Dearly, Departed: O Amor Nunca Morre

Dearly, Departed: O Amor Nunca Morre Lia Habel




Resenhas - Dearly, Departed


32 encontrados | exibindo 1 a 16
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Marise 26/12/2021

O amor nunca morre
A minha melhor releitura esse ano.
O livro se passa em 2187 em uma época vitoriana, onde surge um vírus capaz de matar e trazer novamente a vida transformando os infectados em zumbis, mesmo ja tendo muitos livros e filmes sobre o tema esse livro consegue ser único e perfeito, além de ter toda essa vibe steampunk também tem um romance clichê no desenvolver da história. Amo o fato da autora da muitos detalhes sobre oque está acontecendo e eu conseguir montar literalmente uma cena na minha cabeça, achei alguns erros na escrita mas nada que atrapalhe creio que foi erro na tradução.
Gostei e recomendo, pretendo ler o segundo ano que vem!
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Morgana 13/12/2020

Estilo steampunck,zumbis e romance !
Acho que poucas pessoas conhecem esse livro,de fato não é muito famoso.
Mas tenho um carinho especial,li emprestado de uma amiga e a história me prendeu li em uma semana,a história mistura uma realidade distópica steampunck que é algo que nunca tinha visto em um livro achei bem interessante com zumbis, não de uma forma the Walkin dead, trazem um jeito novo de retratar essas criaturas então famosas aos nossos olhos, e um romance clichê e engraçado pra preencher essa sede que temos...
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Vic 24/11/2020

Um romance com aventura
Embora eu sabia que essa não é a melhor história já escrita no mundo. Eu gosto muito, o enredo é bem explicado e você se da conta de que isso realmente poderia acontecer no mundo, eu não acho que voltariamos a era vitoriana mas é algo aceitável.

O romance é incrível, os personagens principais são bem desenvolvidos e você fica curioso sobre a histórias de todos os não vivos. Confesso que o vilão não é lá essas coisas e a motivação da mocinha de sair da base foi bastante tosca. Pamella é a personagem que divide a narração com os pp, e eu confesso que os primeiros capítulos dela são excessivamente chatos mas depois é até mesmo excitante.

Em geral, dei 3,5 pela memória afetiva e o romance gostoso.
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Stefany* 22/05/2020

Como beijar um morto-vivo
"Tudo ia dar certo. Mais que certo. Sim, havia um monte de coisas erradas no universo, no momento - mas, no final, tudo ia dar certo."

Sempre tem uma luz no fim do túnel, ou assim esperamos.

Uma doença assola a população e os "partidos" a e b sabem, mas decidem que a população não precisa saber. O fato é que pessoas morrem e retornam com uma sede incontrolável de carne humana, mas tem aqueles que conseguem se controlar, ou talvez não...

Amar um zumbi...ele é morto-vivo, ele apodrece cada vez mais a cada instante, como você beija um?
Não dá, 'GENTE'!
Talvez eu não tenha conseguido me conectar com o romance dos dois, principalmente porque nunca vi zumbi como mocinho, mas vou tentar superar isso no segundo livro...

A história é legal, a autora faz um bom desenrolar dos acontecimentos em uma sociedade futurista e tem muita ação.

(Pequeno spoiler)
Adorei a forma como ela deu força a Pâmela, a melhor amiga da Nora(a principal que se apaixona pelo zumbi).
Pam passa de uma dama frágil e sensível para se tornar a 'Rainha da caça ao zumbi' não sem muito sofrimento antes, tadinha.

Vale a pena ler.
Boa leitura!
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_bbrcam 05/05/2020

Amo muito!
A história é incrivel, cheia de personagens carismáticos com iniciativa. Época vitoriana distópica com ZUMBIS? Tudo pra dar certo! O fato de conseguirem me fazer gostar de um zumbi é um feito notável. Vale muito a pena ler :)
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LT 08/02/2019

Quando comprei esse livro, foi porque achei a capa bonita, faz cinco anos e de repente coloquei uma meta para mim: ler todos os meus livros que estão parados na estante, aqueles que ficam por anos sem nunca serem lidos, o caso deste. E? Surpreendi-me com a história, não é de hoje que sou fã de zumbis, portanto, sem mais delongas, vamos a resenha? Segue lendo!

Nora é uma garota de dezessete anos, bonita e rica. Vive com sua tia que só pensa em gastar sua herança, depois que seu pai morreu sua vida nunca foi mais a mesma, a falta que ele lhe faz é muito difícil de descrever. Ela tem uma amiga, a Pâmela, sua companheira fiel que sempre esteve ao seu lado, eram como irmãs por escolha.

