Deuses de Pedra

Deuses de Pedra Jeanette Winterson




Resenhas - Deuses de Pedra


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Geovane 12/02/2015

Transmutação
Dentre as obras de Winterson lidas por mim, posso dizer que esta foi a recebida de forma mais simples, mas não por isso menos profunda.
Deuses de Pedra apresenta um perfil mais progressivo, onde sua estória adentra-se em si mesma aos poucos, para então surpreender o leitor com sua gama de reflexões. Um caminho diferente do habitual para a autora, mas bem recebido.
Foi interessante ler um trabalho da mesma envolvendo ficção científica, e observa união de seu lirismo romântico e introspectivo com referências científicas, e no fim, Jeanette não se perdeu em um mundo novo, mas sim encontrou uma experiência consigo mesma.
É curioso como caminhar por um novo terreno literário interfere no desenvolvimento da escrita, pois ao ler Deuses de Pedra, você vê nas palavras da autora seus ideais para seguir com uma nova experiência, e flertar com planos ainda não explorados.
Espero ainda ter o prazer de ler mais de ti, minha cara Winterson.
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Vitória Gomes 07/01/2022

O amor é uma intervenção. Porque não o escolhemos?
Eu não sei nem se eu sei explicar esse livro. Primeiramente, eu nunca pensei que ia ficar tão envolvida com um amor tão atemporal entre uma robô e uma humana.

Depois, se você gosta de ficção distópica (me lembrei muito de Admirável Mundo Novo e Oryx e Crake durante a leitura) vai gostar de Deuses de Pedra.

O livro não é linear, porque como se repete várias vezes na história o "universo é quântico - nem aleatório e nem pré-determinado. Um universo de potencialidades, esperando uma intervenção que influencie o resultado"

Billie a humana que é personagem principal está presente em diferentes períodos históricos e planetários, assim como Spike a robô sapiens. Achei os diálogos de natureza filosófica e existencial entre elas uma dos pontos altos do livro.

A crítica à humanidade é necessária e dolorosa, sobretudo a que se refere a "um mundo que se repete". Triste ver fragmentos de guerras e destruição como um trabalho de memória mas também como uma possibilidade cada vez mais eminente de futuro.

Preciso ler de novo, mas apesar de ter sido a primeira leitura de 2022 sei que já está entre os favoritos.
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Ana.Lomba 28/01/2022

Não se atenha à trama
Pode-se dizer que sou parcial pois já não é o primeiro livro de Jeanette Winterson que leio e, com certeza, não será o último.
Essa mulher simplesmente consegue fazer uma prosa poética de um jeito tão suave, que o leitor nem se importa que as estórias sejam perdidas e se intercalem. Assim como em outros de seus romances, a autora abusa do hiperrealismo e metáforas para transmitir suas ideias, de modo que a estória em si não é o foco, e sim o que ela representa.
Muito lindo e super recomendo a leitura
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Biblioteca Álvaro Guerra 08/12/2023

Os habitantes de Orbus estão fugindo do planeta. O aquecimento global, a poluição e o consumo desenfreado estão obrigando a população a buscar um novo lar, o Planeta Azul. Em meio a esse caos, Billie Crusoe, uma cientista contestadora, começa a ser ameaçada pelo governo. Para sobreviver, ela se vê obrigada a deixar Orbus em uma missão rumo ao Planeta Azul. Durante a jornada, ela conhece Spike, uma robô sapiens, e juntas vivem uma grande história de amor.

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788501083562
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Adri 30/06/2020

Incomode-se!
Em uma atualidade marcada pela discussão da regulamentação da PL 2633/2020 para a regularização fundiária da Amazônia Legal, o livro Deuses de Pedra nos leva a repensar nossas atitudes de forma ampla e crítica. Além de abordar questões associadas ao meio ambiente, Jeanette Winterson nos convida a embarcar juntamente com Billie e Spike em outras temáticas de grande relevância social, tais como a negação da velhice, a ditadura da beleza, a alteração dos códigos de conduta moral e a dependência tecnológica mediante a evolução da informática. A autora ainda nos leva a refletir sobre questões existências ao indagar o que constitui o ser humano.Todas essas tramas se harmonizam em um texto de fácil compreensão, constituído por um vocábulo acessível ao leitor. O texto nos traz ainda várias referências históricas ligadas ao período de colonização estadunidense e também a obra Robinson Crusoe, um clássico literário escrito por Daniel Defoe em 1719. Em suas páginas, Jeanette incita o leitor a uma reflexão crítica sobre as condutas humanas. Sinta-se convidado a se incomodar com essa obra!

site: @adrieleod (Instagram)
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jana.mont_ 30/01/2024

Há um mundo que está se formando do nada?
O livro trás uma interessante e necessária temática ambiental, todavia a leitura é bastante difícil. A escrita conta com muitos tempos e mundos diferentes sem uma divisão clara entre eles, e com isso as histórias não possuem um fim bem definido. Dessa maneira, não foi possível criar apego aos personagens e também a história.
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