A casa das sete mulheres

A casa das sete mulheres Letícia Wierzchowski




Resenhas - A Casa das Sete Mulheres


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Nanda 03/04/2023

A casa das sete mulheres
Comprei o livro por causa da minissérie que tbm não tinha assistido kkkkkk. Quando peguei pra ler pelo número de páginas pensei que logo iria desistir, mas assim que comecei a primeira página, simplesmente não parei mais. É daqueles livros que vc quer voltar logo pra casa pra ler. Muito envolvente. Um favorito da vida
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Ju 15/03/2023

O que o tempo causa
" Era a lei da casa, e somente no silêncio dos nossos quartos era possível que se pranteasse um amor morto, que se duvidasse de Deus ou que se tivesse medo do futuro"

É entre bordados e silêncios, entre amores e desamores que conheci essas sete mulheres. Habitantes de uma mesma casa por anos, mas diversas em sentimentos.

O livro é muito detalhado, descrições são estendidas, mas ainda assim não se tornou para mim uma leitura enfadonha. Foi uma leitura deliciosa, minuciosa e explicativa em questões hitoricas.

Mas o melhor de tudo foi observar a vida não tão pacata dessas mulheres, sentir os amores perdidos e as esperanças podadas. Penso como seria viver dez anos em um só lugar, em uma época distante, onde o silêncio e a obediência eram coisas fundamentais.

Li a história pensando na série, mas mesmo assim me apaixonei... novamente.
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Livia 02/03/2023

É bom, mas...
A Casa das Sete Mulheres por Letícia Wierzchowski, 2002. Confesso que iniciei este romance histórico com dois pés atrás. Por mais que o livro tenha sido adaptado para a famosa minissérie de TV de mesmo nome, os romances do século XIX são meus preferidos, me perguntava se alguém do século XXI conseguiria captar toda sua essência literária. E a resposta é: sim! O ufanismo gaúcho no começo do livro chega a ser um pouco exagerado e a tentativa de romantização de passagens sobre o pampa fica visivelmente forçada, mas passando da página 50 as coisas começam a se equilibrar de uma maneira mais natural. Os que buscam nesta história um romance épico com heróis da Guerra Farroupilha se decepcionarão pois este é um livro sobre o outro lado da guerra, o das esposas, filhas e sobrinhas que esperam de casa, angustiadas, notícias do lado de lá. É um livro de compasso lento que se estrutura nos pequenos acontecimentos das vidas das parentas de Bento Gonçalves na Estância da Barra, próximo a Camaquã, durante os 10 longos anos de revolução. Somente quem é da região poderia descrever tão bem o clima e os costumes, foi fascinante conseguir imaginar cada cena descrita de temporal ou pôr-do-sol por já ter morado por lá kkkk. Resumindo, é um livro bom, mas é lento e provavelmente tem mais apelo a quem é mais próximo da história do Rio Grande do Sul por sua detalhada ambientação e atenção à fatos e personalidades históricas.
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DaniBooks 27/02/2023

Há 20 anos, a série A Casa das Sete Mulheres me encantou. Porém, o livro em que ela se baseia nunca meu interessou; só agora quis lê-lo de fato. Nesse romance histórico, acompanhamos a Guerra dos Farrapos, conflito ocorrido entre 1835 e 1845. Seguimos de perto a vida das mulheres da família de Bento Gonçalves, líder da revolução, e sua longa espera durante os 10 anos de batalha. Vemos as angústias, os amores, as decepções, a força, o desespero, a loucura, enfim, todos os sentimentos que perpassam as almas dessas mulheres. Também acompanhamos o desenrolar da guerra, com cenas sangrentas de batalhas e de mortes. A escrita da autora é fluida e ela constrói imagens e metáforas muito bonitas, principalmente nas descrições da natureza e dos sentimentos dos personagens. Leticia Wierzchowski mistura belamente ficção e fatos históricos. Personagens da nossa história, como o próprio Bento Gonçalves, Giusepe e Anitta Garibaldi, entre outros, ganham vida nessa história de amor, de sonhos malogrados e de resiliência. É uma homenagem às mulheres de séculos passados, estereotipadas hoje pela sua submissão, mas que tinham uma força invejável. Dona Ana, Dona Antônia, Maria Manuela, Rosário, Perpétua, Mariana e Manuela são personagens marcantes, que, com o olhar de hoje, fazem a gente revirar os olhos algumas vezes, mas sem deixar de reconhecer o valor que tinham. O livro alterna entre capítulos narrados em terceira pessoa e os cadernos de Manuela, que são páginas do diário da que ficou conhecida como A eterna noiva de Garibaldi. Nessa alternância, reside minha primeira crítica: um diário tem um tom mais intimista, é um registro de impressões e de sentimentos, porém, aqui, não há muita diferença em relação aos capítulos narrados em terceira pessoa, parece uma continuação da história do capítulo anterior, só que contada em primeira pessoa. Outra crítica é a romantização de figuras como Bento Gonçalves, um senhor de escravos, dono de terras, que nunca sonhou com a República, na verdade. Em determinado momento, o costume desses senhores de abusar e de estuprar mulheres escravizadas é tratado como apenas uma necessidade de homens e algo muito agradável para aquelas mulheres. A abordagem da escravidão e da participação dos negros na guerra também deixa um pouco a desejar: a autora flerta com um pouco de criticidade, mas, no fim das contas, o assunto fica um tanto para escanteio. Claro, é um livro de 2002, em que as discussões e a consciência sobre essas questões eram mínimas, mas é inevitável, e necessária, a observação sobre esse assunto hoje em dia. Por fim, só reforço que gostei bastante da leitura e deixo a recomendação.
Maysa Dias 27/02/2023minha estante
Concordo. Estou fazendo a leitura desse livro e já li mais da metade.
Já tinha assistido a minissérie antes, quando era mais nova, e amei muito. Então, quando vi o livro em um sebo eu não exitei em comprar.
Porém o livro tem me incomodado muito. A escrita da autora é linda, ela é bem descritiva, então quando eu estou lendo me sinto dentro daquele cenário. Ela escreve de forma impecável. Mas a história em si é muito machista, misógina e alguns trechos muito preconceituosos. Talvez seja um retrato daquela época e até mesmo na época em que foi escrito e publicado, mas isso me incomodou muito.
Não gostei de nenhum personagem. A vida dessas sete mulheres giram em torno dos homens, então não vi profundidade em nenhuma delas. E os homens também não me encantaram. Detestei o Bento Gonçalves (tem uma parte do livro em que ele acabou de chegar na estância após um período de guerra, a esposa chorando e agradecendo de felicidade e ele na varanda assistindo uma jovem/criança negra e pensando o quanto ela cresceu e está bonita, já planejando levar ela para a cama), ele é nojento. Os outros personagens homens também não são lá muita coisa. Não entendo também o fascínio da Manuela pelo Garibaldi, ele é um chato que não tem nenhuma responsabilidade afetiva.
Ainda não terminei a leitura, mas acho que darei só duas estrelas pela escrita da autora e a forma como ela descreve tão bem os cenários tanto da estância quanto as cenas de batalha.


DaniBooks 27/02/2023minha estante
Acho que o fato de a vida das mulheres girar em torno dos homens é um retrato da época. A romantização da figura de Bento Gonçalves, ao mesmo tempo em que traz uma certa complexidade ao seu caráter, tb me incomodou. A Manuela me pareceu uma mulher que não saiu da adolescência, apesar de sua história ser narrada de uma forma muito bonita e delicada, o que fez com que me incomodasse menos. Acho que o livro tem problemas sim, mas é uma história bem escrita e envolvente. Hoje, 20 anos depois da publicação do livro, muitas coisas que passavam batidas não passam mais. É inevitável e é ótimo que assim seja. Mas, ainda assim, gosto do livro e pretendo ler os outros dois que compõem a trilogia.




Ana 01/02/2023

Adorei
Eu simplesmente amei. A escritora consegue mesclar tão bem ficção com fatos históricos que eu, que nunca fui muito boa com história, constantemente me pegava pensando se aquilo poderia ou não ser verdade.
Uma história riquíssima, com personagens encantadores é uma narrativa extremamente bairrista no seu linguajar, que chegam a dar um calor no peito de quem cresceu ouvindo esse linguajar.
Recomendo fortemente a leitura.
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Jessica1248 31/01/2023

Uma viagem até a guerra dos farrapos
Conheci a história de A casa das sete mulheres através da minissérie em 2003. Ok, eu era ainda bem pequena mas a noveleira sempre habitou em mim. Desde então fui fascinada pela história como um todo. Caetana e Bento Gonçalves são meus favoritos pois narram uma trajetória de amor, cumplicidade e sofrimento juntos, ele na guerra e ela na eterna espera com as outras. A leitura foi fluida, vários pontos da história me atraíram mais no livro, outros mais na minissérie. Mas, pra mim uma grande viagem onde pude imaginar cada linha e me transportar para aquele lugar à beira do Rio Camaquã. Leiam, uma das melhores leituras do ano com certeza. Tem todo o meu coração!
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Ana Paula Carretiero 27/01/2023

Bem escrito, comovente e cativante!
Um romance bem próximo à realidade de um dos acontecimentos mais marcantes da história do Brasil: A Guerra dos Farrapos.
Com personagens reais e fictícios, a história traz reflexões sobre a vida e a trajetória do povo gaúcho que sofreu com 10 anos de Guerra.
As mulheres desta história são personagens marcantes que nos sensibiliza e a narração é muito bem construída, pois nos reporta à cultura, aos costumes e à vida em geral naqueles pampas sulistas do século XIX .
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Nobr3s 15/01/2023

Contexto interessante, já o livro...
Sobre a casa das sete mulheres

Quando peguei o livro pela primeira vez imaginei que seria meio que uma história épica, com guerras, heróis, romances e a coisa toda e apesar de sim ter algumas dessas características o livro é bem parado a ponto de parecer que a história não avança.
A casa das sete mulheres se passa durante o período da guerra dos farrapos e acompanha a história de... sete mulheres, que devido a revolução se retiram para uma estância no interior do rio grande do sul. Parentes de bento Gonçalves, líder da revolução, acompanhamos por quase dez anos a história de Caetana, manuela, perpétua, Mariana, Maria manuela, dona Ana e dona Antônia. As quatro primeiras recebem mais destaque e tem seus romances explorados. O romance da personagem rosário me chamou mais atenção em razão de todo um mistério que foi construído no início, mas que ao menos para mim não teve um desenrolar satisfatório.
O livro alterna em alguns momentos entre passado e futuro, sendo que no futuro é contado sob a perspectiva de Manuela, mas não melhora muito a dinâmica, pois enquanto lia tive a sensação que os mesmos acontecimentos se repetiam. Por fim consegui finalizar o livro, mas infelizmente não foi dos melhores.
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MCRA 15/01/2023

Lindo.
"Quando a guerra findou, Mariana me entregou a caixa de madeira. Lá dentro estavam meus velhos cadernos. Foi lendo-os que cheguei até aqui. Passou-se muito tempo, depois daquilo tudo, e tanta gente morreu, quase todos morreram... Restei eu, como um fantasma, para narrar uma história de heróis, de morte e de amor..."
"Naquele tempo ainda tínhamos muitos sonhos".
(**ALERTA DE SPOILER**)
O enredo deste livro lindo, lindo, se passa durante a Revolução Faurropilha (1935-1845), a maior e mais longa guerra civil brasileira, que começou durante o período regencial e terminou no Segundo Reinado, sob d. Pedro II. O livro narra a história desta guerra sob o ponto de vista de sete mulheres que moram em uma estância perto do Rio Camaquã, pertencente à Bento Gonçalves. Há muito o que se falar sobre o enredo, repleto de personagens interessantes e muitos conflitos. Mas nada se compara à Manuela e sua paixão por Giuseppe Garibaldi. Esta paixão é contada sob a forma de diário, pela própria Manuela, sobrinha de Bento Gonçalves. Tanto na vida real quanto na ficção, Manuela teve um relacionamento amoroso com Garibaldi. Este, porém, foi para Santa Catarina, onde conheceu Anita, que se tornou sua esposa e mãe de seus filhos. A paixão avassaladora de Manuela, contudo, teve um triste fim: Com o fim da Revolução, ela voltou para Pelotas e nunca se casou. Ficou até a morte conhecida como "a noiva de Garibaldi".
"Giuseppe partira. Seguia a viagem da sua vida". Meu sonho, enfim, morria também. Giuseppe Garibaldi não mais pisava o solo do Rio Grande. Tinha regressado ao mundo. Batera asas, deixara de ser meu para sempre. Transcendera. Evolara-se. Havia ainda um mundo inteiro esperando por ele, embora, nesse tempo, nenhum de nós pudesse saber disso.
E o silêncio das tardes daquele inverno de adeuses nunca mais me abandonou". (Manuela)
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gi 11/01/2023

esperar, esperar, esperar...
começo o ano com o pé direito finalizando essa leitura, que desde as primeiras páginas, ja imaginava ser um favorito da vida.
história linda e triste, que faz parte do nosso país e com certeza nao deve ser esquecida. amei os personagens, me vi torcendo pelos homens e aflita junto as mulheres, anos e anos de luta e espera.
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Cami 06/01/2023

não tenho palavras pra descrever a experiência que foi ler esse livro. uma escrita impecável, com tudo tão bem descrito e detalhado que parece até que você está imerso na história. um desenvolvimento sem defeitos, com personagens simplesmente incríveis e envolventes. se tornou um dos meus favoritos, Manuela será inesquecível. As setes mulheres serão inesquecíveis. ??
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Nathi Severo 05/01/2023

Uma viagem no tempo nos pampas gaúchos
A leitura desse livro trouxe muito mais do que uma reflexão dos tempos da revolução farropilha. Nessa aventura, que por sinal foi escrita por uma escritora gaúcha com brilhantes abordagens, trouxe um misto de emoções para mim. Desde muita empatia pelas sete personagens fortes, guerreiras por suas famílias e seus ideais até momento de reflexão do cenário atual. Será que nós mulheres hoje saberíamos ou teríamos vontade de esperar tanto tempo uma guerra? Aguardaríamos ardentemente a chegada dos homens de nossa família sem ao menos saber se eles chegariam ou não? Ou então, por uma vontade superior estaríamos presentes na luta?
Além desses pensamentos que vieram até mim, imaginei as cidades que hoje visito ou moro naqueles anos. Muito interessante e maravilhoso pensarmos que a terra que pisamos passou por tantos episódios como esse.
As palavras que ficam para mim desse livro são: Espera, esperança e luta. Uma leitura muito válida.
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turtleGraciosa 01/01/2023

Todo o carinho por esse livro
Meu primeiro contato com a história da Casa das Sete Mulheres foi, eu acho, aos 6/7 anos de idade com a adaptação da Globo. Por mais estranho que pareça, minha mãe não ligava muito, até gostava de assistir comigo, e sempre conversamos sobre a história, a guerra, os amores e a solidão.

Quando descobri que era um livro, fui atrás para lê-lo, mas não comecei imediatamente. Mesmo tendo um carinho especial pela história, não dava nada para por ele, achei que seria uma leitura desritmada e cheia de palavras difíceis para parecer mais "chique". Que tudo seria muito confuso e frustrante. Tinha medo de enfraquecer o carinho que tinha por ela e fiquei extremamente aliviada quando, em 20% de livro, vi que estava muito que enganada.

A leitura é agradável, deixa-te tensa nos momentos certos ao ponto de não conseguirmos largar o livro e precisar, como se fosse caso de vida ou morte, saber o que vai acontecer. Os personagens, óbvio, são pessoas muito reais e em nenhum momento você odeia ou ama 100% eles, eu pelo menos não conseguia. Por exemplo, lembrava que Maria Manuela, a mãe de Rosário, Mariana e Manuela, sempre foi muito severa na adaptação, mas aqui, no livro, temos uma mulher que comete os seus erros mas sofreu muito também.

Impossível não comparar com a adaptação da Globo, mas eu gostei das duas. Elas se completam e contam uma história incrível, que sempre me surpreende como se fosse a primeira vez.

Bem nesse caso, é a primeira vez que lia o livro, mas deu vontade de relê-lo!
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Yasu 11/12/2022

Uma guerra inesquecível
É um ótimo livro, principalmente para quem gosta de saber mais sobre a história do Brasil; a guerra do Paraguai foi um fato muito marcante na nossa história e o livro trata muito bem isso pela perspectiva das 7 mulheres presentes na casa.
Confissão: Pulei 90% das cartas existentes no livro-
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