Os Belos e Malditos

Os Belos e Malditos F. Scott Fitzgerald




Resenhas - Os Belos e Malditos


2 encontrados | exibindo 1 a 2


spoiler visualizar
comentários(0)comente



Felipe 04/03/2013

Muita ironia e deboche a sociedade americana
F. Scott Fitzgerald é reconhecido como um dos maiores escritores americanos do século XX junto com contemporâneos como Ernest Hemingway. O romance de Fitzgerald que é mais conhecido é sem dúvida ‘O grande Gatsby’ que prima pelo deboche da sociedade americana da geração pré-1929. ‘Belos e malditos’ é anterior a ‘Gatsby’ e talvez seja mais ácido e irônico, mas não mostra ainda toda a maturidade da prosa de Fitzgerald.
O romance tem como protagonistas dois filhos da aristocracia americana que, entre outras coisas, acreditam que trabalhar para prover o sustendo seja desonroso. Antony é herdeiro de uma imensa fortuna que seu avô não o disponibiliza, Gloria impressiona a todos com sua beleza e tem como maiores preocupações as festas e modismos. Os dois se conhecem e Fitzgerald narra como se Gloria não fosse ceder ao assédio de Antony, porém eles aparecem casados no capítulo seguinte.
A partir de então o romance nos leva para Nova York dos anos 1910 e pela vida dos abastados da época: festas, viagens e restaurantes caros à custa do dinheiro da família. O grande destaque do livro é maneira como Fitzgerald descreve as situações vividas pelo casal que chega a criar no leitor uma antipatia pelos dois por sua futilidade e falta de responsabilidade.
O enredo passa por um drama pessoal nas ambições de Antony e Gloria que recheia todo o livro com as ironias ácidas aos costumes da classe rica da época. O final é ainda mais irônico quando finalmente os objetivos de terem meios de aproveitar a vida sem se preocupar em dinheiro é alcançado mas o casal não poderá desfrutar como queria de seu desejo atendido.
comentários(0)comente



2 encontrados | exibindo 1 a 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR