Fios de Prata

Fios de Prata Raphael Draccon




Resenhas - Fios de Prata


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Telma 04/09/2013

resenha feita por Isamara Miriãn, para o blog Livro com Dieta
Fios de Prata - Reconstruindo Sandman - (Raphael Draccon)

“Fios de Prata” nos apresenta a Mikael ou Allejo, 22 anos, jogador de futebol que está prestes a se tornar a transação mais cara do futebol mundial. Allejo está em Paris quando conhece Ariana, uma ginasta também brasileira, e se apaixona.

Há 18 meses Allejo não sabe o que é dormir direito, todas as noites tem pesadelos horríveis,ele não sabe, mas sua alma foi escolhida como a principal peça em um quebra-cabeça envolvendo uma disputa onírica em meio a intrigas, traições e conflitos de entidades extremamente soturnas e poderosas.E por consequência afetaria Ariana, que acabaria no inferno e alteraria os sonhos de todos os sete bilhões de sonhadores da Terra. E é aí que os deuses menores do Sonhar (Phantasos, Phobetor e Morpheus) e Madelein, anjo dos sonhos despertos, entram. Madelein em nome de seu sonho, tornar-se uma deusa, faz alianças inesperadas que aceleram a guerra neste reino.

“Demônios sorriram tão macabramente, que a geografia e as formas daquele condado começaram a sofrer uma transformação imediata no momento hediondo, tornando-se sombrosos e lúgubres. As correntes que prendiam Madelein explodiram e se tornaram pó. E os sonhos despertos de bilhões de pessoas se tornaram, de uma hora para outra, deturpados e extremamente malditos. “Dias de pesadelo estavam por vir.” (pág. 141)

Há uma explosão de informações! Sim, um Big Bang que mistura vários assuntos, que se interligam no fim. Draccon, visivelmente, dedicou muitas horas para pesquisar mitologia, filosofia japonesa, cristianismo, cultura pop, fatos reais. Pode parecer confuso, né? Mas não é, e acho que deu muito certo. Gostei do modo como os elementos tradicionais de mitologia (Deuses como Hypnos, Thánatos, Morpheus, Phobetor e Phantasos), cristianismo (Jesus Cristo, Dimas, Agesta) e cultura japonesa (Masamune) se ‘fundiram’ a assuntos contemporâneos e reais, tanto no âmbito cultural (U2, J K Rowling, Neil Gaiman) quanto no social (através das diversas menções a catástrofes – uma delas, por exemplo, o caso do índio queimado vivo por playboys, em Brasília). Draccon conseguiu harmonizar realidade com a fantasia e como esses mundos interagem, sem soar esquizofrênico, e isso é pra poucos. Como a batalha é travada entre os irmãos que representam todas as personificações dos sonhos, tudo pode acontecer e todo tipo de seres participam dela. Então há elfos, dragões, feiticeiras, orcs, basilisco e guerreiros para todos os gostos.

Se consigo visualizar uma adaptação, com certeza, é porque a narrativa é eficiente. Draccon é minucioso nas descrições, às vezes, parecendo ter algum tipo de TOC. Particularmente, não me incomodo. Gosto de descrições apuradas, que tenham a capacidade de nos transportar para aquele mundo. Na verdade, em fantasia, considero esse atributo indispensável.

Raphael Draccon, além de autor, é roteirista e responsável pelo seloFantasy (da Editora Casa da Palavra, Grupo LeYa). Como escritor, é mais conhecido pela trilogia fantástica Dragões de Éter (LeYa), que já vendeu milhares de exemplares. Suas obras também já foram publicadas fora do país.