A história começa quando Nora retorna para casa por conta das férias escolares. Sua tia, como mencionei acima, é uma pessoa interesseira, e por conta disso quer que a mocinha arrume um bom partido e se case, para lhe dar uma vida de luxo pois a tia já gastou toda a herança que ela tinha. No entanto, não é isso que Nora quer, ela deseja aventurar-se e ser livre.

O ano é 2195, temos de um lado a classe de poder e riqueza que são os vitorianos. Do outro lado dos muros temos os punks, que lutam pela sobrevivência, são rebeldes e batalham pela liberdade, que transgridem e exigem direitos.

Mas apesar do enredo se passar no futuro, os humanos regrediram e querem voltar no tempo, como seus antepassados, onde as roupas são mais recatadas, as mulheres não tem voz e são submissas aos homens, com bailes, debutes e tudo que vem no pacote, no caso, eles estão revivendo os tempos que nos remetem aos romances de época, não é mesmo?

[Quote] "...Cara, fico lembrando dela lá no telhado com aquela roupa bonita atirando naquelas coisas malditas. Foi ... lindo. Falando sério, tão lindo que só pode ser explicado pela existência de algum deus incrível. Encontrei a salvação irmãos." [...]

Essa guerra sempre existiu, de um lado os vitorianos, do outro os punks, mas tem algo mais acontecendo que não foi divulgado, um vírus está a solta, transformando as pessoas que já estão mortas em zumbis, que andam sem sentido atrás de carne fresca, sendo assim comendo os humanos. E quem sofre são os punks, porque os zumbis ficam do outro lado muro, eles tem e lutar contra os zumbis em busca da sobrevivência.

Agora me perguntem o que Nora tem a haver com zumbis? Peraí, vou chegar lá...

Nora é a peça chave para encontrar uma vacina, para curar as pessoas infectadas. Seu pai, Victor Dearly, foi um cientista que comandou a operação para encontrar uma cura, mas infelizmente morreu, assim que foi contaminado.

Apesar de não falar tanto de outras pessoas, temos várias nesse enredo que se destacam, e uma especial é Bram – um jovem de dezesseis anos que foi morto em combate, que virou um zumbi, com a ajuda do Dr. Dearly. Ele continuou "vivo", é muito inteligente e resgata Nora de ser sequestrada pelos Cinzas, que são os zumbis "maus".

É incrível acompanhar a interação de Nora com os zumbis "bons", pois você dá muitas risadas e por ela não ter nenhuma noção do que fazer com eles por perto. Enquanto Nora estava procurando informações sobre seu pai, sua amiga Pam está desesperada em busca de sobrevivência no inferno que tornou-se a cidade.

[Quote] ...Apesar da minha complicada situação atual, também era verdade que correra um grave perigo e havia sido resgatada. Voltara da beira de um abismo. [...]

O amor está no ar, é emocionante ver o grau de companheirismo e cumplicidade entre Nora e Bram, eles se entendem, mas com certo receio. Bram está morto, os outros zumbis do mesmo batalhão, tem uma sintonia quando é para proteger uns aos outros que torna tudo mais divertido e leve. Porém, temos um grande acontecimento, uma traição, uma sabotagem, uma conspiração que ameaça a vida de todos! Bram luta bravamente e tenta a todo custo manter Nora segura, será que ele e aqueles que não lhe traíram vão conseguir vencer? Curiosos? Leiam o livro – risos.

No começo da leitura me arrastei um pouco, confesso, pois eram informações demais, que, no entanto, foram valiosíssimas para o desenrolar da trama. Todavia, quando começou a ficar empolgante eu não queria mais largar o livro, foi gratificante chegar ao final dessa leitura.

Realmente comprei o livro pela capa, e ela é realmente muito linda. As páginas são amareladas e o tamanho da fonte confortável para leitura. Encontrei apenas dois erros de digitação, ao menos que notei, mas que não influencia ao ler. O livro é narrado em primeira pessoa, intercalando os pontos de vista entre alguns personagens, sendo principalmente pelos pontos de vista de entre Nora e Bram. No rodapé de algumas páginas tem referencias relacionadas ao texto e informações importantes.

Recomendo a leitura para todos que gostam de ficção, da mistura de passado, presente e futuro para construir o cenário, com zumbis e tudo o mais, para quem busca um bom enredo e um livro com uma boa dose de surpresas!

Resenhista: Cris Santana.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/
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Aline.Kristie 13/04/2018

Dearly departed
Esse livro tem uma capa bonita e uma otima resenha, mas o conteúdo é péssimo (pior no segundo livro), pois a escritora se perdeu na propria historia.
Alem disso ela não terminou a série (O livro não tem um fim, nem um meio decente).
E eu torcia para a mocinha terminar com o vilão kkkk
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DaniSampol 19/01/2018

O livro te engana pela capa e pelo título
Sabe quando você começa a ler um livro porque acha a capa bonita e depois se depara com uma história maravilhosa? Minha dica é; leiam, e fiquem apaixonados.
Apesar de ser uma história muito louca e com o tema que nem todo mundo gosta porque zumbi não é do Gosto Popular. A história se passa no futuro, mas as personagens elas Vivem como se estivessem na época vitoriana.
Gostei muito.
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Ric 17/01/2017

Pensei que fosse um livro de romance com um tema forte, mais pegado pro tema meloso. Achei uma ficção bem escrita com um apego aos personagens o ódio aos vilões logo de cara é uma incrível química entre os protagonistas, Nora e Bram. Esse é um livro que vale a pena ler de novo, e de novo e assim sucessivamente sem se cansar.
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Mi 29/10/2016

"Ela sorriu, bem pouquinho. E o mundo virou um lugar feliz."
Olha eu aqui de volta.
Quem é vivo sempre aparece. kkkk
O livro de qual vamos falar hoje é o Dearly Departed - o Amor nunca morre.
Que livro doidamente maravilhoso.
Mistura elementos fantásticos -presente em livros de fantasia ( morto vivo ), com distopia e um romance apaixonante .
Alem de retatrar de temas como: política, desigualdade social, corrupção, ganância ( nao sei porque lembrei dos políticos do Brasil. ...)
É Livro com vários temas atuais, mesmo com uma história fantasiosa
Como uma leitora resumiu esse livro : "SteamPunk distopico com zumbis "

O livro começacom um prólogo de Bram ( o zumbi gostosao da parada )
Que em 2193 enquanto trabalhava numa mina,acidentalmente ficou preso junto com seu amigo Jack , e foi atacado por um grupo de zumbis. Jack morreu ,enquanto ele , contraiu o víruse se tornou um "deles "

Depois somos levados a 2195 , conhecemos Nora e sua melhor amiga Pamela. As duas nao sao da classe alta da sociedade ( sendo que a Nora tem uma condição bem mais favoravel do que a Pam ), estudantes do colégio tradicional St. Cyprian , o qual sempre observam os privilégios da Classe alta e precisam lidar com a ignorância ( e uma patricinha oxigenada dos infernos ) dos mais poderosos . Engana -se quem acham que ela sao amarguradas, talvez Nora seja um pouco, pois se completa 1 ano que ela perdeu o seu pai , e se viu Obrigada a morar com sua tia megera.
Pam é a normalidade, porto seguro a qual Nora tem e pode confiar todos os dias.

Em Dearly Departed, o planeta inteiro sofreu com o desastre , paises da América foram desimados por tempestades catastróficas , varios desapareceram.
Depois da Segunda Guera Civil Americana , a qual o EUA deixou de existir, pouco a pouco as pessoas foram se organizando (junto com a tecnologia ) , criaram uma constituição - governo, e levantaram uma Nova era de ouro. Neovitoriana
Tudo andava perfeitamente bem , até que o movimento punk apareceu. Um grupo de pessoas que discordavam da nova aristocracia. Eles repudiava a ideia de uma sociedade, onde a classe superior dominava ,uma classe inferior menos privilegiada. Que so se importavam com o próprio umbigo, so visavam a busca de seus próprios interesses.
Vitorianos e punks vivem numa luta constante, e é durante essa guerra de anos , que surgi um vírus desconhecido, o qual nosso Bram fora infectado.
O que sera o que tem por tras da revoltada dos punks atualmente?
Algo maior vem afligindo tanto vitorianos e punks ( os bons ).

Um poder misterioso
Uma vida em perigo
Esses 2 fatores entrelaçam a vida de Nora e Bram.
Algo inesperado
Nada convencional - impossível, começa a ser desenvolvido.
A questão é :
Dará certo ?
Tera um futuro ?
Um final feliz ?

Uma coisa interessante que não é muito comum nos livros em primeira pessoa, é a narração ser feita por 5 pontos de vista diferentes. Isso geralmente acontece so em livros em 3 pessoa, então achei a ideia muito lacradora kk

A escrita da autora não tenho o que criticar ( talvez no inicio foi meio linear - mas é questão de gosto pessoal por algo mais BAM BAM BAM )
O mundo o qual ela criou é bem criativo, novo , bem original. Muito mais do que eu esperava.

Manoooo , assim que me livrei dos trabalhos das pragas dos professores e pude me concentrar no livro, manooo nada me controlou mais kkk Li direto, sem parar.
Cara ( desculpe o vocabulário, é a emoção kkk ) é taaaaao bom voce se ver viciada, presa a um livro. Se ver tao envolvida com a história, de nao consegui se controlar de apreensão, ansiedade. De sofrer com e pelos personagens.

Ainda acho que preciso de um médico ,por causa desse meu gosto peculiar. Ja xonei por Vampiros , anjos caidos, mortes , Deus do funeral -morte , Bruxo, Alienígena....agora um zumbi kkk Nem a minha mae sabe mais o que fazer comigo kkk To precisando me tratar urgentemente kkk Fazer o que ? Se amo livros com tematica sobrenatural kkk

No final,nos últimos capítulos eu estava ao ponto de da pulinhos pela casa kkk Uma felicidade sabe kkk
Mas na última página um imprevisto surgiu. Será que o meu pequeno core aguenta ler a continuação? Kkk

Índico? COM CERTEZA MINHA GENTE

"Nunca teríamos nos encontrados se você não tivesse se tornado um zumbi. Você é punk, eu sou vitoriana... Mas aqui estamos, unidos na morte."
Fabi129 29/10/2016minha estante
Uau hein
nao sou taooo fã de livros sobrenaturais
mas a sinopse parece legal
e vc ter gostado e marcado favorito, deve valer a pena ler sim :)


Mi 30/10/2016minha estante
Infelizmente nao tem tanto romance como eu gostaria kkkk mas os personagens valem a pena , alem da história ser bem interessante




Bekah Abreu 26/08/2016

Separados em vida. Unidos na morte.
“Nunca teríamos nos encontrado se você não tivesse se tornado um zumbi. Você é punk, eu sou vitoriana...mas aqui estamos, unidos na morte.” - Nora


Com uma premissa completamente nova, esse livro é algo que ou vai te agradar ou vai te deixar entediado. Não há como ter meio termo.

Num estilo ‘steampunk’ a autora nos joga num mundo onde países caíram e voltaram a se erguer. Onde o velho retornou.
Nora vive numa sociedade que sobreviveu a caída de uma nação. Deles surgiu um novo modo de vida, o retorno da ‘era vitoriana’. Além deles, também surgiu um grupo inimigo denominados de punks (nada do que vocês imaginam).
Em meio a interesses e segredos, Nora acaba sendo envolvida numa guerra, onde humanos tem de lidar com uma nova ameaça: os mortos vivos.


O livro é dividido em várias visões: Nora, Pamela, Victor, Wolfe e Bram. Claro que os ‘principais’ são o Bram e a Nora, então vemos mais de suas opniões.

O começo de tudo, é bem confuso, pois a autora nos joga nesse mundo e mal espera que nos adaptemos. As revelações vão acontecendo aos poucos.
A partir do momento que você se situa, é interessante observar a lógica dessa sociedade. Gente, a autora criou um mundo completamente novo! Acho que nunca ouvi falar de um estória nesse estilo. Acho que tem de tudo um pouco nesse livro.


Os mistérios não são bem ‘misteriosos’, mas a cenas de ação são de deixar cabelo em pé. A Lia consegue te transportar para situação e descreve bem os acontecimentos!
Claro que tem as ceninhas de amor, né? Acho que o casal Bram e Nora foi bem construído. Não amei de paixão, mas curti.

Amei o Bram com todas as minhas forças. Mesmo ele estando morto, seria um partidão! Ele tem um humor ácido e uma ironia ótima.
Também amei a Pamela, que é a melhor amiga da Nora. Ela começa como uma pobre que está no meio da riqueza. Depois a garota vai crescendo na trama até roubar a cena. Acho que entre as duas, a Lia Habel deixou muito a desejar na principal, mas conseguiu fazer a Pam crescer muito bem!


Além deles, realmente amei o Doutor Samedi e a trupe de mortos vivos do Bram. Eu morria de rir das interações deles.
Alías, mesmo o assunto central da estória sendo a ‘morte’, o livro não é de jeito algum depressivo. Quando a coisa começa a cair, sempre surge uma cena engraçada ou romantica.

Os vilões são um ponto fraco da trama, por isso espero que no próximo, cumpra a promessa de ser mais adulto e trabalhado.


