O caminho para casa

O caminho para casa Kristin Hannah




Resenhas - O Caminho Para Casa


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Jéssica 21/07/2014

Simplesmente uma leitura triste e viciante. Super indico para todos que gostam de chorar lendo kkkkk
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Mario Augusto 09/07/2014

O caminho para casa – Kristin Hannah
Amor, ódio, perdão. Sentimentos intensos, muitas vezes abalados de forma profunda pelas implacáveis mudanças e surpresas da vida.
Os gêmeos Zach e Mia Farraday de 14 anos são adolescentes afortunados. Vivem em uma casa ricamente planejada e decorada. Têm tudo o que querem e são aparentemente felizes. Jude, sua mãe, tem tudo e todos ao redor sob controle. É uma mãe dedicada e atenciosa.
Quando Alexa baill, também com 14 anos, recém-chegada a Pine Island e com um passado sofrido e traumatizante, entra em suas vidas, Mia, antes involuntariamente não sociável, se torna a melhor amiga de Lexi. E como fruto dessa amizade, ambas começam a romper o casulo no qual haviam se inserido. Zach por sua vez apaixona-se por ela e ela por ele. Tornam-se um trio inseparável.
Mas em uma noite de verão, tudo muda drasticamente. A vida nunca mais será a mesma para nenhum deles. E todos terão de conviver com sentimentos extremamente opostos e esmagadores.

O caminho para casa, em minha opinião, é um excelente livro. Aborda vários assuntos, tais como: maternidade, amizade, amor e família. O livro nos mostra como a vida tem suas próprias formas de nos surpreender e, muitas vezes, bagunçar nosso senso de estabilidade e nos deixar sem direção. Uma escolha mal feita pode desencadear uma avalanche de consequências. E é nessas horas, quando nosso futuro está em xeque, que temos de lutar contra nossos próprios sentimentos e deixar que a voz da razão fale mais alto.
Kristin Hannah é uma ótima escritora, e consegue nos prender do começo ao fim em sua trama. A meu ver, só peca por ser um tanto excessiva concernente ao uso de uma narrativa muito dramática. Isso resulta em uma leitura ligeiramente melancólica. Mas para quem gosta de uma dose extra de sentimentalismo, este livro é uma ótima escolha. De qualquer forma, a obra como um todo é admirável.
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Douglas P Da Silva 10/06/2014

Recomendo!!
Aos que procuram um bom livro, carregado de emoções,realidade com uma chama de esperança, então não deixe de fazer essa leitura. Esteja preparado para se aprofundar e se emocionar com uma história sobre relacionamentos: entre um homem e uma mulher, entre irmãos, entre amigos e, principalmente, entre mães e filhos.
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Vanessa Vieira 31/12/2013

O Caminho para Casa_Kristin Hannah
O Caminho para Casa, da americana Kristin Hannah - autora de 18 livros, que já venderam mais de 8 milhões de exemplares ao redor do mundo -, nos traz uma história emocionante, envolvendo a importância da família, do perdão e da purificação do coração.

Jude sempre foi uma mãe muito cautelosa e presente e passou 18 anos de sua vida vivendo exclusivamente em prol dos seus filhos gêmeos Mia e Zach, os tornando adolescentes extremamente felizes. Quando a jovem órfã Lexi ingressa no mesmo colégio em que eles estudam, em Pine Island, Jude a recebe de braços abertos, como se ela também fosse um membro de sua família.

Lexi teve um passado muito doloroso, sendo criada em vários lares adotivos, devido ao vício em drogas de sua mãe, que culminou com a sua morte. Assim que ela entra no colégio, se torna rapidamente amiga de Mia. Com a aproximação frequente entre as duas, Zach se apaixona por ela, fazendo com que os três se tornem um trio inseparável.

