O Começo do Adeus

O Começo do Adeus Anne Tyler




Resenhas - O Começo do Adeus


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Leitora Viciada 24/10/2012

A capa possui uma imagem muito bonita, mas que não possui referência alguma à história. O título dourado em relevo O Começo do Adeus é perfeito para o livro.

Apenas esse título e tema já me fez querer lê-lo logo. Minha ansiedade foi imensa. Passar pelo período de luto é um dos maiores obstáculos que alguém pode encontrar. E durante esse período percebemos que existe muito mais a ser superado que apenas a falta do ente querido. Temos de superar a nós mesmos.
Como perdi minha mãe aos quinze anos de idade e meu pai cinco anos depois, sei como é difícil se despedir.
No caso do protagonista, ele perde repentinamente a esposa e percebe que não consegue seguir em frente, embora finja que está tudo bem, que ele não precisa de ajuda. Ele é orgulhoso, pois desde que passou a ser deficiente físico não aceita a ajuda das pessoas, ele busca ser independente e respeitado, e não que sintam pena dele. Ao ficar viúvo e ter sua casa destruída completamente, ele se fecha ainda mais em seu próprio mundo, mesmo indo trabalhar todos os dias, recebendo amigos e vizinhos preocupados e uma irmã super protetora. Ele encara a ajuda de todos como uma afronta e procura sempre que seus momentos sociais sejam breves.

As lembranças e aparições da esposa falecida passam a comandar o período de luto de Aaron. Dorothy aparece nos locais momentos mais enigmáticos e suas conversas são mais estranhas ainda.
Seria o espírito de Dorothy ajudando o sofrido Aaron a dizer "adeus" a ela? Seria a mente de Aaron criando um mecanismo de se despedir da falecida Dorothy?

A narrativa é feita por Aaron, que retorna ao passado para nos contar como a esposa morreu, mas também nos conta diversos outros momentos de sua vida: sua infância, adolescência, faculdade, trabalho, como conheceu a médica Dorothy e como era ser casado com ela.
Um casal fora dos padrões românticos. Nenhum dos dois é perfeito. A autora não nos apresenta um casal de lindos modelos, sedutores e encantadores. Ele é um deficiente físico muito alto e desajeitado, orgulhoso, simples e um pouco mau humorado. Trabalha numa editora pequena da família e as publicações são entediantes. Ela é direta, fria, desorganizada, pouco vaidosa e muito metódica com seu trabalho. É médica, pouco feminina, mas muito inteligente. Mas os dois se amam e possuem uma vida modesta e feliz, embora desentendimentos bobos sejam comuns.
Aaron a perde, vê sua casa desmoronar literalmente juntamente com sua vida.

A narrativa se alterna entre o passado e o presente e aos poucos vamos conhecendo e compreendendo os sentimentos e ideias de Aaron, assim como percebemos que ele merece superar tudo e tentar ser feliz.
Ao contar sua vida e seu casamento para o leitor, as reflexões sobre seus erros e falta de atenção a certas coisas vêm à tona. Aaron não precisa superar apenas a perda da esposa; ele precisa superar os obstáculos criados por ele mesmo.

A estrutura do texto está dividida em nove capítulos e a escrita da autora, embora seja sensível e direta é bastante simples e enfatiza o cotidiano. A leitura é leve e rápida. Imagino que a total simplicidade se deva ao fato do narrador Aaron ser um homem extremamente simples e sincero.
Apesar de ser uma triste história o livro possui sarcasmo e diversão. Muitas cenas carregam um humor negro, ou até mesmo fatos divertidos. Parece uma história real, mesmo com a esposa falecida aparecendo para o viúvo.
A história não é profundamente depressiva, apesar da dúvida, medo e luto do protagonista de seguir em frente.

Confesso que devido ao tema, esperava mais do livro. Gostei do fato do casal ser bem normal e comum, e não um casal saído de capa de revista com uma história fantástica.
Porém ficou faltando alguma coisa no livro, porque embora seja uma história muito bonita de superação, a escrita da história e o conjunto da obra não me causou emoção como eu imaginara.

Um bom livro sensível, com uma leve melancolia, boas personagens, tema humano e forte - mas a escrita da autora não me cativou e impactou como achei que deveria. Achei tudo muito previsível, sem surpresa alguma, sem ousadia.
O livro não me marcou, apesar de eu ter gostado muito do protagonista. Gostei também das personagens caricatas, tanto os vizinhos, quanto os colegas de trabalho de Aaron. Sua irmã e seu relacionamento com ela também são peculiares e até o empreiteiro é interessante.
Todas as personagens são ao mesmo tempo muito normais, comuns, como se fosse possível encontrá-las na esquina próxima; mas ao mesmo tempo são diferentes, cheias de manias, personalidade e estilo.
O livro não é dramático em excesso nem possui algo para surpreender o leitor. É mais uma leitura de autoajuda bastante prazerosa que um livro feito para emocionar e envolver.
Cheio de personagens equilibradas entre uma linha tênue do comum com o caricato. Um assunto delicado como a perda, a saudade e o luto. Uma mensagem de superar a própria vida, erros, dúvidas e a si mesmo.
Cada um tem sua forma e seu momento de conseguir seguir em frente após perder uma pessoa de extrema importância.

+ resenhas em www.leitoraviciada.com
TamiresCipriano 30/10/2012minha estante
Olá tati tudo bem?
Bom como sempre adoroo suas resenhas,você sempre consegue passar as emoções para ela.Acho que você se identificou muito com a história e é por isso que saiu uma das melhores resenhas que ja li,realmente perder alguem não deve ser uma coisa muito fácil.Gosto muito da autora,das suas obras e ela sempre escreve de maneira mais fácil e comprendivel,gosto também desta alternação apesar de se ter mais paciencia e comprender.Ótima resenha!


Thai 30/10/2012minha estante
o livro é muito bonito com certeza, tem algo que faz com que vc deseje ler mais e torcer pelo final feliz de Aaron,para que ele encontre uma nova forma de viver aprendendo a ase despedir mesmo de quem se ama


Saleitura 30/10/2012minha estante
Gostei muito de ler essa obra da Anne Tyler. Realmente é uma história muito sensível.

Beijos
Irene


RUDY 30/10/2012minha estante
Não li o livro ainda, mas por sua resenha percebi que é uma história comovente e envolvente, parabéns pela resenha.
cheirinhos
Rudy


Bandeira5 02/11/2012minha estante
Ainda não li o livro.
Mas eu desejoooo muitooooooooooooooooooooooooooo
Estou doida por esse livro, desde do lançamento da Editora Novo Conceito!
Espero gostar também, a capa já me conquistou !


Cris Aragão 03/11/2012minha estante
Histórias de superação podem ser bem emocionantes se não caírem no melodrama, parece que esse livro conseguiu o equilíbrio. Quero muito ler.


Luciana 05/11/2012minha estante
Acredito que livros com temas complexos, como o luto, quando possuem uma escrita mais simples, favorecem a leitura. Tudo complexo seria muito pesado.
Estou muito curiosa para ler esse livro, é um fato. E a cada resenha que leio, a vontade aumenta.


Camille 05/11/2012minha estante
Desde que vi a capa desse livro já comecei a me apaixonar e pelo visto a história também vale muito à pena. Quero ler logo.


ida 07/11/2012minha estante
Adorei a resenha, o livro me chamou muito a atenção, adoro livros comoventes.


