A Presa de Sharpe

A Presa de Sharpe Bernard Cornwell




Resenhas - A Presa de Sharpe


15 encontrados | exibindo 1 a 15


Paccelli 28/01/2009

personagem
...o Sharpe É o personagem do Cornwell, a despeito da força de um Utrhed ou Darfell Cadarn...
comentários(0)comente



Ceconello 07/06/2012

Ficou faltando algo.
A Presa de Sharpe ao meu ver é o mais fraco até o momento dos livros das Aventuras de Sharpe, existem sim as batalhas, mas não com a mesma intensidade e paixão de outros livros da série, não sei se foi o acontecimento histórico que não deu muita margem para isso, mas em minha opinião ficaram mais no jogo de inteligencia do que as batalhas em si, o que não combina muito com o herói politicamente incorreto Richard Sharpe, que sim, é um combatente incrível e nenhum um pouco desprovido de inteligencia, mas que age muito mais pela impulsão do que pela razão, contudo não deixa de ser uma obra do Cornwell, o que só por isso vale a leitura.
comentários(0)comente



Sabrina 11/11/2011

Cornwell em sua melhor forma
Bernard Cornwell vem se superando a cada livro que leio da saga que narra as aventuras de um soldado nas Guerras Napoleônicas. Mais do que quaisquer outras histórias por ele contadas, mesmo em seus outros livros, com outros personagens, a personalidade do personagem principal prova que Cornwell é muito mais que um escritor que sabe narrar muito bem apenas as batalhas.

Sharpe é um herói, é verdade, mas não daquele tipo que estamos acostumados. Ele não é um mocinho que não mata seus inimigos. Ele não é daqueles que não quer a vingança. Ele é brutal, não hesita em puxar o gatilho mesmo diante de um pedido de clemência, mas mesmo assim, nos últimos dois livros da saga (o anterior é Sharpe em Trafalgar), demonstra que pode amar com todo o seu coração e sua bravura. E que pode lutar até o fim e ser mais do que fiel a quem ele ama.

E o jeito que Cornwell encontrou para trazer o romance à vida do soldado britânico foi com um equilíbrio espantoso. Mesmo apaixonado, com cenas de incrível ternura, o livro não deixa de descrever batalhas alucinantes, em que não se consegue desgrudar da história página após página.

O marcante da trajetória do escritor também não podia deixar de se fazer presente: uma batalha que de fato ocorreu. Apesar de ser pouco lembrada, a Inglaterra de fato bombardeou Copenhague. Dessa vez, as descrições foram tão precisas, que as notas históricas que sempre acompanham os finais de seus romances dessa vez estão curtas: não há muito mais o que acrescentar.

A Presa de Sharpe é um romance histórico completo. Todos os elementos necessários estão ali, de um jeito equilibrado. Indicadissímo para quem quer ver Bernard Cornwell em sua melhor forma.
comentários(0)comente



Núbia Esther 31/08/2016

Depois da Batalha de Trafalgar, eu confesso que esperava reencontrar um Sharpe mais feliz. Com algum dinheiro no bolso, uma posição efetiva como soldado nos Fuzileiros e, quem sabe, o amor de Lady Grace. Mas, a leitura deste quinto volume mostrou que se Cornwell pode deixar a vida de seu protagonista árdua e melancólica, ele o irá fazê-lo sem meias medidas. É assim que reencontramos Sharpe em 1807 (dois anos depois de Trafalgar): vagando solitário e sem dinheiro pelas ruas de Londres, desenganado com o amor e cansado de tentar ser um bom soldado e não reconhecerem o seu valor. Será o fim de sua carreira como oficial? Se ele pudesse ter vendido sua patente talvez fosse, mas como até isso lhe foi negado, restou ao acaso o papel de reunir velhos companheiros de batalhas indianas e garantir a Sharpe uma missão. Acompanhar o nobre oficial John Lavisser à Dinamarca. Lavisse irá propor um suborno ao príncipe herdeiro dinamarquês e quem sabe trazer a Dinamarca para o lado inglês e impedir uma guerra. Cabe a Sharpe mantê-lo a salvo dos franceses. Mas, se tem uma coisa que aprendemos com os livros anteriores é que sempre há um traidor e, se ele não é Haskewill (ainda estou me perguntando aonde o bendito foi parar e quando irá dar as caras novamente), será alguém bem próximo a Sharpe. Lavisser é claro, não é muito difícil perceber isso. Sharpe foi escolhido como substituto ao antigo soldado designado para proteger Lavisser e que acabou assassinado, e não demora para o nobre oficial tentar livrar-se de Sharpe também, mas é claro que não dá certo e agora é Sharpe que parte em seu encalço (por toda a Dinamarca) para desmascará-lo e fazê-lo pagar pela traição.