Jude sempre fez de tudo para manter os seus filhos longe de confusões e encrencas, mas isso se torna impossível com o último ano do ensino médio. A agitação é cada vez maior, assim como o número de festas, e toda vez que eles saem de casa, ela não consegue ficar em paz. Em uma noite de verão, seus maiores medos vêm à tona, estilhaçando toda a alegria e harmonia que regeram a sua família. Toda ação traz uma reação, e ela ficará entre a cruz e a espada, decidindo se deve encontrar um jeito de esquecer ou uma forma de perdoar...

"Em um mar de lamentação, havia ilhas de bênçãos, instantes no tempo que nos lembravam do que ainda tínhamos, em vez de tudo o que tínhamos perdido."

O Caminho para Casa nos traz uma história arrebatadora e inesquecível, que comove e acima de tudo, aborda com profundidade a importância da família e questões densas sobre o amor e o perdão. A escrita de Kristin Hannah é dotada de sentimentalismo, de uma forma tão palpável e verossímil que conseguiu me levar às lágrimas em várias passagens do livro. Narrado em terceira pessoa, acompanhamos um enredo delicado e corajoso, que retrata perdas, dores, e acima de tudo, esperança.

Jude sempre se preocupou demasiadamente com os filhos e temia qualquer infortúnio que porventura, poderia se suceder com eles. Infelizmente, os seus pesadelos tomaram forma e a deixaram completamente devastada, em frangalhos. Os anos se passaram e ela nunca conseguiu viver em paz desde aquela fatídica noite de verão. Se tornou uma mulher endurecida, que não via mais prazer algum em sua vida. Acabou se tornando seca e áspera com todos ao seu redor, inclusive com aqueles com quem tanto ama. Liberar o perdão não é fácil, ainda mais quando algo lhe é arrancado de suas entranhas de forma tão feroz e injusta, mas se mostra o único caminho para que ela recupere sua sanidade e tenha uma vida plenamente feliz.

"O amor estava dentro dela, em algum canto. Ela só não conseguia alcançá-lo."

Lexi teve uma infância muito triste e sofrida e quando é acolhida pela família de Jude, se sente uma das pessoas mais sortudas do mundo. Ela tem um carinho enorme por eles, além de ser apaixonada por Zach. Quando os dois se declaram um para o outro e em seguida engatam o namoro, uma tragédia eclode, fazendo com que o destino de todos eles sofra modificações drásticas. O que mais me encantou na Lexi foi a sua bondade nata. Ela sempre pensou primeiro nos outros para depois se direcionar a si própria, motivada por muito amor e sabedoria. Por mais que seja uma das personagens que mais padecem na trama, nunca se lamentou ou contestou a sua situação, aceitando tudo de forma sensata e dócil.

"Era isto o que o amor fazia com uma pessoa? A retorcia e esvaziava até restar apenas a necessidade? Se fosse assim, como ela sobreviveria?"

Em suma, O Caminho para Casa é um livro que emociona, além de abordar todas as questões referentes a trama com tamanha profundidade e intensidade. Apreciei muito a escrita da Kristin Hannah, tangível e dotada de sentimentos, e pretendo ler mais obras de sua autoria. A capa do livro é muito bonita e a diagramação está excelente, com fonte em bom tamanho, revisão de qualidade e uma pequena ilustração floral no começo de cada capítulo. Recomendo, com certeza!

site: http://www.newsnessa.com/2013/12/resenha-o-caminho-para-casa-kristin.html
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L 24/06/2013

Kristin Hannah tem livros incríveis e esse é um dos meus preferidos. A protagonista sofre bastante, é uma história triste, mas maravilhosa.

Já li jardim de inverno, o caminho para casa, quando você voltar, lembranças de nós dois, entre irmãs, e além da esperança. Os três primeiros são excelentes, quem ainda não leu, leia! Os outros também são bons. O mais fraco é o último, mas soube que a versão que eu li foi publicado como livrinho de banca e deceparam "só" umas 150 páginas do livro(sacanagem).