Karol 07/11/2012minha estante
O legal da sua resenhaé que até mesmo vc comentando lembra que estamos reunidos em uma sala e jogando conversa fora. Um papo de amigos. Gostei muito.


Manuella_3 09/11/2012minha estante
Eu até gosto de temas melancólicos, gosto de dramas e conflitos fortes nos livros, mas esse livro fofo não me seduziu. Deixei a leitura, troquei o livro. Deveria ter dado mais uma chance pra ele? Só agora li resenhas que me fizeram questionar isso, rsrs...


David 10/11/2012minha estante
Ótima resenha!


carli 11/11/2012minha estante
eu gostei da historia apesar de ser triste a historia do aaron.q triste vc nao ter gostado muito.


Leitora Viciada 11/11/2012minha estante
Carliene, mas eu gostei do livro. Apenas achei que eu fosse me emocionar mais durante a leitura.

Manu Hitz, dê outra chance ao livro sim.

Karol, tento resenhar de forma a dialogar com o leitor, realmente. Obrigada!

Luciana, no caso desse livro, realmente a simplicidade favorece muito o texto, você tem razão.

Tamires, muito obrigada pelos elogios.

Agradeço a todos pelos comentários. Beijos.


Maria P 14/11/2012minha estante
Ainda não li mais pretendo ótima rsenha


NESSA 14/11/2012minha estante
Nossa fiquei curiosa para descobrir o que acontece depois dessa tragédia como Aaron vai superar a dor?
Gostei da capa chamou minha atenção


DomDom 14/11/2012minha estante
Sinceramente esse livro não faz muito o meu estilo de leitura, mas se um dia tiver oportunidade (alguém me emprestar, ou ganha-lo em algum sorteio), lerei sim. Afinal a história me parece um pouco interessante.

@_Dom_Dom


Gladys 15/11/2012minha estante
Eu sempre achei que essa capa não combina com a temática...

Deve ser realmente muito difícil perder quem se ama de uma forma tão rápida e abrupta.

Fiquei interessada em lê-lo.

Bjo.


Ana Paula 17/11/2012minha estante
À princípio, gostei muito do título do livro, mas a capa e a sinopse não me deixaram muito entusiasmada. As resenhas que li a respeito desse livro também não me impressionaram. Se um dia tiver a oportunidade de ler essa história, ótimo. Mas se não, tudo bem, inobstante achar que o tema serve bastante para reflexão.


Tairine 19/11/2012minha estante
Gostei muito da resenha. Histórias de amor assim são tão lindas, quer dizer, histórias de amores verdadeiros sempre são lindas!
*-*
Morrendo de vontade de ler esse livro :))


Aline Cristina 21/11/2012minha estante
Apesar de não ser meu tipo favorito de leitura, esse livro me chamou bastante atenção...
ótima resenha... =)




Rose 23/11/2012

Não lembro de ter lido alguma coisa desta autora, e confesso que tanto o título do livro, como sua capa me chamaram muito atenção. Mas infelizmente depois de lido, não foi tudo isso para mim.
Aqui temos a história de Aaron e Dorothy. Na verdade é mais a história de Aaron e a perda de sua esposa de uma forma inesperada. Ele é um homem pacato que trabalha na empresa da família e que possui uma deficiência física. Vivia com sua esposa que era médica. Eles viviam bem, até o falecimento de Dorothy. É quando ele se fecha em seu sofrimento. É do trabalho para o que restou de sua vida. Ele não consegue esquecer sua esposa, na verdade ele praticamente não está vivendo, até que o fantasma de sua esposa volta para lhe fazer companhia. É quando ele começa a perceber que seu casamento não era a perfeição que ele imaginava. Este é o início de seu recomeço.
A história não é um romance, não tem nenhuma reviravolta sensacional e eu não fiquei comendo suas páginas. Apesar de bem escrito, sua história não me conquistou. Achei legal os protagonistas não serem um "padrão de beleza" e de Aaron não se fazer de coitado por conta de suas deficiências. De resto, esperava mais.
Yassue 31/01/2013minha estante
Como disse lá no blog acho que vale a pena conferir.


Maristela 01/02/2013minha estante
Eu gostei muito da capa desse livro e o título também me chamou a atenção. No entanto, tenho lido comentários tanto positivos quanto negativos, e então vou ler e tirar minhas próprias conclusões.


Kelry 02/02/2013minha estante
É um livro muito tocante, apesar das coisas maravilhosas que ele passa pra gente !


SINISTRO171 02/02/2013minha estante

Resenha muito boa, destacando os pontos fortes do livro, despertando a curiosidade dos leitores, vale a pena conferir.


stehremohi 03/02/2013minha estante
Esse parece ser um livro bem emocionante, e por vezes me animei ou desanimei ao ler suas críticas, que são bem divergentes, porém é um livro que ainda quero ler.


NESSA 04/02/2013minha estante
Boa dica, o livro da Anne Tyler convida o leitor a embarcar num mundo de grandes emoções,acompanhar a história de Aaron parece ser emocionante e triste ao mesmo tempo.


Sabrina Piano 06/02/2013minha estante
Confesso que minha reação pra esse livro não foi como a sua, não gostei nem da capa, nem do titulo, vai ver que é porque pra mim ele deve ser um drama e não é um gênero que eu goste muito, mas ganhei esse livro, e estou esperando chegar, confesso que não estou numa expectativa muito grande pra ele, mas quero ler e ver no que dá.


Thicy 15/02/2013minha estante
O livro parece ser muito bom!!
Se tiver a oportunidade, vou adorar ler esse livro!!!


DomDom 19/02/2013minha estante
Confesso que não sou muito fã de livros desse gênero. Não sei bem o por quê, mas nem a capa, nem a história me chamaram a atenção. Mesmo assim, se tiver oportunidade (alguém me emprestar, ou ganhá-lo em alguma promo), lerei, pois como estou sem expectativa, pode ser que ele me surpreenda positivamente.


Jéssica 24/02/2013minha estante
O livro parece bom, e parabéns pela resenha


Jéssica 24/02/2013minha estante
O livro parece bom, e parabéns pela resenha


Jéssica 24/02/2013minha estante
O livro parece bom, e parabéns pela resenha


Jéssica 24/02/2013minha estante
O livro parece bom, e parabéns pela resenha


Jéssica 24/02/2013minha estante
O livro parece bom, e parabéns pela resenha


Jéssica 24/02/2013minha estante
O livro parece bom, e parabéns pela resenha


Jéssica 24/02/2013minha estante
O livro parece bom, e parabéns pela resenha


Paty 26/02/2013minha estante
O livro sempre me passou essa impressão de não ter grandes emoções, e não é o tipo de historia que me agrada. Apesar de ter uma lição para pensarmos, não é um livro que me atrai.


Adrielle 19/08/2013minha estante
Rose, concordo com o que você escreveu. É bem escrito, achei uma leitura simples, suave,são daqueles livros que você lê sem perceber,não é cansativo e nem, entusiasmante e tem algumas coisas engraçadas. Pelo titulo e a sinopse, esperava mais,mais emoção, que deixaria algo em que pensar,uma reflexão mais profunda sobre o luto, me decepcionou.




Saleitura 19/10/2012

O Começo do Adeus por Pandora
Como falar de um livro de Anne Tyler sem cair no labirinto das lembranças? Acho que essa foi a primeira pergunta que me fiz ao terminar de ler “O começo do Adeus” e começar a encarar a tarefa de resenhar esse texto. Mas, como a Irene tá mais para mainha do que para chefinha, me sinto a vontade para sentar e contar das minhas lembranças enquanto conto a respeito de como foi ler Anne Tyler depois de sete anos de saudades.

