O dia em que a poesia derrotou um ditador

O dia em que a poesia derrotou um ditador Antonio Skármeta




Resenhas - O Dia Em Que a Poesia Derrotou Um Ditador


302 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Marina.Castro.F 11/11/2020

Leveza em um assunto nada leve
Um dos grandes pontos que deve ser destacado sobre esse livro é a habilidade do autor em retratar um tema tão pesado, e que em certa medida aconteceu na humanidade. Um livro com muitas referências filosóficas e literárias, que passa uma esperança ao final.
comentários(0)comente



Adonai 15/02/2021

Poesia derrota ditador(es)
Como a poesia pode ser campo de batalha e de fazer ecoar outras possibilidades? Em tempos de censura (dentro do livro: no Chile; em um momento real: no Brasil), a criação e a arte podem fortalecer vozes, mas também subverter pensamentos em gestos suaves.

Um ditador chileno (Pinochet), muito convencido de si, aceita realizar uma votação com a população para decidir o rumo político do país: a sua permanência ou a sua saída. E em um movimento de poesia, de fazer florescer resistência(s), as pessoas se engajam e buscam, com esperança, dias melhores de democracia.

Escrever pode ser luta e potência de mudanças. Esperança enquanto ação, enquanto fazer, é necessário para vislumbrar momentos de mais afetos.
comentários(0)comente



Amy 27/01/2021

Narrativa fluida e cativante mas esperava mais da leitura. Mesmo assim recomendo por conta do tema abordado.
Eric Rocha - Ersiro 27/01/2021minha estante
Minha expectativa com o livro também foi bem grande, hehe. Esperava mais, mas não foi desta vez.


Amy 27/01/2021minha estante
Pois é.




Jardim de histórias 01/11/2023

Os 15 minutos que derrotaram 15 anos de opressão
Ao ler Antonio Skármeta, pude perceber a facilidade em que o autor consegue anexar suas belíssimas histórias em contextos históricos, em especial, por mencionar o clima chileno durante o período do golpe militar, que derrubou Allende. Mesmo sendo em um romance leve, ele consegue trazer o obscurantismo da ditadura de Pinochet, a descrevendo de forma robusta e visceral, quase que um documento de quem vivenciou tudo isso. 
A obra "O dia em que a poesia derrotou um ditador", assim como" O carteiro e o poeta" vão trazer a tona, de forma quase documental, um clímax bem parecido, uma trará o período do golpe e exílio de Pablo Neruda e a outra, o período após o golpe, quinze anos depois e seus efeitos, os dramas, os sentimentos de vazio, às incertezas. Achei o livro sutil, sensível e, ao mesmo tempo, profundo por conta da ambientação, que é uma característica de Skármeta, dando textura, facilitando a captação contextual. 
Esta obra, conta um fato histórico, que ocorreu em 1988, após quinze anos de ditadura. Devido a pressões externas, houve uma decisão de se obter respostas populares, o governo, então, idealizou um plebiscito, com esta manobra, e a falsa ideia de democracia, o governo certo de sua vitória, criou uma votação por continuidade da atual gestão, a chapa "sim" ou o fim desta era descrita por muitos como sombria, a chapa "não ". Vale lembrar, que este fato histórico, ocorreu em um período onde opositores eram sequestrados, torturados, em tempos de canhões, bombas e tiros, o descrédito de muitos, associado ao medo, dava uma sensação de que seria impossível alterar o atual cenário, que para muitos, era a analogia de Davi contra Golias, e surpreendentemente, os quinze minutos disponíveis para a campanha televisiva autorizado pelo governo, venceu os quinze anos de opressão. 
A história se inicia, quando Santos professor de filosofia é sequestrado e esse fato é introduzido e narrado também através do ponto de vista do adolescente Nico, seu filho, o que dará nuances sensíveis de um olhar de imaturidade em um clima bem pesado. Também, haverá de forma intercalada, capítulos narrados pelo publicitário Adrián Bettini, vítima direto das atrocidades do período, que recebeu a incumbência de coordenar a campanha anti Pinochet. 
O livro é muito legal, com um olhar contundente e filosófico para a ética, colocando questões de que "o certo é certo mesmo que ninguém esteja fazendo". 
Ao realizar uma breve comparação com "o carteiro e o poeta" que envolve Pablo Neruda no seu período de exílio, os dois, tem uma dinâmica bem parecida. Em virtude aos fatos históricos contidos na trama, um breve tutorial, bem básico, com poder introdutório para uma ambientação contextualizada, auxiliará muito na compreensão da obra, tornando-a mais aprofunda. Caso queira simplesmente abrir o livro é se aventurar, também, sem problemas, a leitura é suave, deliciosamente fluída. Boa leitura!
comentários(0)comente



