Agnus Dei

Agnus Dei Julianna Costa




Resenhas - Agnus Dei


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Marina 14/04/2020

É um bom livro, envolvente, com uma história cativante e original. Terminei o livro rapidinho morrendo de curiosidade sobre os mistérios do livro. Mas veio a decepção... A continuação nunca foi publicada. As páginas da editora nas redes sociais não foram mais atualizadas, o site está fora do ar e é impossível encontrar a autora. Não sei o que aconteceu, mas a continuação parece não existir. Por esse motivo, não recomendo, apesar de ser uma boa leitura

site: https://marina-menezes.blogspot.com/
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Rafa Vieira 10/05/2013

APAIXONANTE
A narração prende desde o primeiro parágrafo. É o tipo de livro que você não consegue largar e nem prever os acontecimentos surpreendentes que vão ocorrendo a cada capítulo. Os personagens são reais e cativantes, os diálogos fantásticos com doses certas de inteligência e humor. É um universo de conspirações, suspense e muito sangue (A-D-O-R-O!) que faz você se sentir inteiramente dentro da história. Eu não tenho mais palavras para dizer o quanto estou apaixonada por esse livro a não ser que: quero ler a sequência imediatamente!
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Ly 11/04/2013

Blog | Literatura: Um Mundo Para Poucos | Laryssa
Em primeiro lugar: todos que leram, amaram esse livro. Porém, eu não sou todo mundo.

É o seguinte. O livro não me prendeu. Demorei a lê-lo e não senti urgência em saber algo específico até chegar ao fim do livro. Isso explico no fim da resenha, até porque é uma observação um tanto séria da minha parte.

A narrativa de Juliana Costa é séria em demasia, eu diria. Ela faz com que os personagens, no inicio do livro, parecem sem sentimentos, totalmente frios. Nós sabemos que isso tem um lado bom e ruim. O ruim, é que por vezes, isso pode fazer com que um leitor menos paciente abandone o livro. O lado bom é que se houver um crescimento na forma de escrita do autor, ela é mais facilmente percebida.

E foi exatamente isso que aconteceu. Logo de cara notei que ia me irritar muito quando a autora passasse de um personagem para o outro, ou seja, por exemplo, quando mudava o ponto de vista de Julie, para narrar através dos olhos (Porém não pensamentos, ok? A história é contada o tempo todo pela autora.) de Massi.

A introdução que ela dá antes de fazer a mudança não é completamente direta, é discreta, por isso é necessário bastante atenção. É nesse ponto que ocorre um desenvolvimento por parte da Juliana. Parece que com o passar de alguns capítulos, ela meio que se tocou disso, e começou a misturar (exemplo: - Pri, você faz a resenha de A Origem do Lobo? Priscila franziu as sobrancelhas. Já fazia algum tempo que havia lido o livro. Lary, estando acostumada a ler expressões, logo de cara percebeu que algo incomodava a colega. Porém, em sua teimosia eterna, preferiu não desistir.). Captaram? Ela parou de diferenciar um personagem de outro na mesma cena. (Alívio para mim. Já comentei que odeio parar de ler para pensar?).

Voltando aos personagens, eu demorei a me identificar com algum, sem falar que a autora fez alguns joguinhos comigo. Durante TODO o livro, ela fazia suas tramoias e minhas ideias eram assim: odeio amo, odeio, amo, vai se ferrar, amo, odeio, NÃO MORRE!, Odeio, amo.
Sério gente. Essa mulher quase me deixou maluca! E eu adorei! É isso que me compele a ler um livro. Depois que ela começou com isso, mostrando o lado bom e ruim de cada personagem a cada folha, eu não resisti. Comecei a ver o livro com outros olhos.

E então pude ver toda a inteligência da autora. Da metade para o fim, se percebe mais claramente todas as tramoias que envolvem a história. E Juliana pareceu fazer questão de mostrar isso através de cada um dos personagens. Não sei explicar direito. Porém o esquema de traições que ela cria é tão bem posto e descrito, explicado, que é impossível não admira-la. E foi ai que o livro me ganhou. Na inteligência. Na disposição dos fatos. Na lógica que a autora nos mostra e que tinha passado despercebida.

Em um todo, fora ligeiras partes em que quase (não é mentira, aconteceu) dormi de tédio, ou a autora escrevia uma parte super. Eletrizante, com um desfecho por vir e cortava para por uma aula que Julie estava tendo, o livro é ótimo.

Para quem gosta de vampiros, coisas sobrenaturais, corrupção, traição, estratégias e religião (de certo modo) juntas, esse livro será memorável.

OBSERVAÇÃO: Bem, teve uma cena, no fim, que eu acredito que está meio deslocada. Por quê? Porque ela é um desfecho. Qual li o que a precede, eu quase tive um ataque. Fiquei me questionando e tal. Aquele pequeno acontecimento poderia ser a razão (não poderia, SERIA) para que eu comprasse o segundo livro. Porém, poucas páginas depois, eu recebi a solução. Ótimo, matei a curiosidade. Mas e daí? Fiquei sem uma motivação forte para ler o segundo. Tem coisas que não foram explicadas e muitas coisas por vir, porém esse gancho, foi perdido. Eu acho que a autora devia ter percebido e posto aquela meia folha no inicio da continuação (Êxodo, se não me engano) para manter o interesse dos leitores. Não sei se a editora tem o poder de fazer isso, porém, se tem, deveria ter feito.

DESIGN: Notória. O livro é chamativo. E por dentro, as páginas são esfumaçadas. É ruim de ler em ambientes mais escuros, porém, cá entre nós. É lindo :D
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Irinia Zachello 09/03/2013

Agnus Dei A Idade do Sangue Julianna Costa
Uma Organização secreta, vampiros e sangue. Vaticano, padres, traições. A historia começa com uma mulher extraindo informações da criatura que já não tinha forças para se manter. Nada mais que ela falasse serviria ali, sendo então executada. Theresa Monte líder de Aset, descobre uma reencarnação dos antigos fundadores da Ordem Aset, para ter certeza manda "seu" vampiro Maasi por segurança vigiar Julie.
E a trama inicia assim.

Após um incidente, Maasi traz Julie para ordem e ela desorientada não entende o que está acontecendo. Sem saber onde está, se está segura, o que é toda aquela loucura. Descobre que agora é uma vampira, indecisa em quem confiar Julie decide pelo que acha mais certo. Fica ao lado de Theresa e se aprofunda em todos os métodos, fazendo parte da Ordem.

Maasi um vampiro nada confiável e presunçoso tenta fazer Julie enxergar a verdade, junto com Oz um vampiro inimigo que invade a ordem para elucidar Julie, e ela sente que pode confiar nele, porém sente também que não é certo. Ela tem que beber sangue para lembrar sua verdadeira origem e Theresa impede até quando achar necessário.

Ela faz uma bela amizade com Lucas e se envolve apaixonadamente com Jason, um soldado metido e bonitão. Porém nada que a faça morrer de amores por ele, pois quando o surpreende no quarto com outra mulher não sente nada. Ela estava mudando.

Em meio a tantas missões para salvar os humanos, a ordem começa a sofrer pressões do Vaticano, da ordem Agnus Dei. Pois eles acreditam que o Padre morto no dia que Julie foi trazida para ordem, é culpa da reencarnação. E tudo se desenrola em meio a traições entre irmãos, a supostos fiéis que guardavam dentro de si toda a raiva que sentiam da Theresa que só estava ali por um mero testamento deixado por seu pai antes de ser assassinado por um traidor.

"Julie não sabia o que parecia mais ridículo: o fato de que havia uma força do mal, ou o fato de que seria ela uma das pessoas a lutar contra isso. A ideia de que todas as outras pessoas, as outras pessoas normais, eram "civis", também não a agradava particularmente. Já que isso a levava a se considerar um "militar", o que não soava bem aos seus ouvidos pacíficos."
Pág. 101 Capítulo 09

Quero dizer que o livro é muito bom, a história é de muita qualidade! A narrativa da autora é muito instigante. Demorei para ler no inicio pois não queria ler sobre vampiros, estava enjoada. Mas quando suspirei e mergulhei nos detalhes avancei a leitura de modo guloso e satisfatório.