Sim, a Anne é uma velha conhecida minha. Lá pelas bandas de 2003/2004 eu e Aline fomos presenteadas por nossa amiga Natally com uma coleção de livros. Saca a história da coleção: “A patroa da prima de Natally queria se desfazer de uns livros velhos ainda em bom estado então deu a prima dela. A prima dela não era fã de leitura e deu os livros a Natally. Natally gosta de ler, mas acha que eu e Aline gostamos mais, então nos deu todos em uma sacola daquelas de ir a feira de verduras no fim de semana.”.

Dentre esses livros, todos excelentes, estar “Um jantar no restaurante da Saudade” de Anne Tyler. Aline leu primeiro, em 2005, e no mesmo ano passou para mim, até hoje estou com ele. Ele me trás boas lembranças e me faz pensar que ler junto é uma forma única de construir intimidade.

Anne Tyler faz parte da cumplicidade afetiva e intelectual que existe entre mim e minha melhor amiga/irmã e isso me fez dar saltos triplos, duplos, me remexer muito e derivados quando a Novo Conceito anunciou entre seus lançamentos “O começo do Adeus” porque eu já sabia que era uma coisa ótima que chegaria as livrarias brasileiras.

Anne Tyler não é uma autora que se preocupe em escrever uma narrativa muito fora do comum, ou contar uma história improvável cercada de suspense, aventuras, idas e vindas e derivativos. Na verdade o jeito dela é mais apegado ao real e psicológico, “O jantar no restaurante da saudade” (primeiro livro que li dela) faz parte de uma coleção chamada: “Romance e Psicanálise”, então o começo “O começo do adeus” é uma história com um que de psicológica e quem é freudiano vai se acabar, jogar os pés para cima e curtir muito tudo isso.

Eu que vivo uma eterna saga de amor e ódio com Freud não sei bem como descrever a sensação de ler a história de como Aaron, um sócio de uma editora que publica livros de autores independentes e aquelas séries de livros tipo: “Alguma coisa para iniciantes”, perde a esposa em uma acidente domestico e de repente tem que enfrentar a perda de uma pessoa com a qual planejava compartilhar a vida e continuar a viver.

No meio de seu caminho de enfrentamento da perda Aaron começa a ver a esposa dele em alguns lugares e é nesse momento que nós nos encontramos com ele. Posteriormente a isso o livro segue e nós nos sentimos como um psicanalista escutando Aaron nos contar em tom de segredo e suplica por quais caminhos afetivos andou até começar a ver sua esposa morta ao seu lado.

Ele nos conta da sua infância, de como adquiriu depois de uma doença infantil uma pequena deficiência física, de como a mãe e a irmã dele sempre o mimaram e de como ele sempre detestou esse jeito superprotetor delas, apesar de todo o amor que sentia pelas duas. De como conheceu Dorothy, uma médica de jeito voluntarioso e independente com pele de oliva, cabelos negros e o habito de andar de jaleco com uma bolsa tipo carteiro pendurada de lado. E como em um certo dia de repente a árvore que ficava do lado de sua casa cai e ele se ver viúvo aos 35 anos tendo que recomeçar.

Toda a história de Aaron é muito simples e real, quem de nós não conhece alguém que perdeu um marido, esposa, filho ou filha, mãe ou pai assim de repente e teve que enfrentar o Adeus... E no processo de enfrentar o adeus não teve que rever toda a trajetória de vida e reavaliar prioridades, metas e formas de viver?

Se brincar, você que me ler agora pode ser um Aaron tentando se recuperar de uma perda, não é difícil encontrar ou ser Aaron, porque todos temos que um dia enfrentar perdas, parece mentira, mas todos, cedo ou tarde, vamos enfrentar a difícil tarefa de dizer adeus a alguém que ocupa um lugar central em nossas vidas. #QueMedo

Enfim, em termos de leitura, é fácil ler Tyler, o texto dela flui como a brisa de fim de tarde que sopra em Recife nessa tarde de domingo... Não é difícil ler e compreender seu texto, ela tem aquela simplicidade de escrita que só os bons contadores de história tem, aquela falta de necessidade de palavras complicadas ou caminhos tortuosos na construção do pensamento.

Tortuoso é somente encarar algumas questões a respeito das quais ela me fez pensar enquanto lia seu texto...

Resenha feita por Pandora

Link Postagem Saleta de Leitura
http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2012/10/resenha-do-livro-o-comeco-do-adeus-de.html
Debby 14/12/2012minha estante
Oi Pandora

Enquanto lia a sua resenha meus pensamentos voltaram para todas as saudades que começaram com esse tipo adeus que vem direto de Deus.
E não é muito difícil para quem lê se colocar de alguma forma no lugar do personagem rindo com suas alegrias, sofrendo com suas dores.

Adorei sua resenha , como tudo que escreves e espero ganhar esse kit e depois comentarmos o que achamos.
Bjs
Debby :)


Rayme 14/12/2012minha estante
nunca li nenhum livro dela, e até então achava que este era seu unico livro, ou até mesmo o unico lançado no brasil! :O
parece ser um livro muito lindo *--*


Hortência 15/12/2012minha estante
Nunca li nada da Anne Tyler, mas pelo entusiasmo que você fala fico me perguntando: por que nunca ouvi falar nela?
Tem tanto livro bom, que já foi publicado aqui no Brasil mas não tem tanta visibilidade assim neh? Grande pecado!
Acho que O começo do adeus é aquele livro que depois da leitura ficamos pensando e se acontecesse comigo? Como seria me reação? Como seria o recomeço?
Aiaiai deve ser uma ótima leitura!
Obrigada Pandora por compartilhar conosco!
bjs


Gabi 16/12/2012minha estante
Nunca ouvi falar de Anne Tyler, mas o seu comentário me deixou com vontade de ler todos os seus livros.


Maristela 19/12/2012minha estante
Parece que esse livro conseguiu o equilíbrio perfeito sem cair no melodrama. Quero muito ler. Gostei da resenha


Fran 19/12/2012minha estante
Este livro é realmente encantador, nunca tive a oportunidade de ler outras obras desta autora, mas pelo que vi, esta muito bem recomendada.




@leitoraincomum 24/10/2012

Resenha postada no blog Leitora Incomum, não reproduzir sem autorização ou os devidos créditos
http://leitoraincomum.blogspot.com.br/2012/09/resenha-o-comeco-do-adeus.html

Eu me apaixonei pela capa do livro a primeira vista quando o vi na Bienal do livro em SP, acredito que tenha sido pela simplicidade e pelo livro na capa, mas o fundamental foi o título. Dizer adeus, aceitar um adeus ou pensar em dar adeus a alguém nunca é fácil, mesmo quando sabemos que é o melhor caminho para seguir.
Aaron tem algumas limitações motoras, mesmo assim tem uma vida normal com seu trabalho na gráfica da família como editor e um casamento aparentemente feliz com uma mulher que o respeita e o ama - e isso já se torna uma lição de vida durante a leitura. Em O começo do Adeus, nos deparamos com o drama de Aaron que após uma discussão totalmente irrelevante, perde a mulher em um incidente em sua residência - uma árvore invade a sua sala - e se vê perdido na vida, sem saber como seguir em frente e dar o adeus necessário para ser feliz.
Dorothy - a esposa do protagonista - é uma jovem médica, totalmente fora dos padrões que consegue enxergar em Aaron o que ele sempre tento mostrar para sua irmã: poderia ser tão independente quanto qualquer outra pessoa.