O fim desse livro deixou um gancho ótimo, envolvendo o governo. Adorei o final inesperado! Se não houvessem algumas partes maçantes, embromação e os vilões fracos, esse livro teria uma bela cinco estrelas. Só que o próximo vem ai!

“Não quero o ‘para sempre’. Quero o agora” - Nora.

Livro recomendado!
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Bela Lima 10/05/2016

Dearlay, Departed é uma mistura de ficção, distopia, tecnologia futurística e steampunk.
Dearly, Departed é ambientado no ano de 2195, num tempo onde depois de passarmos pelo aquecimento global veio o resfriamento global, dizimando o norte com o frio e obrigando os poucos sobreviventes a fugirem para o sul. (É uma teoria que gosto muito e concordo, assistiam O dia depois de amanha, recomendo) Nisso, a tecnologia que muitos acharam está perdida para sempre foi encontrada e aprimorada, mas, embora a tecnologia tenha evoluído, eles decidiram viver como se estivessem na era vitoriana, precisando de algo ‘bonito’ depois de tanta ‘feiura’. Contudo, dentre esses sobreviventes, há também os que acharam que os auto denominados neovitorianos estavam repetindo os erros dos passados, recebendo os nome de punks.

“O movimento punk rejeitava a nova aristocracia que lentamente emergia da estrita ordem social. Para eles, nenhum título elevava um homem acima do outro. (...) Rejeitavam o uso cada vez mais extensivo dos computadores, argumentando que a dependência em relação às 'máquinas pensantes' faria com que a nação se tornasse intelectualmente fraca.”

Nesse cenário distópico, Nora é uma neovitoriana, nascida e criada para ser uma dama, enquanto Bram é um punk, um selvagem. Mas o que fica entre o amor deles não é a diferença de ‘nacionalidade’ e sim um fato muito simples e mais importante: Ela tem 17 anos. E ele? Bram tem 16... Quando morreu há dois anos.

“-Do que está rindo?
-Disto! – Dei um giro. – De tudo! Sabe... Nunca teríamos nos encontrados se você não tivesse se tornado um zumbi. Você é punk, eu sou vitoriana... Mas aqui estamos, unidos na morte.”

Ao passar as férias na casa da sua tia gananciosa e ultima parente viva, Nora se vê cercada de zumbis e atacada por todos os lados por eles. Ela luta bravamente, atirando em quantos conseguem, mas... Por que eles não morrem? Cansada e aterrorizada, Nora é salva pela Companhia Z liderada pelo Capitão Abraham Griswold. Um morto. E levada desacordada a base onde mortos reinam.

Dearlay, Departed é uma distopia. (Absorva a informação) Mas não a considero igual a outras distopias, Lia consegue misturar ciência e ficção de uma fora incrível. As explicações fazem sentido não apenas para história, mas para a vida, de forma simples e impressionante aprendemos mais biologia e historia do que na escola. (Brincadeira... Ou não)

A Síndrome de Lázaro, nome dado a quem tem zumbinil (muito engraçado, autoria própria) é transmitida pelos fluidos corporais, qualquer que seja o contato por um desses a pessoa pega. Menos Nora. Ela é a única pessoa imune, a única que quando morrer ficará morta. Cada um demora um tempo diferente para morrer e reviver, o tempo que passa entre um e outro dirá o qual são será o zumbi, quanto mais tempo demora, mais violento fica.

“O corpo se reanima em qualquer momento entre um segundo e seis minutos depois da morte. Quanto mais rápido isso acontecer, mais saudável você será. O cérebro não perece até que o coração e os pulmões parem... É a falta de oxigênio que o mata.”

Ao ler Sangue Quente fiquei decepcionada com tudo: historia, personagens, romance. O livro é melhor do que o filme sem duvida, mas, graças a Deus, isso não ocorre aqui. Nada disso ocorre aqui.

Nora é uma garota e, embora todas as garotas neovitorianas sejam criadas como frágeis (machistas), ela é forte, inteligente e capaz. Ao ser atacada pelos zumbis, Nora agiu rápido sem tempo para drama, é claro que teve aquele desespero inicial, mas ela queria viver e faria qualquer coisa para isso.

“Ai, meu Deus. Eram mortos. Mortos. Podres, horríveis, com crânios e dentes expostos, e... mortos. Fechava os olhos e via os ossos e a pele que se desfazia.”

Bram é... (Esse é o momento de um suspiro) Um morto e isso não o faz menos maravilhoso, pode até ter dado mais pontos a ele. E os outros zumbis não ficam para menos. A Companhia Z são os Os Zumbis, cada um tem uma personalidade diferente e encantadora.

“- Somos todos humanos. Estamos mortos, mas somos humanos. Sentimos, vemos e temos uma pequena chance, como qualquer pessoa que respira, de levarmos uma boa vida, de sermos amados. Pois somos humanos."

E o que dizer do romance? Nora via Bram como um morto (o que é verdade) até que percebe que isso não o torna menos humano (outra verdade), ele tem sentimentos como qualquer outro, para dá e receber. Bram sabe que está morto, ele não está tentando viver como um vivo, mas o que ele deveria fazer quando se sente como um vivo ao está perto de Nora? As preocupações da relação mortoxvivo não foram esquecidas, Bram falou dos problemas antes deles terem algo, explicitando o fato de que eles teriam que falar sobre isso todo dia, nem todos aceitariam o romance entre eles.

“-(...) você disse que estava esperando pela garota certa... Será que não podia ser eu? quero dizer, talvez não agora, mas, com tempo... Talvez?(...)
-Você é a garota certa! Você é a garota certa, por dez mil razões! Nunca senti nada assim antes (...) Eu não sou o cara para você. Sei que nunca poderei ser... Nunca poderei ser o que você precisa.”

Dearlay, Departed é uma mistura de ficção, distopia, tecnologia futurística e steampunk. E eu amo historias steampunk apesar da falta de variedades delas, esse livro é o favorito dessa categoria. (E reina quase sozinho, infelizmente...) Se você não gosta de zumbis, você vai aprender a gostar; se gosta, você verá outro lado deles.

site: http://sougeeksim.blogspot.com/2016/05/resenha-dearly-departed-gone-with.html
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Sheila 20/02/2014

Resenha: "Dearly Departed - O amor nunca morre" (Lia Habel)
Por Sheila: Oi Pessoas! Como vão todos e tod@s? Tudo tranquilo? Mais uma resenha para a qual me senti incompetente para escrever um resumo decente ... então, vou "pegar emprestado" o resumo do skoob, e depois partir para meus singelos comentários.
Ela é Nora Dearly, uma garota neovitoriana de 17 anos que sofre com a morte dos pais e vive infeliz aos cuidados da tia interesseira. Ele é Bram Griswold, um jovem soldado punk, corajoso, lindo, nobre ... e morto! No ano de 2187, em meio a uma violenta guerra entre vitorianos e punks, surge um perigoso vírus, capaz de matar e trazer novamente à vida.
As pessoas tornam-se zumbis, mas nem todos são assassinos e devoradores de carne. Há os que lutam para que o vírus não se espalhe ...
Apenas Nora tem o poder de cura em suas mãos, ou melhor, em seu sangue. Ela não sabe disso e corre perigo. É papel de Bram protegê-la ...
A era Vitoriana foi escolhida pelo povo de 2187, que sobreviveu à guerras e acidentes nucleares, como o modelo de sociedade perfeita, onde o quase holocausto vivido no último ´seculo nunca se repetiria; seria uma volta à uma época de valores mais tradicionais, em que o respeito às figuras de autoridade, como pais e governo, era algo indiscutível.

Como os Estados Unidos foram devastados, as pessoas que sobreviveram tiveram que migrar mais para o sul, onde entraram em conflito com os chamados "punks", que consideram o modo de vida dos neovitorianos hipócrita e sem sentido, já que continuam existindo estratificações em sua sociedade pretensamente perfeita, onde a escala social que está mais abaixo só consegue ascensão por meio do casamento.

Nora esta em período de férias da escola, sozinha em casa com sua tia indiferente, quando é brutalmente arrancada de seus devaneios e tristeza pela invasão de um exército de mortos-vivos que, ao contrário do zumbi clássico, raciocinam muito bem para quem já esta morto.

