Os Monólogos da Vagina

Os Monólogos da Vagina Eve Ensler




Resenhas - Os Monólogos da Vagina


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Manoella.EstAcio 04/02/2024

Adentrando as camadas da vagina
Primeira leitura que desencadeou a criação dos meus próprios monólogos vaginais, escrita dramática e trabalho solo de interpretação para a faculdade. Entender o feminismo através da vagina tem sido uma experiência muito interessante, além de usar a artimanha da comédia para atingir aqueles que, em outras situações, não se interessariam em saber sobre a vida das mulheres.
O livro passa por diversas temáticas envolvendo a vagina - desde pêlos, menstruação, parto e até assuntos políticos e culturais como a mutilação genital. É uma leitura rica, que pode ser forte, desencadear revoltas e êxitos em poucas páginas. No fim fica a mensagem: vamos falar sobre vaginas!
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Majú 29/01/2024

Em "Monólogos da Vagina", Eve Ensler explora toda a subjetividade do feminino em torno deste órgão genital. Para além do sexo como origem biológica, a autora trata este órgão como sendo algo inexplorado, mal aproveitado e quase místico até para as mulheres. Esta obra revolucionária reúne uma série de histórias luxuriosas, emocionantes, singelas e, sobretudo, humanas, que transformaram o ponto de interrogação que costumava pairar sobre a anatomia feminina em um permanente sinal de vitória. Mesclando gargalhadas e lágrimas, a autora transporta seu público para um universo que ainda hoje muitos hesitam em desbravar, garantindo que qualquer um que leia "Os monólogos da vagina" jamais volte a olhar para o corpo de uma mulher da mesma maneira.?

Cinco estrelas porque esse livro facilmente estaria na minha estante de "Livros Feministas"
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Carol 26/10/2023

Leitura rápida e muito significativa. Me deixou reflexiva por dias. Algumas partes foram dolorosas de ler mas vale muito a pena.
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Livia963 25/10/2023

No início da leitura eu não imaginava que esse livro seria tão profundo e no final ele superou as minhas expectativas. O livro apresenta a história de várias mulheres ao redor do mundo e me identifiquei super com algumas delas. Esse foi um livro de leitura rápido, porém foi impactante e reflexivo. O livro trouxe várias reflexões e ideias e de certa forma foi um tanto quanto libertador, justamente por apresentar diversas questões e tabus. O livro é incrível e me emocionou em muitas partes.
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Heloísa 17/06/2022

Respeito e dignidade para as mulheres
A peça de teatro inspirou o movimento V-Day, que luta contra a violência contra as mulheres em diversas partes do mundo, para que haja respeito e dignidade. Como uma mulher filipina pode protestar contra o assédio ou o estupro se no idioma filipino nem existe uma palavra para designar a vagina enquanto biologia, só existe uma palavra chula? No Afeganistão, mulheres de burcas não são vistas porque não devem ser vistas, na Segunda Guerra e em muitos combates existem as mulheres de conforto, que de conforto não têm nada... A arte não deve só entreter, deve também fazer refletir e melhorar o mundo, segundo a autora. E eu concordo com ela.
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Aninha 10/06/2021

Dialogue com sua vagina
Que livrinho massa!
Curto, lê se em 1h, cheio de significados, de histórias de vida, de descobertas.
Uma ode ao corpo feminino, muitas vezes objetificado e cultuado, mas em se tratando de vaginas, aí é que são elas.
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Bea 04/05/2021

Nunca imaginei ler esse livro até porque nem sabia que existia. Mas valeu cada segundo de aprendizado. Este é um daqueles livros que você lê e como mulher percebe o quanto o conhecimento do seu próprio corpo foi barrado e julgado pela sociedade durante tanto tempo.
É uma ótima opção para mulheres que estão cansadas de se sentirem erradas por conhecer seu próprio corpo, enquanto homens os proclamam como propriedade.
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__cabrera 27/09/2020

As vezes forte, as vezes divertido
A autora fala principalmente de como as mulheres lidam com a sexualiadde em várias culturas. São relatos, histórias bem humoradas e também tristes e pesadas. Dá para se excitar e na página seguinte não querer nem pensar em sexo.