Enfim... Pelo que vi, ela tem mais livros, mas sem tradução para o português. Provavelmente lerei em inglês mesmo, porque não aguento esperar alguém publicar por aqui.
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Manu 07/06/2013

O caminho para casa
Caminho Para Casa - Para Uma Mãe, a Vida Traz Uma Série de Escolhas Difíceis - Kristin Hannah

"O caminho para casa" é mais que um drama,é um livro sobre lição de vida que conta a história de Jude,esposa de Miles e mãe de um casal de filhos gêmeos,Zach e Mia,no qual desde o momento em que ambos nasceram,ela faz de tudo para ser uma mãe perfeita e protetora.Quando eles chegam ao ensino médio,é o momento em que Jude sofre uma grande tensão pelas preocupações peculiares de uma mãe de adolescentes.Do outro lado da história,se encontra Lexi,uma garota que diferente de Zach e Mia,não teve nada desse amor e proteção que os gêmeos sempre tiveram.Filha de uma mãe drogada,Lexi ja havia passado por sete lares adotivos e quando sua mãe morre,ela vai morar com uma tia-avó que nem sabia que existia.É nesse espaço de tempo que ela vai estudar na mesma escola de Mia e Zach e a partir daí,surge um grande laço de amor e amizade entre os três,onde Lexi se torna a melhor amiga de Mia e o grande amor de Zach.O tempo vai passando e esse laço vai se fortificando cada vez mais,até que um dia uma escolha mal feita,traz uma tragédia que faz com que o destino de todos os personagens envolvidos na trama mude completamente.
É difícil falar ao certo o impacto que esse livro me causou,pois em cada capítulo eu era pega de surpresa de uma forma que quase me deixava sem ar.Os temas abordados nesse livro,falam de amor,amizade,escolhas,perdão e caem como luva tanto para jovens,quanto para adultos.
É o tipo de história que faz você refletir sobre a vida e se perguntar como você agiria em determinadas situações.Com certeza irá arrancar muitas lágrimas de quem o lê,pois além de ser uma história forte,os acontecimentos são tão intensos que faz você pensar muitas vezes que também faz parte da história.É muito fácil eu me apegar a um livro,mas "o caminho para casa" vai além disso.Quando terminei a leitura minha vontade era que todas as pessoas que eu conheço,lessem esse brilhante drama para que experimentassem o mesmo sentimento que eu experimentei.Não canso de dizer que compartilhar dessa leitura foi um presente pra mim,cada personagem ficou gravado em mim de uma forma que me fazem falta.É a primeira obra que leio de Kristin Hannah e me sinto sortuda em ter começado tão bem,pois ela me mostrou ser uma autora extremamente talentosa que sabe conduzir os fatos de uma maneira impecável.Enfim,"o caminho para casa" se tornou sem nenhuma dúvida um dos meus livros favoritos e eu me vejo no dever de recomendar essa grande obra prima.
Então,não percam tempo e boa leitura!
=D
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Elves com 2 E 06/06/2013

Riiiiiios de lagrimas...kkkkkkkkkkkk
Que me lembre, somente A menina que roubava livros conseguiu me fazer chorar, mas mesmo assim foram algumas lagrimas... Mas em O caminho para casa é impossível vc não chorar,se revoltar, tomar as dores dos personagens, compreender suas dores e temores.
Comprei o livro e decidi ler sem muita empolgação. Mas me surpreendi com a estoria e a narrativa da autora. Um livro cativante, reflexivo, angustiante. O que parecia um romance adolescente nos primeiros capítulos, se tornou um livro cheio de dores e necessidades de perdão.
Tem que ser muito duro de coração pra não se emocionar com a história dessa familia.
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Angel's Roses 02/05/2013

Sentimento 100%
É tão estranho quando você termina um livro e tem que levar algumas horas ou até dias para se recompor, o lado bom é que o mesmo valeu a pena.

