As quatro graças

As quatro graças Patricia Gaffney




Resenhas - As quatro graças


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Sueli 26/03/2013

Uma Graça Maravilhosa!
Quando comprei “As Quatro Graças”, de Patricia Gaffney, eu imaginei que leria um livro no estilo do seriado Sexy and The City. Eu já havia lido os dois primeiro romances da Trilogia Wyckerley, escrito por ela, e adorado. Portanto, imaginei que leria um romance denso, muito bem escrito e com um toque de sensualidade, que tornam os momentos carregados de grande emoção menos penosos. Mas, para que vocês não pensem que sou completamente descerebrada, eu sabia que era um romance contemporâneo. Pelo menos isso! Como sempre, fui surpreendida por algo totalmente diferente!
Eu deveria ter desconfiado quando li as palavras elogiosas da minha queridíssima Nora Roberts na contracapa – “Este Livro é uma joia valiosa, cujas faces brilham intensamente.” A Nora sabe o que diz! E, eu nunca discordaria dela, ainda mais depois que terminei de ler esse livro incrível! E, posso afirmar com toda certeza que você pode odiar ou amar, mas nunca ficará indiferente a ele! Mas, vamos deixar de blá, blá, blá, e partir para o abraço:
O livro é sobre quatro mulheres – As Graças ─ tão diferentes, e mesmo assim tão unidas como podem ser as pessoas que resolvem ser amigas, independentemente de suas idiossincrasias.
A principio, eu me fixei muito na personagem Emma, uma jornalista insatisfeita à procura de um tema para seu romance, e que se apaixona perdidamente por um homem casado.... Cheguei a comentar sobre isso com algumas amigas, já que não me senti desconfortável, e durante todo o livro, torci fervorosamente pelo casal! O que uma boa autora não consegue, hein? Pois é, mas desconfio que essa personagem seja, em alguns momentos, a própria Patricia Gaffney principalmente quando ela fala sobre alguns romances iniciados e descartados, escritos por Emma. Alguns romances históricos, com pitadas de suspense. Bem próximo do tema da sua Trilogia Wyckerley....
Suas amigas são Isabel, Lee e Rudy, mulheres lindas, com muita personalidade, inteligentes, mas em momentos cruciais de suas vidas, e sem capacidade de enxergarem uma saída. Mas, um fato inesperado e trágico irá mudar o comportamento e a convicção dessas mulheres, e como imagino que seja a intenção da autora, até de nós mesmos. Acho que é muito difícil lermos um livro como esse e não pensarmos sobre as nossas escolhas.
Porém, esse livro é mais! Ele é escrito em primeira pessoa. E, por quatro personagens diferentes. Uma arquitetura muito inovadora, mas um recurso válido, já que temos acesso aos pontos de vista das quatro personagens principais. E, se uma mulher sozinha já é complicada, imagine quatro! Mas, oxigênio é o principal aditivo nos livros escritos por mulheres, e a autora nos brindou com lindas reflexões sobre amor e o tempo. Durante todo o livro, eu fiquei lembrando o discurso do Steve Jobs, em Stanford. Tudo a ver, e se você não teve oportunidade assisti-lo, não perca mais tempo!
E, é sobre o tempo que Patricia Gaffney nos fala. Nunca teremos o bastante para fazermos tudo que quisermos mesmo que vivamos cem anos. Portanto, ela nos diz: viva, ame, e mais importante, se ame! Pois, nunca seremos nem melhores, nem mais jovens do que somos agora.
Se refletirmos bem o tempo é infinito, quem acaba somos nós! Nunca se esqueça disso!
Tenho consciência que é um livro sobre temas que não queremos nem pensar, mas e, se você tiver uma ideia formada sobre algo, e descobrisse que está errada. O que poderia lhe acontecer? Lembre os pressupostos engessam as nossas ações, e com isso fazemos julgamentos totalmente equivocados. Permita-se conhecer uma nova ideia.
Citando a própria autora: “O medo mata..... O fracasso não é um fracasso, é um passo, e a vida está repleta de passos. Ou falhas, com sucessos ocasionais, bem espaçados. Se você não erra com bastante frequência, está apenas correndo sem sair do lugar. Ademais, a dor não é pior parte. Falo por experiência própria. E viver temendo a dor não é viver.”
Eu poderia destacar partes maravilhosas, porém gostaria de deixar o prazer de descobrir essa autora talentosíssima para você, mas deixe sua caixa de lenços de papel por perto, pois você vai precisar.
Eu gostei muito da capa do livro e a revisão está ótima, ou talvez, o livro seja tão bom que nem reparei em possíveis erros. Só prefiro o título em inglês – “The Saving Graces.” Muito mais apropriado!

Ida 12/08/2014minha estante
Obg por suas palavras tão bem colocadas nessa resenha e pelas reflexões que fez,ao lê-las, me fizeram pensar sobre o assunto que vc abordou bem no final dela. com certeza vou ler este livro, obg pela indicação e forte abraço!




Sissi 22/01/2012

Chato é a palavra
Desculpem-me aquelas que deram 5 estrelas ao livro. Tentei, tentei mas desisti (não muito antes do final). O autor vai do nada para lugar algum. Me lembra mais uma história maçante do Manoel Carlos, sem qualquer novidade, supresas ou mesmo sorrisos já que é muito triste.
Uma das piores compras do ano!
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Beatriz 30/01/2017

Melhor leitura do ano!
Lee, Rudy, Emma e Isabel são quatro mulheres com personalidades fortes e vidas diferentes que decidiram se unir para montar um clube. Não pense que estamos lidando apenas com mais um clube de fofoca, pelo contrário, é um clube onde são debatidos os mais diversos assuntos e onde as mesmas se ajudam e lidam melhor com seus problemas. A ideia inicial era ter mais integrantes, mas devido a problemas particulares, falta de interesse ou até mesmo incompatibilidade de outras mulheres, as amigas decidiram que seria melhor manter a formação atual.

Elas batizam o clube de “Quatro Graças” devido a um episódio pelo qual as quatro passaram envolvendo um atropelamento de uma cachorrinha próximo a Igreja de Nossa Senhora das Graças.

Emma é a única amiga que não se casou, a mesma é jornalista, mora sozinha e sonha um dia em escrever um romance. Como toda capricorniana, possui uma personalidade forte, tem sempre uma palavra amiga e luta até o fim pelo que deseja. Ela acaba se deixando envolver por um artista casado, mas não a julguem, não é um mero romance passageiro.

Isabel é a mais velha entre as amigas, a mesma já enfrentou um câncer e uma traição. Depois de ter vencido a doença, começou a ver a vida de outra forma, sentiu que estava ganhando uma nova oportunidade. Apesar de se manter positiva perante a vida, ainda sente muita dificuldade quando o assunto é relacionamento, além da traição ter lhe marcado, o fato de ter perdido uma mama, a deixa insegura e devido a isto se surpreende quando um vizinho, que antes pensava ser gay, lhe beija.

Rudy é casada com Curtis, um homem possessivo, ciumento e extremamente controlador que já lhe impediu de terminar alguns cursos e até mesmo arrumar um emprego. Para ele, a mulher deve estar presente o tempo todo. Rudy mantem este relacionamento porque acha que o ama verdadeiramente e não percebe o quão mal ele lhe faz. Ela já sofreu muito com problemas familiares e para conseguir lidar, frequenta semanalmente um psiquiatra. O mesmo está sempre disponível e pronto para mostrar para ela que apesar das inúmeras dificuldades pelas quais passou, a vida ainda lhe guarda muitas surpresas.

Lee, trabalha em uma creche e é casada com o charmoso encanador Henry. O casal quer muito ter filhos e sofre a cada tentativa frustrada. Para ela é muito importante ter um filho de modo natural e não concorda com adoção e outros meios que envolvem como por exemplo o sêmen de um doador.

Em meio a discussões, sorrisos, choros, viagens e encontros, as amigas vão compartilhar e viver momentos que apenas uma amizade verdadeira consegue compreender e resistir.

A cada página lida uma emoção diferente, foram inúmeros sorrisos, vibrações, suspiros e reflexões. Ao ler “As Quatro Graças” me recordei muito de “Sex and the City” e “Desperate Housewifes”, em ambas as séries somos embaladas por histórias de vida diferentes de mulheres fortes que prezam acima de tudo a amizade.

A autora aborda assuntos delicados de um modo tão leve e natural que sem perceber você já está dentro da história vivendo junto a estas mulheres e querendo ajudá-las. É muito fácil se identificar com as características das personagens, pois apesar de ser uma obra de ficção, os problemas e vivências são reais.

Quanto à diagramação, gostei da arte da capa, ela atrai a atenção do leitor à primeira vista e os detalhes em alto relevo acrescentam um charme a mais. As fontes possuem um tamanho normal, confortável aos olhos; o livro possui orelhas e o único problema, que nem sei se poderia chamar de problema, é o peso, mas isso não tem o que contestar, são mais de 400 páginas, hehe.

Recomendo fortemente a leitura, foi uma ótima maneira de começar o ano, um dos melhores livros que já li! Separa o lencinho, umas comidinhas gostosas e se prepare para uma viagem marcante e emocionante!



site: https://bookandbirds.wordpress.com/2017/01/27/sexta-leitura-finalizada-do-torneio-mlv-as-quatro-gracas-patricia-gaffney/
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; Lili 09/01/2013

O livro “As Quatro Graças”, de Patrícia Gaffney, foi o segundo que li neste ano. Eu o escolhi para fazer a resenha do Desafio Literário, pois sua história me encantou e me fez associá-la às minhas queridas amigas.

O título do livro é referente ao nome do grupo formado por Emma, Lee, Isabel e Rudy. Quatro mulheres que costumam se reunir uma vez por semana para fazer o que as mulheres quando estão juntas fazem: rir, chorar, desabafar, comer, falar dos amores e desamores, ouvir... Mulheres as quais você consegue identificar em suas amigas e até em você mesma. Pessoas diferentes, mas que se respeitam e apoiam-se.
A história é narrada pelas quatro, de maneira leve, e à medida que vai lendo, cada personagem é desnudada em seu intimo. O leitor se envolve com cada uma, torcendo, brigando, rindo e chorando com elas. Ao longo do livro, acompanhamos as angústias, os problemas, as realizações e as transformações dessas almas gêmeas.
Lutamos com Isabel contra o câncer, ficamos esperançosas com Lee pela tão desejada gravidez, buscamos a independência com Rudy e entendemos a impulsividade de Emma acerca do que acredita.
Não é uma história de adolescentes, é uma história de mulheres maduras (ou não), que buscam, acima de qualquer coisa, a felicidade. E nada mais prazeroso do que buscá-la, rodeada por amigas fiéis, compartilhando uma taça de vinho.
Para quem gosta de histórias de amizades, como eu, vai se emocionar com muitas passagens do texto, vai descobrir, se ainda não sabe, que em uma amizade, as palavras mais importantes são RESPEITO e VERDADE. Irá descobrir que amizade não é você ser dono de alguém, é ser cúmplice, porém dar o espaço necessário do qual a pessoa precisa.
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Adriana.SzT 07/12/2019

Um livro sobre a amizade de quatro mulheres - Lee: quer muito engravidar e não consegue. Emma: apaixonada por um homem casado. Ruby: casada com um homem abusivo. Isabel: luta contra um câncer. Há 10 anos, elas se reúnem geralmente duas vezes por mês para conversarem e se apoiarem. O livro ilustra como a amizade sustenta e enriquece a vida das mulheres de maneira única, isto é, de maneira que nenhum outro relacionamento, seja romântico ou familiar, pode fazer. Não posso dizer que amei o livro, costumo gostar de livros que falem sobre amizades, mas neste não consegui sentir uma aproximação com as personagens, não senti como se fizesse parte do clube das Graças ou que uma delas fosse realmente minha amiga. Não o odiei também, achei regular.

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''Nunca jogue fora o amor, nunca o negligencie. Nunca assuma que você encontrará um amor melhor em outro lugar. Leve-o para onde tiver a sorte de encontrá-lo e sempre tente devolvê-lo da mesma forma. Não tome tanto por garantido.''
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