- Pelo menos você não vai ter de se acostumar com nada muito diferente na vida doméstica. É que Dorothy nunca cozinhava para você nem nada do gênero.
- Não, nós tínhamos um casamento muito igualitário. Nós nos tratávamos como dois adultos competentes.
Página 97

Não eram um casal padrão ou modelo para ninguém, mas se amavam e se respeitavam como iguais - algo que tenho achado cada vez mais raro mesmo com toda essa "evolução" da humanidade. Um era feliz por ter o outro e não porque os outros os achavam perfeitos um ao outro.

(...)Eu tenho 1,93 metro. Dorothy não chegava a 1,55 metro. Segundo minha irmã, se você nos visse andando juntos, pensaria que eram pai e filha indo para a escola.
Página 12

Assim que ela morre, Aaron perde todo o encanto pela vida e pela casa que eles dividiam chegando até a adiar a reforma cada vez mais, chegando até a se mudar de volta para a casa de sua irmã, Nandina, e deixar todas as responsabilidades da reforma nas mãos de Gil, o empreiteiro que o procura e se oferece para realizar a obra. A afeição dele por Gil é praticamente imediata, mas ter que retornar a viver com a irmã para ele é quase sinônimo de derrota e isso o deixa cada vez mais deprimido.
Quando Dorothy começa a surgir para ele em situações inesperadas, ele se questiona se está ficando doido, mas começa enfim a relembrar fatos do passado e encontrar o caminho de encontrar o adeus necessário para essa situação.
Em meio a tristeza, incerteza e melancolia, Anne Tyler conseguiu me fazer caminhar por um assunto tão intenso de forma leve e até divertida em algumas partes, mas sem fugir do foco central da estória que é a dificuldade de superar uma perda como essa e seguir em frente. Sua narrativa é em primeira pessoa, pela visão do Aaron, e consegue envolver o leitor a cada página com seu drama e depois com o seu crescimento pessoal inegável ao final do livro.
Antes de finalizar preciso dizer que não é auto-ajuda como vi algumas pessoas comentando sobre, é uma ficção muito bem escrita de uma estória que poderia ser real já que os personagens são bem próximos da realidade. Super recomendado.

Eu costumava brincar com a ideia de que, ao morrermos, finalmente ficamos sabendo para que a vida serviu. Nunca imaginei que pudesse descobrir isso quando outra pessoa morresse.
Página 162
TamiresCipriano 30/10/2012minha estante
Bom eu também me encantei pela capa e o titulo também me chamou atenção!
O livro me parece ser uma coisa da vida,pela resenha agora vi o relacionamento com o titulo e a história é claro.Você conseguiu detalhar personagens e saber contar muito bem de forma berm simples e sutil,em outras resenhas que li algumas criticam,outras nem falam muito,mas mesmo assim achei a história interessante e estou louca pra ler ^^.Muito boa a resenha!


Thai 30/10/2012minha estante
eu gostei da capa,mais parece meio fora da historia, Aaron tem um grande percurso na vida agora que esta sem aquela que mais o apoiava e que o fazia feliz, parece uma situação tragica e com um final feliz!!!!


Thai 30/10/2012minha estante
eu gostei da capa,mais parece meio fora da historia, Aaron tem um grande percurso na vida agora que esta sem aquela que mais o apoiava e que o fazia feliz, parece uma situação tragica e com um final feliz!!!!


Saleitura 30/10/2012minha estante
Gostei muito da Abnne Tyler e essa história é muito comovente. Também achei que a capa está um pouco fora da história apesar de ser muito bonita.

Beijos
Irene


RUDY 30/10/2012minha estante
A hist´roia parece um drama comovente e emocionante, não tive oportunidade de ler, mas fiquei interessada.
cheirinhos
Rudy


Bandeira5 02/11/2012minha estante
Aiiiiiiiiii a história parece ser muito triste!
Vou chorar muitooooo
Adorei sua resenha
Vi esses dias o livro, quase comprava! O livro ao vivo é mais bonito que em fotos e vídeo!


Cris Aragão 03/11/2012minha estante
Pelo visto eu não sou a única a ser influenciada pelo título na hora de me apaixonar por um livro antes mesmo de ler. Tenho grandes expectativas em relação a esse livro e espero conseguir ler muito em breve.


Luciana 05/11/2012minha estante
Eu gostei desse livro logo pelo título e pela capa. Gosto de coisas aparentemente melancólicas ahahaha
Pela tua resenha, a história parece ser realmente tocante. Já vi gente comentando mal do livro, dizendo que é chato, mas tenho que ler para vero que acho.
Ele já está na minha lista de desejados do Skoob! \o/


Newjudge 05/11/2012minha estante
Gostei muito da sua resenha, eu gosto de tipo de história comovente. Gosto de livros que me emocionem e que me façam chorar. Eu amei a capa, ficou maravilhosa.


Camille 05/11/2012minha estante
Se a minha vontade de ler já era muita, imagine agora lendo esses trechos da história. Fiquei mais curiosa ainda pois parece ser um livro que emociona de verdade. Espero ter a chance de ler.


ida 07/11/2012minha estante
O livro me atraiu muito a atenção adoro livros comoventes.


Karol 07/11/2012minha estante
A capa do livro parece comigo quando estou lendo. Sua resenha ficou muito bacana e assim chamou minha atenção para o livro. Fiquei interessada em lê-lo. Obrigada


Manuella_3 09/11/2012minha estante
Achei a capa bonita e a resenha interessante. Mas não consegui ler... ganhei o livro, comecei a leitura, mas pra mim foi tão arrastada que deixei a leitura. Acabei trocando... Agoro, lendo a sua resenha, bateu um arrependimento, rsrs, será que deveria ter insistido um pouco mais?


David 10/11/2012minha estante
Bela resenha!


carli 11/11/2012minha estante
a capa é simplesmente linda,eu nao gostaria de passar pelo o q Aaron passou,muito triste...mas adorei a resenha,ficou linda!


tha 13/11/2012minha estante
a capa é linda , tem um lance de simplicidade que encanta , apesar de eu não identificar o por que de uma mulher com um livro aperto ter algo a ver com a história em si, com o tema proposto. O tema me chamou muito a atenção tambem , pois nunca é facil dizer adeus a alguem , ainda mais quando esse alguem , fez uma história ao seu lado, compartilhou um pedaço da vida com voce ! Dizer adeus nunca é facil , mais chega uma hora que isso é preciso !


Maria P 14/11/2012minha estante
tô com muita vontade de ler esse livro espero ter a oportunidade logo amei sua resenha beijooss


NESSA 14/11/2012minha estante
Nossa li a resenha e fiquei com vontade de ler o livro para descobrir o que acontece,porque parece que depois de uma depois de uma tragédia,Aaron vai ter que superar a dor de perder seu amor.


DomDom 14/11/2012minha estante
Sinceramente esse livro não faz muito o meu estilo de leitura, mas se um dia tiver oportunidade (alguém me emprestar, ou ganha-lo em algum sorteio), lerei sim. Afinal a história me parece um pouco interessante.

@_Dom_Dom


Gladys 15/11/2012minha estante
Eu sempre achei que essa capa não combina com a temática...

Deve ser realmente muito difícil perder quem se ama de uma forma tão rápida e abrupta.

Fiquei interessada em lê-lo.

Bjo.


