Veleiros ao Mar

Veleiros ao Mar Sarah Mason
Sarah Mason




Resenhas - Veleiros ao Mar


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Naty 21/01/2013

www.meninadabahia.com.br


"As pessoas acham que somos arrogantes, mas é porque, aqui,
parece que estamos sós no mundo."
Pág. 391


Apesar de ter outros três livros da Sarah Mason, esse é o primeiro que leio. E pelo que pesquisei é super diferente dos anteriores; a primeira coisa que percebemos é o tamanho. Este tem o dobro do tamanho dos anteriores e fica nítida a profunda pesquisa que foi feita para poder escrevê-lo. O livro conta com glossário de termos náuticos e uma lista dos personagens (visto que são vários).

America's Cup é a mais famosa e prestigiada regata do iatismo e atrai os principais navegadores e projetistas de iates do mundo por causa da sua longa história e prestígio; é composta de uma série de duelos de iates que envolve atualmente uma série de "melhor de nove" regatas (match race, competição entre dois barcos). Na história, o duelo é formado pelo “melhor de sete” e a autora explica – no final – todas as alterações que fez do campeonato verídico a fim de se adequar melhor ao seu livro.

Somos apresentados a vários personagens. E essa apresentação passa por vários anos, até que todos se entrelaçam na parte final. Inky Pencarrow é filha de velejador, afilhada de um e todos os seus irmãos navegam. Ela também tem esse sonho, mas seu pai e irmãos acham que lugar de mulher não é no mar, até porque (diz a lenda) mulher a bordo dá azar.. E é seu padrinho, um grande navegador, que irá lhe ajudar a conquistar seu sonho: disputar a America's Cup. A disputa até será fácil, o difícil será não se apaixonar pelo responsável do barco rival.

Fabian é um personagem peculiar. Velejador nato e playboy inconsequente. Gasta a fortuna do pai com bebidas, drogas e mulheres. Ou gastava... seu pai desaparece e deixa uma enorme dívida. Ele e sua mãe passam de ricos para quase sem teto. Trabalhando como velejador para antigos amigos, conhece Milly, uma garçonete. Depois de um breve romance, ela fica grávida e ele não tem coragem de abandoná-la. Os tempos são difíceis e ele está à beira da fome quando o padrinho de Inky o convida para integrar seu time da America's Cup. Sarah Mason construiu um personagem que dá orgulho, o crescimento do personagem é notório.

Outro personagem de destaque é Rafe. De família pobre, aprendeu desde cedo a velejar e a cuidar de barcos. Ele sabe tudo (exceto consertar e velejar barcos modernos), mas graças à Mac (padinho de Inky) ele tem uma chance única na vida. Participar da mais importante competição náutica de todos os tempos. Claro, um coração partido deu uma ajudinha. A filha mimada do patrocinador o trocou pelo responsável do barco rival, que é rico e famoso. Ganhar a America's Cup é questão de honra.

A Inglaterra nunca ganhou a da America's Cup e nenhuma embarcação britânica teve uma mulher a bordo. Por isso, cada personagem tem sua vontade de vencer essa prova. Será um marco em suas vidas e na histórica britânica.

Durante a história, percebi a preocupação da autora em detalhar as partes náuticas, provavelmente para que o leitor leigo – como eu – compreendesse a importância de cada tripulante e não ficasse perdido na história (Ok, às vezes o detalhamento foi um pouco cansativo). O enredo foi bem definido e ela dá voz a cada personagem, fazendo com que cada um tenha sua importância. E o tempo também foi bem medido; ano a ano, ela conta o que cada um estava fazendo naquele período.

Confesso que em certas partes fiquei apreensiva e pensei: Como ela irá integrar todos os personagens? Como ela fará dar certo? Bem, no fim ela consegue. Tudo se encaixa. Veleiros ao Mar, de Sarah Mason (Bertrand Brasil, 756 páginas, R$ 69,00), é um livro para apaixonados e para aqueles que enxergam o lado bom da vida. Engraçado e comovente, recomendo.
Claudia Becker 27/04/2013minha estante
que livro caro! tem que ser muito bom


Cami 12/08/2014minha estante
Comprei em uma promoção, pela metade do preço em julho do ano passado, mas só esta semana comecei a ler. NO início, achei super chato por causa de todo o detalhamento sobre o iatismo, mas agora já melhorou bastante!




Suelen 17/01/2018

Sarah Mason sempre significou chick-lit bom, pelo menos para mim. Ela, com sua escrita engraçada e história de amor típica dos livros do gênero, escreve livros que tão bons quanto os das grandes autoras de chick-lit. Então imagine a frustração que tive ao ler as quase 800 páginas de “Veleiros ao Mar“.

No livro conhecemos a vida de Erica “Inky” Pencarrow, uma garota que sempre quis velejar, e mesmo já atuando na carreira que tanto sonhou, tem que lutar para provar que mulher sim podem velejar. Integrante da equipe Britânica de veleiros, que quer competir no America’s Cup – uma das maiores competições do mundo – mesmo não tendo nenhuma chance de ganhar. E são nos integrantes da equipe que o livro tem seu plot principal, com muitas tramas paralelas que muitas vezes se não tiver cuidado, a pessoa acaba se perdendo.

Apesar de ser um livro com uma narrativa que flui bem (digo isso com convicção que é graças à maestria da autora em introduzir os personagens de um jeito cativante), envolvente, dinâmica e cheio de coisas sobre amizade, amor, companheirismo e etc, ele foi uma decepção. É cheio de competições que muitas vezes passa tão rápido que não tem nem graça, fora a quantidade exorbitante em termos técnicos que se você não tiver paciência para olhar no glossário nas últimas páginas do livro, acaba ficando bem chatinho.

Vou ser sincera e dizer que o livro vai agradar muito mais as pessoas que curtem o esporte, ou entendem alguma coisa, do que o restante. Não que uma pessoa que nunca ouviu falar sobre a competição ou sobre velejar também não possa curtir, é só ter paciência e mergulhar nas muitas páginas do livro.

Tive a oportunidade de ler as outras obras que foram lançadas aqui no Brasil e me diverti muito, tanto que elas estão na minha listinha de livros preferidos. Não sei o que faltou desta vez. Tava faltando algum tempero pra que o livro fosse uma leitura bem prazerosa. Repito, faltou alguma coisa. Sim, eu gostei, mas não foi um gostar de “vou relê-lo em breve!”. Quem sabe daqui a algum tempo eu não o pego de novo e mudo de opinião?

site: http://up-brasil.net/livros/resenha-de-livro-veleiros-ao-mar-sarah-mason/
Frannynh 18/11/2019minha estante
Sempre amei essa autora, li todos os livros dela! Bom saber que esse não segue exatamente o mesmo gênero dos outros, vou deixar passar. Valeu.




Camille 07/01/2013

http://revistainnovative.com/veleiros-ao-mar
Em Veleiros Ao Mar conhecemos Erica, mais conhecida como Inky, uma mulher que luta para conquistar seu lugar e mostrar seu devido valor quando o assunto é velejar. Contra todas as possibilidades - afinal, uma mulher nesse esporte é raro e sofre preconceito - ela se esforça para garantir o primeiro lugar em todas as competições que participa.

Deixando de lado o preconceito dentro de sua própria casa e a mãe que adoraria que ela fosse mais feminina, Inky sai mundo afora, sem deixar de passar em Angra dos Reis no estado do Rio de Janeiro, para realizar seu sonho. Seu maior incentivo vem do padrinho, Mack (muito famoso no esporte, diga-se de passagem), que a ensinou a velejar desde pequena.

Em meio a problemas, más resultados em competições - como segundo e terceiro lugares, depois de muito esforço que ilustrava o quase certeiro primeiro lugar -, e muitas histórias paralelas, cada personagem encontra seu caminho mesmo quando encara Henry Luter.

Henry, o maior patrocinador, não só não acredita que mulheres possam velejar, como sempre transforma a vida de seus velejadores em um completo inferno. Rafe, por sua vez, mostra seu talento adquirido pelos longos anos vivendo ao mar com seu pai.

Apesar de odiar dizer isso, Sarah Mason me decepcionou. Depois de três livros chick lit perfeitos, sendo "Um Amor de Detetive" meu exemplo maior dessa literatura, ela não consegue reproduzir tanto talento nesse livro. Isso não quer dizer que "Veleios aoMar" seja ruim, apenas não atinge as expectativas.

O tamanho do livro pode parecer assustador para quem não está acostumado, todavia Sarah tem o talento para escrever e isso torna a leitura muito fluida e tranqüila, de forma que não sentimos as páginas passarem.

Repleto de competições, ela não tenta esconder a paixão adquirida durante a pesquisa, tornando essas partes envolventes mesmo quando termos técnicos criam confusões e nós na nossa cabeça. No final, a mensagem é passada e entendida, com o bônus de ser empolgante.

Minha maior crítica, todavia, é que o foco não está em Inky exatamente. São muitas histórias paralelas que, mesmo quando se entrelaçam, não chegam a dar o frio na barriga ou a empolgação esperada.

Além disso, os muitos "personagens principais" algumas vezes permitem a confusão. O epílogo certamente é o melhor capítulo para colocar cada personagem em seu lugar e dar um fim à confusão. Parece meio óbvio, mas sem as cenas de competição propriamente ditas, tudo se passa muito rápido, sendo em certos momentos pouco animadores.

É um livro que tem seus pontos positivos e negativos. Uma leitura que quem gosta desse universo com certeza vai se identificar mais e viver mais a história. Quem não é tão chegado assim, não é algo que se possa apostar na certeza que dará certo - pode tanto dar quanto não dar.

A forma de escrever ainda apaixona, o cuidado da editora com a o todo é uma característica chamativa e apreciada - realmente gostei da capa e da diagramação, fora que não me passaram erros de português.
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danilo_barbosa 18/02/2013

Quer conferir outras resenhas? Acesse o Literatura de Cabeça:
http://literaturadecabeca.com.br

Quando as pessoas falavam para mim de Sarah Mason, a primeira coisa que vinha à minha cabeça eram aquelas capas cute-cute, próprias de capas de chick-lit, com enredos que, em minha opinião, seriam extremamente tolinhos e sem fundamento. Calma aí, gente, não queiram me apedrejar!!! Até gosto da ditas "comédias românticas", mas a maioria dos livros deste gênero, que fazem sucesso, muitas vezes me dão sono. Minha pior experiência foi com Melancia, da Marian Keyes, que achei tão engraçado quanto ficar preso em casa no sábado à noite assistindo ao Zorra Total. Bom, mas indo aos fatos, mesmo com a capa "fofinha" de Um amor de detetive na minha cabeça, resolvi quebrar os meus pré-conceitos e comecei a ler Veleiros ao Mar (Bertrand Brasil, 755 páginas), e tomei uma pancada feia na cabeça. Não, não foi o livro enorme que caiu na minha cabeça... Foram os meus pré-conceitos (que coisa feia, menino) que caíram por terra com esta obra.

Por quê? Acho que a coisa que menos tem aqui é a "comediazinha romântica". Aqui temos romance, paixão, aventura, mentiras, traições, paisagens deslumbrantes, corridas cheias de adrenalina e o mar... Ah, o mar. A autora trata o mar com um respeito que só tinha visto nas obras brasileiras. Com carinho, reverência e muita; muita fascinação.

O foco principal do livro é o America's Cup, a mais famosa e prestigiada corrida de iatismo do mundo. O evento, que antecede os Jogos Olímpicos, atrai navegadores em busca do mundo todo, em busca de prestígio e renome. Neste ambiente, combatido e tomado exclusivamente por homens, acompanhamos a ficcional história de Inky, a primeira mulher a fazer parte de um time a participar deste campeonato.

A presença de Inky, na verdade é um dos muitos detalhes desta equipe por quem eu literalmente me apaixonei acompanhando suas participações na corrida à bordo do poderoso veleiro Excalibur... Vamos dizer que a equipe é literalmente a turma do Glee no iatismo: pessoas completamente diferentes entre si, iniciantes e desacreditadas na corrida, comandadas com paixão por Mack, um grande atleta que todo mundo julgava aposentado e Colin Montague, um verdadeiro gentleman, que decide comprar esta briga. Contra eles, nada mais nada menos Henry Luter, o ex-patrocinador do time da Grã-Bretanha, que por ver mais prestígio e oportunidades de vencer, abandona o time da sua pátria para patrocinar a Espanha, a vencedora do último torneio. Ele é controlador, mesquinho, muito rico e odiado a partir da primeira cena em que aparece.

Se vocês acham que eu já falei de muita gente, prepare-se: temos Fabian, que por uma vida desregrada causou um acidente fatal e se queimou no universo do iatismo; Rafe, o príncipe dos ventos, um rapaz com talento natural para ver a direção dos ventos que tinha tudo na vida para dar certo até se apaixonar por Ava, a gélida e manipuladora filha de Colin; Custard, a alma alegre da equipe, que aprisiona sua livre alma de mulherengo por um amor proibido e impossível; Molly, a mocinha que sonhava em trabalhar com moda, mas estava estagnada em sua vida de garçonete até conhecer Fabian; Hattie, a assessora de imprensa que encontra o amor em mares nunca antes navegados; Bee, a querida tia de Rafe, que se torna a verdadeira mãezona da equipe; e por aí vai...

Como não nos perdemos no meio de tanta gente? A danadinha da Sarah é mestra em tecer histórias... Acompanhamos um pouco da vida de cada um deles e o início do treinamento para o America's Cup, dezoito meses antes do campeonato em si. E quando as corridas que dão o mote a sinopse acontecem, eu pessoalmente, já estava tão envolvido com todos pedia para as páginas não corressem entre os meus dedos. O texto, sem firulas ou delongas, conduz quem o lê direto ao cerne de cada personagem e no centro da ação, sequestrando o leitor com um gancho de direita.
Pensei em pegar algum trecho para mostrar a vocês a familiaridade com a qual ela mergulha a gente, mas não consegui. Foram tantos episódios dignos de um filme delicioso que surgiram na minha mente que preferi me abster. O melhor é que a ágil trama ocorre sem tensão, tudo leve e descontraído, fazendo o leitor verdadeiramente se divertir com a obra proposta.

O que mais me emocionou foi ver como pessoas tão diferentes entre si podem construir juntos a sua verdadeira força. Acompanhamos o grande azarão se transformar em algo mais forte do que imaginavam. Através do esporte, sentirem a responsabilidade de representar uma nação. Pela primeira vez, eu vi que uma taça não simboliza apenas uma vitória, mas sim junção, dor, muito trabalho e verdadeiro amor por aquilo que faz.
Bom, vou parar de blá-blá-blá por enquanto, senão ou eu solto algum spoiler ou vocês cansam de ler esta resenha. Então, só recomendo uma coisa, não perca a oportunidade de lançar também suas velas ao mar e conquistar este livro, assim como ele me conquistou.
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Literatura 18/02/2013

A vida ao sabor das marés
Quando as pessoas falavam para mim de Sarah Mason, a primeira coisa que vinha à minha cabeça eram aquelas capas cute-cute, próprias de capas de chick-lit, com enredos que, em minha opinião, seriam extremamente tolinhos e sem fundamento. Calma aí, gente, não queiram me apedrejar!!! Até gosto da ditas "comédias românticas", mas a maioria dos livros deste gênero, que fazem sucesso, muitas vezes me dão sono. Minha pior experiência foi com Melancia, da Marian Keyes, que achei tão engraçado quanto ficar preso em casa no sábado à noite assistindo ao Zorra Total. Bom, mas indo aos fatos, mesmo com a capa "fofinha" de Um amor de detetive na minha cabeça, resolvi quebrar os meus pré-conceitos e comecei a ler Veleiros ao Mar (Bertrand Brasil, 755 páginas), e tomei uma pancada feia na cabeça. Não, não foi o livro enorme que caiu na minha cabeça... Foram os meus pré-conceitos (que coisa feia, menino) que caíram por terra com esta obra.

Por quê? Acho que a coisa que menos tem aqui é a "comediazinha romântica". Aqui temos romance, paixão, aventura, mentiras, traições, paisagens deslumbrantes, corridas cheias de adrenalina e o mar... Ah, o mar. A autora trata o mar com um respeito que só tinha visto nas obras brasileiras. Com carinho, reverência e muita; muita fascinação.

O foco principal do livro é o America's Cup, a mais famosa e prestigiada corrida de iatismo do mundo. O evento, que antecede os Jogos Olímpicos, atrai navegadores em busca do mundo todo, em busca de prestígio e renome. Neste ambiente, combatido e tomado exclusivamente por homens, acompanhamos a ficcional história de Inky, a primeira mulher a fazer parte de um time a participar deste campeonato.

A presença de Inky, na verdade é um dos muitos detalhes desta equipe por quem eu literalmente me apaixonei acompanhando suas participações na corrida à bordo do poderoso veleiro Excalibur... Vamos dizer que a equipe é literalmente a turma do Glee no iatismo: pessoas completamente diferentes entre si, iniciantes e desacreditadas na corrida, comandadas com paixão por Mack, um grande atleta que todo mundo julgava aposentado e Colin Montague, um verdadeiro gentleman, que decide comprar esta briga. Contra eles, nada mais nada menos Henry Luter, o ex-patrocinador do time da Grã-Bretanha, que por ver mais prestígio e oportunidades de vencer, abandona o time da sua pátria para patrocinar a Espanha, a vencedora do último torneio. Ele é controlador, mesquinho, muito rico e odiado a partir da primeira cena em que aparece.

Veja resenha completa no site:
http://goo.gl/H7nsM
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AndyinhA 11/01/2014

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Geralmente não leio esse tipo de gênero, mas no final do livro a única pergunta que me fiz foi: ‘Porque levei quase um ano para ler essa maravilha?’

Corridas de veleiros, personagens fortes, brigar pelo que quer e dar o melhor de si sempre, essas são algumas coisas que vocês vão encontrar ao longo das quase 800 páginas..

A autora tem um jeito de escrever muito bacana e a gente quase não sente o peso das 800 páginas, mentira, sente sim, assim que acaba e se pergunta... ué, já?

Assistam a Vídeo Resenha de VELEIROS AO MAR e eu espero que vocês queiram ler o quanto antes, caso ele já esteja aí perdido na sua estante, espana a poeira e corre para ler ;)

Esta é uma vídeo resenha

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2014/01/poison-books-veleiros-ao-mar-sarah.html
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Vivi Martins 03/05/2015

Excelente!
Envolvendo um tema sobre o qual antes nunca tinha lido, confesso que tive minha curiosidade despertada sobre as regatas com veleiros, mais especificamente a America's Cup e tudo o que um evento como esses envolve.
Contando a história fictíciia do sindicato britânico na America's Cup de 2007, desde a escolha dos participantes, com a história de cada um daqueles que terão maior destaque ao longo da narrativa, até o início dos treinos e esta equipe que não apenas não se conhece, como não tem a menor intimidade uns com os outros, o que se reflete na forma como conduzem o veleiro nos treinos.
As rivalidades com as outras equipes que participarão da competição, assim como as desonestidades daqueles que querem ganhar a qualquer custo, inventando inverdades ou prejudicando os outros, levam essa rivalidade a outro grau.
Os problemas pessoais e as histórias daqueles que participam do sindicato britânico tornam o livro ainda mais interessante e a parte de treinos e competições é de tirar o folego!
Intenso, interessante, instigante e dinâmico é um livro delicioso de ser lido.
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Vanessa Sueroz 06/01/2016

Este livro vamos conhecer mais sobre a regata Amarica’s Cup, a mais famosa de todas e atrai os principais navegadores de iates do mundo. Ela é composta por duelos de iates.

“As pessoas acham que somos arrogantes, mas é porque, aqui, parece que estamos sós no mundo.”
Iremos conhecer muitos personagens, tantos que não vale a pena dizer todos na resenha. O livro vai contando sobre a regata ao longos de vários anos, e os personagens vão se entrelaçando ao longo do livro, histórias completamente de diferentes e ligadas pela regata.

A personagem que mais se destacou é Inky Pencarrow uma jovem filha de velejador e afilhada de outro grande velejador. Todos os seus irmãos se tornaram velejadores e mesmo ela sendo doida para velejar, seu pai nunca deixou, os homens da família acham que mulher não deve ficar no mar, mulher da azar. Já seu padrinho dá apoio para que ela siga seu sonho.

Resenha completa:

site: http://blog.vanessasueroz.com.br/veleiros-ao-mar/
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Carous 29/06/2020

**Gatilho: abuso sexual (detalhes no capítulo 54)**
.
Amei a história. Iatismo não me interessa, por isso passei todos os livros da tbr na frente deste. Principalmente ao saber ler numa resenha que ela utilizava muito jargão do esporte. Bom pra autora. Mas o excelente trabalho de pesquisa dela me fez acreditar que não era uma história que curtiria.

Me enganei.
Ela misturou muito bem a parte técnica da vela; os termos específicos e as cenas minuciosas dos personagens velejando - que seria enfadonha para qualquer leitor sem conhecimento no esporte - com um bom romance. Lembrou de incluir glossário dos vocabulários e lista explicando a função de cada personagem durante a competição.
Fez um trabalho fantástico e merece reconhecimento por isso.

A sinopse é bem sucinta e não chega a cobrir do que trata o livro. É mais do que Inky querendo vencer o machismo ao participar da competição, buscar aprovação do pai com a ajuda do arruinado Fabian e do desiludido Rafe.

