Leviatã: A Missão Secreta

Leviatã: A Missão Secreta Scott Westerfeld
Scott Westerfeld




Resenhas - Leviatã: A Missão Secreta


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Thaila 01/01/2019

Bom......
TEXTO COPIADO DO  POSFÁCIO DO LIVRO!!
Leviatã é um romance steampunk, portanto a maioria dos personagens, criaturas e mecanismos é invenção do autor . Mas a linha de tempo do livro é baseada no verdadeiro verão europeu de 1914, quando o continente se viu entrando em uma guerra desastrosa. Então eis uma rápida análise do que é verdadeiro e o que é ficcional na trama até aqui. No dia 28 de junho, o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono da Áustria-Hungria, e sua esposa, Sofia Chotek, foram assassinados por jovens revolucionários sérvios. Em meu mundo, eles sobreviveram a dois ataques, porém foram envenenados mais tarde naquela noite. No mundo real, no entanto, eles foram mortos à tarde. (Eu queria que o livro começasse à noite.) Assim como em Leviatã, os assassinatos levaram a uma guerra entre a Áustria e a Sérvia que se espalhou para a Alemanha e a Rússia, e por aí vai. Na primeira semana de agosto, o globo estava envolvido na Grande Guerra ?agora chamada de Primeira Guerra Mundial. As duas mortes trágicas e uma diplomacia estarrecedora entre as grandes potências da Europa resultaram em mais milhões de outras mortes. Na época, houve rumores de que o governo austríaco, ou talvez o da Alemanha, havia planejado em segredo os assassinatos ?ou como desculpa para começar uma guerra, ou porque Francisco Ferdinando tinha uma índole muito pacifista. Hoje, poucos historiadores acreditam nessa teoria da conspiração, embora tenha levado anos para ser refutada. Certamente os militares alemães estavam determinados a começar uma guerra e usaram os assassinatos para fazer exatamente isso. De qualquer forma, Francisco e Sofia não tiveram um filho chamado Aleksandar. Seus filhos foram chamados Sofia, Maximiliano e Ernesto. Porém, assim como Alek em minha história, os três foram proibidos de herdar as terras ou os títulos de Francisco, tudo graças ao Sangue.muito menos que real da mãe. E, assim como em Leviatã, os pais imploraram tanto ao imperador austro-húngaro quanto ao papa para mudar tal situação. No mundo real, porém, Francisco e Sofia não conseguiram. A história romântica que Alek conta sobre a partida de tênis e o relógio de bolso é totalmente verdadeira. Charles Darwin realmente existiu, é claro, e no meio do século XX fez as descobertas que são o cerne da biologia moderna. No mundo de Leviatã, ele também conseguiu descobrir o DNA e aprendeu a manipular essas ?cadeias vitais?para criar novas espécies. Porém, no nosso mundo, o papel do DNA na evolução não foi totalmente compreendido até os anos 1950. Apenas agora estamos fabricando novas formas de vida, e nenhuma tão grandiosa quanto a aeronave em que Deryn Sharp mora. Nora Darwin Barlow também existiu de verdade, uma cientista por seu próprio mérito. A rosa silvestre Nora Barlow foi nomeada em homenagem a ela, que também editou várias edições definitivas da obra do avô. Mas ela não foi uma diretorade zoológico, nem uma diplomata.O tigre-da-tasmânia é um bicho totalmente real. Era possível ver um tilacino muito parecido com Tazza no zoológico de Londres em 1914, mas não mais. Apesar de ter sido o maior predador do continente australiano há apenas alguns milhares de anos, a espécie foi caçada pelos humanos até sua extinção, no início do século XX. O último tigre-da-tasmânia conhecido morreu em cativeiro em 1936. Quanto às invenções dos mekanistas, elas estão um pouquinho à frente de seu tempo. As primeiras máquinas de guerra blindadas não entraram em batalha até 1916. Elas não podiam andar, mas usavam lagartas de tratores, assim como os tanques de hoje. Somente agora as forças armadas do mundo estão começando a desenvolver veículos funcionais com pernas em vez de lagartas ou rodas. Animais ainda andam muito melhor em terreno difícil do que qualquer máquina. Portanto, Leviatã aborda tanto futuros possíveis quanto passados alternativos. O livro vislumbra o futuro, quando as máquinas parecerão com criaturas vivas, e criaturas vivas poderão ser fabricadas como máquinas. E ainda assim a ambientação também relembra uma época antiga em que o mundo era dividido entre aristocratas e plebeus, e as mulheres na maioria dos países não podiam se alistar nas forças armadas? ou sequer votar. Esta é a natureza do gênero steampunk, misturar futuro e passado. O conflito entre Winston Churchill e os otomanos sobre navios de guerra confiscados também é baseado em fatos. Mas isso é melhor ficar para o segundo livro, que acompanha o Leviatã à antiga cidade de Constantinopla, capital do Império Otomano.
OBRIGADO PELA ATENÇÃO ?
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Edu | Cavallivro 17/01/2018

Não decepciona.
Ao recontar os acontecimentos da Primeira Guerra Mundial em estilo steampunk, Scott Westerfeld cria um universo totalmente novo e maravilhoso, sabe aquele universo que dá prazer de explorar? Então é desse tipo.

Os acontecimentos da guerra não são apenas plano de fundo para a jornada dos personagens principais, suas vidas – assim como a de todos – são afetadas pela guerra e a reação é meio de “toma lá, dá cá” pois as ações desses personagens acabam afetando o curso que a guerra vai tomar.

De um lado temos Alek, o príncipe perseguido: O assassinato dos seus pais foi o estopim para o começo da guerra e sua a ascensão ao trono é questionável por conta das origens de sua mãe, mas ainda sendo um provável herdeiro ele é perseguido pelo tio e então é obrigado a fugir com seus tutores para um lugar seguro até que tudo se ajeite.

Alek é de uma nação com características “makenistas”. As nações “makenistas” são as nações movidas a vapor – ou a combustão – onde as maquinas feitas de ferro e engrenagens estão extremamente presentes no dia a dia.

Do outro lado temos Deryn, a garota que quer muito – muito mesmo – entrar para a força aérea britânica: O maior sonho de Deryn é poder voar como o pai [que era um balonista] e também servir seu país, mas em 1914 as mulheres não tinham tanta liberdade e nem eram aceitas na força aérea. Não que esses fatores tenham impedido Deryn de entrar para força aérea. A garota resolve então se disfarçar de garoto, adota o nome de Dylan e consegue chegar onde queria.

Deryn é de uma nação com características “darwinistas”, essas nações abandonaram as maquinas feitas de aço e movidas a vapor faz muito tempo e seguiram estudos do grande Charles Darwin sobre o DNA das espécies. Com isso, pararam de fabricar suas máquinas em fábricas e começaram a fabricá-las em laboratórios. Essas fabricações são como monstros-máquina, construídos a partir da junção o DNA de várias espécies, para um fim específico. Esses “monstrinhos” produzem sua energia de forma natural o que dispensa o vapor ou a combustão.

Os conflitos da guerra se dão – quase sempre – entre as nações Makenistas [tríplice Aliança] e as Darwinistas [tríplice Entente].

Mas o mundo de Scott Westerfeld não é feito apenas de nações makenistas ou darwinistas, também temos aqueles países que decidem usufruir do melhor dos dois mundos se tornando assim uma mistura de tecnologias steampunk e Westerfeld faz questão de nós levar em uma viagem ao redor do globo para conhecermos todas essas novas culturas sob o estilo steampunk.

Acompanhando personagens extremamente cativantes viajamos por lugares como a Rússia darwinista, Áustria-Hungria mekanista, o incrível Império Otomano que é uma mistura dos mekanistas com darwinistas.

Modificando os fatos da nossa história, Scott Westerfeld escreve uma narrativa incrível, cheia de ação, sem muitos momentos tristes – apesar da guerra – e com um humor sutil.

Sem contar que os livros são recheados com incríveis ilustrações de Keith Thompson que nos ajudam a visualizar esse universo cheio de possibilidades.

site: https://youtu.be/8WPTr0S-4ZY
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Paloma 03/04/2017

Sou muito fã do Scott Westerfeld, pelo seu modo de escrita e pelas suas ideias, então eu meio que já sabia que também iria amar essa trilogia aqui.
Durante todo o primeiro livro vemos essas duas crianças se aventurando sozinhos em um mundo em guerra. De um lado Alek, lutando para sobreviver e do outro lado Deryn, lutando pelo seu sonho...até que eles se encontram e juntos partem pra uma aventura muito maior do que imaginavam.
O melhor aqui é a visão totalmente futurista que Scott tem, mesmo se tratando da Primeira Guerra Mundial, onde temos máquinas enormes e animais geneticamente modificados lutando uns contra os outros....o que faz a história ser milhões de vezes mais interessante.
Mas pra mim, o ponto crítico de tudo é que são duas crianças, dois amigos em uma aventura....sem a jogada do romance, coisa muito difícil de se ler hoje em dia.
Como toda a visualização é difícil, o livro conta com algumas ilustrações que ajudam MUITO na hora de entender a coisa toda.
Recomendado por mim com toda certeza

site: https://www.instagram.com/p/BSHL2Z8lNMI/?taken-by=ourbookself&hl=pt-br
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Kevin 02/03/2017

Simples e encantador
A historia é simplesmente incrível, com umas linguagem simples e encantador a historia de leva a uma Europa divida entre navios gigantes com capacidade de andar na terra e bio armas enormes. Utilizando a primeira guerra como cenário, a historia consegue unifica eventos históricos e pessoas importantes dentro da realidade da historia sem nenhum problema de um jeito magnifico.
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Doufe 12/12/2016

Ambicioso, mas decepcionante.
Como um livro com uma premissa e ambientação tão legais ficou tão chato?

O livro não merece a categoria "Juvenil" de público-alvo. No máximo, "infanto-juvenil". Os protagonistas são supostamente pré-adolescentes, mas se comportam com crianças de 8 anos.

Isso não quer dizer que o problema seja uma história com personagens jovens - eu gostei de ler Harry Potter, por exemplo. Porém, as linhas de pensamento e falas em Leviatã são muito bobinhas. Por outro lado, as narrações de ação são exaustivas: achei que a descrição da cena com a Medusa/Balão na tormenta nunca iria acabar.

Quem sabe dê outra chance outro dia.
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Hermes 02/09/2016

Uma Guerra Steampunk
Todos nós já lemos bastante ou, pelo menos, já ouvimos bastante sobre a Primeira Guerra Mundial. Não é nenhuma novidade dizer que ela foi um dos eventos mais marcantes da humanidade e que seus acontecimentos já estão mais do que fixos na mente da maioria de nós. Porém, Scott Westerfeld trás uma maneira única e totalmente nova de ver aquilo que, até então, todos já conhecemos bastante. Em sua obra "Leviatã", vemos um século XX totalmente diferente daquele que lemos em livros de história.
Esqueça praticamente tudo que aprendeu, mantendo apenas o básico sobre os fatos que realmente aconteceram, e embarque em uma Primeira Grande Guerra mergulhada no maravilhoso e metálico universo Steampunk.
Acompanhamos a intensa e perigosa fuga do Príncipe da Áustria-Hungria, Aleksandar Ferdinand, e a história da jovem e ousada Deryn Sharp em meio ao iminente caos que se forma entre os países da Europa, dividida em duas grandes facções desse universo: os Mekanistas com suas elaboradas e engenhosas máquinas à vapor e os Darwinistas com seus inusitados e surpreendentes animais.
Leviatã nos trás ação, romance, drama, suspense, intrigas, mistérios e ficção, todos colocados em seus devidos lugares, sempre complementando e enriquecendo a trama que se forma ao redor de carismáticos e astutos personagens.
Uma história simplesmente empolgante e um universo Steampunk totalmente dedicado aos verdadeiros amantes do gênero e impressionantemente convidativo para os aspirantes nesse tipo de leitura!
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Lit.em Pauta 28/08/2016

