spoiler visualizarAna 10/08/2020
A sátira acida sobre a sociedade do Jazz
Os Belos e Malditos, foi o segundo livro do autor F. Scott Fitzgerald (O curioso caso de Benjamin Button), publicado em 1922.
.
.
O livro conta a história de Anthony Patch e sua esposa Glória, um jovem casal que desfruta a era do jazz na Nova York pré Primeira Guerra de forma mais elitizada, frequentando os principais circuitos de festas e com amigos na alta roda. Eles mantinham seu estilo, assegurados pela promessa de que o rico avô de Anthony lhe deixaria toda sua fortuna.
.
.
O velho Patch por sua vez, é uma pessoa que preza muito a moralidade e demonstra sua insatisfação com a forma de vida do jovem casal, assim decide frustrar suas expectativas com uma surpresa desvendada em seu testamento.
.
.
O livro vai abordando toda a vivência do deslumbre ao caos, com personagens complexos e completos, vivendo uma juventude ao limite e sendo atraídos para os problemas reais, obrigados a encarar a perda, o tédio, as paixões e a guerra, com percepções incríveis sobre si mesmo, sobre a sociedade e sobre a vida e o que ser quando a única alternativa é mudar.
.
.
Fitzgerald coloca muito de si mesmo nas entrelinhas, com descrições que nos transportam para os momentos e a intensidade do sentir e pertencer ao instante.
.
Eu fui arrebatada por essa obra ao acaso, era adolescente e nunca tinha lido nada parecido que despertasse e abordasse várias questões comuns mas com uma essência profunda e ácida em uma crítica social completa.
.
.
"Coisas bonitas, tendem a crescer até certo ponto, depois elas minguam e desaparecem"