Ana Paula 17/11/2012minha estante
Não achei muita graça nesse livro não!!!!! O título me chamou a atenção, mas a capa e a sinopse não. Também já li algumas resenhas, mas não é um livro que aguçou minha curiosidade. Mas, sem dúvida, é um tema para reflexão e aprendizado.


Tairine 19/11/2012minha estante
Own *-* Adorei a resenha. Gosto muito de livros assim.. emocionantes.
"Um era feliz por ter o outro e não porque os outros os achavam perfeitos um ao outro."
Amei! *-*
Tô com muuita vontade de ler. :)


Aline Cristina 21/11/2012minha estante
Apesar de não ser meu tipo favorito de leitura, esse livro me chamou bastante atenção... parece ser muito bom... *-*
ótima resenha... =)


Jessie 23/11/2012minha estante
A resenha ta boa a capa tudo esta de parabens




Yasmin 26/10/2012

História simples, mas com bons momentos

Quando descobri esse livro nos lançamentos da Novo Conceito na Bienal fique curiosa. Um livro que fala sobre o processo do luto e a aceitação da morte de um ente querido. Anne Tyler é uma autora famosa, vencedora do Pulitzer e que já teve quatro livros publicado no Brasil pela editora Record. Até então era uma autora que tinha vontade de conferir, mas sem ânimo isso nunca foi em frente. A despeito de todos os comentários maravilhados sobre a história de Aaron e Dorothy não foi tudo aquilo que prometeu.

Tudo começa quando Aaron sai do trabalho mais cedo por causa de uma gripe forte e sua secretária aparece em sua casa. Peggy faz chá e arruma toda a bagunça da cozinha. Quando Dorothy chega do hospital, cansada e com fome não consegue encontrar seus biscoitos no lugar de costume. Após uma breve, mas acalorada discussão com Aaron ela vai para o solário e é ai que a tragédia acontece. Uma árvore monstruosa cai sobre a casa e destrói todo o cômodo. Dorothy é levada ao hospital e após dias em coma morre. Aaron começa então a reviver as lembranças do passado, seu casamento e a importância de Dorothy em sua vida. Aaron sente falta de tudo e daria qualquer coisa para ter Dorothy de novo. Por isso quando começa a encontrar Dorothy nos lugares mais inusitados fica entusiasmado. Entusiasmo que é rapidamente substituído por frustração por não entender o que ela quer com seu retorno silencioso. A partir daí Aaron se auto conduz a respostas inesperadas e a enxergar detalhes da própria vida que ele sempre negou.

A premissa é boa, mas o ritmo que a história se desenvolve é um pouco lento demais. A narrativa é em primeira pessoa, com foco nos sentimentos e nas observações do personagem. Sua vida cotidiana como editor de livros e os sentimentos que a morte de Dorothy despertou. A relação com amigos e vizinhos. e principalmente os questionamentos que as lembranças de sua vida com Dorothy trazem. Seu casamento era mesmo a maravilha que sempre acreditou? O amor era suficiente ou ele passou por cima de muita coisa que não deveria? Anne Tyler discute as escolhas que quem ama faz e como que ao nos acomodar podemos descobrir que só o sentimento não é suficiente para a felicidade. Aaron passou a grande parte de seu casamento acomodado, levando em conta só o amor e agora que Dorothy morreu percebe que é tarde para consertar e se lamentar pelos seus erros.

Aaron é um bom personagem, apesar de ser um pouco lento quando se trata de perceber o ambiente em que vive. O tempo todo senti que a deficiência dele tem funcionou como uma metáfora para a situação toda. Peggy é muito adorável assim como Gil e Nandina. O único porém é a visão unilateral da situação. Gostaria que a autora tivesse alternado entre Aaron e Dorothy já que o livro fala do relacionamento entre os dois. Uma história sobre crescimento e aceitação pessoal. Amor, perda e como pequenos detalhes são imprescindíveis na hora de viver a dois. Que o amor é o começo e não tudo. O final surpreende um pouco e satisfaz na medida.

Leitura cadenciada, o ritmo da narração varia bastante entre as passagens e apesar de pequeno o livro pode não ser rápido de ler. Depende do quão a pessoa está gostando da história. Anne Tyler poderia ter escrito mais umas 150 páginas se tivesse elaborado mais algumas questões. A edição da (...)

Termine de ler o último parágrafo em: http://www.cultivandoaleitura.com/2012/10/resenha-o-comeco-do-adeus.html

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RUDY 19/11/2012

RESUMO SINÓPTICO:
RESUMO SINÓPTICO: Aaron é um homem de 36 anos que tem problemas no braço e na perna direita, além de hesitação ao falar (tipo uma pequena gagueira), desde a infância devido a uma doença. É editor da editora da família e não é muito sociável. Era casado com Dorothy, médica dedicada que não se importava com a aparência física, nem com afazeres domésticos, era dedicada a sua profissão e 8 anos mais velha que Aaron.
Dorothy morre após uma árvore do jardim cair em cima da casa e dela... Aaron fica arrasado e tenta retomar a vida, o que é bem difícil... até que Dorothy começa a aparecer em lugares inusitados e ele começa a melhorar seu ânimo, ao tempo que tentam resolver problemas pendentes durante o casamento que já não ía tão bem, apesar do amor que sentiam.
Durante a reforma da casa Aaron volta a morar com Nandina, sua irmã mandona e autoritária, de quem sempre tentou se afastar desde a infância para poder ter um pouco de independência. Passa a ter uma visão diferente da irmã e entender que tudo que fez e faz é apenas por amor...

Qur ler a análise completa, visite os blogs:

BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2012/11/resenha-64-o-comeco-do-adeus-aprendendo.html


BLOG CRL: http://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com.br/2012/11/resenha-o-comeco-do-adeus-aprendendo-se.html
Yassue 20/12/2012minha estante
Gostei!


San 20/12/2012minha estante
Interessei-me em ler, gosto de dramas. Capa bonita.


Sabrina Piano 21/12/2012minha estante
Não gosto muito de dramas, é um genero que não me prende, mas quem sabe eu num dou uma chance!


Sabrina Piano 21/12/2012minha estante
Não gosto muito de dramas, é um genero que não me prende, mas quem sabe eu num dou uma chance!


Thicy 31/12/2012minha estante
Não sei se o livro me agradaria, mas posso dar uma chance.


Fran Moura 02/01/2013minha estante
Li a resenha no blog, parabéns :) O livro não me anima muito, mas leria :D


Monique Martins 10/01/2013minha estante
Já li algumas resenhas sobre o livro e tive a mesma impressão que a sua. é um livro com potencial, mas mal explorado. Não consegui ficar com vontade de ler, aparentemente é triste demais para o meu gosto.



Maristela 15/01/2013minha estante
Quando vi esse livro, fiquei imaginando o que a capa tinha a ver com o título, a não que a mocinha da capa estava pensando em tomar alguma decisão. Depois li resenhas e comentários e agora pergunto: o que a capa tem a ver com a história? Nada. Mas o que importa é o conteúdo e quero ler o livro. Amei a resenha que como sempre está perfeita.


NESSA 16/01/2013minha estante
Boa resenha o livro da Anne Tyler convida o leitor a embarcar num mundo de grandes emoções,acompanhar a história de Aaron parece ser emocionante e triste ao mesmo tempo.


DomDom 21/01/2013minha estante
Confesso que não achei esse livro tão interessante ao ponto de comprá-lo. Mas se tiver oportunidade (ganhá-lo ou algum amigo emprestar), eu leio. Uma pena que a autora tinha "a faca e o queijo na mão", mas não soube aproveitar.


Deyse 24/01/2013minha estante
Acredito que o livro quis exatamente isso: mostrar a base familiar e o passar da vida de forma a na morte, deixar as coisas "em pratos limpos".
Beijos


Paty 25/01/2013minha estante
O livro sempre me passou essa impressão de não ter grandes emoções, e não é o tipo de historia que me agrada. Apesar de ter uma lição para pensarmos, não é um livro que me atrai.


Kelry 29/01/2013minha estante
Muito comovente, a historia é bem funda, ou seja, nos fazem chorar mesmo.

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Gabi l Vai um spoiler aí? 29/01/2013minha estante
Achei muito legal a resenha. O livro parece ser dramático, não sou muito ligada em livros assim, mas gostei.


Michelle 25/12/2022minha estante
bem diferente do que imaginava




Uma Peregrina 25/06/2021

Mim surpreedi...
Eu esperava muito menos deste livro, até que mim surpreendeu no final.
" E então q vida sempre segue..., Você sofre, chora mas não morre por isso, ao contrário, torna-se cada vez mais forte... ".
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Assis 02/04/2021

Momento certo
Tenho esse livro na estante há muitos anos, ganhei de alguém mas nunca dei muita atenção. Apenas recentemente, depois que Deus levou meu parceiro de forma repentina, é que me deu uma grande vontade de lê-lo e fiquei feliz, foi o momento certo.
A leitura é fácil e fluida, em muitos momentos é fácil se identificar com Aaron, estando de luto ou não. O livro nos faz pensar e repensar várias questões sobre o luto, relacionamento romantico e familiar, e a maneira como nossas atitudes acabam por afetar a vida das pessoas ao nosso redor, chamando atenção para a necessidade de responsabilidade emocional.
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Blog MDL 13/09/2013

Aaron é um homem de meia-idade que acaba de perder sua esposa e está tentando dar o máximo de si para superar o ocorrido. Contudo, sua existência solitária o faz questionar todas as particularidades do seu relacionamento e o impele a desejar que Dorothy ainda estivesse ao seu lado. O que ele não esperava é que em um dia qualquer fosse encontrá-la novamente, mas a felicidade por vê-la de novo é sobreposta pelo fato dele não saber por que ela voltou. As suas conjecturas vão desde o seu isolamento social a uma possível ligação mantida entre eles após a morte de Dorothy. E enquanto ele não encontra uma resposta racional para toda essa loucura, ele se vê de frente com a dura verdade que é: o seu passado não era tão feliz quanto as lembranças faziam parecer.

Quando comecei a ler este livro eu pensei seriamente que iria encontrar um relato de alguém emergindo das sombras de um luto e que estava tentando enxergar todos os pontos cegos que fizeram dele um viúvo. Entretanto, não foi isso que encontrei. Senti que apesar da escrita de Anne ser leve e fluída, a história era tão monótona em alguns pontos que uma leitura dinâmica foi necessária para que eu não acabasse dormindo. Para mim, o maior problema do livro é a falta de carisma do personagem que narra a história, porque sim, em um livro onde a premissa é a dor e a imersão em uma jornada, cujo objetivo principal é o autoconhecimento, o leitor é engolido pelos pensamentos e memórias de uma pessoa chata, pessimista e extremamente grossa.

A forma caricata com que ele descreve as pessoas ao seu redor me incomodou muito, principalmente porque a maioria daquelas pessoas só estava tentando ajudá-lo. E não vou nem entrar na questão dele ser orgulhoso porque queria mostrar que apesar de sua deficiência era capaz de ter autonomia, porque o caso relatado pela autora era mais questão dele ter essa, tão horrenda, ignorância como um traço muito forte de sua personalidade a uma forma de se proteger do sofrimento, como a autora tenta inabilmente transparecer através da narrativa. Por fim, tenho que falar que o final foi totalmente apressado e que eu ainda não estou convencida do que a autora quis fazer com aquela junção no último capítulo. A única coisa que eu realmente gostei no livro foi a mensagem que ele traz – apesar dela só ter sido trabalhada bem no finalzinho do livro – que é: valorize as pessoas que estão ao seu redor hoje, porque você nunca sabe quando elas partirão da sua vida para sempre.

site: http://www.mundodoslivros.com/2013/03/resenha-o-comeco-do-adeus.html
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House of Chick 18/11/2012

O livro começa com essa frase: “A coisa mais estranha sobre a volta da minha esposa do mundo dos mortos foi a reação das pessoas.” O que a gente espera disso? Eu estava esperando algo mais voltado para o espiritismo, mas não foi isso o que encontrei. Aliais, achei o começo bem estranho, mas continuei lendo para ver no que ia dar.

“O Começo do Adeus” é narrado por Aaron, um homem de meia-idade, que conheceu Dorothy, uma mulher tímida e recatada com quem se casou e teve uma vida feliz até que, em um acidente em sua casa, ela morre e ele começa a sentir um grande vazio dentro de si. Mas parece que nem tudo está acabado, já que ele passa a vê-la em vários lugares, o que de certa forma acaba fazendo com que ele se sinta melhor, ajudando-o a sobreviver em meio a dor.

Conteúdo simples e de fácil entendimento, não possui muitas reviravoltas nem grandes emoções, mas as que têm nos fazem refletir sobre a vida e sua forma, de como é simples estarmos vivendo, e a autora conduziu tudo de forma racional e com uma ponta de romantismo.

O livro é sincero, e gostoso de ser lido. Por ser pequenino, tem apenas 206 páginas, a leitura acaba rapidamente. Não é muito repetitivo, e retrata a vida de um ser humano que passou por tantas coisas ruins. Porém, eu gosto mais de obras que retratam o amor de forma mais profunda e que tenham um conteúdo mais movimentado.

Anne Tyler soube incluir diversos pontos reflexivos em seu texto, o que acabou sendo bastante positivo. Mas, os personagens não foram muito explorados, e isso foi um ponto negativo, já que eu gosto de me envolver mais com os personagens das histórias que estou lendo.

Continuação: http://www.houseofchick.com/2012/11/o-comeco-do-adeus-anne-tyler.html
Joyce 19/11/2012minha estante
Interessante a resenha. Acho que vou gostar do livro.

joycegadiolli@ig.com.br


Vanilda 19/11/2012minha estante
É a primeira resenha que eu leio desse livro e imaginava algo totalmente diferente. Na verdade nem a sinopse dele eu havia lido até agora. Bem, pela primeira frase eu também pensaria em algo relacionado a espiritismo ou até sobrenatural mesmo, mas você mostrou que não é nada disso. Gostei da sinceridade da sua resenha e se não me engano, a avaliação de duas casinhas é a menor do fim de semana. Bem, não é um estilo de história que eu gosto. Como você, eu também que, se for romance, que seja mais profundo, mais trabalhado. Mesmo o livro tendo poucas páginas, não é um ponto positivo que a narrativa seja lenta, afinal, dessa forma parece que o enredo não evolui. Baseada na sua resenha e na nota final, creio que não é um livro que eu pretenda ler num futuro próximo.

vanildarm@hotmail.com
@VanildaP


Khrys Anjos 19/11/2012minha estante
O que mais me chamou atenção na sua resenha foi você ter dito que tem uma surpresa no final. Adoro livros que me surpreendam. Vou tentar ler nesse feriado e depois poderei dizer com mais precisão o que achei dele.