Literatura em Pauta: seu primeiro portal para críticas e notícias literárias!

"Leviatã: A missão secreta, escrito por Scott Westerfeld, é um romance infantojuvenil com estética steampunk que prende a atenção do leitor com sua narrativa empolgante e universo alternativo único. No entanto, o autor falha em não aproveitar o potencial de sua história, deixando de explorar alguns de seus elementos."

Leia a crítica completa em:

site: http://literaturaempauta.com.br/Livro-detail/leviata-critica/
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Dani 10/03/2016

Leviatã : A Missão Secreta - Trilogia Leviatã # 01
Aleksandar Ferdinand, mekanista, é filho do arqui-duque Austríaco, portanto é príncipe do império austro-húngaro, mesmo que ele não possa herdar o império devido à linhagem plebeia de sua mãe. Quando seus pais são assassinados, Alek precisa fugir com seus servos para um local seguro, ao mesmo tempo que é caçado devido a guerra que explode.
Nesta guerra, de um lado estão os mekanistas, aqueles que criam máquinas avançadas com diversas funcionalidades, e de outro estão os darwinistas, que criam animais modificados geneticamente para serem usados como ferramentas a serviço dos humanos.
Deryn Sharp, darwinista, está fingindo ser um garoto, chamado Dylan, para poder se alistar à Força Aérea da Inglaterra, uma vez que as mulheres desta época não têm liberdade para assumir certas profissões. Porém sua esperteza e inteligência garante que ela se saia bem nas mesmas tarefas que os outros rapazes.
Quando o zepelim Leviatã, formado por uma baleia e outros animais vivos, onde Dylan está, acaba caindo vítima de um ataque, os mundos dos dois personagens se cruzam e eles perceberão que precisam muito da ajuda um do outro.
Nunca fui fã de livros infanto-juvenil ou de fantasia, apesar de ás vezes me deparar com leituras excelentes do gênero, mas as obras de steampunk sempre me atraíram. Estava adiando a leitura deste livro por muito tempo, e quando peguei-o, infelizmente não me envolveu como eu queria.
O enredo é muito interessante, mas não me prendia a ponto de querer continuar. Tive de forçar a leitura muitas vezes, pois eu me perdia na narrativa, tão detalhada. Esta narrativa é característica de livros de fantasia, onde o autor deve explorar cada centímetro do mundo criado, para transportar o leitor, mas não consegui me envolver nesta. Talvez o problema seja apenas comigo mesmo.
O que me interessou mesmo foi a descrição de cada criação deste mundo, principalmente as criações darwinistas. Achei fascinante a forma como tudo foi construído, e as ilustrações presentes no livro contribuem para a imaginação.
Quando li a sinopse, pensei que o encontro de Alek e Deryn aconteceria no começo, que seria este o ponto de subida do enredo, mas aconteceu quase na página 200. Mas não atrapalhou; o começo é importante para conhecermos cada personagem e suas circunstâncias. A narrativa é em terceira pessoa, mas no foco de Alek e Deryn, então dá para conhecer bem cada um.
Alek no começo tinha sido neutro para mim, mas aos poucos fui gostando dele, e é notável seu crescimento durante a obra. Deryn tinha me agradado no início, mas depois fui me irritando demais com seu jeito, principalmente depois que ela fez uma certa coisa (coisa que deveria ter sido feita sim, senão não haveria estória, mas me irritou mesmo assim HAHA). Também fiquei enjoada da mania do autor (ou do editor, não sei) de colocar 80% do que ela fala (e do que se referia à narrativa dela), em diminutivo. Parecia até que tínhamos de ser lembrados que se tratava de uma garota ali, então devia ser "delicada" (se bem que a última coisa que Deryn era, era delicada, mesmo quando garota).
Enfim, a narrativa foi pouco envolvente, para mim, mas foi um bom livro, pela estória e pela forma como foi construído. E o fato de o autor ter usado elementos verdadeiros, como Darwin, a Primeira Guerra Mundial e alguns personagens mesmo, é muito interessante. Acredito que quem gosta de livros cheios de aventura (porque isso não falta no livro, definitivamente), vai devorar.
Como se trata de uma trilogia, o final deixa muitas perguntas e curiosidades, pois a aventura não ficou nem perto de ser finalizada.

