A Noite dos Tempos

A Noite dos Tempos René Barjavel



Resenhas - A Noite dos Tempos


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Rodrigo1185 08/01/2024

"A Noite dos Tempos" é um romance do escritor francês René Barjavel. A história se passa na Antártida, onde uma expedição científica descobre os restos de uma antiga civilização subterrânea. Eles encontram um casal congelado em estado de animação suspensa e descobrem que são originários de uma civilização avançada que existiu há milhares de anos. O livro explora temas como amor, poder, ciência e a natureza humana. É uma mistura de ficção científica, romance e crítica social. A narrativa é envolvente e provoca reflexões sobre o passado e o futuro da humanidade.
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Bella 16/10/2023

Não sou chegada a livros de ficção, esse foi por indicação e me surpreendeu, primeiro por haver um romance no meio de toda a loucura da ficção rs, segundo pelo final surpreende e por fim por ficar pensando como o autor conseguiu pensar em tudo isso em um década que nem se pensava em coisas citadas no livro. Ele foi bem visionário, me surpreendeu.
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Sarah Vitarelli 02/08/2023

Atemporal
Que leitura fantástica. Superou todas as minhas expectativas. Uma ficção que, pra época que foi escrita, poderia ate soar como sonhadora. Porém em pleno século XXI chega a ser quase assustador perceber como a cabeça do autor pensou em algo tão atual é plausível. Excelente leitura e reflexão sobre a humanidade.
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Cris.Gallo 25/07/2023

Um amor que ultrapassa séculos
O livro no início me pareceu cansativo mais depois começou a melhorar.
O nome do livro achei que não se encaixa com a história.
Descobertas, experiências, animações, desejos, curiosidades, investigação,amor, de tudo um pouco.Vale a pena ler.
E o fim, inesperado...Abre brecha para uma continuação.
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Pri_ 24/01/2023

Demorou mas terminei
Até a pagina 15 eu não tava entendendo nada, a partir da pagina 30 que as coisas começaram a ficar interessante, mas esse final me matou na moral eu não esperava por isso
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Cris Prates 20/01/2023

E se descobríssemos uma civilização muito anterior e superior a tudo o que entendemos como ser humano?

Em A noite dos tempos, René Barjavel mostra como isso teria sido nos idos da Guerra Fria.

Descobrir como aquela civilização superior veio à quase extinção é o desafio do leitor atual.

Li e gostei e dei nota 4.

Você já ouviu falar neste livro?
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Lia Trajano 05/08/2022

03 de agosto de 2022
Ótimo livro de ficção científica.
Leves spoilers:








Só achei que o autor fez questão de colocar os elementos mais "sanguinários" das religiões dos povos pre colombianos quando falou do continente que seria a antiga América ( mesmo que eles fossem um povo tão avançado tecnologicamente) e quando falava do continente que seria a Europa não incluiu nada disso, como se a Europa também não tivesse um passado de religiões ancestrais pagãs cheias de sangue e selvageria.
Mas vale a pena, muito criativo.
No início achei que eles viviam em um mundo perfeito, mas depois do que a população fez com os estudantes que protestavam ( como assim arrancar orelhas, cabelos, sexo ?!) e quando mostra que haviam mendigos entre eles, vi que de perfeito não tinha nada
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Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 10/11/2017

Sugestão de leitura
Atribui-se à René o paradoxo principal de viagens no tempo, quando o viajante altera algo significativo em seu passado, provocando rupturas e inconsistências em todas as linhas de tempo derivadas. René foi o primeiro escritor de ficção-científica a abordar profundamente o assunto e chamou este paradoxo de grandfather paradox (Se você voltar no tempo e matar seu avô para evitar que você nasça, como você seria capaz de voltar no tempo para matar seu avô?). Embora não muito conhecido do grande público, René tem uma série de obras muito relevantes no gênero e vale a pena conhecê-las!

"A Noite dos Tempos" foi publicado em 1968 e conta a estória de uma expedição francesa na Antártida. Abaixo de quilômetros de geleiras e água, a expedição encontra uma cápsula de ouro com dois seres humanos congelados dentro, datados de 900 mil anos atrás, ou seja, "na noite dos tempos", como sugere um dos cientistas da expedição.


Dentro da cápsula, há um homem e uma mulher. Os eventos são narrados pelo Dr. Simon, que não esconde que se apaixonou pela mulher. Ambos estão nus e mantidos por um complexo sistema de sobrevivência e são mantidos vivos através de uma máscara de ouro. O interior da cápsula é mantido em um frio abaixo do ponto de congelamento, o que dificulta ainda mais seu acesso. Aos poucos, diversos especialistas de vários países são adicionados à expedição, com o objetivo de resgatar com vida os dois seres humanos.

A expedição, liderada pela UNESCO, logo se vê diante de uma batalha global pelos direitos sobre os dois seres. Os governos começam a interferir, querendo obter privilégios e vantagens de uma descoberta capaz de mudar, para sempre, os rumos da Humanidade. Os cientistas logo se posicionam como neutros e decidem não vincular suas pesquisas a nenhum país, e passam a divulgar, gratuitamente, ao vivo e para todo o mundo, todo o andamento das operações.

O primeiro dilema da expedição é decidir qual dos dois seres humanos deveriam acordar primeiro, pois este correria mais riscos de morrer, afinal, nenhum cientista sabia o que estava fazendo naquelas circunstâncias absurdas. Depois de muito debate, eles optam pela mulher - opção acompanhada de uma justificativa misógina: o homem era mais importante e não podiam correr riscos com ele.