Um leve bater de asas para todos!!!!!!!!!!!

khrysanjos@yahoo.com.br


Maya 19/11/2012minha estante
Não é a primeira resenha do livro que leio, e por isso já sei que nõ vou gostar muito dele, não faz muito meu tipo de leitura, e a capa também não é lámuito atraente, mas quem sabe...

@Mayh_fernandes


Nessa 19/11/2012minha estante
Não gostei muito da sinopse dele quando foi lançado. Achei um pouco triste. Acho a história muito parada também!
Por mais que eu goste de um romance, não é muito o meu estilo de leitura.

Parabéns pela resenha! =)

https://twitter.com/nessa_002


Thais 20/11/2012minha estante
Acho que as perdas sempre são um tema interessante, pois são situações que todos temos que enfrentar. Não me interessei particularmente por esse livro, mas se tiver a oportunidade, lerei.

Thais Vianna
@dathais


Brunna 22/11/2012minha estante
Eu já tinha visto esse livro por aí, mas nunca tinha me interessado em saber do quê se tratava... Mesmo ele sendo pequenininho, e a leitura rápida, acho que não o lerei, pois não faz muito o meu gênero.

brunna_plutao@hotmail.com
myfavoritebook-mfb.blogspot.com.br




Rayra Mirelem 07/09/2012

O Começo do Adeus
O livro conta a história de Aaron, que após perder sua esposa em um acidente ele começa a vê-ela.

Desolado com a morte de Dorothy, Aaron começa relembrar momentos vividos, de como sua irmã e sua mãe eram protetoras, principalmente depois de que ele sofreu uma deficiência em seu braço e na perna, que o fez precisar usar uma bengala - mesmo ele não gostando, e sempre a perdendo. - Aaron relembra de como conheceu Dorothy e de como era a vida deles antes da morte dela.

"Fechei os olhos e desejei, de todo o coração, que ela aparecesse só para colocar uma mão em meu ombro. Mas elas não veio" Pág. 163

Os personagens foram interessantes, gostei de Aaron, do jeito como ele descrevia verdadeiramente Dorothy. Gil, também foi um personagem que mesmo não sendo o principal, eu gostei.

Um ponto negativo é que não há muito que se esperar do livro, a narrativa segue sempre um pouco previsível. Sobre o final para mim foi o esperado, já imaginava que "aquilo" poderia acontecer, gostei mais não me surpreendi.

Achei a capa muito bonita, mas não tem nada a ver com a história.

A leitura flui, pois li o livro bem rápido, a autora escreve de uma maneira gostosa o que faz você prosseguir a leitura mesmo não gostando do gênero.

Books Lovely | http://www.rayramii.com/2012/09/resenha-o-comeco-de-adeus-anne-tyler.html
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@apilhadathay 08/09/2012

Diferente,
Os encontros e reencontros do casal Woolcoot poderiam ser românticos ou explosivos, mas são misteriosos: a esposa que Aaron vê por perto deixou este mundo um ano atrás.

Recebi kits duplos de O COMEÇO DO ADEUS em parceria com a Editora Novo Conceito, sendo um de seus vários lançamento de Agosto. O livro me tocou em sua sinopse e nos primeiros capítulos, mas a minha opinião variou gradativamente no decorrer da leitura.

Aaron e Dorothy Woolcoot formam um casal tecnicamente improvável que se uniu por uma dessas forças geniosas do destino. Ela é uma médica desorganizada e que não liga para as próprias refeições. Ele é um editor com deficiências em um braço e perna, consequências de uma doença na infância. Conhecemos ainda também Nandina, uma das irmãs mais "mandonas" do mundo, mas que se prova uma grande amiga quando Dorothy morre em um acidente estúpido e Aaron, mesmo sem perceber, começa a perder a linha. Ele começa a ter visões da esposa em vários lugares - na rua, na casa deles, no mercado - e reage com surpresa quando as pessoas dão pouca importância à "presença" dela. Aaron se pergunta porque ela resolveu voltar apenas um ano depois de sua morte, revelando segredos que haviam ido para o túmulo com ela, e acaba revelando-se cego para o óbvio.

Gostei muito da Editora independente no livro, da família Woolcoot, e de sua coleção "Para Iniciantes", foi muito criativo, e eu compraria. Já sobre os personagens... Aaron é uma figura peculiar; ainda estou dividida entre amá-lo e odiá-lo. Por um lado, temos sua postura inspiradora acerca das necessidades especiais [ou deficiências mesmo, já que ele não tem problema com isso]; de outro, uma personalidade tão introspectiva que é capaz de isolar-se exatamente onde e como queria estar. Dorothy é despojada demais, não dá o devido valor às coisas, e não consegui colocá-la entre os meus favoritos.

"- E eu não diria um "a" se você tivesse nascido assim. Mas não nasceu. Você não é do jeito que veio ao mundo. Você não é quem deveria ser.
- Talvez eu seja exatamente como deveria ser. - retruquei." (P. 17)

O texto não constituiu o tipo de leitura impactante que entra nas minhas preferidas. O livro é mais suave, como veludo para a mente: sem pressa, aproveitando seu tempo. Devo elogiar a diagramação simples, a fonte e o espaçamento, impecáveis, apesar de não ter gostado tanto da imagem de capa.

Pode ser bobagem, mas tenho alguma relutância a apreciar a escrita de autores que usam exclamações demais, como uma necessidade de afirmação da relevância de uma cena. E Aaron chegava a ser infantil, às vezes. Não gostei da forma como ele lidou com o luto ou como reagiu às tentativas de ajuda alheia. Apesar de sua postura quanto à condição física, ele me desagradou ao tomar uma situação de choque e decidir que o melhor era afundar-se nela ao máximo. Não é o tipo de protagonista que admiro. Curti mais Irene, mesmo com o pouco espaço dado às suas tiradas pitorescas, Nandina e Gil [especialmente ele, mesmo não configurando entre os protagonistas].

"Eu sei que você sente que nunca vai se recuperar disso, mas um dia você vai esquecer... Ah, não esquecer - você nunca vai esquecer - mas um dia vai acordar e ver que ainda tem a vida toda pela frente." (p. 144)

É um livro de ritmo mais lento, embora a narrativa de Anne seja boa de ler; não tem muitas reviravoltas ou ação, porém, e mostra basicamente o processo de recuperação [?] de Aaron após a morte da esposa. [Honestamente, já cheguei a ler livros sobre o tema com o dobro de páginas em menos tempo, a exemplo de "O Céu está em todo lugar"]. Esperava bastante do livro de Tyler, mas vários pontos deixaram a desejar, como as constantes mudanças temporais, e a forma como ela contou.

O COMEÇO DO ADEUS é o 19º livro de Anne Tyler. E só gostaria que ela tivesse dado um pouco mais de emoção à vida de Aaron, mais linearidade no relato de fatos passados e presentes, e conexão com as propostas dos livros mencionados na sinopse. Em suma, autora chegou a me deixar curiosa em um ponto, e o final me agradou bastante, embora não tenha sido espetacular.

"...Eu queria as dores e as delícias de uma vida normal. Queria que minhas consoantes interrompessem minhas vogais ao falar, meus pés tocando os dela em um abraço, meu nariz cutucando o dela durante um beijo. Eu queria a realidade, mesmo que fosse imperfeita e repleta de falhas. Fechei os olhos e desejei, de todo o coração, que ela aparecesse só para colocar uma mão em meu ombro. Mas ela não veio." (P.163)

Concorra a um exemplar do livro na Promo de Blogversary do Canto e Conto [até 01/10]: http://t.co/TSrkMjGo
Lais Ribeiro 19/09/2012minha estante
O que me atraiu nesse livro foi o fato da Anne Tyler ter escrito 19 livros e eu nunca ter ouvido falar dela. Gosto de conhecer novos autores. Mas pelas resenhas que tenho lido e a sua só veio a confirmar isso o livro não tem nada de extraordinário, o que é uma pena já que o título dá a impressão de que o livro todo será naquele estilo "chora até a última página". Gostei muito dos quotes selecionados.


@apilhadathay 21/09/2012minha estante
Olá, Laís!
Obrigada pelo comentário =)
Pois é, eu esperava chorar mais no decorrer do livro, mas não aconteceu. Pelo menos comigo. Mas ele foi profundamente tocante para outras pessoas, então a opinião vai variar. Desejo ler mais de Anne Tyler, conhecer melhor a sua obra ^^


Gabriela 23/09/2012minha estante
Esse livro é um pouco confuso, acho desnecessário as aparições da Dorothy, mas como nunca li nenhum livro da Anne, quero ler esse :)


@apilhadathay 23/09/2012minha estante
Oi, Gabriela!
No início, eu imaginava um propósito para as aparições de Dorothy, e fui fisgada pelo começo da história. Mas acabou sendo algo bem diferente do que eu imaginava, mesmo ^^

Obrigada pelo comentário!


biiahsl 26/09/2012minha estante
Perder alguém querido e próximo é realmente algo muito difícil, o livro me parece ser daqueles de emocionar, encher os olhos de lágrimas, porém, com seus comentários, pode ser que a estória não seja tão emocionante assim como pensei logo que li sobre ele. Espero poder ler o livro em breve.
Beijos.


@apilhadathay 27/09/2012minha estante
Oi, Bia! Comentando sem spoilers...
Só pensei que Aaron lidaria com toda a situação de uma forma diferente. Obrigada pelo comentário!




CooltureNews 30/10/2012

Publicada no www.CooltureNews.com.br
Como alguns podem ter percebido, estou lendo livros mais curtos com a intenção de manter as resenhas no site no mesmo ritmo, mas o que eu não esperava era encontrar tantas obras que surpreendentes. O Começo do Adeus se enquadra totalmente neste grupo, com uma história simples e comum a autora nos faz rever alguns conceitos e situações através da história de vida Aaron.

Aaron que quando criança adquiriu uma deficiência física, que não causou grandes problemas, exceto talvez, psicológico, tornando-se assim uma pessoa que não tolera que se preocupem com ele e com isso acabou sendo alguém que também não demonstra preocupação e sentimentos com facilidade. Dorothy aparentemente é a sua chave metade, uma médica que não faz rodeios para falar o que pensa e pode ser considerada por algumas pessoas como fria. Infelizmente uma fatalidade (árvore) recaí sobre essa familia e Dorothy não sobrevive.

Tentando continuar com sua vida, Aaron passa a ver sua esposa em diversas situações, nesses momentos se encontram os diálogos mais interessantes de todo o livro que podem muito bem serem frutos da mente perturbada e abalada de Aaron, isso depende da sua crença, e é justamente esse o ponto que torna o livro bom, pois a trama não pende para uma discussão religiosa.

O livro não é um grande romance e não nos faz prender a respiração a cada página, é basicamente um retrato da vida real sem muitas reviravoltas e sim situações de superação quando aparentemente não existe um novo caminho a se seguir. É uma leitura rápida e gostosa para um final de semana chuvoso.
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Maritza Bom 19/11/2012

Logo nas primeiras páginas conhecemos Aaron, um homem de meia idade que tenta sobreviver à perda de sua esposa. Dorothy era 8 anos mais velha que ele, e apesar do nítido desagrado dos seus familiares, Aaron sabia que não poderia ter encontrado alguém melhor. Sua esposa era baixinha, morena, retraída e totalmente envolvida com a sua profissão, Aaron adorava a forma como ela tratava sua deficiência, pois apesar de exercer medicina, nunca o sufocava com atenção ou cuidados exagerados. Ele, um editor com limitações físicas e sempre acompanhado por uma bengala, julgava ter uma vida feliz.

Até que em um dia estranho, no qual os dois haviam discutido, um acidente incomum acontece, uma árvore desaba sobre uma parte da casa em que moravam. Aaron não se machuca, mas Dorothy acaba não resistindo. É nesse momento, que a vida de Aaron sofre diversas reviravoltas e a falta que sente da esposa quase o consome. Incapaz de viver em sua própria casa, lidar com todas as lembranças e decisões práticas, Aaron decide voltar a morar com a irmã.

"Ela era única entre as mulheres. Não havia ninguém como ela. Meu Deus, ela deixou um enorme vazio! Eu me senti como se tivesse sido apagado, como se tivesse sido rasgado em dois. " (pp. 19)

Durante o processo de aceitar o que aconteceu e de se acostumar com a ausência de Dorothy, Aaron se depara com a inusitada presença da mulher em lugares familiares e são esses momentos que fazem com que ele possa levar um dia após o outro. Essa presença é a parte dos dias que ele mais gosta, forte e inconstante Dorothy aparece e desaparece sem muitas explicações e Aaron se envolve na busca da imagem da esposa por todos os lugares por onde passa. Em diálogos estranhos e sucintos, ele começa a se perguntar se o casamento dos dois era tão feliz quanto ele imaginava e se a Dorothy com quem se casou era a mesma que ele via agora.

Esse romance norte-americano de Anne Tyler é narrado em 1° pessoa e apresenta uma estória cheia de substância, não possuindo sobressaltos nem revelações inesperadas, na verdade se trata de uma leitura madura e tocante. Do enredo à construção dos personagens, a autora se esquiva de clichês, essa imperfeição e não idealização de certos aspectos acaba aproximando o leitor da realidade do personagem. A narração, que aborda o processamento do luto por alguém comum é de alguma forma diferente, compatível com alguém experiente, mas lírica a ponto de comover. Apesar da serenidade constante no decorrer da leitura e alguns desvios durante o desenvolvimento, o final é certamente encantador. Achei a capa bonita, mas até então não consegui traçar uma linha que a envolva com a estória!
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Rainy Girl 01/12/2012

O Começo do Adeus - Anne Tyler
Resenha do Blog Sook > http://the-sook.blogspot.com.br/

Aaron possui uma deficiência no braço e na perna direita, o que faz com que sua mãe e sua irmã sejam preocupadas demais com sua vida. Aaron detesta isso, ele sempre recusa qualquer tipo de ajuda porque não quer que as pessoas sintam pena dele, isso o sufoca, até que conhece Dorothy. Ela é médica e parece entender a necessidade que Aaron tem de fazer tudo sozinho. Logo eles se casam e mantém uma vida feliz, mesmo tendo algumas brigas e contratempos.

A vida feliz de Aaron é interrompida quando uma árvore cai em cima da casa que eles moram e Dorothy acaba morta. Ele começa a decair cada vez mais, porque não consegue esquecer a esposa e logo começa a ter visões de sua mulher. Tudo que ele consegue pensar é em Dorothy, afinal ele nunca conseguiu dizer adeus. Ele tenta refazer sua vida e sabe que nunca vai deixar de amar Dorothy.

O livro nos faz pensar bastante sobre como vivemos nossos dias ao lado de quem amamos e muitas das vezes não damos tanta importância para esses momentos. Traz uma narrativa forte e sincera, mas algumas vezes irritante demais.
A diagramação da editora Novo Conceito traz páginas amareladas, fonte agradável e uma capa muito bonita.


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