Sobre a trilogia~
Os seguintes livros da trilogia Leviatã são Beemote: A Revolução e Golias: A Revelação. Me admiro com o quanto as capas são bonitas e representam bem a estória, com o contraste mekanismo e darwinismo. Ainda não sei se continuarei a ler a série, mas tenho lido opiniões positivas sobre as sequências.

site: http://danielabyrinth.blogspot.com.br/2015/12/resenha-leviata-missao-secreta-trilogia.html
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agatamagno 27/09/2015

Uma boa surpresa.
enho lidos ótimos livros nos últimos meses, nenhum até agora que eu não recomende.
Esse em especial vou recomendar pois se trata de certa forma de uma surpresa. Eu simplesmente ADORO o Scott, pelo menos tudo que eu já li dele ( Série Feios, Conto no livro Zumbis vs Unicórnios), adoro a escrita dele, sempre deixa um gostinho de quero mais e os personagens, tirando um ou outro, são bem escritos e cativantes.

Nesse livro em especial Scott conta o inicio da primeira guerra mundial, de um jeito um pouco diferente...
Continua no Blog! :)

site: http://historiasdefimdelivro.blogspot.com.br/2015/09/leviata-scott-westerfild.html
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Tauan 24/09/2015

De volta a Scott Westerfeld e sua ficção científica contemporânea, Leviatã também tem o potencial interdisciplina a que eu me referia mês passado, pois envolve história, literatura e ciência. Diferentemente da distopia Feios, a série iniciada em Leviatã se enquadra no estilo steampunk, em que a história se passa num passado que já contava com as tecnologias de hoje.
Nesse caso específico, Westerfeld utilizou o contexto da Primeira Guerra Mundial, em que a Europa se dividiu ente os aliados da Alemanha (Tríplice Aliança) e os aliados da Inglaterra (Tríplice Entente). O autor mantém alguns fatos histórico inalterados e muda a interpretação de outros, mas a principal alteração está nas tecnologias disponíveis e utilizadas no conflito.
Nesta versão, a Tríplice Aliança são os Mekanistas, que desenvolvem máquinas bélicas surreais para contrapor a Tríplice Entente, ou os Darwinistas, que se utilizam de engenharia genética para misturar espécies e gerar monstros híbridos como armamentos.
Em bora acompanhemos a missão relatado no livro pelo lado Darwinista, seguimos a experiência de Aleksander Ferdinand (Alek), príncipe do império Autro-Húngaro, que foge de seu país após ter os pais assassinados. Alek encontra com Deryn Sharp, uma garota que se finge de garoto para ingressar na Força Aéria Britânica.
A trama se passa com os jovens a bordo do Leviatã, uma espécie de nave secreta dos Darwnistas, contituída da mistura de diversos seres marinhos, sendo o principal, uma imensa baleia.
O livro é ricamente ilustrado, colaborando na compreensão das criações tecnológicas inventadas por Westerfeld.
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Mad28 29/07/2015