marina.siqueira 26/02/2024

Só havia lido sobre a ditadura de Pinochet na época da escola, mas nada te aproxima tanto de um período quanto uma ficção histórica.
É mais do que entender os fatos que, na narrativa, misturam-se ao cotidiano dos personagens. Na verdade, é sobre entender o que se passou na mente das pessoas e ver os lembretes constantes de medo propagados pela ditadura.
O autor consegue transmitir um retrato verossímil da época em meio a uma leitura fluida. Além disso, o caderninho da TAG que acompanhou esse livro trouxe muitas informações importantes e também vale ser lido.

"As pessoas têm direito a ser felizes, mesmo que não tenham permissão."

A campanha pelo "não" foi a reivindicação da felicidade que poderiam ter fora do domínio de Pinochet.
tainacarolino 27/02/2024minha estante
uau, ja vou colocar na minha listinha ?




João | @joaovictorcomc 24/11/2020

Expectativas são criaturas selvagens, né? Assim que eu abri a caixinha de novembro da Tag Curadoria (voltada exclusivamente para a América Latina) e me deparei com esse romance do autor chileno Antonio Skármeta, pensei: bom, essa vai ser uma baita leitura; o próprio título me pareceu, naquele momento, um prenúncio de algo grandioso, de algo extraordinário - uma poesia derrotando um regime autoritário? Mas, me enganei. Inclusive, acho a tradução do título um pouco enganosa (no original, Los días del arco-íris); faz o leitor esperar por algo que não acontece - o final é totalmente anticlimático. Seríamos nós, os leitores, os únicos culpados pelas expectativas que criamos?

Eu pouquíssimo conhecia a respeito da história do Chile e do regime militar de Augusto Pinochet (1973-1990). Nesse sentido, um dos pontos que mais me agradaram nessa leitura foi justamente aprender sobre o processo de redemocratização daquele país, até porque o autor tece sua trama com personalidades que realmente existiram naquela época. Além disso, foi uma experiência bem leve, descontraída e, em alguns momentos, até mesmo bem engraçada - sensações que me causaram certo estranhamento, no começo. Entretanto, essa narrativa bem-humorada não anula a tensão em que os personagens estão inseridos.

"O dia em que a poesia derrotou um ditador", apesar de ter ido na contramão do que eu esperava, é uma leitura que, a partir de dois pontos de vista, revela a importância de sempre estarmos lutando pela democracia. É um livro simples, que fica na superfície e com referências que podem nos deixar perdidos, mas que passa uma mensagem poderosa: o poder vem do povo. E embora não seja a nossa história ali nas páginas, é inevitável traçar paralelos com a nossa realidade. Que sempre estejamos dispostos a dizer NÃO. Que vençam as cores!

site: https://www.instagram.com/joaovictorcomc/
comentários(0)comente



Henrique Schweiger 14/05/2022

Não tem como não ser atraído por esse título. Se por vezes o ritmo diminui, nunca desmorona a narrativa. O assunto é interessante, os personagens (tão reais) interessantes. É dar de cara contra o muro... da poesia.
comentários(0)comente



Marilia 27/04/2023

Poético sem ser poético
Um bom livro, mas que não deixa grandes marcas.
Nico, o narrador, me cativou com sua voz suave de menino chamado ao amadurecimento. Ele conta a própria história, que se mistura com a História do Chile e é assim que passeamos pelas linhas desse livro que consegue ser leve tratando de uma ditadura.
Foram dias agradáveis na companhia desse livro, mas há chances grandes de que eu o esqueça logo menos, porque nada nele é impactante ou sensível o suficiente para gravar memórias.
Tudo bem. Valeu mesmo assim. Afinal, a poesia derrotou um ditador.
comentários(0)comente



Kira 20/01/2021

Interessante
É muito legal saber um pouco mais sobre a história do nosso vizinho Chile, confesso que sou um pouco leiga sobre os nossos vizinhos.

Essa ficção histórica vem trazer um pouco de leveza e poesia, para um período tão cruel que foi a ditadura de Pinochet.
É super fluído e fácil de ler.
Tem umas coisas que não me agradaram, outras que achei bem cafonas hahaha
Contudo prefiro não comentar para não problematizar demais, mas não estraga a obra de forma nenhuma, é uma boa leitura!

A mensagem mais bonita que ele traz com certeza, é sobre: "o amor vencer o ódio", de trazer a luz e as cores no meio da escuridão, achei incrível saber que grande parte disso foi real. Um sopro de esperança.

"Não revire o passado. O passado é pesado para todos. Dê-nos futuro, um ar transparente".
comentários(0)comente



Claudia 21/11/2020

Que época triste...
Gente que livro interessante! Lembrar que eu era criança e ouvia no jornal nacional o nome do presidente do Chile direto... Pinochet...Nem fazia ideia... Agora, tantos anos depois ler esse livro... Que época terrível. Que sofrimento. Gostei bastante do aprendizado que me trouxe. Não que no Brasil não tivéssemos passado por algo assim, mas eu tb era muito nova pra entender essa época terrível de ditadura.
comentários(0)comente



LeonardoGS89 12/09/2022

Literatura da melhor qualidade.
Narrativa interessante com uma boa contextualização histórica.
Com um escrita fluída e poética, Skármeta nos transporta para os tensos momentos da superação da ditadura de Pinochet pelo povo chileno, só não darei cinco por ter achado que o final foi um pouco sonso, mas super recomendo a leitura.
DANILÃO1505 12/09/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!


DEA 12/09/2022minha estante
Gostei muito desse livro!




Lari 29/03/2021

Brasil, a alegria já vem!
"Chile, la alegria ya viene"

Há livros que são sonoros! "O dia em que a poesia derrotou um ditador" é baseado em fatos reais, em músicas reais.

Em um plebiscito e campanhas e lutas de verdade!

Não é a melhor literatura do mundo, mas traz uma história tão, tão importante. Lembrar dos horrores de Pinochet e conhecer mais da história do Chile vale a pena. Acho bonito saber que alguém quis registrar esse momento do mundo como literatura, como arte. Nem todo mundo gosta de livro reportagem, mas um conteúdo leve como esse pode alcançar mais leitores...E abrir as portas para mais referências.

Ler essas páginas nesse momento de pandemia, mais de 310 mil mortes, fake news, movimento anti vacina, bolsonaro genocida e afins, dá uma bela inspirada!

Que haja sempre conexão com os movimentos sociais, músicas, poemas, vídeos, campanhas. Esperança ativa! Arte e revolução!
#odiaemqueapoesiaderrotouumditador
comentários(0)comente



Renata Barreto 13/03/2021

É um livro que te deixa na dúvida entre o que é ficção e o que é realidade. Conversa muito com o que vivemos politicamente no Brasil desde 2018.
Mônica 13/03/2021minha estante
Já li!!! Eu simplesmente AMEI!!!????


Renata Barreto 13/03/2021minha estante
Siiim, muito bom mesmo!!




spoiler visualizar
Carlos Souza 23/01/2022minha estante
Está na minha lista para este ano. Estou com grandes expectativas.


Maria 23/01/2022minha estante
Que seja uma leitura inspiradora!




Pudima 12/03/2021

A literatura salvando nações.
Um livro super gostoso de ler, uma escrita fluida e que me cativou.
Gostei bastante do tema e do modo como foi abordado. Apesar de mostrar, mesmo que com sutileza, os terrores presentes em uma ditadura; mostra também as belezas de uma resistência que, nesse caso específico, mostrou-se pacífica.
As palavras e a arte possuem poderes enormes, e esse livro veio em excelente hora de nos lembrar disso, quando vivemos em dias sombrios nos quais tanto a literatura quanto as demais demonstrações artísticas têm sido tão desmerecidas.
Na minha infância eu já havia lido esse autor, em "O carteiro e o poeta", uma obra que eu não soube entender e apreciar na época. Foi com grata surpresa que revivi essas lembranças.
Linda leitura, recomendo.
Paz, amor e bem.
comentários(0)comente



302 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR