PublishNews 24/04/2009
Papel da arte e da filosofia
A arte, os movimentos que envolvem sua criação, seus limites e seu suposto fim e o papel do julgamento e da subjetividade diante de uma manifestação artística são preocupações que atravessaram séculos e fronteiras e ainda instigam todas as reflexões sobre a produção contemporânea. No entanto, foi somente na passagem do século XVIII para o XIX, num momento marcado por uma nova visão do homem, da ciência e da razão, que Emanuel Kant e seguidores como Fichte, Schelling e Hegel conquistaram autonomia e abrangência para a estética. Arte e filosofia no idealismo alemão (Barcarolla, 194 pp., R$ 25), com organização de Marco Aurélio Werle e Pedro Fernandes Galé, busca localizar o "contexto multifacetado de influências e afluências" que caracterizaram o movimento, colocando o leitor em contato com reflexões essenciais e relevantes ainda hoje.