Leviatã - Resenha
Eu gostei bastante do início do livro e acho que o enredo em si é bastante original e chamativo. É raro vermos livros com esta história e nisso, acho que o autor teve bastante bem.
No entanto, no início eu tive um problema em perceber bem de que lado é que cada uma das personagens estava e a princípio pode parecer confuso, mas acaba por ser fácil de compreender.
Alguns capítulos acompanham a aventura de Alek e outros a de Deryn. Os capítulos começam a contar a história destas duas personagens juntas apenas depois do meio, quando, como diz a sinopse, "acabam por se cruzar a bordo do Leviatã" depois de uma série de eventos que, obviamente, não vou contar. Eu preferi honestamente os capítulos que seguia a história da Deryn porque achei que o Alek tinha atitudes muito irreais para a realidade, ou seja, atitudes infantis e imaturas demais, que nem parecem reais. Mas isso é facilmente ignorado no meio desta grande história, em que as próprias personagens são envolventes.
Apesar do final que para mim já era esperado, a história é bastante original e a escrita é muito fácil e rápida de ler. As ilustrações são perfeitas para a história e permitem mais facilmente ter uma perspetiva destas máquinas de guerra. Outro ponto bastante positivo do livro foi a alternância muito bem feita entre a ficção e factos reais. O autor conseguiu realmente incluir factos reais na história e torná-los interessantes para quem não gosta de história.
É um livro bastante bom que eu tenciono, sem dúvida, ler os próximos da trilogia e recomendo completamente.
Resenha completa e frases/quotes no site a seguir

site: http://presa-nas-palavras.blogspot.pt/2015/07/leviata-resenha.html
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Bea 29/03/2015

uma boa forma de entender a primeira guerra
Uma leitura que valeu muito a pena, ação e aventura onde podemos ver um pouco da história da primeira guerra mundial misturado com o que pode existir no futuro.
Se observarmos bem veremos que os monstros e máquinas representam as diversas formas de destruição que foram criadas durante a primeira guerra, pois a idéia de ataque aéreo por exemplo não existia antes do conflito.
Então acho bem interessante a pessoa ver um pouco da história antes de ler o livro para que possa entender, e lembrar que nem tudo é real, alguns personagens e fatos foram criados pelo autor. Recomendo!!!
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Leilane 26/12/2014

Ilustrações, ilustrações, ilustrações!
Este é um livro que tem uma série de características que amo: steampunk, ilustrações, mulher (no caso uma garota) desafiando convenções para fazer aquilo que ama, invenções tanto mecânicas quanto orgânicas e, principalmente, uma amizade e sentimentos muito inesperados.
Tive o prazer de participar do bate-papo com Scott Westerfeld quando ele veio para Brasil no final de 2012. Na época, este livro estava sendo lançado e ele nos deu uma explicação maravilhosa sobre suas ideias e intenções ao escrever esta série, a palestra que ele deu foi tão boa que a mencionei muito para meus amigos e ainda menciono depois desses quase dois anos.
O livro se inicia no estopim da Primeira Guerra Mundial com o assassinado do herdeiro do trono austro-húngaro. O autor nos disse que quis dar uma faceta fantástica esse fato histórico ao tornar pensamentos e tecnologias da época em algo já bem evoluído e avançado com os darwinistas reproduzindo as mais fascinantes criaturas para uso bélico, aeronáutico – eu jamais voaria num Huxley, a Deryn é muito corajosa! –, comunicacional, entre outros, e os mekanistas com as mais elaboradas máquinas a vapor com formatos de animais ou humanoides gigantes que também tinham o mesmo intuito.
Outra decisão do autor é que o livro seria diferente dos livros pós-guerra como O Senhor das Moscas no qual a palavra menina aparece apenas uma vez na primeira página do livro durante um deboche, depois é como se elas não existissem. Contrariando isso, Scott decidiu infiltrar uma menina nas forças inglesas e posso dizer que o resultado é muito simbólico e divertido, pois Deryn tem hábitos de uma moleca e um coração muito doce; a amizade que se forma entre ela e Alek é uma das minhas favoritas atualmente e, lógico, torço pelo futuro deles.
Mas acredito que o grande trunfo do livro são as ilustrações. Na palestra, ele nos explicou que os livros do início do século XX eram ilustrados, ou seja, Moby Dick, Sherlock Holmes etc. vinham com ilustrações, e essas eram tão importantes para o imaginário coletivo que o chapéu de Sherlock Holmes é apenas mencionado na história, nunca foi descrito em detalhes, mas todos vão imediatamente pensar naquele chapéu de caça, pois o ilustrador era fã dessa atividade e eternizou o chapéu do famoso detetive. Outros motivos que o levaram a ter essa ideia foram as edições japonesas de seus livros da série Feios que foram todas ilustradas por ser essa uma característica de lá e o fato do quanto os fãs amam se expressar seu amor por suas histórias e personagens por meio das fans arts, uma forma artística tão popular que sempre nos passa a sensação de que os fãs clamam por usar ilustrações nos livros, sem ao menos perceber esse anseio.E no que diz respeito a Leviatã, as ilustrações abrem aquela porta do descritivo para a imagem que agrega um valor importantíssimo a leitura, afinal há tantas criaturas e máquinas mirabolantes nesse livro que vê-las nas ilustrações é uma forma de nos situarmos nesse universo tão incrível que o autor criou.
Nunca me imaginei fã de um livro com base numa das Guerras Mundiais, mas toda essa combinação gênero fantástico aos fatos históricos é viciante e uma ótima forma de aprender um pouquinho sobre a guerra, principalmente se você é tão resistente a essa ler livros que se passam nesse período como eu.

site: http://lerimaginar.com.br/blog/2014/08/25/leviata-scott-westerfeld/
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Elisa 17/11/2014

Neste universo alternativo criado por Scott Westerfeld, a tecnologia já foi muito além do aparentemente possível para aquela época. O gênero steampunk já existe desde o final do século XIX, mas foi remodelado de forma extremamente criativa pelo autor.

O ano é 1914 e a primeira guerra mundial está prestas a estourar, com um porém: a disputa não é entre Tríplice Entente e Tríplice Aliança, mas entre Darwinistas - com seus imensos animais geneticamente fabricados - e Mekanistas - com seus aparatos mecânicos movidos à combustível. De um lado da guerra está Aleksandar Ferdinand, príncipe perseguido do Império Austro-Húngaro, e, do outro, Deryn Sharp, uma plebeia disfarçada de homem para integrar a Força Aérea Britânica. Apesar de toda distância entre a história do livro e a realidade, do encontro desses protagonistas tão distintos fica claro o motivo, não só desta guerra, como da maioria das outras - a incompreensão do que é diferente.

Antes mesmo de ler a sinopse eu já sabia que queria esse livro, por ser do Scott. Além disso, eu sofri de amor à primeira vista pela capa, que é linda. Só de folhear ainda na livraria eu já percebi que isso devia ser amor de verdade, porque o livro é ilustrado e criança grande feito eu ama um desenho bem feito.

Mas, então, por que eu considerei o livro apenas muito bom, não excelente? Para falar a verdade, acho que eu nem sei explicar direito em palavras isso. Acho que toda história possui um tipo de alma, um carisma próprio. Muitas vezes você começa a ler um livro muito porcamente revisado, cheio de clichês, às vezes até com furos no enredo, mas vai num fôlego só até a última página. Como se explica isso? O fato é que em Leviatã eu senti um pouco de falta dessa alma, dessa conexão com a história que te faz querer continuar lendo. Talvez seja por causa do enredo muito linear, com poucos personagens. Talvez seja só um gosto pessoal - e gosto não se explica. Sei lá.

De qualquer jeito, o vocabulário usado no livro é berrante, bolhas!
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