Em Defesa de Jacob

Em Defesa de Jacob William Landay




Resenhas - Em Defesa de Jacob


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milenapb 06/04/2024

Daqueles livros que você não consegue parar de ler hahaha. Um suspense com uma boa dose de investigação criminal, psicologia forense e biologia celular. É um livro que nos faz refletir como a acusação de um indivíduo afeta não somente o acusado como também a família. Isso me lembrou um Ted talk em que a mãe de um dos atiradores de Columbine relata como o massacre deixou uma cicatriz profunda, na medida em que o peso do crime recaiu sobre a sua família, já que em diversas vezes ela foi indagada com as seguintes perguntas: "que tipo de mãe você é?" "Como não percebeu nada?".

Livro interessante! Recomendo
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Gramatura Alta 18/06/2020

http://gramaturaalta.com.br/2020/06/18/em-defesa-de-jacob-livrofilme/
Um garoto de 14 anos, Ben Rifkin, é assassinado com três facadas e seu corpo é encontrado em uma área florestal que fica a caminho da escola onde estudava. Andy Barber, o principal e mais competente promotor da cidade, assume o caso e junto com a polícia coordena a investigação para a descoberta e captura do assassino. O primeiro suspeito é um homem que já foi preso por pedofilia, que mora perto do local e costuma fazer o mesmo caminho de Ben. Entretanto, quando está para efetuar o interrogatório, Andy é afastado do caso. No casaco que Ben vestia, a perícia encontra uma digital que pertence a um outro garoto de 14 anos, Jacob Barber, o filho de Andy. Jacob é preso, solto sob fiança, e depois acusado e levado a julgamento.


EM DEFESA DE JACOB é um suspense policial e jurídico como gênero, mas a história aborda temas que vão além. A investigação realizada pela polícia e por Andy, com objetivos diferentes, demonstram principalmente como a maioria dos pais são relapsos na forma como acompanham a vida dos filhos. E com isso não estou dizendo que Jacob é culpado, mas me refiro que o comportamento dos adolescentes é um aos olhos dos pais, mas longe da guarda, o que fazem, como se comportam, pode ser totalmente diferente. Inclusive o que enfrentam no colégio.

Andy e Laurie, a mãe de Jacob, conhecem um filho que sofre bullying no colégio, que tem poucos amigos, que faz parte daquele grupo marginalizado pelos mais populares, que mantém seus sentimentos retraídos para não ser julgado pela família, que tem medo de se expressar e ser mal compreendido. Não é nada que faça parte das características de um assassino, mas é uma surpresa para Andy e Laurie o quanto eles eram cegos para as necessidades do filho.

Andy é um excelente profissional, o melhor no que faz, e nutre um amor incondicional pelo filho. É interessante acompanhar como Andy é inflexível como promotor, mas não hesita em quebrar as regras, até mesmo a lei, para afastar qualquer prova da possível culpabilidade de Jacob. Por toda a história, independentemente do que descubra, ele se recusa a aceitar que Jacob pode ser um assassino. Isso é bonito em parte, mas também é prejudicial, porque leva Andy para aquela lado da obsessão, abalando sua figura como pai, como educador. Andy, apesar de todo o amor que nutre por Jacob, não é próximo e nem participa da intimidade do filho. Na verdade, os colegas de escola de Jacob o conhecem melhor que os pais. É a síndrome de cegonha, quando o pai esconde a cabeça para não ver. E esse posicionamento pode ser muito prejudicial para a criação de uma criança, ainda mais de um adolescente.

Laurie também nutre um amor incondicional por Jacob, mas diferente de Andy, ela não nega os problemas que o filho enfrenta. Ela questiona tudo o que é descoberto pela polícia e por Andy, e ela é contra as ações de acobertamento feitas por Andy. Mas esse conflito entre o sentimento e a razão é pesado, com o passar das semanas, com toda a tensão que eles enfrentam, isso a abala psicologicamente e emocionalmente. Ela perde todas as amizades, perde o emprego, sofre pelos olhares de acusação das pessoas da cidade, e a dúvida a corrói por dentro.

O ser humano adora julgar e condenar mesmo sem qualquer prova concreta. Essa é outra luta que Andy, Laurie e Jacob precisam enfrentar. Logo após ser acusado, e durante as semanas que antecedem o julgamento, para quase todos da cidade, Jacob já é visto como assassino, e Andy e Laurie como os pais de um assassino. Sofrem ameaças, a casa é pichada, são tratados como criminosos que passeiam livres. Essa sensação de impotência, de injustiça, é muito bem passada pela narrativa.

E falando dela, a narrativa é feita em primeira pessoa por Andy, durante um interrogatório feito por um promotor diante de uma comissão sobre a possibilidade de algo ser levado a julgamento. O leitor não sabe sobre o que é esse fato, nem qual a relação com o assassinato de Ben. É no interrogatório que Andy vai contar tudo o que aconteceu nos últimos meses, desde a descoberta do corpo de Ben, intercalando o que pode contar, com as coisas que apenas ele sabe e que não pode tornar conhecido. Apenas no último capítulo é revelado o objetivo desse interrogatório e, acredite, você descobre que foi enganado por mais de 400 páginas.

O final de EM DEFESA DE JACOB é totalmente inesperado. O autor consegue, de forma extremamente competente, criar um desfecho impactante. Posso dizer, sem qualquer dúvida, que a conclusão me deixou abalado. E depois de finalizar, pensando em tudo o que li, conclui que o menos importante da história é a pergunta que todos fazem ao começar a ler: Jacob é culpado? Se você ler o livro, não sei dizer se você terá essa resposta, dependerá daquilo que você conseguir abstrair. E se você concluir quem é o assassino, não sei dizer se você ficará satisfeito com o castigo que ele sofre. Acho que o final não é sobre justiça, mas sobre as consequências das ações dos personagens e, principalmente, das não ações. Não fazer algo, muitas vezes pode ser mais prejudicial do que fazer. Julgar alguém pode ser tão terrível como não julgar.

EM DEFESA DE JACOB é um livro pesado, com trechos muito, muito fortes, e com uma conclusão que não é para qualquer leitor. Metade da história é passada durante o julgamento de Jacob, e o autor demonstra que tem bastante conhecimento dos trâmites jurídicos. Tanto que o livro é indicado para estudantes de direito. O livro se tornou a melhor leitura do ano até o momento. Espero que você sinta o mesmo prazer que eu tive.

Mas e quanto à série de televisão? Bem, Chris Evans interpreta Andy Barber, e está perfeito no papel, praticamente igual ao personagem do livro. O mesmo com Michelle Dockery como Laurie. Ela consegue passar toda a dor, todo o descontrole de Laurie pelo sofrimento causado pela dúvida sobre se o filho é ou não culpado. E Jaeden Martell como Jacob, consegue passar a dualidade do personagem. Fica difícil descobrir quem ele é realmente, se ele está dizendo a verdade ou se está mentindo. Em momentos, o olhar de Jaeden é de um garoto assustado, que só deseja que o pesadelo termine, e em outros momentos, o olhar se perde no horizonte, distante, como se ele tivesse algum problema psicológico.

Os 8 episódios da série seguem à risca os acontecimentos do livro. Muitos diálogos são praticamente copiados e reproduzidos. Entretanto, o mesmo não acontece com a conclusão. Eu li EM DEFESA DE JACOB antes de ver a série e tinha dúvidas se os produtores teriam coragem para reproduzir o que acontece no final. Estava certo. Eles não tiveram. E isso compromete o significado de muita coisa, como elimina praticamente toda a carga dramática e ainda elimina a culpabilidade de vários personagens. Uma pena.

site: http://gramaturaalta.com.br/2020/06/18/em-defesa-de-jacob-livrofilme/
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Rodrigo de Lorenzi 18/08/2020

Reviravolta de verdade
Rapaz, fazia tempo que eu não lia um livro em que a reviravolta realmente é uma REVIRAVOLTA que surpreende e eu não cheguei desconfiar de nada. "Em Defesa de Jacob" não é um livro excelente em sua escrita, mas é aquele thriller jurídico misturado com drama familiar que te faz querer ler, ler, ler e ler e "só mais uma página e aí eu vou dormir". É livro pra ser divertir de tanto que você fica tenso. E o final é de cair o queixo mesmo. Muito bem.

site: https://www.youtube.com/VinoSerie
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Davi Lima 25/07/2023

INTENSO
Mano, pensa num livro que me prendeu.

Tipo, o rolê todo do julgamento simplesmente te deixa preso na história que tudo o que você quer fazer é continuar lendo pra saber o que vai acontecer.

Essa foi uma leitura que eu fiz de cabeça aberta e sem tentar adivinhar o que aconteceu, se o Jacob era ou não culpado, nem nada do tipo. Decidi aceitar o que o livro me entregasse e preferi que fosse surpresa.

Só tenho a dizer que O QUE SÃO ESSAS ÚLTIMAS PÁGINAS???????????

só tipo.. ?????????????

O único ponto que não me deixa dar a nota máxima pra esse livro é que tem umas partes que se alongaram demaaaaaais. Cara, tem um parágrafo de uma página e meia, tá maluco?

O Andy também, tem umas horas que dá vontade de pegar e dar uns tapas na cara pra ver se deixa de ser sonso.

Não vou falar mais nada pra não dar spoiler, só leia e depois vem trocar uma ideia comigo kkkkkkk
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@Mihleituras 07/08/2020

Achei o livro bom. A história e bem contada e detalhada mas o final é bem corrido e confuso.
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@jaliagoraesuavez 05/06/2020

INCRÍVEL!
Se você é fã de um bom suspense e que ainda tem passagens pelo tribunal, Em defesa de Jacob é o seu livro.

Fiz essa leitura de forma diferenciada, pois a medida que eu ia lendo, fui assistindo aos episódios da série, disponíveis na Apple TV, onde Chris Evans (maravilhoso) interpreta Andy Barber, um promotor que tem que ser afastado de um caso de assassinato de um menino de 15 anos, da sua rica e próspera comunidade, quando seu filho Jacob, interpretado por Jaeden Martell (o menino de IT, que está espetacular) é acusado como principal suspeito.

Todos os personagens, sejam principais quanto secundários, tem uma grande importância para a trama e os atores escolhidos para interpretá-los desempenharam muito bem o papel. Chamo aqui a atenção para a atriz Michelle Dockery (mãe do Jacob), Cherry Jones (advogada) e J.K. Simmons (avô), que apesar de uma participação, digamos, menor, rouba a cena quando aparece.

O livro, apesar das diferenças, foi muito bem adaptado, levando-se em conta que a história precisa funcionar na TV e, no livro, os detalhes são muito mais explorados. Principalmente em relação a personalidade do Jacob antes do crime.

Vejam bem, a série é sensacional, mas eu li o livro ao mesmo tempo que assisti a série e, o detalhe que difere no final de ambas, faz MUITA DIFERENÇA e, todas as certezas que construí com o final do livro foram desconstruídas com o final da série.

Tanto o livro quanto a série te deixam com uma questão, mas esse detalhe que foi alterado mexe com todas as suas certezas, todas as suas percepções, entende? Então, só ler o livro ou só assistir a série trarão conclusões diferentes. Trariam pra mim!

De todo jeito, a leitura é ágil, fluida, rápida, com personagens que cativam. A série te prende, você acaba um capítulo já querendo emendar o outro... e tem o Chris Evans, né minha gente? Ele podia ficar parado, calado na tela... que eu ficaria lá, olhando pra ele.

Então valeu, foram duas experiências com uma história só. E estou levando em conta o final do livro para tirar as minhas conclusões sobre essa trama tão incrível e inesperada, com certeza, esse final, você não vai nunca imaginar! Assista! Leia! E vem falar comigo!


site: @jaliagoraesuavez no Instagram
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robert 04/08/2020

Vale a pena
O narrador é insuportável, mas a história prende bastante. O final foi um pouco viajado, mas surpreendentemente bom.
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danda 18/09/2020

Esse livro de cara me lembrou o "Precisamos falar sobre Kevin". A relação pais e filhos,o "perfil dos jovens",já deduzia oque viria a seguir(e acertei). As atitudes dos pais ,idênticas(entre os dois livros). Gostei particularmente de "Jacob",pelo seu final,bem interessante. Mais um livro que nos mostra ,que devemos ficar atentos aos sinais. Não fechemos os olhos ,mesmo para aqueles que amamos.
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Erika 20/09/2020

O filho acima de tudo?
Embarquei nessa jornada para uma leitura conjunta e gostei do livro.
Andy Barber é promotor. E vê sua carreira e sua vida virada pelo avesso quando seu filho,Jabob, é apontado como principal suspeito de um crime. Ele é acusado de matar outro adolescente que estuda na mesma escola que ele . Todos os indícios sugerem que Jacob pode sim ser o assassino. Andy é afastado do caso, porém faz o que pode para tirar o alvo da justiça das costas do filho. No desenrolar das páginas vamos percebendo os conflitos familiares, vamos abrindo o baú da família Barber, já que Andy tem histórico de pessoas cruéis na família, e vamos nos convencendo cada vez mais de que Jacob carrega mesmo a culpa.
Aqui o maior conflito é o paterno. Defender e acreditar no filho mesmo achando que ele é culpado? Ou exercer seu papel de promotor e fazer o que é certo perante à justiça?
Quem é pai ou quem é mãe vai ficar com os sentimentos em conflito e o senso de justiça alarmado. Para qual lado a balança pende mais quando se trata dos nossos filhos? Aqui também temos uma ideia de como funciona a justiça americana. Gostei do livro. Só não amei porque ele é extenso, tem um ritmo lento e um final apressado mas que vale muito a pena porque eu confesso que não esperava. Para quem gosta de livros policiais a Leitura é válida!
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Lucas 17/12/2020

Andy é insuportável!!!
MEU DEUSSSSS!!! Que final foi esse?! Esse livro definitivamente me fez de trouxa do começo ao fim. Comecei a ler achando uma coisa do livro e no fim vi que o objetivo do autor era mostrar outra coisa. Estou impactado com esse último capítulo. Falando dos personagens, eles são detestáveis, kkkk nenhum se salva. Andy e Jacob pra mim são 2 pessoas sonsas. E Andy, principalmente,é um ser humano horrível. Caráter duvidoso. Aliás todos nesse livro são de caráter duvidoso.

Com isso deixo aqui meus parabéns ao autor por conseguir fazer com que eu torcesse pros personagens principais não terem um final feliz. Isso pra mim já valeu de muito na leitura. Inédito pra mim.
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Bea Duarte 15/04/2024

Começo é bem chato e cansativo, do meio para o final que foi desenrolando e me prendendo.

É uma história difícil, onde vc se coloca no lugar de pais.
Defenderia seu filho mesmo sabendo quem ele é realmente ? Ou tamparia os olhos e não conseguiria acreditar que seu filho possa ser culpado ?

Eu esperava que Jacob fosse condenado, mas a história acaba com um final aberto. Onde vc leitor, é o juiz.

Não imagino o quanto Laurie sofreu, o quanto seu amor por seu filho a destruiu, não conseguindo suportar ver que seu filho se tornou um assassino. E por isso fez o que fez... ??
AliJu 15/04/2024minha estante
Eu abandonei a série porque estava lenta, então deve ser parecido com o livro kkkkk


Bea Duarte 15/04/2024minha estante
Quero assistir, pra passar raiva kkkkl


AliJu 15/04/2024minha estante
Boa sorte, amiga! Eu já nem volto mais porque tenho tanta coisa atrasada que nem lembrava até agora que vi seu post kkkkkk




Kate Dias 07/11/2021

Plotzão!
Eu não curti muito esse livro.
Achei que enrolou demais para acontecer alguma coisa.
Toda hora ficava voltando ao pai atrás de pistas, ficando obcecado e a esposa surtando (resumo do livro).

O final do livro melhorou muito a história e o plot que teve no final foi de explodir a cabeça!

Não sei se meu ranço inicial foi por se tratar de uma história que se passa no tribunal, meu primeiro assim, mas se você gosta dessa temática, não deixe minha resenha te influenciar.
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iammoremylrds 02/08/2022

uma leitura difícil de se digerir, impactante do início ao fim, não dando respostas prontas causando dúvidas, com um narrador nada confiável, que em diversos momentos se mostra um pai negligente
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