Dentre todos os livros até aqui, este é o que mais escancara o lado político das guerras. As batalhas empreendidas com pena, tinteiro e mata-borrão, espiões e vira-casacas; que têm o poder de transformar soldados em meras peças de um jogo maior. Foi o que tentaram fazer com Sharpe, só não contavam com sua resistência, perseverança (teimosia mesmo) e sua grande capacidade de fermentar o desejo de vingança. Acompanhar todos os caminhos e descaminhos dele em busca de Lavisser: seu reencontro canhestro com Wellesley, a nova empreitada com o capitão Joel Chase e parte de sua tripulação (que bom que Cornwell não despachou essa amizade ao esquecimento), sua “estadia” em Copenhague durante o grande arraso provocado pelo bombardeio inglês e finalmente, o grande embate com seu rival, rendeu uma ótima leitura. No início da trama o tom depressivo e fúnebre pode ter deixado a narrativa arrastada, mas com seu desenrolar, os diálogos ficaram mais espirituosos e sarcásticos, e o velho Sharpe deu as caras novamente.

Se Sharpe em Trafalgar foi a pausa, A Presa de Sharpe representou o período de indecisão necessário para que Sharpe decidisse que rumo tomar.

“Ia voltar ao alojamento, ao serviço de intendente, mas pelo menos com a promessa de que não seria deixado para trás quando o regimento viajar outra vez para a guerra. E haveria guerra. A França estava atrás daquele horizonte cheio de fumaça e agora ela era a senhora de toda a Europa, e até que a França fosse derrotada não haveria paz. Era um mundo de soldados, e ele era um soldado. ” (Página 328)

[Blablabla Aleatório]

site: https://blablablaaleatorio.com/2016/08/02/a-presa-de-sharpe-bernard-cornwell/
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Douglas 24/03/2017

A Presa de Sharpe
Acredito que este livro tenha uma missão ingrata. Afinal, vir após "Sharpe em Trafalgar" (na minha opinião, o melhor livro da série até agora), ele precisaria trazer novas aventuras para a vida de Sharpe, que parecia estar bem assentada.

"A Presa de Sharpe" me lembrou um filme do James Bond ambientado durante as guerras napoleônicas, o que de modo algum é ruim, mas achei que se assentou muito mais na tensão da espionagem do que de fato na ação.

O ritmo do livro cai muitas vezes e, apesar de Sharpe continuar sendo escrito com maestria, os personagens secundários (salvo exceções como o incrivel Capitão Chase e seu Puccelle) são rasos e não cativam muito.

Ao meu ver, é o livro mais morno da série, mas necessário, como um respiro antes da tensão que imagino se dar nos próximos volumes.
comentários(0)comente



@solitude_e_books 28/05/2019

Vigésimo livro lido por mim do magnífico Bernard Cornwell !!! Assim continuo com meu projeto pessoal de ler tudo do autor publicado no Brasil .

A presa de Sharpe, quinto livro da série "As aventuras de um soldado nas guerras napoleônicas", foi ao meu ver o livro mais simples de todos até agora, mas também seria difícil bater seu antecessor "Sharpe em Trafalgar". Mesmo sendo simples as aventuras do herói Richard Sharpe é simplesmente de tirar o fôlego.
comentários(0)comente



Joyce 16/07/2019

Padrão Cornwell de narrativa. O ritmo é excelente, apesar de não ser tão emocionante quanto aos primeiros livros da saga. Vale muito pelo conhecimento de fatos históricos não muito lembrados.
comentários(0)comente



Gokuafricano 09/01/2020

Queria um Sharpe na guerra do Paraguai
Gostei mais que o anterior.
Ancioso para que Sharpe confronte Bonaparte...
O jeito que Bernard consegue inserir Sharpe na história sem atrapalhar a verdadeira e sem fazer está ficar enfadonha é brilhante.
O livro consegue prender sua atenção sem precisar fixar nas partes terríveis da guerra "não gosto de ler sobre crianças morrendo ou sofrendo".
Curioso para ver Sharpe subir na carreira do exército , e e ele vai futuramente substituir por algum personagem real que eu acharia interessantes.
Depois de tantas conquistas ele tem que conseguir algum reconhecimento... Assim espero.
comentários(0)comente



Vinicius.Rubenich 05/10/2020

Richard Sharpe é um personagem fora de série!!
Bernard Cornwell é sensacional, que livro bem escrito, além de conseguir me prender de uma ímpar, foram necessários seis dias para termina-lo. Espero que o próximo seja tão bom quanto esse!!
Fora que Sharpe é um personagem incrível!!
comentários(0)comente



Dhe Lima 22/02/2022

Sharpe fazendo aquilo o que faz de melhor
Richard Sharpe retorna neste livro melhor do que nunca, e fazendo aquilo que faz de melhor; matar. O livro é incrível, a ação, o enredo, e os personagens envolventes, "A Presa de Sharpe" me fez lembrar dos três primeiros livros, a história corre num ritmo envolvente, e em nenhum momento ela fica parada.
Ótima leitura e agora é correr pra loja pra comprar o sexto livro.
comentários(0)comente



Douglas.Castro 16/08/2022

Perfeito
Mais um da série de Sharpe, o autor continua a saga do protagonista, leitura fácil e bem divertida, recomendo!!!
comentários(0)comente



Ed.Costa 11/09/2022

James Bond do século XIX?
Esse livro é um pouco diferente dos anteriores. Não tem muitas cenas de batalhas, visto que nosso herói, Sharpe, atua como um 007 do século XIX, com a missão de descobrir um espião que atua contra a Inglaterra, tramando com os franceses para roubar a frota de navios dinamarquesa, àquela época, a segunda maior da Europa. Assim, Sharpe é enviado à Dinamarca, onde reencontra velhos companheiros e um novo amor.
Como sempre, o pano de fundo é um momento histórico, no meio das guerras napoleônicas? nesse caso, a segunda batalha naval de Copenhague, travada em 1807, onde o governo britânico decidiu capturar a frota dinamarquesa para evitar que terminasse caindo nas mãos de Napoleão Bonaparte, atacando Copenhague sem declaração de guerra prévia.
Como sempre, imperdível!
comentários(0)comente



George 18/10/2023

Sharpe ainda é bom.
O quinto livro da série não perde tempo escrevendo o personagem. Vai direto ao ponto na história que quer contar, apresenta cenários novos e personagens , não tem como abusar deste livro. Livro rápido e divertido.
comentários(0)comente



Júlio 03/12/2023

1807, Copenhagen

Neste livro, acabamos sabendo da maior de suas perdas que Sharpe tem, a meu ver, em toda a série. É muito interessante como Cornwell transcreve o impacto disso na personalidade de Sharpe de uma forma sutil. Depois de todas as campanhas na Índia e após voltar para a Inglaterra, Sharpe é direcionado para uma função qualquer no exército e tendo isso tudo como contexto, ele realmente pensa em sair do exército.

O contexto histórico desse livro é que após a batalha de Trafalgar, descrita no livro anterior, Napoleão perdeu boa parte de seus navios de guerra. A Dinamarca, apesar de neutra, tem uma ótima frota que interessa ao imperador francês. A Inglaterra, que possui soberania marítima quer, a todo custo, impedir que a França de aproprie da frota dinamarquesa. E dentro dessa trama se desenvolve a parte principal do livro.

Neste livro somos introduzidos um pouco mais na vida pregressa de Sharpe, mais especificamente na sua infância. Diante de todo tédio que ele enfrenta atualmente, ele vai resolver algumas questões inacabadas de antigamente e, após terminá-las, se dirige para um pub.

O capitão Lavisser está para ser enviado para a Dinamarca e misteriosamente o soldado que fará sua escolta é assassinado, Sharpe é encontrado no pub e convencido a ser o substituto do soldado morto. A missão de Lavisser é convencer o príncipe dinamarquês a ceder sua frota para a Inglaterra para que não caia nas mãos de Napoleão, porém com acesso a informações erradas o príncipe decide não acatar. Sharpe é visto como um conspirador e passa a ser perseguido, se tornando uma presa num país desconhecido.

Contudo, a Inglaterra tem uma carta na manga, assim como o próprio Sharpe e, da posição de presa, Sharpe passa à posição de predador e assim temos A PRESA DE SHARPE!

Neste livro também somos apresentados brevemente a Patrick Harper, um soldado que aparecerá em praticamente todos os livros restantes da série.

**********O que está abaixo aparecerá nas outras resenhas dessa série**********

O livro trata de uma ficção histórica, onde as campanhas são reais e uma parte dos personagens também o são, apesar que Sharpe e sua companhia serem fictícios. Cada detalhe e alteração dos fatos históricos são detalhados pelo autor ao fim do livro.

O caráter de Sharpe é desenvolvido de forma complexa, mostrando suas lutas internas, suas motivações e o constante desafio de se destacar em meio a muitos conflitos, internos e externos. Cornwell apresenta um protagonista realista, cheio de imperfeições, o que torna a história ainda mais envolvente.

O autor combina habilmente a ação empolgante com uma exploração profunda dos personagens, proporcionando uma experiência de leitura equilibrada e cativante. A narrativa do livro é em terceira pessoa e a forma de Cornwell se expressar é realmente um diferencial, de modo que eu realmente me senti vivendo as situações narradas e fazendo parte do batalhão junto com Sharpe - ou como um espírito que podia ver até os "recônditos" as emoções dos personagens. Minha imersão foi tão profunda que simplesmente me esquecia que não estava vivendo o que estava sendo narrado.

**Fazendo resenhas para relembrar os conteúdos lidos**
comentários(0)comente



15 encontrados | exibindo 1 a 15


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR