Ciladas do Destino

Ciladas do Destino Joy Fielding




Resenhas - Ciladas do Destino


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Vanessa Costa 04/11/2012

Um bom livro de suspense sempre envolve o leitor com tramas psicológicas, personagens atraentes, bons diálogos, pelo menos um assassinato e a pergunta de quem é o culpado que nos leva até o final da história. Ciladas do destino, o novo romance da escritora canadense Joy Fielding, tem todos esses ingredientes e mais. Além de nós, leitores, sermos convidados a conhecer o mundo de quatro mulheres que tiveram seu destino unido por uma forte amizade e, ao mesmo tempo, destruído por um cruel assassinato, percorremos cada página sem saber quem narra, quem morre ou quem mata. Olhando para trás tudo parecia perfeito. Quatro mulheres vivendo os melhores anos de suas vidas, compartilhando uma linda amizade, bons casamentos, filhos e carreira. Por vinte anos, Chris, Barbara, Susan e Vicki viveram em um paraíso. Mas as conseqüências deste amor incondicional são devastadoras. Enquanto a vida idílica deste quarteto vai sendo desvendada numa fita de vídeo, a narradora lentamente vai olhando para o passado, tentando entender o que deu errado. Ela pensava que tinha encontrado o amor com seu marido e suas três amigas, mas agora tudo o que ela quer é justiça e paz interior.
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Simone de Cássia 02/10/2017

Fantástico!! Essa autora é sempre uma incógnita... adorei o JANE PRECISA DE AJUDA, mas abandonei sem dó o TEIA DE SEGREDOS. Então, fiquei meio receosa de tentar de novo, mas arrisquei e amei esse livro. Tem assassinato sim (bem no finzinho), mas o foco não é ele, e sim a trajetória de vida das 4 amigas e os caminhos que cada uma segue. Faz pensar na vida da gente, nos nossos filhos, sonhos, opções e tropeços. Não é piegas, mas não lhe falta a dose certa de dramas familiares que se encontram e formam uma teia dolorosa de sentimentos. Gostei demais!
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Zana 12/02/2018

"Filhos? Melhor não tê-los!
- "Era uma vez uma menininha que tinha um cachinho bem no meio da testa. E quando ela era boazinha, era muito, muito boazinha. E quando ela era má, ela era… - Uma menina muito má!"

Quatro mulheres adultas com suas respectivas proles apostando corrida em um parque para chegar a três balanços de criança. É desta forma que Susan, Vicki, Bárbara e Chris se conhecem dando inicio a uma amizade que perduraria por mais de vinte anos. Elas passam a dividir todos os momentos e enfrentam os desafios da vida, sempre seguindo em frente motivadas pelo amor que as unia. Amigas inseparáveis, até uma delas ser assassinada e outra, acreditando estar fazendo a coisa certa, defender juridicamente o responsável pelo assassinato.

Com uma escrita leve e muito bem estruturada, Joy Fielding explora em sua trama o significado dos relacionamentos, da amizade, do amor incondicional e suas consequências. Existe alguma similaridade na abordagem da autora com a de Liane Moriarty, que diga-se de passagem sabe desenvolver muito bem este universo. (Ou seria o contrário? É a escrita da Moriarty que parece com a de Fielding? Bem não saberia afirmar, porém devo dizer que conheci primeiro a Moriaty, mas como também isso não tem relevância alguma é melhor deixar quieto! ).

As personagens principais são agradáveis e bem elaboradas, mas os filhos nosso Senhor! Ariel, Tracey, Montana, Wyatt e Rowdy o que são aquilo?! Contrariando o Vinícius de Moraes em seu poema enjoadinho que diz "Filhos? Melhor não tê-los! Mas se não os temos. Como sabê-lo?", já eu digo: melhor ficar sem saber mesmo! Quanto ao livro leia sim, pois só assim você vai ficar sabendo.
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Ronaldo 09/10/2018

Demorou a me prender, mas aos poucos fui me encantando com a história dessas quatro mulheres. A autora passeia pelos mais variados temas e consegue se aprofundar em cada um deles: relacionamento abusivo, o medo de envelhecer, assédio sexual, infidelidade. Os personagens também são muito bem trabalhados, conhecemos cada anseio de suas protagonistas e sofremos junto delas. Achei que o livro seria uma crônica da vida dessas mulheres, de seus casamentos, filhos e da amizade que as unia. Uma narrativa muito agradável de se ler, mas sem uma trama central. Até que, faltando umas cem páginas para o final, um crime terrível arrasta os personagens para um verdadeiro turbilhão. Daí em diante, muitos acontecimentos que pareciam isolados passam a ter grande importância. Uma narrativa que toca fundo em pontos sensíveis do leitor, pois é muito difícil não se identificar com pelo menos alguns dos assuntos abordados. Uma história que fala da importância dos amigos em nossa vida. Mas cuidado, pois a mesma pessoa que te apoia ao conhecer seus mais profundos segredos, pode um dia usá-los contra você.
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