Para começar, não há um protagonista e sim diversos personagens, incluindo Inky, Fabian e Rafe (3 das 17 pessoas que integram a equipe que veleja o barco Excalibur) cujas histórias pessoais são mostradas. São tantos personagens que a autora colocou uma lista de quem era quem nas primeiras folhas para o leitor não se perder.

Não que precisasse; cada um tem personalidade forte e independente, além de história de fundo que difere do outro.
Claro, a maioria é podre de rica. Infelizmente acho que não há nenhum personagem que não seja branco ou sexy pra cacete ou magro - tamanho 38 ou padrão normal mesmo -. Deficiente ou LGBTQIA+ com certeza não há.

Minha dúvida sobre personagens não brancos é por causa da descrição do tom de pele. Não sei como a autora colocou no original. Levo em consideração também que todos passam longos períodos sob o sol, então estão queimados. Pele azeitonada eu pensei que fosse uma classificação personagens árabes, mas aqui foi usado como sinônimo de bronzeamento.

Foi meio chato ler que todo mundo era exuberante, lindo de morrer. A autora relembrava isso em toda aparição dos personagens. Principalmente quando Sarah Mason se referia aos personagens ingleses. Os ingleses que são tão brancos que parecem que desbotaram, têm pele macilenta que só piora à medida que envelhecem. Adicione o fato de que eles viviam debaixo do sol e duvido que fossem esses gatos e gatas descritos pela autora. Principalmente os personagens de meia idade.

Acredito mais que esse retrato descreva às equipes italianas, francesas e espanholas (e até assim, é meio forçado. Além do mais, todo mundo rico com disponibilidade de fazer tratamento estético, não fazem mais que a obrigação serem lindos de morrer).

Me sinto culpada em criticar os romances da história. Shippei todos, eles foram bem desenvolvidos, não tiraram o foco do enredo central, não são problemáticos e eu me via ansiosa pela próxima cena deles. Mas me incomodou que as equipes se envolveram entre si. Soou tão... limitado. Por outro lado, não é mais ou menos assim que acontece na vida real?
(Ainda acho que Milly se contentou com pouco já que seu parceiro passa a maior parte da história em dúvida se termina a relação ou leva ao próximo passo. Também acho que ela enaltecia demais o Fabian e se enaltecia muito pouco sendo o mulherão que era.)

Pegue o livro tendo em mente que é sobre brancos ricos fazendo branquices de gente rica e com problemas de ricos e brancos. Milly é uma das poucas personagens da classe trabalhadora. Seus conflitos mais parecidos com os nossos e realistas. Sim, se deixa iludir por um par de olhos sedutores e passa uns perrengues, mas não deixa de ser interessante mesmo assim.

O livro discute também muito machismo. Mais um esporte em que mulheres não são bem vindas a não ser para serem conquistas ou exibidas como troféus. A capacidade delas é sempre posta em dúvida.
Sarah Mason soube trabalhar isso no ponto, pois até os protagonistas masculinos faziam comentários misóginos ou tinham pensamentos sexistas sobre as (poucas) mulheres presentes mulheres durante a competição. Não é nada que te obrigue a pausar a leitura para respirar fundo.

A quantidade de personagens femininas no livro pareceu proposital também para ilustrar o machismo.

Tem uns pedaços da história que não poderiam ser mais ficcionais, outros são bem autênticos.

Termino a resenha elogiando a bela capa que a Bertrand Brasil criou para o livro - a americana é feia e ofensiva -. A tradução também não está nada mal - tem umas frases truncadas aqui e ali. Nem a revisão, embora tenha assim uns erros aqui e lá.
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Capitu.Jamaittes 18/12/2021

Erica tinha um sonho: representar a Grã-Bretanha na America's Cup. Para isso, terá que enfrentar o preconceito dos homens, que acham que esse esporte não é lugar para mulher. Para conseguir realizar seu sonho, ela precisará da ajuda do bonitão e problemático Fabian Beaufort e de Rafe Louvel, um estranho, mas atraente, velejador.
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Gi 07/02/2022

me surpreendeu!
comecei a ler esse livro no ano passado, mas as primeiras páginas não conseguiram me prender. não sei se foi de época porque comecei a ler tudo de novo e a sensação foi outra! demorou um pouquinho pra história engatar pra mim, mas, quando foi, eu literalmente não consegui mais parar de ler.
as disputas iniciais me deixaram um pouco confusa e entediada, mas os últimos foram bem bacanas e me deixaram bem tensa. tem algumas coisas que eu particularmente problematizei, mas acredito que seja uma ótima leitura e recomendo a todos.
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