Eu estava quase desistindo dessa leitura, mas FElizmente, o livro que poderia ser o mais desprezível dos que eu já li, acabou ocupando um espaço na minha estante dos favoritos. Vamos lá:

Confesso que no começo eu estava de saco cheio de tanto ler os atos dos três:

Jude: a mãe super protetora que confunde amor de mãe com síndrome de posse, evitando que seus filhos erre, que se arrisquem achando que eles irão ter esse escudo para o resto da vida

Mia: uma garota super mimada e insegura, que quer tudo a seu modo e se recusa a dar um peido se o seu irmão não estiver do lado para apreciar.
Zach: um garoto que quando se ver em algo novo é capaz de abandonar tudo sem perceber os riscos futuros.


Mas foi através de uma simples mudança que eu comecei a amar o livro.

Eu gostaria muito de explicar o que esse livro me fez sentir (mas seria impossível, me desculpem por isso) , apesar da história ser sobre um amor materno, qualquer um poderia sentir os erros, as saídas e as atitudes nas quais são apresentada aqui.

Esse livro é maravilhoso e te ajuda a refletir sobre as suas atitudes diárias, coisa que você perdeu, que não quis segurar, coisas que você ignorou....!
Por mais que eu tente explicar....só lendo para sentir e compreender!!!

Vale muito a PENA!!!

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Michelle 14/04/2013

Uma história emocionante
Jude Farraday é uma mãe super-protetora. Sua vida gira em torno dos filhos gêmeos, Mia e Zach. Tudo que faz é para eles, por eles e principalmente para protegê-los de tudo e de todos. Casada com Miles, vive em uma casa confortável e tem uma vida abastada, típica dos subúrbios americanos. Guarda dentro de si uma enorme mágoa, por não ter o amor de sua mãe, sempre tão fria e distante.
Mia e Zach são adolescentes normais, ele, muito popular na escola, vive cercado de amigos e garotas enquanto Mia, vive sem amigos, tem uma baixa auto-estima, é extremamente tímida e acredita que nunca terá uma amizade verdadeira.
O início do Ensino Médio traz muitas mudanças pra esta família, expectativas, dúvidas e muito medo por parte de Jude, que tenta a todo custo proteger e resguardar os filhos.

“O papel da mãe é proteger os filhos, quer eles queiram, quer não.”

Lexi Baill morava na Califórnia, e viva em lares adotivos, sendo jogada de lá pra cá. Sua mãe, viciada em drogas, morreu de overdose e nunca conseguiu cuidar da filha, que cresceu sem amor e sem referências. Depois de muito sofrimento, uma assistente social descobre uma tia-avó de Lexi, Eva Lang de 66 anos, uma mulher sofrida e batalhadora, que mora em um trailler simples em Port George – Washington.

“Não vou causar problemas. Prometo.”

Apesar de todas as dificuldades financeiras, Eva acolhe Lexi com muito amor e carinho e pela primeira vez ela se sente amada, cuidada. Mas esse sentimento traz também o medo de se apegar, de se permitir amar e ter que ir embora mais uma vez.
É neste momento, no início do Ensino Médio, que Lexi, Mia e Zach se conhecem . Lexi e Zach se olham e se amam a primeira vista, apesar de não se abrirem um com o outro imediatamente. Mia, sempre isolada, conhece Lexi e a empatia é imediata. Elas se tornam amigas instantaneamente, uma amizade verdadeira, sólida, em que uma apóia a outra incondicionalmente. Mia e Lexi, apesar das diferenças, encontram muitas semelhanças que as aproximam cada vez mais.
Mia leva Lexi para conhecer sua casa e sua família, e ela fica impressionada com o que vê. A beleza da casa e principalmente a beleza daquela família. Ela se encanta por Jude e vê nela uma mãe perfeita! Amorosa, zelosa, tudo o que ela não teve. E acaba se abrindo com ela, contanto tudo sobre seu passado. Apesar do medo permanente de Jude, e seu desejo de proteger Mia a qualquer preço, ela resolve incentivar a amizade entre as duas, quando percebe o quanto Lexi faz bem a Mia, o quanto ela é importante na vida da filha.
3 anos se passam, e a amizade entre Lexi e Mia só fez se fortalecer. Mas Lexi e Zach se amam e não conseguem mais esconder esse amor. Apesar do medo de decepcionar Mia, eles assumem o namoro e garantem que nada mudará a amizade entre os três. Mia, a princípio se sente magoada, traída, mas aceita o amor de seu irmão e sua melhor amiga. A reação de Jude, como sempre, é de preocupação.
A partir aí, a história tem uma reviravolta trágica, que mudará o destinos de todos trazendo muito sofrimento, mas também muitas lições de vida.


