Rafa 14/08/2012Resenha - Amada Imortal - Cate TiernanNão sabia nada sobre imortalidade até realmente eu ler esse livro. Simplesmente um livro bom, que me surpreendeu desde a primeira página, tem uma pegada leve e descontraída. Eu quero mais, muito mais.
Pelo ponto negativo, o livro enrola muito até chegar na parte emocionante, esperei até a página 217, aonde começa a revelar os segredos "mastigados" ao longo da leitura. O mais engraçado que descobri foi sobre a imortalidade, que imortais também podem morrer, daí pode se imaginar X maneiras para matar um imortal até que ele não possa se reconstituir mais.
Em seguida vou contar um pouco da história.
Nastasya ou Nasty para os íntimos, é uma imortal com aparência de jovem beirando 16 à 24 anos, ela tem várias identidades, visto que ela tem mais idade do que aparenta. Viver na imortalidade tem lá seus benefícios, Nasty aproveita bebendo e se divertindo com seus amigos, ela não gosta de se lembrar de seu passado, muito menos revivê-lo.
Numa certa noite Innocencio ou Incy, seu amigo também imortal, acaba usando magicka (do mal) no taxista, deixando-o paralitico. Nasty já não acreditou no que Incy fez, muito menos que ele soubesse usar magicka. Ela decide sumir, esquecer todos seus amigos, pelo menos por um tempo. Era como se aquela atrocidade feita aquele homem pudesse ser por parte, culpa dela. Afinal, ela não fez nada pra ajudá-lo. Aí que ela acorda pra realidade.
Mais tarde ela acaba procurando ajuda na casa de River Edge, a única imortal que Nasty conhecia como mais velha do que ela. Ela aceitou morar lá, nem que fosse só por um tempo, mais tarde ela descobre que lá é uma casa de programa de reabilitação, onde alguns imortais que se rebelaram no passado pediam ajuda. Nasty passa a trabalhar todo dia, até consegue um emprego. Contando sobre outros personagens dentro daquela casa, todos fazem mais do que serviços para se auto-ajudar.
Reyn é o tipo de cara no qual Nasty adoraria namorar, mas ele era enigmático, mesmo assim ela a evitava, que só mais tarde os dois desvendam esse mistério que os rondam, mesclando passado e presente.
Amada Imortal, é contado em primeira pessoa por Nasty. Também nos revela todo processo que leva Nasty à casa da personagem enigmática River, ela sempre parecia esconder alguma coisa, todo o enrolamento sobre seu trágico passado, que confesso que tomei nojo em uma parte. Mas houve momentos que me diverti, porque Nasty é muito sarcástica em seus diálogos, deixando a leitura mais contagiante e leve.
A mudança de vida de Nasty pra mim foi rápido até demais, e sua aceitação nem tanto, acho que até agora ela não está acreditando aonde está, querendo fazer as coisas certinhas ou não. Até começou a usar seus poderes, sua magia do bem, é incrível ver que imortais também tem poderes também. Inusitado.
E essa pressão que Nasty e Reyn tem um com o outro, logo depois vem uma outra personagem para botar mais fogo na palha. Nell é o tipo de personagem adversária do pleito para a conquista do gato da casa. Mas ela não me convenceu muito, ela nem sequer brigou com Nasty. Mas esse enigma dos personagens é que nos faz amar o livro. Estou muito ansioso para o próximo da triologia. Espero que seja breve. Recomendo muito.