama. Todavia, quando começou a ficar empolgante eu não queria mais largar o livro, foi gratificante chegar ao final dessa leitura.

Realmente comprei o livro pela capa, e ela é realmente muito linda. As páginas são amareladas e o tamanho da fonte confortável para leitura. Encontrei apenas dois erros de digitação, ao menos que notei, mas que não influencia ao ler. O livro é narrado em primeira pessoa, intercalando os pontos de vista entre alguns personagens, sendo principalmente pelos pontos de vista de entre Nora e Bram. No rodapé de algumas páginas tem referencias relacionadas ao texto e informações importantes.

Recomendo a leitura para todos que gostam de ficção, da mistura de passado, presente e futuro para construir o cenário, com zumbis e tudo o mais, para quem busca um bom enredo e um livro com uma boa dose de surpresas!

Resenhista: Cris Santana.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/
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