Psicopata Americano

Psicopata Americano Bret Easton Ellis




Resenhas - O Psicopata Americano


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GiGreenbriar 21/04/2024

Com certeza esse é um dos livros mais chatos que eu já li, tudo é descrevido em tantos detalhes que chega a ser cansativo. O livro é tão pesado que algumas cenas me davam enjoo.
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AliJu 15/02/2024minha estante
Se for o livro do filme de mesmo nome, faz sentido não ser tão bom, porque ele é bem chato também kkkkk


dekuincel 15/02/2024minha estante
no filme pelo menos a gente pode admirar o christian bale




Ivana M. 14/02/2024

Uma crítica social obscura
Se há uma obra que desafia os limites da mente humana e mergulha nas profundezas sinistras da psique, é "Psicopata Americano". Escrito por Bret Easton Ellis, este livro é muito mais do que uma narrativa; é uma experiência visceral que nos confronta com os aspectos mais sombrios da alma humana.

Ellis nos apresenta a figura complexa e perturbadora de Patrick Bateman, um jovem bem-sucedido e aparentemente normal da elite de Manhattan. No entanto, por trás da fachada de sofisticação e sucesso, reside um ser profundamente perturbado, cuja mente é um labirinto de depravação e violência.

O que torna "Psicopata Americano" verdadeiramente cativante é a habilidade de Ellis em nos imergir na mente distorcida de Bateman. Sua prosa é afiada como uma lâmina, cortando através das camadas de hipocrisia e superficialidade da sociedade moderna. À medida que seguimos os pensamentos e ações de Bateman, somos forçados a confrontar nossas próprias noções de moralidade e sanidade.

Além disso, o livro é uma crítica afiada à cultura do consumismo desenfreado dos anos 80, onde o valor de uma pessoa é medido pelo que ela possui, em vez de quem ela é. Ellis utiliza o excesso e o luxo como pano de fundo para os horrores que se desenrolam, questionando se a busca desenfreada pela perfeição material não nos transforma, de certa forma, em monstros.

A narrativa é habilmente construída, alternando entre momentos de humor negro e cenas de pura brutalidade, mantendo o leitor constantemente à beira do desconforto. Ellis não poupa detalhes, mergulhando fundo nas descrições gráficas dos atos grotescos de Bateman, desafiando-nos a olhar para o abismo sem piscar.

No entanto, apesar de toda a sua escuridão, "Psicopata Americano" é uma obra profundamente humana. Por baixo de toda a violência e loucura, há uma busca desesperada por significado e conexão, mesmo que seja distorcida e pervertida.

Em última análise, "Psicopata Americano" é uma leitura essencial para aqueles que estão dispostos a enfrentar o lado mais sombrio da condição humana. É uma obra que permanece conosco muito tempo após virarmos a última página, provocando reflexões profundas sobre a natureza da nossa própria humanidade. Bret Easton Ellis criou um clássico moderno que desafia, perturba e fascina em igual medida.
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Markuzu 31/01/2024

Marcas e marcas.
Simplesmente um livro incrível... Suas descrições são claras! Você consegue sentir a repulsão e nojo no personagem construído (Patrick). Mas fato engraçado: aprendi sobre muitas marcas de "luxo". As descrições de vestimentas são de arrepiar, suas especificidades.
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Du Castelete 22/01/2024

É muita agonia em um livro só
Entrar na mente de Patrick Bateman não foi uma das melhores experiências que já tive. A leitura rendeu diversos momentos que me perturbaram, ao ponto de influenciar meu próprio humor fora das páginas. Com cenas grotescas, ficamos na dúvida se tais acontecimentos realmente aconteceram ou só foram alucinações de sua mente conturbada. Apesar dos aspectos terríveis da leitura, essa experiência me rendeu uma reflexão interessante:
Pat Bateman não descreve traços físicos ou a personalidade dos outros personagens, apenas se aprofundando em aspectos como roupas e marcas que estão usando ou bens e cargos que possuem. Mas tal análise não se restringe somente ao protagonista da trama, visto que, atualmente, traçamos um julgamento com base nos itens e posses que o outro possui, ignorando os demais atributos do indivíduo. Quando isso se sobrepõe a importância personalidade das pessoas, então não somos todos, também, um psicopata americano?
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Ninguém. 11/01/2024

Walkman, ternos caros e homicídios
História de um filhinho de papai estadunidense, viciado em coca que não bate bem das ideias. Além de ser misógino, racista, homofóbico, xenofóbico e consumista. Nunca li tanto em toda minha vida descrições de roupas de grife e marcas, sério, foi tenebroso.