O livro de Kristin Hannah é narrado em terceira pessoa e tem um bom ritmo. Os personagens são muito reais e a gente acaba se identificando com algum deles. No meu caso, que sou mãe, me identifiquei com Jude, suas dúvidas, suas preocupações constantes, seu desejo de proteger os filhos de todo mal e sua total incapacidade de livrá-los dos perigos da vida.
O livro é bom, tem uma história bem construída e faz a gente repensar nossos valores. Vale muito a pena indicar esse livro para adolescentes, para que façam uma reflexão sobre suas vidas, seu atos e principalmente as consequências de seus atos.
Justamente por seus personagens serem tão reais e bem construídos, encontramos neles defeitos, como em qualquer pessoa que conhecemos. Jude, extremamente egoísta, super-protetora a ponto de sufocar os filhos por conta de suas preocupações. Mia, menina mimada, insegura, cheia de dúvidas. Zach, um bom menino, um tanto inconsequente e covarde. E Lexi, que se subestima o tempo todo, não tem atitude e se deixa influenciar pelas pessoas.
Essas mesmas pessoas tem qualidades incríveis, como o amor incondicional uns pelos outros e um desejo muito grande de superar as dificuldades e seguir em frente.

“Em um mar de lamentação, havia ilha de bênçãos, instantes no tempo que nos lembravam do que ainda tínhamos, em vez de tudo o que tínhamos perdido.”

Uma boa leitura, com uma final terno e emocionante. Recomendo!

Confira outras resenhas em: www.sonhandoporescrito.blogspot.com
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Larissa3778 25/03/2024

Esse tá no meu top 5 livros que eu amei
Adorei que é um tema muito diferente do que eu leio, e me interessei bastante por ele
Me sensibilizei bastante com a história
É possível ver o lado de cada um na história e também ver o processo de cura e perdão? Af, amei ??
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Alê 10/03/2013

Emocionante!
Esse livro é muito bom, me emocionei muito, a partir da metade chorei pra caramba. A história nos faz refletir sobra o q valorizamos, nossas prioridades, e q as vezes achamos q estamos fazendo o certo qdo na verdade não estamos. E que tem coisas que nem mesmo o tempo conserta, mas aprendemos a viver com elas. É o tipo de livro q qdo vc termina, fica um tempão pensando nele... adorei, recomendadíssimo!
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naniedias 26/09/2012

Lexi não teve uma infância fácil, durante boa parte de sua vida não teve uma casa - fosse em abrigos temporários ou adotivos, a menina nunca teve um lar.
Até que descobre que existe uma tia-avó. Família. Uma família que quer cuidar dela.

As coisas realmente dão certo e ela vai morar com a tia, que já parece amá-la logo de cara.
Na nova cidade, ela conhece Mia, que se torna sua melhor amiga, e Zach - o irmão gêmeo de Mia -, por quem se apaixona. Os três serão grandes amigos durante toda a adolescência - e Lexi viverá momentos que nunca poderia ter imaginado.

Mas um trágico acidente mudará tudo. Festa, bebida, direção, imprudência. A vida de Lexi nunca mais será a mesma.