Agnus Dei A Idade do Sangue é uma história que me fez imaginar e que me levou diretamente para aquele Centro Hospítalar e me fez sentir como um personagem vivendo cada aventura, cada traição, cada desejo da primeira linha a última. E quando a Theresa "saca" finalmente o que acontece senti um arrepio tão grande, por também entender e ela sem poder fazer nada. E eu me senti desesperada por ela e querer continuar a história é o que eu mais necessito nesse momento.

Recomendo 05 vezes!

Cada capítulo inicia-se com uma frase, de um personagem de filme, de um outro autor, ou de personagens de livros mesmo, provérbios. Achei muito interessante. E a frase condiz com o roteiro de cada capítulo, muito bem arquitetado.

Capítulo 06 Quem é Lucas?

"De todas as coisas seguras, a mais segura é a dúvida."
- Bertolt Brecht

Capítulo 15 - Irmãos

"Deus é um desespero que começa onde todos os outros acabam."
- Emil Cioran
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Joyce 04/03/2013

Resenha do Blog Entre Páginas e Sonhos
Esse é o primeiro livro de uma série e posso dizer que o livro conseguiu prender totalmente minha atenção, principalmente, quando a história começou a ter mais ação e a apresentar algumas respostas.

A história é sobre Julie, uma humana que se vê dentro da Ordem de Aset (uma entre as cinco Organizações, incluindo a Agnus Dei, responsáveis pela caça e extermínio de seres sobrenaturais) e descobre que virou uma vampira. Julie tem que se acostumar com a sua nova condição de vida e passa por diversas provações.

Dentro da Ordem de Aset ela conhece melhor o vampiro que a transformou, Maasi e que tem planos para ela desconhecidos de todos. O livro apresenta diversas criaturas e o que mais gostei foram as histórias de lendas que a autora criou, encaixando perfeitamente na historia.

O livro apresenta: romance, já que Julie fica dividida entre Jason, o humano e soldado número 1 da Aset e Lucas, o humano chefe da central de observações da Aset; Paris onde a Ordem fica instalada; mistério e ação que ao longo vai sendo descoberto e muita fantasia que deixou o livro bem interessante.

Na história também aparece a Agnus Dei que quer matar Julie porque aparentemente ela á a reencarnação de um fundador da ordem de Aset. As duas Ordens são inimigas. E que final foi aquele, perfeito! Fechou o livro maravilhosamente bem, me deixando super curiosa pela continuação.

Não gostei muito da capa, achei que ela não chama tanto a atenção dos leitores e não mostra como a história é interessante. A diagramação é elaborada com cada capítulo com o símbolo do livro e com frases diversas que eu adorei. As páginas são mescladas de cinza.

Eu gostei bastante do livro porque superou minhas expectativas positivamente. Estou super curiosa em ler o próximo. Recomendo para quem gosta de fantasia e quer ler um livro muito bem elaborado e cativante.


http://entrepaginasesonhos.blogspot.com.br
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Suellen 26/01/2013

http://www.bempramente.com.br/2012/07/resenha-bpm-agnus-dei-ju-costa.html
Julie é uma bela garota que vive uma vida normal, com seu trabalho e sendo voluntária em uma creche. Sentia que vivia para os outros e o único modo de sentir-se ela mesma era ir para o meio do nada, sozinha. Fazia trilhas ou descia cachoeiras; só assim se sentia feliz.
O que ela nunca poderia imaginar era que teria que deixar toda essa vida para trás. Após um desses passeios ela foi atacada por um homem (que ela descobriu mais tarde que fazia parte da Agnus Dei do Vaticano) e logo em seguida, salva por outro, alto, moreno e belo que ela descobriu ser um vampiro chamado Maasi, o qual teve que transformá-la para que não morresse.
"A boca de Maasi abriu-se em um sorriso e ele expôs seus longos caninos afiados. Respirou fundo o cheiro maravilhoso de sangue, como aquele sangue cheirava bem, era verdadeiramente puro. E então mordeu o que restava do pescoço da vítima e bebeu seu sangue em largos goles. Era muito puro. Os olhos de Maasi se abriram forçadamente. Tinha algo errado, nunca tinha provado sangue tão puro assim." [pág. 24]
Julie foi levada então para a Aset (uma instituição especializada em capturar e matar demônios de todos os tipos, assim como a Agnus Dei) para ser treinada e desenvolver seus novos dons. Porém aquele era um lugar cheio de mentiras e traições, que ocorriam não só entre seus membros como também entre as instituições.
Todas as crenças da garota caem por terra e ela precisa descobrir o que fazer e, principalmente, em quem confiar.

