Resenhas - A Filha da Noite

raylabraun 12/10/2023

Mágico.
Aprendi sobre o inconsciente e ganhei muito conhecimento que eu nem imaginava ganhar. A escrita sempre mística da Marion me prende MUITO. É parte de mim mesma e da minha história. Amo.

Haddie 19/06/2023

Regular
Gosto dos livros da Marion por seguir essa linha fantasiosa, porém esse não curti mto , mto confuso e com final um tanto fraco , depois de tantas aventuras parece q o final foi escrito às pressas ?

Darlene_Poetisa 15/07/2022

Marion Zimmer inspirou-se na ópera “A flauta mágica” de Mozart para escrever “A filha da Noite”. Uma distância de quase 200 anos separa a ópera, encenada pela primeira vez em 1791 do livro de Zimmer, publicado em 1983.
Embora a primeira vista possa parecer uma simples obra de fantasia que se passa em um mundo onde há homens, animais e halfings (seres híbridos descendentes de homens e animais), a obra traz uma simbologia profunda ligada ao autoconhecimento, lealdade, amor e coragem.
O prólogo apresenta a origem dos halfings e seu uso como escravos dos humanos; apresenta também a Rainha Estrela, Sacerdotisa da Velha Deusa da Noite e Sarrasto, Sacerdote da Luz e Herdeiro do trono de Atlas Alamésios, pais de Pamina que foi criada apenas pela mãe, sem nada saber acerca do genitor até ser seqüestrada por ordens dele. Somente no segundo capítulo tomamos contato como Taino, filho do Imperador do Oeste que atravessa o deserto em busca do reino de Atlas-Alamésios onde deveria procurar o Templo da Sabedoria e submeter-se aos Ordálios. Atacado por um dragão, Tamino é salvo pelas irmãs halfing de Pamina e levado pela rainha estrela a acreditar que Sarasto é um monstro que levou Pamina embora a força. Parte então Tamino em uma jornada em busca de Pamina, que lhe é prometida pela rainha estrela. Mais do que uma busca pelo amor, Tamino embarca em uma jornada de aprendizado e evolução espiritual.
Quando os halfings são apresentados ao leitor, fala-se de um valor fundamental: A liberdade. Muito embora não haja nenhum híbrido homem-animal em nosso mundo, há historicamente uma tendência humana a escravizar outros povos também humanos, tratando-os indigna e cruelmente. Embora a história original date de mais de 200 anos atrás, a mistura híbrido-humano levanta outra questão atual: a genética. A simples idéia de misturar duas espécies gerando um terceiro individuo diferente já fascinava e intrigava o pensamento humano.
O relacionamento entre a rainha Estrela e as filhas reflete também diferenças que ocorrem de fato em muitas famílias: tratamento diferenciado entre filhos, chantagem e manipulação.
A história de Pamina reflete o autoconhecimento. Quando foi raptada a pedido de seu pai, Pamina acreditava quase absolutamente em tudo que sua mãe dizia, sem questionar as crueldades praticadas contra os halfings, que via quase como animais de estimação. Ela cresce emocionalmente através de pensamentos, dúvidas, desafios e medos que culminam em sua recusa em unir-se à mãe. Da mesma forma Tamino cresce muito durante a história, deixando de ser um jovem e mimado príncipe para se tornar um homem corajoso, capaz de pensar e analisar aspectos de uma mesma questão antes de acreditar no que lhe foi dito e agir.
Esse caminho entre criança crédula e adulto honrado e corajoso é percorrido por cada um de nós, ainda que não de forma tão marcante e, infelizmente, em muitos casos, de forma incompleta uma vez que vivemos em um mundo consumista, ganancioso, onde valores como honra e coragem tem sido deixados de lado de forma tão negligente.
Um livro excelente, de leitura fácil e final surpreendente que vale a pena ler mais de uma vez.

Rabelo 08/05/2022

*releitura
É surpreendente como reler um livro pode trazer um perspectiva COMPLETAMENTE nova. Simplesmente amo essa magia.
Me relembrou de muitos ensinamentos que eu tinha esquecido, me divertiu e me distraiu quando eu mais precisava. Salvo algumas coisinhas meio misóginas (de época né), eu amei. Mesmo.

Artax 12/05/2017

Já começo dizendo que amo a Marion (amoamarion, amoamarion, amoamarion xD). Acho que não desgostei de nenhum livro que li dela até hoje, e A Filha da Noite não foi exceção. Ok, eu estava achando o livro chatinho no início, quando a Pamina é sequestrada pelo pai, e tudo mais, mas quando os Ordálios finalmente começaram, tudo ficou mais interessante. Tem todo um lado metafórico nas provações, e é bem legal ver como os personagens conseguem lidar com as dificuldades.

Eu morro de rir com o Papagueno! E tenho agonia da Pamina, ela é donzela indefesa demais pro meu gosto. Heroínas da Marion Zimmer Bradley são porretas, feministas e interessantes, e até agora a Pamina não se revelou nada disso! Se bem que isso é uma releitura da Flauta Mágica, então se há um culpado pela personalidade da Pamina, esse alguém é o Mozart, não a Marion. Quer dizer, não sei até que ponto ela mexeu com as personalidades, mas...A Pamina realmente não tem jeito de mocinha da Marion.

No fim das contas é um livro...Fofo! A escrita é linda e melindrosa, e tem todo um ar de conto de fadas. Claro que tem todas as referências pagãs que a Marion gosta de colocar em tudo, e é interessante ver o quanto ela consegue mesclar essas coisas com a história original. Recomendo a leitura!

Arthemise 08/01/2017

Esperava mais
Minha primeira experiência com a autora.
Devido a grande fama de Marion Z.B. esperava que a leitura me prendesse mais. Embora seja um livro curto achei cansativo. Sim, é um bom livro mas não entra nos meus favoritos.

cheiadenojinhos 19/09/2015

http://www.cheiadenojinhos.com/2015/09/leitura-filha-da-noite-marion-zimmer.html
Hoje trago "A Filha da Noite", da Marion Zimmer Bradley, a mesma da saga "As Brumas de Avalon" (que de outra vez trago aqui contando uma curiosidade que acho que poucos sabem... enfim!).
Marion Zimmer Bradley é de longe uma das minhas escritoras favoritas, infelizmente minha leitura da mesma ficou bastante abalada depois das declarações que sua filha fez pós sua morte. Gosto da sua escrita e da maioria dos assuntos abordados nos seus livros, que vão além do retratado nas suas obras mais famosas.

"A Filha da Noite" é inspirado/baseado na obra "A Flauta Mágica" do Mozart, e nos mostra personagens como o Papageno - um halfling meio homem, meio pássaro, ironicamente um caçador de pássaros, o Príncipe Tamino, a Princesa Pamina e vários personagens bem, hm... interessantes.

Toda a história começa com o sequestro de Pamina, filha da Rainha Estrela e Sarastro. Tamino, um jovem príncipe numa solitária peregrinação em busca do Templo da Sabedoria, onde encontrará conhecimento e virtude, se depara com a missão de ajudar um mãe desesperada a resgatar sua bela filha. Mas tudo muda quando ele se depara com os Ordálios e sua missão de "resgate" acaba sofrendo grandes reviravoltas por conta das várias provas que ele e sua princesa terão que cumprir.

Assim como em "A Flauta Mágica" que a gente já conhece - uma flauta que quando tocada tem o poder de dominar os animais, a "Filha da Noite" nos envolve numa história de amor, complicações familiares, traições, busca de conhecimento e muita magia, em apenas 197 páginas bem confusas a priori, mas com aquele toque que só a Marion Zimmer Bradley sabe fazer.

Tenho que admitir que não é o meu livro favorito dela, nem a leitura dele é das melhores e mais fáceis, chega até ser bem confusa e cansativa, apesar de curta.
Mas... vale a leitura.

site: http://www.cheiadenojinhos.com/2015/09/leitura-filha-da-noite-marion-zimmer.html

Keli 03/02/2015

doce fantasia
Como é bom desfrutar o imaginário... a autora descorre a fantasia com uma fluidez gostosa, aproveitando da ficção científica criando personagens adoráveis (meio homem meio animal) como Papageno que na história dá um toque de humor com sua própria inocência. Gostei muito da forma como a autora descreve os cenários, permitindo de forma simplista imaginar os momentos. Como o livro é curto imagino que foi simplificado alguns trechos que poderiam ser melhores tramados como o envolvimento do príncipe com a história de salvar a princesa, que foi muito pouco envolvente já que ele nem a conhecia, a explicação mais detalhada do propósito e da criação dos Ordalios e um desfecho envolvendo a explicação do porque o Rei e a Rainha da noite não se davam. Mas mesmo com as faltas não deixa de ser uma boa e agradável história de fantasia.

Luciane 23/03/2013

Foi o primeiro livro que li da Marion Zimmer Bradley (apesar de ter As Brumas de Avalon e ainda não ter lido). Comecei a ler sem qualquer expectativa. O primeiro capítulo achei um pouco confuso, mas logo a história foi engrenando. Como as outras resenhas abordaram, o livro merecia um final mais trabalhado, mas do meio para o fim, a história fica muito boa e acaba de repente... Mas mesmo assim, vale a pena ser lido. É um livro de ficção bem fácil de ser lido.
Este livro é do Grupo Livro Viajante: http://www.skoob.com.br/topico/grupo/1284

Cripta Da Leitura 21/03/2013

Ao contrário de outros livros do quais eu fui com muita sede ao pote e me decepcionei, este pelo contrario, eu achei que nem fosse gostar justamente pelos comentários que eu já havia lido aqui. Porém, como eu já havia comprado o livro eu pensei “ah, agora eu vou ler né?!”. Mas no fim das contas eu gostei muito!
Tudo bem que a história, pelo menos eu achei, um tanto quanto infanto-juvenil (exceto pelo erotismo que aparece vez ou outra ao decorrer do livro). Mas mesmo assim é muito bem escrito e nos deixa bastante entretido. Você não quer mais parar de ler pra saber quais serão as provas que eles terão de enfrentar nos ordálios e de que maneira eles vão conseguir (pois que eles iriam conseguir isto eu não tive duvidas).
Mas no final eu fiquei um pouquinho decepcionada, pois eu esperava mais. Acabou meio que do nada. Acho que se a Marion tivesse prolongado um pouco mais o final do livro a sensação de satisfação no termino da leitura seria mais garantido!

Geovane 02/02/2013

Não escondo de forma alguma, que Marion Zimmer Bradley é minha escritora favorita, pois a verdade é que essa mulher escreve absurdamente bem!
E a questão com os livros dela é que, a história pode parecer a coisa mais chata do mundo, mas ela torna tudo maravilhoso ao desenvolver uma narrativa bela, e cheia de nuances de pensamentos inteligentes, que te fazem refletir.
Com A Filha da Noite, não foi diferente. Ela recriou A Flauta Mágica, transformando-a em uma experiência literária unica.

Mih 11/10/2012

Sem graça
No começo, o livro nos encanta e nos faz acreditar que entraremos numa aventura fantástica, mas conforme a história avança tudo vai ficando erótico demais, grotesco demais e sem graça!

Nadz 24/04/2012

Não bem o que eu esperava!
Este livro é até legal, bonitinho. Mas não era bem o que eu esperava. Gostei muitos dos personagens, de Pamina e Tamino. E gostaria que Papagueno e os demais tivessem maior participação.

Acho que a história é bastante detalhada para um livro tão curto. E por ter sido inspirada em uma peça "A Flauta Mágica", ficou ainda com aspecto teatral, que para mim não fluiu muito bem como livro.
Mas a leitura é gostosa, e nos faz pensar bastante de maneira geral.

Mas como eu já havia lido "As Brumas de Avalon" e me apaixonada pela saga de Morgana, creio que por isso acabei me decepcionando um pouco com a história de Pamina.

Lorena.Buffolo 16/06/2011

Na primeira vez em que li o livro, achei a história muito confusa e nem tenho certeza de ter terminado de lê-lo. Há pouco tempo, entretanto, um amigo meu falou muito bem do livro e despertou meu interesse novamente. Eu peguei emprestado com ele e dessa vez pude apreciar mais. É um livro tão cheio de detalhes, que deve ser lido mais de uma vez, pelo menos essa foi a impressão que eu tive. Gostei muito. Lembrando que esse livro conta a história da ópera A Flauta Mágica.