O que eu achei do livro:
Não é fácil escrever uma resenha - há quem ache que é, mas eu não. Sempre tenho muitas dificuldades para expressar em palavras o que eu senti ao ler um livro. Principalmente porque muitas coisas podem soar parecidas - ei, temos um número finito de palavras e o meu vocabulário é, infelizmente, muito limitado -, mas uma leitura é sempre única e mexe de maneira ímpar comigo.
Não foi diferente com O Caminho Para Casa. O livro é extremamente emocionante - sentimentos escorrem pelas páginas desse livro - e tenho certeza que nunca chorei tanto lendo uma história, nunca me emocionei tanto com uma história fictícia.

Me surpreendi por nunca ter lido nada da Kristin Hannah - a autora já escreveu mais de 18 livros, que já venderam mais de 8 milhões de exemplares no mundo inteiro. Não é pouca coisa. Tampouco é à toa, tomando como base o que encontrei nesse livro.
Pelo que pude ver numa rápida (e não muito extensa) pesquisa pela internet, os livros dela só foram publicados aqui no Brasil naquelas coleções da Reader's Digest e esse agora pela Arqueiro.
Preciso deixar bem claro nessa resenha o quanto eu quero que os outros livros da autora cheguem ao Brasil - eu seria a primeira a lê-los.

Kristin Hannah com certeza é uma mulher muito sensível e escreve maravilhosamente bem.
Ela brinca com as palavras e forma uma obra de arte com aquelas que escolhe - de forma a contar uma história que encanta o leitor e o prende às páginas de seu livro, impossibilitando-o de largá-lo antes de chegar ao final. Entrei madrugada a dentro inebriada pela vida de Lexi, Mia e Zach.
A leitura é extramente ágil e envolvente - os capítulos parecem ter o tamanho exato para não deixá-lo se desprender. A trama é incrivelmente bem estruturada e os personagens bem caracterizados.

Gosto de personagens que tenham um pano de fundo. Um personagem não passa muita credibilidade quando não tem um passado - ou quando o mesmo não influencia a sua vida presente - porque não é assim que as coisas acontecem no mundo real. Tudo aquilo pelo que já passamos, pelo que nossos pais passaram e de alguma forma transmitem para nós faz parte de quem somos. E a autora deixa isso muito claro em seu livro - as feridas e as mágoas do passado são uma presença constante e marcante na vida de todos. Mesmo aqueles que não têm um passado aterrorizante, como no caso dos gêmeos, só tem o presente que têm por causa do passado da mãe. Isso é maravilhoso!
É completamente impossível não se ligar às pessoas deste livro - são tão perfeitos que se tornam mais do que meros personagens, são quase amigos. Confesso que passei por momentos de ódio e amor com alguns personagens - concordei e discordei de suas atitudes. Mas era tudo tão real, tão bem feito, tão bem narrado, que eu podia entender, mesmo quando não concordava. E assim me vi mergulhada nos intrigantes acontecimentos dessa trama - fui levada pela autora da forma como ela quis e, felizmente, encontrei o final que queria e esperava. Nem sempre gosto de finais previsíveis, mas admito que se esse livro não tivesse o final previsível que eu esperava, eu o teria jogado na parede. É tanta coisa acontecendo que eu não admitiria outro final.

Sempre estou lendo coisas novas e, por isso, uma afirmação de hoje não é perpétua. Até hoje, nunca chorei tanto lendo um livro - e olha que eu sou chorona, me emociono facilmente, não tenho medo (ou vergonha) de chorar lendo um livro e já li muito Nicholas Sparks. Com tudo isso em mente, não tenho medo de afirmar que chorei demais. E o mais surpreendente não foi ter chorado lendo um drama (como eu disse, eu choro facilmente... e gosto bastante de dramas, então não é novidade que um livro bem escrito e que saiba medir bem as emoções que sua trama passa ao leitor me leve às lágrimas), mas porque chorei da primeira à última página - por conta de acontecimentos tristes, felizes, surpreendentes, lindos! O livro é cheio de altos e baixos, como a vida - e foi capaz de me emocionar em diversas passagens diferentes. Isso sim foi realmente uma delícia.
Talvez eu tenha sido influenciada pelo momento que estou vivendo. Ok, não talvez, com certeza eu fui influenciada pelo momento que estou vivendo, mas a autora foi muito habilidosa no tecer de sua história.

