O Vale das Bonecas

O Vale das Bonecas Jacqueline Susann




Resenhas - O Vale das Bonecas


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Juliana 31/12/2023

Leitura obrigatória
Por que não ouço falarem tanto assim deste livro? A história é fantástica!!! Recomendo a quase todo mundo, e agora quero muito assistir à uma peça inspirada nele.
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JJFelix 12/10/2023

"Vocè terá que escalar o monte Everest
para alcançar o Vale das Bonecas.
A escalada e brutal,
e poucas pessoas viram esse pico.
Você jamais soube exatamente o que encontraria lá,
mas a última coisa que esperaria
seria o Vale as Bonecas
Você fica ali parado,
esperando pela felicidade
que esperava sentir ---
mas ela não vem.
E você está muito longe para ouvir os aplausos e para agradecê-los.
Você está sozinho, e esse sentimento
é mais forte que tudo.
O ar é tão rarefeito que fica quase impossível respirar.
Você conseguiu, e o mundo o chama de herói.
Foi mais divertido, porém, no começo da escalada, quando havia apenas a esperança e o sonho de realizá-la.
Tudo o que você podia ver, então, era o cume da montanha, ninguém que o informasse sobre o
Vale das Bonecas.
Quando você alcança o píncaro tudo é diferente.
A jornada o deixou arrasado, surdo, cego e cansado demais para que possa apreciar a vitória.

Anne Welles nunca pretendeu fazer a escalada.
Ainda assim, deu o primeiro passo no dia em que olhou à sua volta e disse: "Não, isso não me basta. Quero alguma coisa mais". Quando encontrou Lyon Burke era muito tarde para voltar atrás."
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livrosmortificados 08/09/2023

"nas noites solitárias teria sempre as bolinhas vermelhas"
Uma enorme fofoca, me divertiu muito e me deixou mal por conta da tematica.
incrível como eu odeio e sinto desprezo por todos os personagens(tirando minha querida Jennifer)
é um otimo livro para se pensar nos bastidores de alguns famosos, as vezes esquecemos que eles também são gente.
jacqueline também aborda aqui toda questão da "esposa perfeita americana", a mulher na sociedade, principalmente nesse meio artistico, que muiras vezes achamos ser mais, digamos que "liberal" e menos misógino mas nao é bem assim
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Kamilla 15/08/2023

A vida dos famosos, como ela é
O livro lida com a amizade de três jovens mulheres, Anne, Neely e Jennifer, e como as três buscaram o seu caminho no mundo pós segunda guerra. Simpatizei com as três em momentos diferentes do livro, foi se alterando de acordo com os trechos o com o que elas estavam aprontando.

Me identifiquei com o anseio de Anne de fugir de um lugar ultrapassado e de uma vida pré programada, ela é corajosa em seguir para Nova York buscando se encontrar, quando ela chega lá é um tanto quando decepcionante, primeiro ela é envolvida em um ‘noivado’ totalmente maluco e vai se deixando levar pela situação a ponto de provocar raiva, aí depois conhece Lyon e acabou a personagem. O sol para ela simplesmente nasce e se põe nos orifícios desse homem, e a impressão que eu tenho é que toda a vida emocional dela se congela esperando que ele volte e corresponda a esse amor obsessivo que ela tem por ele (e o final do livro é aquele caso do ‘cuidado com o que você deseja’)

Jennifer foi frustrante no início, com aquela maluquice de querer se casar de qualquer jeito com um homem de quem ela nem gostava muito, mas quanto mais eu fui lendo sobre ela e a vida dela, mas ela foi crescendo, é o exemplo de atriz subestimada pela aparência, e fiquei muito triste com o final dela.

Neely foi a que eu menos simpatizei, ela é simplesmente a pessoa que se deslumbra no primeiro sinal de reconhecimento e fama e usa isso como uma desculpa para se comportar de uma forma insuportável e para maltratar qualquer pessoa que a cerca, a personagem foi escrita para mostrar as consequências dos vícios em drogas prescritas, tão comum na Hollywood da época, mas a minha crença pessoal é que o vício, o uso da droga, não muda o caráter de ninguém, ele só tira a inibição natural da pessoa e faz ela mostrar o que de fato ela é, e Neely nunca foi uma pessoa que prestasse.

O final do livro é bem compatível com a época da história, o cenário em que ela se passava e principalmente com as escolhas que os personagens fizeram ao longo da história, mas as vezes a gente precisa ler uns finais mais nesse estilo mesmo, para dar uma acordada para a vida e entender que nem todos tem finais felizes, na verdade, bem poucos chegam lá.
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Mi Giorf 14/08/2023

O vale das bonecas
Escolhi esse livro pro desafio do mês, um livro que virou filme, foi indicação da minha amiga Re, que sempre fala dos livros que gostou e acha que também vou gostar.
O vale das bonecas conta a história de três mulheres Anne, Jennifer e Neely, mulheres que viverem na Hollywood dos anos 40 a 60, no tempo onde ter 30 anos, não ser bem sucedida ou ter um marido rico era seu fim. E elas recorriam a tudo, manipulações, traições, plásticas e drogas. Minha personagem preferida foi Anne, se dedicou demais, amou demais, merecia ser muito feliz e a mais odiosa foi Neely, o sucesso a transormou em um verdadeiro monstro. Esse é um livro que vale muito a pena ser lido.
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Gabriella 10/07/2023

"E, à noite.. nas noites solitárias... sempre haveria as lindas bolinhas vermelhas para lhe fazer companhia."
Esse livro acompanha a historia de 3 mulheres, desde jovens (17 a mais nova no começo do livro) até a chegada da vida adulta (39-40) no mundo Hollywoodiano. Mas é muito mais que isso, é como um protesto feminino, uma revelação, pra época, do machismo, da objetificação do corpo feminino, da farsa da vida de "esposa perfeita" que pode conquistar o amor e fidelidade de um homem apenas com o amor e dedicação.
As bonecas em si são as drogas - uma vermelha para dormir, a amarela junto pro efeito durar mais e uma verde para ficar acordada e emagrecer!

O começo do livro é um pouco lento, nos mostra a chegada da Anne a NY.
Anne foge da sua cidade natal, no interior, onde sofria certa opressão da mãe e da vida "esperada" a todas as mulheres da cidade: se casar com alguém de bom nome, quer você ame ou não (pra mãe, o amor por um homem é impossível! Sexo é uma infeliz obrigação), ter filhos, morar na sua casa herdada & assim cumprir seu papel, ser uma esposa e uma mãe - nunca uma mulher com desejos maiores de se apaixonar, de sentir prazer, de ter uma carreira, de ter emoções que fogem das que uma dama teria.

"Uma casa em que uma boa família da Nova Inglaterra vivera geração após geração, os seus habitantes sufocados pela disciplina, por emoções coibidas, emoções reprimidas sob a rangente armadura de ferro chamada 'boas maneiras'. ("Anne, uma dama nunca ri alto." "Anne, uma dama nunca chora em público." "Mas não estamos em público, estou chorando para você, mamãe, aqui na cozinha." "Mas uma dama chora em privacidade. Você não é mais uma criança, Anne, tem doze anos, e a tia Amy está aqui, na cozinha. Agora vá para o seu quarto.")"

Essa visão da mãe de Anne é algo que ela ressente até o fim - entendível. Mas também é muito legal porque literalmente deveria ser o pensamento de muitas mulheres, com todo o contexto conservador e limitante feminino "nenhuma dama gosta de beijar". O pai da Anne não é muito lembrado por ela (falecido) mas citado como um homem com problemas de bebida pela mãe.

Logo Anne se envolve com Allen, um rapaz a principio paciente, legal e carinhoso que se apaixona por ela. Tudo que Anne quer, além de viver o que a vida agitada de NY tem a oferecer, é se apaixonar; mas assim como todos os meninos da sua cidade, Allen nada a traz emocionalmente, além de um carinho amigo. Então ela conhece Lyon Burke! O típico estereótipo de garanhão, solteirão. Mas os 2 tem uma conexão que ela acredita ser um amor verdadeiro e reciproco, seria mesmo?
Anne é uma mulher dedicada, amorosa e, como sempre é referenciada, cheia de classe. Anne é muito resiliente, gentil, bondosa, honesta, leal, inteligente, controlada, sonhadora. Se alguém pode conquistar a vida prometida, seria ela.

Neely é uma garota, desde sempre, muito dedicada - a alcançar um sucesso na sua vida, seja por meio da sua carreira artística, seja tendo um marido. Diferente de Anne, Neely foi alguém sem figuras paternais, apenas sua irmã, que a tirou de lares adotivos com uns 7 anos e assim Neely passou a viver com ela e seu marido em uma vida de artistas baratos, começando sua "carreira artística" aos 14 anos.
E sua carreira realmente se torna algo, mas com isso, Neely muda totalmente. De uma garota sonhadora, que passava as noites lendo 'E o vento levou', alegre e amigável - Neely se torna o que mais criticava. A vida real de uma estrela, a pressão eterna para ser magra (anoréxica) e estar sempre bonita, não aparentar mais que 20 anos, o ritmo do trabalho exigido pelo seu estúdio a corrompem e destroem todos seus sonhos de uma vida que sempre sonhou.

“Os homens irão deixar-te, a tua beleza irá desaparecer, os teus filhos irão crescer e partir e tudo o que pensaste ser a tua vida irá azedar; a única coisa com que podes contar é contigo mesma e com o teu talento.”

Sério, em todo livro é muito incomodo a obsessão pela magreza e como a mulher gorda (e por gorda nem precisa ser tão acima do peso) é tida como de nenhum valor, o Lyon até se refere a uma mulher gorda como se fosse um animal, uma deformação. E como pensar que a autora exagerou a retratar isso? Os filmes de 2000 feitos para o publico feminino passavam justamente isso. As mulheres ditas gordas eram quaisquer umas acima de 50kg. E essas, sempre ridicularizadas.
Como se esperar que essas mulheres não se adoeçam em tal contexto social? Nosso valor é definido por nosso peso/corpo ou seja pela capacidade de sermos controladas pelos valores da sociedade - e quem fez a sociedade, homens.

Jennifer, a mais velha do grupo, deve ser considerada a preferida pela maioria dos leitores. Ela é uma mulher "sem talentos" conforme a própria definição, só possui sua beleza e corpo e tem uma relação também um tanto problemática com a mãe, que vive a pressionando para se casar e mandar mais dinheiro pra família. Apesar de a personagem entender que precisa se arranjar com um homem pra ser segura financeiramente e poder mandar mais pra sua mãe, ela tem um desejo de ser amada por ser quem é, além de seu corpo e além do sexo.
Consegui me relacionar varias vezes com essa ideia que ela internalizou que tudo que tinha a oferecer era seu corpo e sua aparência; seu corpo e o que ele oferecia era sempre o que se destacava além de qualquer outra coisa, pros homens com quem encontrou! As vezes a tratando como uma mera boneca de prazer.

De um jeito simples e fluido a autora denuncia a abordagem e visão toxica masculina/da sociedade perante a mulher.
Acho que todas as mulheres do livro podem trazer algo a acrescentar nessa discussão: a triste visão da vida pela mãe da Anne, que nunca conheceu melhor então se convenceu que não existia melhor; a mãe de Jennifer e seu discurso e comportamento opressivo sob a filha que provavelmente veio do próprio comportamento que a mesma deveria receber; Hellen e seu sempre presente medo de ser trocada e ofuscada, porque a idade pode ser como uma condenação pras mulheres; Mirian e sua completa abnegação.

E os homens, acho que o único que presta foi o Mel! Porque o resto... até os "mais bonzinhos" - suas vontades sobrepõem as das mulheres, eles não realmente as veem e as ouvem! Quando por ex. a Anne sempre foi 100% honesta e mesmo assim respondem a isso com agressividade, usando a intimidade dada para machucar e humilhar; até o Henry que é um grande "amigo" de Anne, acaba sendo decepcionante - como sempre homens pelos homens, as mulheres devem ser seres que aceitam e superam tudo com graça por serem tão fortes...

Em resumo é um livro pesado, triste mas muito real e infelizmente, muito atual.
"Tudo que enxergava era o topo da tal montanha... não havia ninguém para lhe informar sobre o Vale das Bonecas."
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4at77 16/01/2023

O Vale das Bonecas.
(Jacqueline Susann - 1966)

Livro extenso com a narrativa arrastada, escrita bem feita e diálogos profundos. A autora nos mostra três pontos de vistas diferentes, os leitores conseguem sentir exatamente o que os personagens transparecem e com isso sentimos amores e ódios pela maioria dos personagens.

Fiquei extremamente pensativa ao terminar a leitura e, sendo bem sincera, ainda estou em êxtase enquanto escrevo essa resenha. Tô decepcionada comigo mesma por ainda ter acreditado no decorrer do livro que ele teria um final feliz, gostei dessa pegada melancólica e receio acreditar que apenas mulheres entenderiam a complexidade de toda essa história, não é só uma narrativa triste, é uma obra de arte, um desabafo trágico, feminino e principalmente frustrante.

Recomendaria e a nota não foi tão alta por motivos de: senti vontade de abandonar várias vezes e não excedeu minhas expectativas, enfim, não confiem em homens.
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Raeder 13/01/2023

Morte ao cromossomo xy
Eu estou realmente triste, mas REALMENTE MESMO.
Eu não sei nem o que tenho a dizer, por mim não diria nada por dias. A Jennifer merecia mais, Anne merecia bem mais, a Nelly podia morrer, eu não me importo. E o Lyon, nossa eu não tenho nem como dizer oq eu gostaria de fazer com ele.
O livro é bom, mas MUITO pesado. Não nego que chorei mas se me perguntarem eu finjo que não escutei. Perdi minha fé na humanidade e principalmente nos homens. Uma triste noite a todos. (5 estrelas, mas fiquei desolada e enjoada em grande parte da leitura)
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Gabi 12/01/2023

o vale das bonecas
comecei o ano com o que provavelmente vai ser uma das melhores leituras dele, obcecada por esse livro e pela escrita agora quero mt ver o filme
gilberto 23/06/2023minha estante
oi, Gabrielle. quero muito ler esse, mas não sei se vou curtir. te dizendo que não curto muito romance, mas adoro dramas familiares, você acha que vou gostar do livro ou ele é mais puxado pro romance (estilo casal) mesmo? vi sobre ele em Black Mirror e vim procurar saber, vi sua resenha.




00h47 13/12/2022

Você só pode contar consigo mesmo e com seu talento
Um livro espetacular! A forma como Jacqueline Susann conseguiu criar três personagens femininas cem por cento atemporais é algo admirável. Todas nós mulheres ja passamos ou conhecemos alguém que ja passou por coisas parecidas que as personagens. O livro tem uma narrativa confortável e instigante, você se sente uma amiga próxima das protagonistas, o que faz com que anseie sempre por mais um capitulo para saber o que vai acontecer na vida de cada uma. Mas, assim como na vida real não é um mar de rosas, você gosta e desgosta de alguns personagens e recebe desfechos tristes e desprovidos do final feliz merecido - o que faz com que a história seja ainda mais interessante.

?Tudo que eu quero numa proxima vida é voltar como uma mulher bonita?
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stormsetwinds 28/11/2022

Três conclusões
Um: Jennifer North deserved better.
Dois: Morte a Lyon Burke e ao cromossomo xy.
Três: Te odeio, Neely.
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larissaplath 26/08/2022

Anne corna mansa
eu tava numa obsessão pra ler esse, por causa do filme de 67, que eu amo muito. O livro é tão bom! Jennifer minha protegida sempre
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