O livro é uma grande crítica ao consumismo estadunidense ao final da década de 80, várias menções ao estouro do vício de cocaína. A abordagem do autor sobre o tema consumismo é genial. O Patrick Bateram (branco hétero rico), protagonista, descreve todos ao seu redor apenas com as roupas que vestem ? bom, se a pessoa não for branca e hétero ele vai fazer questão de falar. Essa descrição ocorre não por falta de habilidade do autor em descrever fisionomias humanas, mas para enfatizar que Pat não se relaciona com indivíduos, a única relação que ele estabelece é com objetos. Então se prepare, você vai ler várias páginas de um assassino falando de porque tal marca de água é melhor, reviews de produtos de higiene e eletrônicos, além de meu favorito: vários capítulos sobre os gostos musicais.

As cenas de assassinatos são bastante descritivas, então aqui minha admiração ao escritor: você utilizou sua vasta criatividade para um yuppie desequilibrado torturar garotas de programa, meus parabéns (contém ironia). Por fim, críticas à desumanização das pessoas lgbtqia+ que são vistas como fetiche e/ou aberrações; objetificação das mulheres que são descritas apenas para satisfazer o homem; o uso de cocaína por jovens adultos ricos brancos porque achavam "cool".

Concluindo, um livro com humor extremamente ácido, menções a vários gatilhos e desrespeito a grande parte dos direitos humanos. Tudo isso para falar que o consumismo é ruim. 4/5 porque ninguém é de ferro.
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Victord_Alves 04/12/2023

Trata-se de uma sátira de um humor "meio pesado" ou podendo dizer realmente pesado, mas já é algo esperado caso tenha visto o filme o que foi o meu caso. A diferença é que o livro é muito mais detalhado nas rotinas de Patrick Bateman e mostra como a mente desse psicopata tende a ser sempre muito egocentrista o que é realmente a ideia do personagem, porém ao meu ver em alguns momentos acaba trazendo um pouco de exaustão a essas informações.
Como eu disse antes, é um humor bem pesado e mais do que no filme em si, mas não considero isso ruim já que é o objetivo impactar e criticar o consumismo, o que deixo dito que é muito bem expresso nessas páginas
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ArthurmalariA 28/11/2023

O Psicopata Americano, de Bret Easton Ellis, foi publicado em 1991 e trás a história de Patrick Bateman, um gerente de investimentos que leva uma vida rodeada por glamour, roupas e restaurantes caros, festas e drogas, e assassinatos. Bem, não posso dizer que gostei desse livro, tampouco posso dizer que não gostei. O livro se passa em primeira pessoa, e temos a visão e pensamentos de Pat... e como ele é CHATO! Faz questão de descrever em detalhes cada peça de roupa e suas marcas que ele e seus amigos (também CHATOS) usam, além de contar vantagem o tempo todo do quanto ele tem tudo de primeira linha, sabe aquele seu amigo (TODO mundo conhece um) que fica contando vantagem o tempo todo de como suas coisas são melhores e como ele conhece coisas melhores que você? ("Ah, eu não bebo essa cerveja de milho, pra mim só cerveja feita por monges belgas seguindo a lei da pureza est..." ZZZZzzzZZZ) esse é o Pat. Então você já leu duas mil páginas que passaram tão lentas quanto uma tortura e está quase largando o livro quando de repente Pat mata um mendigo. WOW... tava chato, mas agora tá repugnante.. e toma, mais descrições tediosas e situações desinteressantes, aí tortura uma prostituta... e toma uma descrição detalhada sobre a carreira do Genesis, e... exato: mais sangue e vísceras e descrições tão detalhadas das torturas que ele faz que é quase como se você estivesse junto dele o vendo fazer tudo isso. Mais restaurantes, marcas de roupas, um assassinato absurdo e a descrição da carreira da Tina Turner ou do Ray Park Jr... e pensamentos misóginos e preconceituosos, e mais sangue... Enfim... Ao ler eu conseguia entender o que o escritor quis fazer e fez maestralmente... você se entorpece com as cenas tediosas e descrições e quando está entorpecido assim, as cenas do psicopata se tornam mais impactantes... mas Pat não é interessante. Estar com ele foi quase como um sequestro, não foi como Dr. Lecter: Inteligente, refinado, interessante... Pat é o contrário disso, e suas ações desde a primeira página até a última são repugnantes. Tá... aí terminei a leitura e decidi que não gostei do que tinha lido... aí alguns dias se passaram e percebi uma certa genialidade nesse livro: Ele fala de um psicopata, não foi escrito pra gerar empatia com o personagem... talvez o que tenha o tornado tão sofrível seja o fato de não conseguir me colocar no lugar desse cara nenhuma vez... Isso torna o livro mais difícil de digerir (além das cenas super gráficas, se você tem o estômago fraco pra essas coisas nem comece a ler...), e percebi que o livro estava fazendo uma grande crítica. Crítica parecida com a superficialidade que se vê em outros personagens, como o narrador de clube da luta, e sobre a impunidade que homens brancos héteros e ricos conseguem perante as leis. Acredito que grande parte da minha experiência tenha sido assim também porquê li o livro antes de ver o filme, filme esse que todos sempre dizem ser tão bom... tá, aí fui ver o filme... que realmente é muito bom, e controversamente foi dirigido por uma mulher (dado o grau de misoginia do personagem, é difícil entender porque uma mulher iria querer adaptar isso para o cinema) aí vem... o filme encara o personagem como uma sátira, e é quase cômico em alguns momentos, e não foi assim que eu li o personagem... Então o final do livro e o final do filme deixam uma pergunta gigantesca em aberto (vou colocar oculta nos comentários, caso alguém queira discutir mais tarde). Então, apesar da experiência em sua maior parte negativa, o livro cresceu bastante depois e pra mim foi um 8/10.
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Osmar Weyh 20/11/2023

Um livro que tende a ser esquecido
Certamente um dos casos que o filme representa melhor a obra que o livro. Na minha opinião, um livro que com certeza vai acabar desaparecendo das estantes. O livro possui muita informação desnecessária, para os críticos de moda da época, talvez encontrem alguma informação útil, no mais, desnecessário se prender tanto nas vestimentas dos personagens. Outro ponto que o autor abusa dos detalhes é na tecnologia. Ok, entendo que o conceito do mais sofisticado produto seja a cerne da questão, mas video-cassete, fitas de vídeo, sistema de som... Será que a geração de hoje se identificaria com essas peças de museu? E sobre a crítica na música? É um livro sobre serial killer ou sobre gostos musicais. Enfim, tédio. Retirando a parte da mutilação e dos assassinatos, o resto é simplesmente enfadonho. Há a visão narcisista do personagem, mas o final é sem sentido algum. No final, foi tudo uma alucinação do personagem, as mortes nunca ocorreram? Enfim, coragem para quem tentar se animar em ler esse livro, para mim, o filme resume bem e é menos entediante.
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luiza1641 13/11/2023

Eu gostei!! e até preocupante KKKK
O livro é ótimo, o fato de não ter uma narrativa confiante deixa tudo melhor, nenhum dos personagem e confiável , Patrick Bateman tem a necessidade de SER e TER, suas alucinações e sua arma de poder, ele é brutal tem seu ego ferido quando e desacreditado, o final você decide a mensagem foi dada, um clássico da crime scene.

o filme fica no chinelo, vale a pena a leitura pra quem gosta!!
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Luiza Meneghini 24/10/2023

Why?
Adoro o filme! Agora o livro foram boas horas de tortura em que em muitos momentos queria me esconder atrás de uma almofada para não ver a cena. Brutal!


Adoro o objetivo da história, a crítica social, mas o livro não é para mim.
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JoAo.Gilberto 14/10/2023

Ruim
Com todo respeito ao autor, não foi uma boa leitura. Extremamente cansativo e sem sentido. Sinceramente, acabei me sentido aliviado quando acabou.
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