Se os demais livros de Kristin Hannah forem 5% do que é O Caminho Para Casa, eu os lerei com muito gosto.
Um drama familiar recheado de emoções: alegrias, tristezas, perdas, recomeços, amor. Uma história para aquecer corações e levar esperança aos desacreditados.


Nota: 10


Leia mais resenhas em www.naniesworld.com
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Valdirene 22/10/2012

leia este livro
Tá em dúvida de escolher esse livro ou não? Só tenho uma coisa a dizer, leia o mais rápido que puder. Não conhecia essa autora mas desde já ela passou a ser uma das minhas favoritas. E olha que ganhei esse livro na cortesia do skoob. Vc vai dizer está fazendo média só pq ganhou, vai dizer que é bom. Não. O livro é lindo e muito emocionante. É muito dificil me emocionar com leituras, mas em várias partes do livro não me contive. O melhor livro que li este ano sem duvida.
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@leitoraincomum 11/10/2012

Emocionante
Resenha postada no blog Leitora Incomum, não reproduzir sem autorização ou os devidos créditos
http://leitoraincomum.blogspot.com.br/2012/10/resenha-o-caminho-para-casa.html


Quando terminei esse livro ele estava tão infiltrado em mim que levei quase uma semana para conseguir me desligar dele e começar outro, não sei nem como expressar como me senti ao ler a última linha, era como se a partir dali eu fosse ficar orfã. Então prepare-se, devido ao meu grau de envolvimento, esta resenha pode parecer confusa em alguns momentos, acho muito difícil escrever sobre algo que eu goste muito.
As protagonistas Jude e Lexi, não tem nada em comum e quando as suas vidas se cruzam confesso que não consegui imaginar como seria o desenrolar dessa relação.
Jude é uma super mãe, dedicada e batalhadora e que faz tudo pelos seus filhos gêmeos inseparáveis: Mia e Zach. Ela tem medo de não ser boa para seus filhos, mas isso vai além do que toda mãe pensa pois ela tem marcas em si por conta do seu relacionamento fracassado com sua mãe após a morte de seu pai quando era criança. Isso torna ela egoísta e obsessiva, chegando até a deixar que seu amor e proteção a ceguem em alguns momentos em que ela precisa além de ver, se colocar no lugar dos filhos.
Lexi é uma jovem pobre que após passar por muitos lares provisórios devido ao comportamento perturbado de sua mãe, fica orfã. Consegue enfim encontrar um lar, vai morar com a tia e a partir de então consegue entender o que é o amor e ter uma família.

Uma sensação curiosa tomou conta de Lexi. Era como o leve bater de asas de passarinho, uma emoção tão estranha que ela não a reconheceu de imediato.
Esperança.
Página 15


Seus caminhos se cruzam no primeiro dia de aula de Lexi, Mia e Zach no ensino médio, quando as garotas se tornam melhores amigas por pensarem bem parecido em relação aos círculos sociais escolares: elas não dão a mínima. Zach por outro lado, balança o coração de Lexi também a primeira vista, apesar de ser o tipo de garoto que ela se manteria a distância, popular, com corpo atlético e rodeado de garotas. Inevitavelmente, os três se tornam inseparáveis e passam pela transição entre serem adolescentes despreocupados e escolherem a profissão e a universidade que vão frequentar para se tornarem adultos juntos e com a supervisão implacável de Jude que faz de tudo para ter os jovens sempre por perto e se torna uma referência sobre maternidade para Lexi.
A única coisa capaz de abalar a linda amizade de Mia e Lexi, está longe de ser a diferença social. Quando Zach assume seu amor pela melhor amiga da irmã, a relação dos três fica estremecida por que Mia tem medo de ser abandonada pelos dois e ficar sozinha se tudo der errado entre os dois porque isso já aconteceu uma vez, mas eles prometem que agora tudo será diferente e nada vai abalar esse amor puro que os une.
Em meio a conturbada despedida na última festa antes de irem para faculdade, o destino prega uma peça imprevisível na vida de todos quando eles se envolvem em um grave acidente com danos irreparáveis na vida de todos e traçando um destino totalmente diferente de tudo que eles haviam planejado. Tudo que Jude fez para protegê-los nesses 18 anos parece ter sido em vão e seus piores pesadelos se solidificam em questão de minutos quando eles demoram a chegar da festa.
Em O caminho para casa, a autora nos presenteia com uma estória próxima da realidade em um drama familiar cheio de conflitos com um início perfeito, um desenrolar emocionante e um final longe de previsível. As principais personagens, Jude e Lexi, tem muito em comum já que ambas não tiveram uma boa relação com suas mães, mas uma tem o que a outra não possuí mais que é a chance de tentar de novo, já que a mãe de Jude ainda está por perto. No início, achei que isso que seria desenvolvido no decorrer do livro, mas a partir da festa que muda tudo na vida de todos, é que pude entender a riqueza trama: o drama de uma mãe que sempre protegeu os filhos o máximo que pode se sentir impotente diante de alguma coisa.
Jude surta, não consegue mais discernir entre o certo e o errado, e isso a torna uma pessoa completamente perturbada, mesquinha e egoísta. Aquela que até ali era um exemplo de mãe e amorosa, se torna uma pessoa completamente amarga. Pra mim foi impossível não amá-la e odiá-la, sendo mãe mesmo que de uma criança eu consegui me colocar no lugar dela, mas também não consegui concordar com a sua escolha de não seguir em frente.
Jude fitou os olhos azuis do homem e viu lágrimas. Aquele estranho estava chorando por ela, e então a verdade implacável e fria se solidificou em seu âmago.
Página 142


O conto de fadas interrompido desses três jovens com um futuro brilhante pela frente, me fez chorar e ter a certeza que nem nos livros a vida consegue ser melhor em algumas circunstâncias e o quanto a gente se preocupa com banalidades nessa transição como a distância que ficaremos do nossos amigos quando sairmos da escola e partirmos para a faculdade.
Os personagens vão aprender o poder de suas escolhas de uma forma dramática e precisaram rever seus erros para se perdoar e perdoarem os outros. Eu chorei em vários momentos, não conseguia desgrudar do livro e ficava pensando nele quando tinha que interromper a leitura para trabalhar por exemplo. Ficava em mim um vazio em cada perda que um personagem sofria ou uma escolha que eu não aprovasse. Posso dizer que vivi intensamente todas as páginas.
A narrativa é totalmente em terceira pessoa e em alguns momentos até poética, o que nos possibilita enxergar como um expectador ativo todas as cenas, mas não deixa nenhuma lacuna de sentimentos e não nos afasta do drama dos personagens que se solidifica a cada página. A diagramação em páginas amarelas, mas com letras pequenas, pode dificultar um pouco a leitura - pelo menos eu ainda não me adapto muito bem as letras pequenas - porém o envolvimento que o leitor fica com a estória faz isso quase passar despercebido.
Recomendo a leitura para mães, pais, filhos e filhas, ninguém vai se decepcionar.

Em um mar de lamentação, havia ilhas de bênçãos, instantes no tempo que nos lembravam do que ainda tínhamos, em vez de tudo o que tínhamos perdido.
Página 142

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