Esta resenha foi feita por Isamara Mirian, colunista do blog Livro com Dieta.

site: http://livrocomdieta.blogspot.com.br/
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Isa 03/09/2013

Fios de Prata - Reconstruindo Sandman
“Fios de Prata” nos apresenta a Mikael ou Allejo, 22 anos, jogador de futebol que está prestes a se tornar a transação mais cara do futebol mundial. Allejo está em Paris quando conhece Ariana, uma ginasta também brasileira, e se apaixona.
Há 18 meses Allejo não sabe o que é dormir direito, todas as noites tem pesadelos horríveis,ele não sabe, mas sua alma foi escolhida como a principal peça em um quebra-cabeça envolvendo uma disputa onírica em meio a intrigas, traições e conflitos de entidades extremamente soturnas e poderosas.E por consequência afetaria Ariana, que acabaria no inferno e alteraria os sonhos de todos os sete bilhões de sonhadores da Terra. E é aí que os deuses menores do Sonhar (Phantasos, Phobetor e Morpheus) e Madelein, anjo dos sonhos despertos, entram. Madelein em nome de seu sonho, tornar-se uma deusa, faz alianças inesperadas que aceleram a guerra neste reino.

“Demônios sorriram tão macabramente, que a geografia e as formas daquele condado começaram a sofrer uma transformação imediata no momento hediondo, tornando-se sombrosos e lúgubres. As correntes que prendiam Madelein explodiram e se tornaram pó. E os sonhos despertos de bilhões de pessoas se tornaram, de uma hora para outra, deturpados e extremamente malditos.
“Dias de pesadelo estavam por vir.” (pág. 141)

Há uma explosão de informações! Sim, um Big Bang que mistura vários assuntos, que se interligam no fim. Draccon, visivelmente, dedicou muitas horas para pesquisar mitologia, filosofia japonesa, cristianismo, cultura pop, fatos reais. Pode parecer confuso, né? Mas não é, e acho que deu muito certo. Gostei do modo como os elementos tradicionais de mitologia (Deuses como Hypnos, Thánatos, Morpheus, Phobetor e Phantasos), cristianismo (Jesus Cristo, Dimas, Agesta) e cultura japonesa (Masamune) se ‘fundiram’ a assuntos contemporâneos e reais, tanto no âmbito cultural (U2, J K Rowling, Neil Gaiman) quanto no social (através das diversas menções a catástrofes – uma delas, por exemplo, o caso do índio queimado vivo por playboys, em Brasília). Draccon conseguiu harmonizar realidade com a fantasia e como esses mundos interagem, sem soar esquizofrênico, e isso é pra poucos. Como a batalha é travada entre os irmãos que representam todas as personificações dos sonhos, tudo pode acontecer e todo tipo de seres participam dela. Então há elfos, dragões, feiticeiras, orcs, basilisco e guerreiros para todos os gostos.
Se consigo visualizar uma adaptação, com certeza, é porque a narrativa é eficiente. Draccon é minucioso nas descrições, às vezes, parecendo ter algum tipo de TOC. Particularmente, não me incomodo. Gosto de descrições apuradas, que tenham a capacidade de nos transportar para aquele mundo. Na verdade, em fantasia, considero esse atributo indispensável.

Raphael Draccon, além de autor, é roteirista e responsável pelo seloFantasy (da Editora Casa da Palavra, Grupo LeYa). Como escritor, é mais conhecido pela trilogia fantástica Dragões de Éter (LeYa), que já vendeu milhares de exemplares. Suas obras também já foram publicadas fora do país.
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Literatura 11/06/2013

Somente na vontade
Existe uma fórmula para o sucesso? Um ingrediente que você utiliza para dar certo sabor no que você faz? Ou será apenas que você teve sorte de principiante? Uma figurinha premiada! Ou, lançar um livro numa editora grande e bastante conhecida tem lá seus privilégios e regalias? É, finalmente li um Draccon, e todos comemoram isso. Só que não.