"Assim, enquanto a opinião pública se apaixonava, enquanto a metade masculina e a metade feminina da humanidade investiam uma contra a outra, as disputas estouravam em todas as famílias, entre todos os casais, entre os colegiais e estudantes que se entregavam a discussões ferozes, os seis reanimadores decidiram começar pela mulher." (A Noite dos Tempos, de René Barjavel)

Quando a mulher acorda, os cientistas se vêem diante da dificuldade de comunicação com ela. Ela faz pedidos e perguntas que não são compreendidos por ninguém. Dr. Simon, já apaixonado por ela (apenas por causa de sua beleza) se propõe a construir um mecanismo de tradução simultânea e, quando este é concluído depois dos esforços dos melhores profissionais do mundo, sabemos que a mulher chama-se Eléa e se alimenta através de uma máquina.

A descoberta da máquina cria um novo conflito mundial, pois promete acabar com a fome do mundo: a máquina extrai energia do Universo, transformando-a em esferas comestíveis que provêm todas as necessidades de nutrição de um organismo. Eléa é pressionada a explicar o funcionamento da máquina e da energia universal, mas diz que somente o homem, chamado Coban, sabe. Enquanto os cientistas aceleram o processo de descongelamento de Coban, Eléa começa a relatar como era a vida há 900 mil anos.

Assim, Eléa conta que os indivíduos de sua época habitavam uma Lua e que cada indivíduo estava designado a passar o resto de sua vida com sua "outra metade", definida no nascimento através de exames genéticos, biológicos e morfológicos. Quando a "outra metade" do indivíduo era encontrada, ambos deveriam permanecer juntos, de preferência em uma relação amorosa que gerasse filhos. Eléa fora designada a Paikan, com quem viveu um romance intenso e profundo.

"— Nem todo o mundo é capaz de ser feliz. Há casais que, simplesmente, não são infelizes. Há aqueles que são felizes e os que são muito felizes. E há alguns que a Designação obteve um sucesso absoluto, e cuja união parece ter começado no início da vida do mundo. Para estes, a palavra felicidade não é suficiente." (A Noite dos Tempos, de René Barjavel)

Eléa também conta sobre a guerra da Lua, dividida entre duas facções (gonda e enisores) que começaram uma guerra que terminou por destruí-la. Coban, o maior cientista de sua sociedade, foi o criador da fórmula capaz de transformar a energia universal em alimento e, por isso, foi escolhido para ser congelado e perpetuar a sociedade na Terra. Eléa era uma das cinco mulheres escolhidas para o congelamento mas, como as outras quatro mulheres ficaram indisponíveis (por diversos motivos), sobrou apenas ela, que se viu separada para sempre de Paikan.

Barjavel adiciona algumas extrapolações, como Marte ser habitada por seres negros que, posteriormente, teriam vindo para a Terra e iniciado a raça negra aqui. Além disso, a tecnologia futurista inventada por ele é muito criativa e empolgante. A melhor parte da estória é o plot twist no final. Não entrarei em detalhes pois não quero estragar a narrativa com spoilers, mas Barjavel me conquistou com o trecho final do enredo. Inesperado e dramático, foi o ápice perfeito para uma estória muito bem escrita. É uma leitura de ficção-científica que recomendo bastante.

site: http://perplexidadesilencio.blogspot.com.br/2017/11/sugestao-de-leitura-noite-dos-tempos-de.html
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Clenia 19/08/2017

Altamente recomendável
Li este livro há uns 20 anos, ainda na adolescência. Posso afirmar que foi um dos livros que mudou minha forma de enxergar o mundo.

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l. r. Silva 15/04/2017

Que livro! que livro!
É uma ficção científica, ou uma história de amor, ou ainda uma história sobre guerra fria? A escolha é sua. Só sei que a leitura é obrigatória. Esse autor é clássico e vai além das literaturas de ficção científica/histórica do eixo EUA/Inglaterra. E fica a pergunta, a Antártida sempre foi mesmo esse lugar gelado e escasso de vida? O que será que uma expedição de cientistas descobriu enterrado sob suas milenares camadas de gelo? Entendo que o enredo tenha uma ou outra falha de execução mas não compromete seu desfecho fascinante.


site: https://ficcaofantastica.wordpress.com/
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Bibbi 31/10/2015

De tirar o folego
Esse livro foi um verdadeiro achado! A forma como Barjavel retrata a humanidade e sua ganância que leva a ciclos cada vez mais catastróficos de violência é maravilhosa. Além da mensagem que pretende transnitir, a estória por si já é maravilhosa, o desfecho então não poderia ser melhor! De tirar o folego!

resenha completa em www.bibbibokkens.blogspot.com.br
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Erick.Venancio 09/07/2015

Muito bom
É preciso deixar de lado, ao ler, um pouco do conhecimento científico que desenvolvemos nas últimas décadas.
Tendo o livro sido escrito em meio à Guerra Fria, a forma como ele mostra a rivalidade entre diferentes nações proporciona inicialmente um certo alívio cômico, mas logo fica evidente que a humaninade não se cansa de repetir seus erros.
O autor conseguiu criar um mundo surpreendente, mas que em nada ofusca a bela história que se propõe a apresentar.
O final me deixou simplesmente sem palavras, e com uma sensação que poucos livros me fizeram sentir.
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Helio 27/08/2014

Ótimo
Será que existiu uma civilização anterior a nossa? O romance explora com bastante realismo essa possibilidade!
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