Os textos têm formatos variados: poesia, conto, prosa,... e são relatos que a própria Eve Ensler colheu durante anos. Conversas que se repetiram e que eram muitas vezes semelhantes ou totalmente diferentes, mas que tinham como objetivo descobrir o que se pensa e o que não se pensa sobre a vagina.

Idosas, lésbicas, profissionais do sexo, mulheres de diferentes culturas e de diferentes origens, todas pareceram, segundo a Ensler, tímidas ao falar sobre a vagina e as relações que tinham com ela. No entanto, dada a largada para o assunto, a autora percebeu que falta espaço, companhia para tocar neste assunto. As mulheres têm dúvidas, visões distorcidas e divergentes sobre a própria vagina.

O livro já virou peça de teatro na off-Broadway e tem algumas versões brasileiras também! São histórias que homens e mulheres deveriam ler. Eve Ensler também é fundadora da V-Day, um movimento global que pede o fim da violência contra mulheres e meninas.
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Isla Wolff 08/09/2020

Emocionante e empoderador
Um compilado de todas as místicas e vivências que envolvem as mulheres & suas vaginas ao redor do mundo; relatos emocionantes (felizes e tristes) e que me deu um desejo muito forte de rever o elo com meu próprio corpo, achei poderoso!
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Juliana 21/07/2018

As discussões acerca da relação da mulher com seu corpo são historicamente silenciadas e tabus são criados. Quando o assunto é a vagina, a repressão é ainda mais acirrada e, não à toa, somos ensinadas a nunca falar diretamente esse nome ou sobre essa parte do nosso corpo, que não devemos nem ao menos falar e, se necessário, usar nomes alternativos, mas nunca o que lhe é cientificamente atribuído.

Os Monólogos da Vagina começa, então, listando esses diversos nomes. O livro, originado de uma peça, reúne entrevistas feitas por Eva Ensler a diversas mulheres que relataram - umas de forma mais aberta, outras repreendendo a própria entrevistadora - como se sentem com relação a suas vaginas, quais as percepções que possuem delas, como se sentem ao tocá-las. O resultado foi uma variedade de perspectivas e relatos: mulheres que, ao serem reprimidas por homens, foram humilhadas e nunca mais pensaram em se tocar novamente; mulheres que nunca sequer perceberam a existência de sua própria vagina, que nunca se tocaram; mulheres que sofreram com a repressão da família na primeira menstruação, taxadas de aberração e outras coisas horríveis; mulheres mutiladas em alguns países na África para que nunca sintam prazer - muitas nem sobrevivem à hemorragia e infecções para contar história.

Com isso, seja para nossas mães ou médicos, falar sobre mais um órgão de nosso corpo é sempre algo feito com muita dificuldade e timidez. Somos ensinadas que não devemos falar sobre, que não devemos nos relacionar com nossas vaginas, que não devemos conhecê-las e, através delas, conhecermos a nós mesmas.

Ainda que seja um livro curto e raso em alguns momentos, é inegável a importância de Os Monólogos da Vagina ao permitir não só que mulheres, muitas pela primeira vez, falem sobre a vagina, mas também ao levar isso a público em uma peça e depois contar o impacto que o espetáculo teve no público apenas com a leitura do título.

Para os que se iniciam nesse tipo de literatura, essa leitura pode ser muito proveitosa para mulheres tenham uma nova compreensão de seus corpos e dos de outras mulheres, e também para que homens tenham alguma noção de como a romantização da vagina recai sobre eles e como isso pode vir a afetar a relação de uma mulher com quem se relacionará com seu próprio corpo. Ainda que tenha sido publicado no ano de 2000, a temática do livro e os tabus relatados seguem sendo muito atuais e importantes de serem discutidas. Uma leitura rápida e aberta que foi muito bem-vinda.




site: https://cafepoetisa.wordpress.com/
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Camille Moraes 10/02/2017

The Vagina Monologues é, originalmente, uma peça de teatro idealizada e escrita pela dramaturga Eve Ensler na década de 90 (Talvez vocês já tenham ouvido falar da peça aqui no Brasil, já que Monólogos da Vagina está em cartaz por aqui há 16 anos! 😱).

Depois de entrevistar mais de 200 mulheres ao redor do mundo sobre a relação delas com suas vaginas, Eve organizou a peça em atos/tópicos que falam de muito do que ainda é considerado tabu (sem contar a própria palavra "vagina") e refletem as vozes dessas mulheres de diversas formas. Eu que comecei a leitura achando que ia rir aos montes, me acabei de chorar em vários momentos.

Enquanto fazia essas entrevistas, Eve percebeu que falar sobre vaginas e sobre a sexualidade da mulher, quase sempre a levava para casos de abuso e violência contra a mulher (o que ela aborda muito bem na peça) e por isso, decidiu que o principal objetivo do projeto e das coisas que aconteceram em consequência dele, seria o fim da violência contra a mulher. Foi assim nasceu o V-Day, uma série de eventos realizados no Valentines Day - incluindo a apresentação da peça - com o intuito de informar a comunidade e apoiar organizações que também lutam pelo fim da violência contra a mulher. O projeto é incrível e está explicado com detalhes no livro.

Uma coisa não dá pra negar: é uma leitura de muito aprendizado, tanto para mulheres quanto para homens e de identificação, aceitação, orgulho e amor para nós mulheres. Por isso, recomendo para todos vocês.

site: www.instagram.com/liecurti
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Adriana Scarpin 19/12/2016

Décimo livro do clube do livro feminista da Emma Watson no Goodreads
Esse livro estava no meu tablet há tempos para ser lido, felizmente a Emma Watson o escolher como o livro de janeiro/fevereiro de 2017 para o Our Shared Shelf e pude enfim adentrar nesse maravilhoso amalgama de prosa poética com teatro e memórias.
Não tenho a mínima ideia de como se deu a construção da peça e se é muito diferente deste livro em particular, já li coisas terríveis sobre ela, mas o livro em si é uma grande declaração de amor às vaginas, vulvas e úteros, ao mesmo tempo tocante e redentor.
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Karla 14/03/2013

É interessante é ver que a maioria das mulheres mal se conhece. Muitas tem vergonha de ver sua "amiga lá de baixo" e não se sentem bem em falar VAGINA.
Enquanto os homens idolatram seus pênis, as mulheres pensam na vagina como algo a parte do seu corpo, como algo sujo e obscuro. Muitas aprenderam isso com suas mães e avós, pois a mentalidade delas era muito machista e elas tinham sido criadas dessa maneira.
Muitas mulheres se sentiam culpadas por menstruar. Algumas escondiam, outas desejavam e outras mal sabiam usar um absorvente.
Muitas contam seus casos de horror com suas vaginas. Mulheres estupradas dia e noite por soldados, mulheres que foram mutiladas e tiveram seu clitóris arrancado por simplesmente ser o único órgão com a função de dar prazer.
Meninas levavam tapas na cara por se tocarem com apenas 5 anos e viam seus irmãos sendo incentivados a se masturbarem e terem relações com prostitutas. Mulheres que descobriram a amar sua vagina e claro, os pelos que a protegem também
Mulheres que descobriram que sua vagina não é assim tão confusa, apesar de ser tão cheia de camadas e curvas. Mulheres que aceitaram que ela faz parte do corpo, que é sua essência, que é vida.

Não recomendo o livro/vídeo para menores de idade, apesar de pensar que as mulheres deveriam se conhecer bem, falar mais sobre isso e se envergonhar menos.
Esclarecedor, gostoso de ouvir/ler, aterrorizante, divertido e nos faz perceber quantas amarras as mulheres tem em relação a elas mesmas.

www.mundodapoli.com
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