Minha opinião:
O livro foi muito bem escrito e revisado. A capa é muito linda, fosca com detalhes brilhosos e em alto revelo. Possui também adornos nas páginas e ilustrações. As páginas são escuras com uma mistura de cinza escuro e claro, como um céu nublado; adorei, pois é o primeiro livro que leio assim. Possui também adornos na numeração de página e início de capítulo. A Editora está realmente fez um ótimo trabalho.
Em Agnus Dei nos deparamos com conflitos pela hegemonia da caça a demônios, assim como desconfianças e deslealdade entre parceiros e familiares, dos qual espero uma imensa reviravolta no segundo volume da série.
Quanto aos personagens, falarei apenas de dois: Julie e Maasi, que já foram citados acima.
Julie, a protagonista, é uma garota bela e forte, porém um pouco confusa, devido à mudança brusca em sua forma de vida. Porém, após ser transformada em vampiro acaba se sentido em casa e melhor que nunca. Já Maasi é o belo e sedutor vampiro, escravizado por uma aliança de sangue. É arrogante e se acha superior. Só pensa em si próprio e em como desfazer este pacto.
Os livros de vampiros que estou lendo ultimamente têm conseguido mudar minha opinião sobre o tema, pois realmente não gostava. Agnus Dei foi um destes e confesso que comecei a lê-lo com um pouco de preconceito, o que mudou durante a leitura.
A história é envolvente e possui mistérios e segredos a serem revelados, deixando o leitor realmente ansioso pela continuação, já que acaba no auge da maior confusão. A autora soube exatamente como chamar atenção para sua série.
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Blog PL 22/01/2013

http://palaciodelivros.blogspot.com.br/2012/10/resenha-agnus-dei-idade-do-sangue.html
Postado em: http://palaciodelivros.blogspot.com.br/2012/10/resenha-agnus-dei-idade-do-sangue.html

“Agnus Dei – A idade do sangue” é uma trama que retrata, brilhantemente, o sobrenatural mundo das criaturas místicas. Diferentemente dos livros que estão se tornando um entediante clichê, essa obra mostra vampiros como são originalmente: sedutores, perigosos e sedentos por sangue. Mas não é apenas de vampiros que o livro se trata.
No mundo inteiro, existem cinco organizações responsáveis por proteger os humanos dos perigos sobrenaturais, e uma delas é A Ordem de Aset. A líder dessa ordem se vê cada vez mais perdida, desrespeitada pelos seus inferiores e vista como desmerecedora do trabalho, pois está sucedendo seu pai, que lhe deixou a cadeira de Aset. Quando a suposta reencarnação de um dos fundadores originais da Aset é localizada, Theresa Monte se vê sem saída; acontece que, só existem duas formas de escolher o próximo líder da organização: quando é passada pelo líder atual à outra pessoa e quando uma reencarnação de um fundador é encontrada. Tudo dá errado quando Theresa manda Maasi – um vampiro ligado a ela por um pacto de sangue, e que supostamente a odeia – seguir a garota, que, após quase ser morta, é salva e transformada em vampira por Maasi.
Julie agora precisa se adaptar a nova vida, conhecer seus supostos amigos e inimigos, e lidar com a recusa inconsciente de levar uma vida vampiresca. Tudo isso em meio a uma batalha travada entre Aset e a Agnus Dei – organização do Vaticano que parece ter interesse em Julie – e a sensação de que, mesmo um tanto contra sua vontade, é à Aset que ela pertence.

Agnus Dei é um livro difícil de resumir ou resenhar. Garanto que, entre tudo que já disse, muito ficou de fora. A autora conseguiu construir de maneira muito realista um mundo novo, aonde vampiros e humanos convivem entre intrigas e desconfiança. Esse é um ponto a ressaltar em Agnus Dei: o livro consegue englobar várias tramas em apenas uma, e quando você se da conta, há vários acontecimentos ocorrendo simultaneamente, e o leitor os acompanha facilmente, sem ficar confuso.
Preciso ressaltar também, a maneira que os personagens foram construídos. Até mesmo os que não têm um papel de destaque ou participam ativamente da trama, são bem arquitetados e tem seu papel chave na história em si. Julie, a protagonista, é decidida e aventureira, do tipo que não hesita em fazer algo para ajudar quem precisa. Maasi é, de longe, meu personagem preferido. Impulsivo, debochado e sarcástico, mas demonstra um enorme carinho por Julie e certo interesse em Theresa. Apesar de ser vilão/mocinho, me vi torcendo para que ele e Monte se acertarem.
O livro pecou em algumas vezes na revisão, apesar de não atrapalhar em nada na leitura, e conta com um design diferente: As páginas são acinzentadas, o que proporciona um clima sombrio a leitura. A capa é bem desenhada e retrata o ambiente em que o livro é situado, apesar de eu estar em dúvida do significado da ampulheta na mão de Maasi.
Agnus Dei, A Idade do Sangue, tem tudo para ser um dos melhores contos sobrenaturais nacionais: uma história estruturada, personagens fortes e uma narrativa ótima. Mal posso esperar pela continuação, e recomendo aos apaixonados por vampiros – aos que querem se apaixonar também. Vocês, com certeza, não irão se decepcionar.


Melhor quote:
– Eu acho – começou ele – e sou muito velho, então minha opinião deve ser levada em consideração, que na vida você deve escolher uma pessoa em quem confiar. Uma única pessoa. E deve confiar nela cegamente. E pronto.
– E o que acontece se ela te trair?
– Você a mata e arranja outra pessoa para confiar.


Por Gabrieli Prates / Palácio de Livros
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Oliveira 17/01/2013

Blog | Literatura: Um Mundo Para Poucos
Em primeiro lugar: todos que leram, amaram esse livro. Porém, eu não sou todo mundo.

É o seguinte. O livro não me prendeu. Demorei a lê-lo e não senti urgência em saber algo especifico até chegar ao fim do livro. Isso explico no fim da resenha, até porque é uma observação um tanto séria da minha parte.

A narrativa de Juliana Costa é séria em demasia, eu diria. Ela faz com que os personagens, no inicio do livro, parecem sem sentimentos, totalmente frios. Nós abemos que isso tem um lado bom e ruim. O ruim, é que por vezes, isso pode fazer com que um leitor menos paciente abandone o livro. O lado bom é que se houver um crescimento na forma de escrita do autor durante o livro, ela é mais facilmente percebida.
E foi exatamente isso que aconteceu. Logo de cara notei que ia me irritar muito quando a autora passasse de um personagem para o outro, ou seja, por exemplo, quando mudava o ponto de vista de Julie, para narrar através dos olhos (Porém não pensamentos, ok? A história é contada o tempo todo pela autora.) de Massi.

A introdução que ela dá antes de fazer a mudança não é completamente direta, é discreta, por isso é necessário bastante atenção. É nesse ponto que ocorre um desenvolvimento por parte da Juliana. Parece que com o passar de alguns capítulos, ela meio que se tocou disso, e começou a misturar (exemplo: - Pri, vc faz a resenha de A Origem do Lobo? Priscila franziu as sobrancelhas. Já fazia algum tempo que havia lido o livro. Lary, estando acostumada a ler expressões, logo de cara percebeu que algo incomodava a colega. Porém, em sua teimosia eterna, preferiu não desistir.). Captaram? Ela parou de diferenciar um personagem de outro na mesma cena. (Alivio para mim. Já comentei que odeio parar de ler para pensar?).

