A Arte Cavalheiresca do Arqueiro Zen

A Arte Cavalheiresca do Arqueiro Zen Eugen Herrigel




Resenhas - A Arte Cavalheiresca do Arqueiro Zen


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Filino 10/11/2018

Uma maravilhosa introdução ao Zen
Quem leu Robert Pirsig já deve ter ouvido falar dessa pérola sobre o Zen. No livro vemos o relato de um professor de filosofia que, durante uma temporada no Japão, submete-se a um mestre Zen na tentativa de nele imergir. As dificuldades em manejar o arco e os passos que seguiu, durante anos, para tentar "captar" (não sei se o verbo que empreguei é adequado) o Zen tornam a leitura uma maravilhosa experiência. Ao final, o autor tece um paralelo com a arte dos espadachins.

Controle a respiração e tente vislumbrar um pouco que seja dessa sabedoria oriental. Uma obra valiosa, enfim!
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Raphael 10/03/2017

O autor atingiu seu objetivo
Comprei o livro por indicação de um professor de um curso livre que faço de improvisação (teatro).

É um livro pequeno, porém, muito rico em termos de conteúdo. O propósito do autor é relatar sua experiência com relação à cultura japonesa e ao tiro com arco na visão do zen budismo.

Duas lições que aprendi na primeira leitura:
1) Nós podemos fazer coisas que nem sequer imaginamos. Basta alguém mais experiente para nos guiar nesse caminho. Sozinho jamais alcançaremos.
2) Alguns processos (ex.: pintor preparar todo o material que utilizará ao invés de um assistente o fazer) são extremamente importantes para o artista, pois é o que inicia a concentração. Jamais devemos terceirizar esse tipo de "ritual".

Alguns trechos do livro:

"O mestre pode mostrar-lhe algo de que ele tinha ouvido falar muitas vezes, mas cuja realidade só agora fica tangível, em virtude das suas próprias experiências."

"O discípulo descobre em si mesmo que a obra interior que ele deve realizar é bem mais importante que as obras exteriores, por mais atraentes que sejam, e que ele deve persegui-la se quiser ser o artífice do seu destino de artista."

"A fim de que o aluno supere a prova da solidão, o mestre se separa dele, exortando-o cordialmente a prosseguir mais longe do que ele"

"O que se passa com o senhor? Já sabe que não se deve envergonhar pelos tiros errados. Da mesma maneira, não deve felicitar-se pelos que se realizam plenamente. O senhor precisa libertar-se desse flutuar entre o prazer e o desprazer. Precisa aprender a sobrepor-se a ele com uma descontraída imparcialidade, alegrando-se como se outra pessoa tivesse feito aqueles disparos."

"(...) quando se reencontrarem com seus amigos. Não haverá a mesma vibração em uníssono de antes, pois vocês passaram a ver as coisas de maneira diferente e a medi-las com parâmetros até então não utilizados."
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