Raphael Draccon se tornou um sucesso ao lançar pela Editora Leya sua tão prestigiada trilogia de Dragões de Éter. Conseguiu tantos fãs que acabou lançando lá fora sua trilogia best-seller trazendo pro Brasil um orgulho enorme. Ficamos felizes claro, ver um autor nacional se destacar tanto em um país que ler quatro livros em média por ano, é uma figurinha premiada como bem citei lá em cima. E enxergo nisso uma evolução gigantesca comparada ao grande preconceito que ainda atua naqueles que não sabem valorizar o que tem. Chega de lero-lero e vamos a resenha.

Fios de Prata – Reconstruindo Sandman (Editora Leya, 351 págs.) conta a história do fantástico jogador de futebol Mikael Santiago. Famosíssimo no mundo inteiro, motivo de despertar sonhos em várias crianças, esta prestes a ser contratado pelo Paris Saint-Germain. Mas por detrás do ícone do futebol, Mikael vem tendo a alguns anos horríveis pesadelos que o atormentam sem parar. Em uma apresentação de ginástica da talentosa Ariana Rochembach , Mikael olha aquela que roubou seu coração. Não demora muito e logo estão juntos, estampando capas de revistas pelo território terrestre como o novo casal do ano.

Simultaneamente embarcamos no Mundo dos Sonhos, o Sonhar, liderado pelos deuses Morpheus, o lorde moldador, Phantasos, o deus do inanimado, e Phobethor, o senhor dos pesadelos. A ganância de Phobethor chegou ao auge em que deseja tornar todo o Sonhar em um mar de pesadelos e fazer milhões de pessoas passarem o resto da vida com medo de dormir por ter sonhos nada agradáveis. É no meio desta guerra que nosso casal de atletas descobrirá que estão mais envolvidos do que qualquer outra pessoa, e caberá a Mikael encontrar um meio de acabar com ambição de Phobetor, tendo ao seu lado Madelein, Morpheus e Phantasos. Fiquem de olhos abertos e pense duas vezes antes de dormir.

Veja resenha completa no site:
http://migre.me/eYK8c
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Albarus Andreos 13/05/2013

As Linhas Tortas de Raphael
Quando tenho expectativas demais, me decepciono. Isso é batata! Geralmente, quando gosto de um livro, elogio porque sou movido pela emoção e ninguém segura meu contentamento. Já quando não aprecio, sou minucioso e emito minhas opiniões baseado na análise técnica de que sou capaz, para não deixar nenhum espaço para acusações levianas. E, infelizmente, o que li até o momento, me desagradou demais!

É de se admitir, num texto longo, alguns errinhos esporádicos, ainda mais quando o autor tem um renome no meio literário. Um ou dois descuidos de português em 300 ou 400 páginas e alguma falha lógica que passou em branco por uma revisão. Alguns esbarrões na gramática pode ser considerado passável, mas, no mínimo, significa que a revisão não funcionou. O World, por exemplo, vive me aprontando e erros de concordância de gênero e número às vezes me surpreendem, mas passo logo o rodo neles quando vejo e tento fingir que não estou envergonhado. Por isso revisar é tão importante. Contudo, ao bom texto, isso não é lá tão palatável, eu acho (eu acho? Eu acho, não, né. Isso é inadmissível! Erros demais em um livro inviabilizam-no como bom livro e ponto! E existem muitos erros em Fios de Prata).

Nesse momento nem faço questão de comentar sobre o enredo ou os personagens, tamanha é a voracidade felina com que cacei os ratos soltos pelos cantos do livro (e eles encheram um enorme balaio). Pode haver até uma boa fábula por aí, mas eu ainda estou tão distraído com o todo o ruído provocado pelos deslizes e equívocos da escrita que não consegui me ater convenientemente a ela. É de se admirar que a equipe editorial da Leya tenha deixado passar o livro, justo do Draccon, nesse estado (Raphael Draccon é editor-chefe da Fantasy, um braço editorial da Leya, encarregado de publicar autores nacionais que não o próprio Rapahel Draccon). Ressalto o péssimo uso da vírgula, deixando frases inteiras sem sentido. É falta de conhecimento da língua, mesmo. Seria conveniente que a Leya deixasse o trabalho de revisão e correção com profissionais mais qualificados e não a estagiários e aventureiros.

