O vôo do pássaro azul

O vôo do pássaro azul Dolores Bacelar...



Resenhas - O vôo do pássaro azul


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jumorgensten 06/08/2021

Por aqui, temos a continuação do reinado de Josepho narrado pelo próprio. E inicialmente levei um susto quando os personagens separavam Josepho e Saigon. Ao longo da narrativa, essa questão é esclarecida e o leitor fica sabendo que Josepho também é Saigon, e ainda assim existe um outro Saigon, que é irmão do pai falecido do protagonista. Entenderam!? :P

Em O Voo do Pássaro Azul temos as famosas comunicações sem fio de outras personagens quanto aos assuntos relacionados ao Imperador, ou seja, os comentários e fofocas sobre as mortes de Adah e dos irmãos do rapaz. Além disso, as questões espirituais estão mais abertas e possuem uma maior sensibilidade também.

Durante os dias, Josepho é destituído do cargo e exilado em um local com magos e muitas outras pessoas, onde é possível conviver e se ter maiores aprendizados. Sendo assim, o verdadeiro Saigon assume seu lugar tanto no trono quanto no casamento com Nadine. O novo imperador, ao contrário do protagonista, assume o poder pensando no próximo e ajudar os menos favorecidos e zerando todas os temas de guerras e outros assuntos pesadíssimos e sem evolução.

Com isso, o leitor vai acompanhando o exílio do antigo Imperador junto com o aumento da Espiritualidade e também o reinado de Saigon, que consegue o seu intento com sucesso por 3 anos. Devido as características sangrentas dos moradores de Assíria, Josepho volta ao cargo, e dessa vez, tentando manter algumas características implementadas pelo verdadeiro Sargon.

A narrativa continua mostrando as desconfianças do povo de quem seja quem, os sonhos e as comunicações durante o sono de alguns personagens, a continuação do telefone sem fio sobre alguns assuntos, a guerra fria entre os envolvidos no Palácio e no Governo também o fim do mandado tanto de Josepho quanto de Saigon porque, afinal das contas, um interligava o outro. Também é mostrado os últimos momentos do protagonista na Terra, como ocorreu seu desencarne e seus momentos reflexivos relembrando do seu poder nada amoroso e o quanto muitos espíritos ainda se encontram presos nos locais por terem sido mortos friamente.

Por fim e logo após a história em si, é feito uma cronologia com os dados históricos religiosos e quem foi cada um dentro da narrativa tanto do livro quanto do mundo real.

O texto é de fácil entendimento e a leitura é mais fluída e envolvente do que nos outros dois volumes. A autora conseguiu fechar todos os pontos abertos ao longo de extensa narrativa com muito louvor.

Gostei bastante de O Voo do Pássaro Azul por ter mais questões espirituais, as histórias estarem menos densas e conflituosas e pelo narrador se encontrar mais lúcido sobre suas atitudes em vida. Foi um fechamento e tanto! No primeiro era um Josepho imaturo e sem saber de quase nada, depois um Imperador sem escrúpulos e achando o mundo girar ao seu redor e termina com ele humilde e sabedor dos seus envolvimentos em muitos aspectos.



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cid 30/07/2012

O escudo de Ninrod
Bela conclusão da série “Às margens do Eufrates”, após Josepho ter se tornado o imperador Sargon II, assumindo o trono em 721 AC.
O livro reconta a lenda do príncipe Sargon, que divide o trono com Josepho, sob o amparo dos Guardiões da verdade , os veladores da luz. Ao final do romance, um estudo de personagens e da simbologia que os envolve, mostra a todos como seres em evolução, que naquele momento expressaram uma emoção , um sentimento humano.
Assim, Josepho, é visto como fruto da vingança e despotismo, Salmanasar como o autocrata, Adah sem ser heroína ou criminosa vive em todos os oprimidos .Muitos outros personagens são analisados, mostrando as diferentes fases da evolução humana.
Aprendi também que o reino de Judah era constituído pelas tribos de Judah e Benjamim, e Israel pelas outras dez tribos.
Apenas lamento, a edição feita pela editora Correio Fraterno que não faz juz a qualidade literária da obra.
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