A editora ID nos faz uma proposta: ler a página 66 para saber se nos IDentificamos com a estória... então bora lá, transcrevo a 66 para vocês.
Segurando a respiração, fiquei imóvel. Não me considerava covarde, e agora era o momento de provar isso a mim mesma. Decidi olhar, como na noite anterior. Nada então, nada agora. Provavelmente eram apenas meninos brincando no escuro.
Abri as cortinas.
Uma caveira me encarou com olhos escuros soltos nas órbitas, sem carne em volta.
E sorriu.
O punho da coisa entrou pela janela. Gritei e pulei para trás. O mundo pareceu explodir, com estilhaços de vidro voando e mais cadáveres saltando para dentro do estúdio.
É a única maneira de descrever o que via.
Eram homens. Quer dizer, pareciam homens, pareciam humanos, mas, como alguém que já morreu há meses, há anos, estavam em estágios diversos de decomposição - a carne pendia solta dos membros, havia ossos expostos em algumas partes, outros tinham pedaços dos corpos faltando. Alguns usavam uniformes cinza desbotados com insígneas. Desnecessário dizer que não fiquei ali para descobrir a identidade de cada um.
Disparei para fora do cômodo, batendo a porta atrás de mim. Sem a chave-mestra não poderia trancar a porta. Atrás dela, havia mais coisas entrando, gargalhando, falando.
De uma hora para outra, Nora se vê ao meio do segredo mais bem guardado do atual governo e - pior ainda! - do seu pai, com quem achava compartilhar tudo. Há zumbis. Alguns não comem pessoas, são zumbis "bonzinhos". Outros, demoram para reviver, e estão num estado tal de composição que é impossível que "acordem" como outras coisas que não máquinas de matar.

Se não bastasse tudo isso, Nora descobre ser imune ao vírus, e que o estudo de seu sangue pode criar uma vacina que evite a disseminação do contágio - e que talvez esteja se apaixonando por um zumbi, Bram, que por mais que tenha um aspecto exterior horripilante, mostra-se alguém com qualidades inigualáveis.

E aí, o que vocês acharam? Eu acabei colocando este livro à frente de outros "vou ler" que estavam na estante, e confesso que não me arrependi. A questão é: Lia Habel consegue pegar alguns tem,as aparentemente batidos - amores impossíveis, zumbis, mundos pós-apocalípticos - e criar uma trama tão rica e envolvente, que as páginas do livro praticamente se viram sozinhas.

Muitas perguntas ficam ao final deste livro, afinal é o primeiro de uma série - não consegui descobrir se de três ou de mais, alguém sabe? - mas que eu realmente espero sejam respondidas nos próximos volumes. Nunca gosto de avaliar uma série antes de lê-la em sua totalidade, mas uma coisa é certa: fiquei com muita vontade de continuar lendo.

Abraços e até a próxima.

site: http://www.dear-book.net/2014/02/resenha-dearly-departed-o-amor-nunca.html
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S. Entre Amigas 14/10/2013

Zumbis no melhor estilo Steampunk
Após perder o pai para uma terrível doença, Nora passa a morar com uma tia interesseira, eu um conjunto residencial subterrâneo. Ela estuda em uma escola para damas e convive todos os dias na mesmice ao lado de sua melhor amiga, Pamela. Mas então Bram cruza seu caminho, ele está disposto a tudo para sequestrá-la e tirá-la dessa monotonia.

Nora e Bram vivem vidas completamente diferentes. Não é pelo fato dela ser um membro da sociedade neovitoriana e ele um reles soldado punk. Bram está morto. Ele é um zumbi, afetado pelo vírus capaz de matar e trazer novamente à vida. Mas ele não é um zumbi mal. Diferentemente dos cinzas, que não hesitam em matar pessoas, Bram não se alimenta de carne humana. O dever dele é proteger Nora, e junto de seus amigos do exército encontrar uma cura para a doença que transforma as pessoas em zumbis.

A capa do livro me conquistou instantaneamente. A modelo com uma roupa neovitoriana e com a sombrinha me fez pensar que era um romance de época, mas depois que li a sinopse – e o termo zumbis apareceu – fiquei muito curioso.

DEARLY, DEPARTED foi o primeiro livro steampunk que li. Não sabia muito bem do que se tratava o tema. A combinação de era vitoriana com zumbis em uma distopia era algo que nunca pensei em ler. A autora conseguiu ousar e ir além, criando uma história engenhosa e agradável, não se perdendo em descrições cansativas e fugindo dos estereótipos.

O livro é narrado em primeira pessoa, por cinco narradores diferentes. Gostei desse formato, mas confesso que só gostava de três narradores. As partes em que Nora e Pamela narravam eram minhas favoritas, pois tinham muito mais detalhes de diferentes parâmetros. As cenas de Bram também eram legais, pois era possível ver a história através da perspectiva de alguém que sabia o que realmente acontecia ao redor. Além disso, a forma como Lia passava de um cenário para o outro, sem se deixar perder foi impecável.

Se você é do tipo que não gosta ou tem medo de zumbis, não se preocupe. Aqui as criaturas não são tão selvagens. Existem dois tipos de zumbis: os que perdem totalmente seus sentidos e razão, e saem por aí devorando pessoas e os zumbis que parecem normais, estando com seus cérebros em perfeito estado, embora não se possa dizer o mesmo de algumas partes de seu corpo. E sim, um zumbi que se apaixona, mas nada surreal ou forçado.

A protagonista é corajosa e determinada. Mesmo sendo uma “dama”, ela não tem os mesmos costumes das outras meninas. Ela sabe usar uma arma e não fica apenas gritando e esperando alguém vir salvá-la. Nora sabe o que fazer nas situações de perigo. As 60 páginas iniciais do livro são um pouco arrastadas e confusas. Entretanto, a partir do momento em que você engata a leitura não consegue deixar de ler.

DARLY, DEPARTED é o primeiro volume da série “GONE WITH THE RESPIRATION” e foi um incrível começo. Repleto de ação, com personagens cativantes e uma distopia bem montada, o livro conquistou um lugar entre os meus favoritos. Estou surtando, esperando o lançamento da continuação, DEARLY, BELOVED, que a editora ID pretende lançar em junho deste ano.

Só tenho duas reclamações a fazer. A primeira: o preço exorbitante. Eu paguei R$42,90 por esse livro na Saraiva física, o que achei um absurdo, devido à segunda reclamação: a revisão. Caramba, o livro foi muito mal revisado. Palavras foram inventadas, letras foram trocadas, verbos conjugados errados, nomes de personagens errados... Enfim, foi trágico.
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Ana Carolina J. 27/09/2013

Dearly, Departed : O Amor Nunca Morre
Ficamos sabendo pela sinopse que a historia desse livro de passa em 2187 e que uma violena guerra entre vitorianos e punks esta acontecendo. Percebemos no livro que até a pagina 66 a autora se dedica a explicação dos fatos pela narrativa de Nora. Nora, menina de 17 anos que com a morte do pai estava a um ano de luto, se apresenta como uma garota decidida que odeia cavalheirismo. Para ela, a ideia de casamento combinado entre famílias é ridículo. Ela era uma menina "diferente", gostava de assistir programas de televisão com reportagens sobre tudo que estava acontecendo. Exatamente na página 66 Nora conhece os tais zumbis que ela nunca tinha visto na vida. "Eram homens. Quer dizer, pareciam homens, pareciam humanos, mas, como alguém que já morreu há meses, há anos, estavam em estágios diversos de decomposição - a carne pendia solta dos membros, havia ossos expostos em algumas partes, outros tinham pedaços dos corpos faltando." (Nora, pag. 66) A partir dai a verdadeira história começa e ela conhece Bram. Bram é um punk de 16 anos que está morto. Verdadeiro mocinho. Cavalheiro, honesto, gentil, mas o único detalhe é que ele está morto. Depois que Nora conhece Bram ela acaba descobrindo muitas verdades, se acostumar com zumbis a sua volta foi muito difícil, mas depois que se juntam eles acabam tendo que enfrentar muitas coisas e no caminho disso, se apaixonam.
Enfim, quando comecei a ler o livro meses atras, odiei. Sim, as primeiras 66 páginas são apenas explicações e sofrimentos de Nora. Acabei abandonando. Mas como eu paguei caro nesse livro voltei a ler e me apaixonei. O livro me prendeu e acabei lendo ele em menos de dois dias. Encontramos nessa historia ação, aventura, comédia, romance e muito mais. Nora e Bram não são um casal normalzinho e sim apaixonante. Ela não é submissa a ele e ele deixa ela tomar as próprias decisões sem tentar protege-la. A narrativa é feita em primeira pessoa e temos cinco narradores, Nora, Bram, Pamela ( melhor amiga de Nora ), Wolfe ( chefe do lugar onde Bram e Nora estão ) e outro personagem que se eu contar é spoiler. Eu, realmente, não entendo porque a autora fez capítulos com o Wolfe narrando. Ele é idiota ao extremo e as partes dele são MUITO chatas. No meio da história eu também estava em dúvida nas partes da Pamela, mas depois vemos que precisamos da visão de alguém que não está junto com Nora e Bram. Esse livro não é um livro fácil, não encontramos partes que não acontece nada. Narrativa forte que prende o leitor. Muito bom, merece quatro corações.
Apesar de ter encontrados muitos erros de português o livro é lindo. As margens são perfeitas. A fonte do nome do narrador no inicio do paragrafo é linda e a capa é maravilhosa. Na capa podemos ver Nora na sua época de luto. Não deixem de ler.

site: http://nuvensresenhadas.blogspot.com.br/
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