Sim, há uma história muito interessante, que o Draccon foi buscar nas HQs do Sandman, de Neil Gaiman (publicada originalmente pela Vertigo, braço da DC Comics, e trazido ao Brasil, pela primeira vez, nas décadas de 80/ 90, pela Editora Globo, e republicada a exaustão por várias outras editoras até hoje). O livro faz até uma invocação da série no frontispício do livro: Reconstruindo Sandman, como não poderia deixar de fazer, tal a alusão mais que ideal, à obra de Gaiman. Isso, na minha opinião, aproxima muito o trabalho de Draccon ao de uma fanfic, embora ele tenha criado dois personagens, o jogador de futebol Allejo e a ginasta Ariana, para encarnar os protagonistas de sua obra, que tenta ser original em algum ponto (incluindo o viés espírita correlato aos fios de prata, que dão título ao livro). Há também momentos de boa leitura, mas esses são sempre devidos a colagens que o autor faz de notícias e acontecimentos contemporâneos ou marcantes do século XX, onde guerras, crimes e turbulências sociais das mais variadas, são creditados aos pesadelos gerados devido à guerra no Sonhar (o universo dos sonhos onde se passa grande parte da aventura).

Há também o artifício bem interessante de mudar o tom impessoal quotidiano das falas, do mundo real, para o português arcaico, em segunda pessoa, quando nos transportamos para o mundo onírico (mundo dos sonhos). E pode-se perceber claramente o trabalho de pesquisa que Draccon liga ao plot (drogas, assassinatos, atentados etc.; tudo seria consequência de pesadelos no mundo imaterial), mas Draccon escorregue, às vezes, como no episódio que fala sobre o lançamento das duas bombas atômicas no Japão, durante a Segunda Grande Guerra: para Draccon, as duas bombas foram atiradas sobre Nagasaki, o que está errado (a primeira foi sobre Hiroshima). Noutra ocasião, ele se refere a Pôncio Pilatos (governante/ magistrado da Judéia, nos tempos de Cristo) como imperador de Roma (IMPERADOR??? Tenha só...). Descuidos que desqualificam a pesquisa e que, no contexto geral, refletem a falta de cuidado com que a obra foi produzida.

A história gira em torno de Allejo, como Mikael Santiago é mais conhecido; um craque que está prestes a ser contratado pelo time francês Paris Saint-Germain. Conhece Ariana Rochembach (que, apesar do sobrenome germânico, é descendente de italianos, vai saber por quê...) e acabam se apaixonando e dividindo uma sina terrível: os sonhos que Allejo tem e que o transportam para o mundo de pesadelos e terrores. Por alguma razão, Morpheus, Phobetor e Phantasos, os lordes do reino dos sonhos e pesadelos, estão em guerra e Allejo é trocado por Ariana e seus pesadelos passam a ser habitados por ela. Uma proposta bem interessante e até ambiciosa, tendo-se em vista a imensidade de aspectos psicológicos (e parapsicológicos) a serem abordados.

O autor tem o hábito de apelidar seus personagens por adjetivos, porque, em algum momento do livro, é dito, por exemplo, que Morfheus é o irmão mais novo, então, lá na frente, Phobetor se refere ao caçula. Isso é muito confuso. Até você lembrar que o caçula é o Morfheus é um troço bem ruim. Draccon faz muito isso, com os outros personagens também. Deveria haver um tratamento mais condizente para com eles, até para facilitar para o leitor.

Em matéria de personagens Allejo foge muito do estereótipo de jogador de futebol. É que ele conhece muito da cultura popular que seria mais plausível a um nerd. Cá para mim (e isso não é preconceito, mas a simples visualização do arquétipo), jogadores de futebol profissionais (e mais ainda os profissionais que se tornam craques internacionais envolvidos em negociações milionárias), passam a vida jogando bola, só pensam nisso e só vivem nesse meio. Não tem lá muito tempo para ler Tolkien, assistir seriados de TV ou ler gibis cult como Sandman (referências muito abordadas durante a narrativa). Ignorar isso é até uma falta de bom-senso e conhecimento de mundo. Já Ariana é retratada como uma mocinha de sotaque gaúcho, e suas falas são permeadas com bás e guris por todo lado, mas o mesmo não acontece com Allejo, que não trás seus sotaque do sudeste no texto (opção do autor de fazer o gaúcho como alienígena ao seu padrão). Não ficou bom, mas nem por isso o livro poderia ser considerado ruim.

Num dado momento, Ariana some do texto e fica apenas Allejo como personagem principal. Ariana se torna apenas um joguete sobre o qual Allejo faz sua trajetória monomítica, a la Matrix, por centenas de páginas.

O pior de tudo é a péssima escrita (vou insistir) com que essa história é narrada. PÉSSIMA. As mancadas no português são de todos os tipos e dos mais cabeludos. Construções das mais bizarras, frases inteiras sem qualquer lógica, pontuação incompreensível, palavras escritas erroneamente (!), parágrafos de puro delírio literário, períodos risíveis, vocábulos equivocados nos piores lugares e por aí vai... Um exagero, sim, concordo! E não é culpa somente da revisão não! Muito pelo contrário. Imagino como esse texto deveria estar antes de ser revisado. Nada a dever para crianças de doze anos que se metem a escrever seu primeiro romance; deslizes dos mais absurdos, de uma incompetência que daria pau em qualquer ENEM.

Mesmo se dando ao trabalho de retirar as ciladas que o Word prega na gente, como já aventado, ainda assim ficam erros conceituais, de semântica, de concordância e de tempo (de tempo! Isso é imperdoável!) que denigrem qualquer imagem (a não ser que você seja um fã, e para o fã ao ídolo se perdoa tudo). Deixa eu ser mais claro: semântica é o significado de uma palavra, é a aplicação de uma palavra para exprimir o que ela é. Errar semântica é o que o Giovanni Improtta, o bicheiro, personagem de José Wilker, numa novela global (cujo mote era: Felomenal), mais fazia. É não saber o que uma palavra significa!!! É dizer navio quando se quer dizer canoa; é dizer amor, quando se quer dizer ciúmes; é achar que sapato é combinação de sapo com pato. Meu... Espera-se que um escritor saiba um mínimo da língua, certo? Ou é má vontade minha? Não é pouca coisa não! Dá dó ler um livro assim. Dó dos leitores desavisados, muitos deles crianças ainda, que um dia errarão o português num e-mail, numa questão na escola ou no vestibular por, talvez, terem desaprendido a língua com esse texto vergonhoso.
Carlos Augusto 30/05/2013minha estante
Albarus,

Corre o boato no meio literário que o seu romance, "A Fome de Íbus", foi recusado pelo selo Fantasy, atualmente gerenciado pelo Raphael Draccon.

Agora, a pergunta que não quer calar: a sua resenha (acima, sobre o livro do Raphael) teria sido influenciada por esse fato?

Obrigado,
Carlos


Vitor 22/08/2013minha estante
@Carlos Augusto:
A obra é tosca mesmo, o texto do livro é vergonhoso. Não é, portanto, "puro recalque" do Albarus direcionar à obra uma crítica tão negativa, veja bem: há outras inúmeras críticas negativas referentes a Fios de Prata. Não é por que ele não gostou que está recalcado. Eu mesmo compartilho da opinião dele.


Marcos 06/10/2013minha estante
Não é a primeira opinião "Não blog" que leio sobre o quanto os livros dele são ruins. Tenho esse livro para ler, mas tenho tanta coisa boa que esse sempre vai para o final da fila.




Noronha 08/04/2013

BONS MOMENTOS E SÓ....
A história é até legal, vem contando a história do jogador de futebol brasileiro mega famoso, Mikael Santiago, mais conhecido como Allejo. Allejo, esta quase fechando uma negociação de valor estratosférico com o Paris Saint-Germain, conhece umaa ginasta, também brasileira Ariana, e logo se apaixonam. O que Allejo não fazia ideia, entretanto, era que os dois fariam parte, cada um à sua maneira, de uma batalha onírica nunca antes vista.

Existem algumas confusões devido a mistura de mitos e religiões abordadas pelo autor. ele mistura, mitologia grega com budismo, cristianismo e misticismo. O livro contem muita enrolação no enredo deixando por muitas vezes o livro chato e sem empolgar.

Alguns momentos são bem divertidos, mas passam tão rapido que logo se perde a vontade de ler.

Eu gostei do livro e por seu um tanto bom e um tanto chato, demorei mais de um mês para lê-lo.

Guerras entre pequenos deuses irmãos pelo dominio de uma região que não os pertence e muita, mais, muita surpresa.

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Pedro Henrique 05/06/2013minha estante
gostaria que visse a minha resenha que foi, em sua grande parte negativa, e geralmente resenhas negativas apresentam mais argumentos, a sua teve poucos argumentos




Mário H. 30/01/2013

Fios de Prata - ótimo!
Bom, mais uma vez Draccon fez uma história super envolvente.

Esse modo de contar a história se utilizando do nosso mundo real e também o comportamento natural dos personagens o torna altamente diferente e muito bem vinda, uma das coisas que tornou esse livro muito bom de se ler.

Realmente estou gostando cada vez mais dos livros dele. Muita criatividade e inteligência na hora de contar suas histórias.
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Manuel 30/01/2013

Fios de Prata - Resenha
Confesso que comprei este livro pela capa e não me arrependi. A história é sobre um garoto conhecido pelo mundo como Allejo, que aos 22 anos possuía o passe mais caro da história do futebol. Mas o que parecia uma vida dos sonhos se extinguia a noite, quando seus olhos se fechavam e pesadelos animavam todas as suas noites. Sua vida muda completamente quando assiste uma apresentação de ginástica olímpica e se apaixona por sua compatriota Ariana que o encanta com sua beleza e desempenho na apresentação, usando de sua influencia consegue um encontro com ela com a desculpa de uma entrevista exclusiva, onde comentaria a vitória da equipe brasileira naquela noite. Quando a encontra fica sem palavras e soube que algo estava acontecendo, algum tempo depois descobre que está apaixonado e chega a prometer que atravessaria o inferno por ela...

“Algumas promessas não deveriam ser feitas.”

Com o tempo eles passam a compartilhar pensamentos e sonhos. Ela diz que os seus sonhos desde pequena a inspiram a continuar, que é sonhando ...


Para terminar de ler a resenha, acesse:
http://prologando.blogspot.com.br/2012/09/fios-de-prata-raphael-draccon.html#comment-form

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leoconcatto 23/01/2013

O que esperar de Fios de Prata.
Em “Fios de Prata” nos deparamos com perguntas difíceis de responder. “Existiria o bem caso não existisse o mal?”, “Um Deus é mais importante do que seus seguidores?”. Isso é apenas uma amostra do que encontramos em meio a futebol, deuses, viagens astrais, guerra, Tolkien, romance e muito mais que compõe este livro de fantasia e ótimo representante da literatura nacional.

O livro se passa em dois mundos, o real e o etéreo, que estão interligados pelos sonhos da população humana. Dentro do universo dos sonhos, existem três grandes deuses. Cada um possui um território usado para acolher os sonhadores da terra que são a fonte de poder divino. Os diferentes deuses possuem características distintas e seguidores compatíveis. Não é atoa que alguns transmitem sonhos e outros pesadelos. Abaixo dos deuses está Madelein, a Senhora dos Sonhos Despertos, que deseja ascender para um reconhecimento divino. Para isso, ela vai precisar da ajuda de um mortal.

O mortal em questão é nosso protagonista Mikael Santiago, apelidado de Allejo (personagem de videogame) devido à habilidade quase sobrenatural no futebol. Aos 22 anos ele é o melhor jogador do mundo e está envolvido na maior negociação da história do esporte. Mas depois de conhecer e se apaixonar por Ariana, uma ginasta brasileira, ele se vê obrigado a lidar com problemas que fogem da razão humana. Para isso, terá que se envolver em uma guerra divina, fruto da ambição dos deuses que ditará o destino de 7 bilhões de sonhadores, e viajar até o inferno em busca da amada.

O título e a capa já dizem muito sobre a história. Fios de Prata ligam o corpo espiritual ao corpo físico. Ele é a diferença entre o sonho e a morte, visto que, se partido, o espirito não pode retornar ao corpo. A capa, belíssima obra de Kentaro Kanamoto, representa uma das cenas da trama.

O autor do livro é Raphael Draccon, carioca de 29 anos, também escritor da trilogia “Dragões do Éter”. É roteirista, avaliador de roteiros e script doctor. Trabalha na editora LeYa e foi um dos responsáveis por trazer a série “Guerra dos Tronos” para o Brasil. Por seu trabalho, ganhou o selo “Fantasy – Casa da Palavra” , uma das empresas do grupo LeYa. Os Nerds de plantão se identificarão com ele ao saber que Raphael também é colunista do blog Sedentário & Hiperativo e eventualmente participa do RapaduraCast.

A obra demorou sete anos para ficar pronta. Mesmo que, segundo Draccon ele seja capaz de escrever uma média de dez páginas por dia, a maior parte do tempo foi dedicada à pesquisa. É este trabalho que eleva o livro a altura de genial. “Fios de Prata” é repleto de referências sobre várias religiões e acontecimentos reais. Para demonstrar como os dois mundos interagem, o autor lista várias noticias do mundo inteiro, muitas delas reais, mostrando a influência dos deuses nas ações dos seres humanos.

“A cada cinco segundos, uma criança morre de fome ao redor do mundo. Definitivamente sobram motivos para os demônios sorrirem.”

Existem muitos outros fatores que cativam o leitor. Um deles é a fluidez dos diálogos. Como estamos lendo a obra de um escritor brasileiro, não existe o processo de tradução. Isso traz uma sensação de naturalidade para o texto que faz com que nossos olhos corram pelas páginas. Além disso, Draccon incorpora um sentimento jovial e leve aos protagonistas que facilita ainda mais a leitura.

No início, o roteiro é um pouco embaralhado e é difícil entender o que está acontecendo. Mas acredite, este também é outro ponto positivo do livro. O protagonista Mikael é jogado em um mundo surreal e inacreditável para os valores humanos e aos poucos começa a compreender no que está se envolvendo e coloca lógica na situação. Esta é a maneira do autor transmitir o mesmo sentimento do protagonista para o leitor, que vai construindo a trama no decorrer dos capítulos.

Uma boa dica para facilitar a compreensão é ler e reler o prelúdio do livro. Dando uma atenção especial para os personagens Morpheus, Phantasos, Phobetor e a Senhora dos Sonhos Despertos.

Por tudo isso, o livro merece destaque na nossa prateleira. É muito bom ver o gênero de fantasia da literatura nacional sendo representada por nomes como Raphael Draccon. Ele é mais uma prova de que a nova safra de escritores brasileiros tem qualidade e promessa de bons lançamentos para o futuro.

Bruna Fernández 21/05/2013minha estante
Apesar de já conhecer o trabalho do Draccon, esse livro está parado na minha estante faz um tempo. Estava apreensiva com a história, mas sua resenha me animou, vou pegar ele pra ler logo! :)


leoconcatto 23/05/2013minha estante
Obrigado!
Boa leitura!




Altamente Ácido 18/01/2013

Literatura fantástica, brazuca e de qualidade
Fios de prata é uma ótima pedida para quem gosta de literatura fantástica, não deixa nada a desejar se comparado a outras literaturas espalhadas pelo mundo. Valeu a pena ler e conhecer este mundo criado em parte para nós brazucas. Sigo a procura de conhecer as outras obras do autor, pois, certamente ele é uma revelação na literatura brasileira.

Leia a resenha completa:

http://www.altamenteacido.com.br/livros_hq/livro-fios-de-prata-reconstruindo-o-sandman
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eibarba 15/01/2013

www.restaurantedamente.com
O novo livro do autor da série “Dragões do Éter”, Raphael Draccon, chegou para mostrar tudo o que o autor é capaz de fazer, trazendo o mundo fantástico na sua melhor forma. O livro envolve a trama de um homem disposto a ir ao inferno em busca do amor de uma mulher, ao redor de uma guerra de deuses envolvendo sete bilhões de sonhadores terrestres.

Mikael Santiago é um jogador de futebol mundialmente conhecido, que é incomodado por sonhos cada vez mais estranhos, até que conhece uma atleta também mundialmente conhecida, e se apaixona perdidamente por ela. Depois de um acidente, causado por forças sobrenaturais, ela fica presa em um mundo que só pode ser encontrado quando se está sonhando, o Sonhar, a Terra de Morpheus. Mikael precisa travar uma guerra com deuses e criaturas antigas e muito poderosas para recuperar o amor de sua mulher e nesse meio tempo, descobrir sobre suas origens.

Mais um livro do Draccon que leio e gosto bastante, todos os elementos da literatura fantástica estão aqui presentes de uma forma muito mágica e até emocionante. Diferente do livro “Espíritos de Gelo” onde tudo parece uma grande mistura, em Fios de Prata todos os elementos se interagem para contar a história do Mikael. Gostei bastante do tema do livro, usando a lenda do Sandman; gosto quando os autores usam um mundo completamente novo e que possam criar a suas próprias regras, assim eles têm total liberdade de expressar a sua criatividade, e o Raphael não poupou esforços e está de parabéns nesse quesito.

Umas das coisas que mais gostei, foi a área do sonhar reservada para as pessoas que trabalham com a arte, lá tem um espaço para a árvore da J.K Rowling, do J.R.R Tolkien entre outros autores bastante conhecidos do público, além de ter sido uma homenagem bonita as pessoas que inspiraram o autor, ficou muito bem colocado na narrativa essa passagem. Eu falei na resenha de “Espíritos de Gelo” que me incomodava bastante essas pequenas “homenagens” que vários autores brasileiros de fantasia colocam em seus livros, mas aqui isso não foi muito o problema, que bom né? Recomendo a leitura a todos que gostam de fantasia, com certeza não irá se arrepender.
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Mari | Triplo Books 06/01/2013

Olá, pessoas.
Eu não sou muito boa escrevendo, então a minha resenha de Fios de Prata e Espíritos de Gelo de Raphael Draccon eu fiz em vídeo nesse link:

http://www.youtube.com/watch?v=isIYMlZwJd4

É um canal literário e a ideia é fazer 1 video por semana e esse primeiro do ano eu escolhi falar de Raphael Draccon por ser meu escritor predileto.

Aceito sugestões de leitura e críticas construtivas tambpem, por que não?

Obrigada.
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RoFolDo 02/01/2013

Somos e sejamos todos sonhadores.
Confira a resenha no blog Elhanor:
http://elhanor.blogspot.com.br/2012/12/resenha-de-livro-fios-de-prata.html
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