Voltando aos personagens, eu demorei a me identificar com algum, sem falar que a autora fez alguns joguinhos comigo. Durante TODO o livro, ela fazia suas tramoias e minhas ideias eram assim: odeio amo, odeio, amo, vai se ferrar, amo, odeio, NÃO MORRE!, Odeio, amo.
Séria gente. Essa mulher quase me deixou maluca! E eu adorei! É isso que me compele a ler um livro. Depois que ela começou com isso, mostrando o lado bom e ruim de cada personagem a cada folha, eu não resisti. Comecei a ver o livro com outros olhos.

E então pude ver toda a inteligência da autora. Da metade para o fim, se percebe mais claramente todas as tramoias que envolvem a história. E Juliana pareceu fazer questão de mostrar isso através de cada um dos personagens. Não sei explicar direito. Porém o esquema de traições que ela cria é tão bem posto e descrito, explicado, que é impossível não admira-la. E foi ai que o livro me ganhou. Na inteligência. Na disposição dos fatos. Na lógica que a autora nos mostra e que tinha passado despercebida.

Em um todo, fora ligeiras partes em que quase (não é mentira, aconteceu) dormi de tédio, ou a autora escrevia uma parte super. Eletrizante, com um desfecho por vir e cortava para por uma aula que Julie estava tendo, o livro é ótimo.

Para quem gosta de vampiros, coisas sobrenaturais, corrupção, traição, estratégias e religião (de certo modo) juntas, esse livro será memorável.

OBSERVAÇÃO: Bem, teve uma cena, no fim, que eu acredito que está meio deslocada. Por quê? Porque ela é um desfecho. Qual li o que a precede, eu quase tive um ataque. Fiquei me questionando e tal. Aquele pequeno acontecimento poderia ser a razão (não poderia, SERIA) para que eu comprasse o segundo livro. Porém, poucas páginas depois, eu recebi a solução. Ótimo, matei a curiosidade. Mas e daí? Fiquei sem uma motivação forte para ler o segundo. Tem coisas que não foram explicadas e muitas coisas por vir, porém esse gancho, foi perdido. Eu acho que a autora devia ter percebido e posto aquela meia folha no inicio da continuação (êxodo, se não me engano) para manter o interesse dos leitores. Não sei se a editora tem o poder de fazer isso, porém, se tem, deveria ter feito.

DESIGN: Notória. O livro é chamativo. E por dentro, as páginas são esfumaçadas. É ruim de ler em ambientes mais escuros, porém, cá entre nós. É lindo :D
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Telma 09/01/2013

Agnus Dei - A Idade do Sangue - Julianna Costa
Vampiros...

Um tema que eu amava muito até que a série de vampiros excessivamente românticos, no meu ponto de vista inundaram as Editoras com capas sedutoras e "puro amor".

Nada contra o amor mas, os vampiros que despertaram meu interesse, são os malvadões! O vampiro que roubou meu coração foi Drácula, então, ter que me contentar com um arremedo de humanos foi triste pra mim...rs*...

Felizmente, nesse meio tempo, conheci André Vianco e li praticamente todos os livros dele. Uns bons, outros nem tanto mas, sem sombra de dúvida, Sétimo, Os Sete e Bento (além de outros) foram acima das minhas expectativas de tão bons!

Para minha surpresa e felicidade, uma autora brasileiríssima resgatou esse mundo sinistro, doentio onde a temática central é o duelo entre o bem o o mal.

A narrativa de Julianna é gostosa. O livro parece uma inejção de adrenalina! Você quer saber o seguinte parágrafo antes de terminar o anterior! Cada personagem tem sua personalidade bem construída e sua história que entrelaçam a de outros personagens como os gomos de uma corrente.

Os personagens têm grande força. São marcantes.

Há também romance, mas ocorre de maneira natural, sem desviar-se da temática central (já citada acima).

As páginas do livro são de um cinza manchado, que remetem à antiguidade. Coerente.

Vamos a um trechinho do livro?

"Do outro lado da janela, no centro de uma pequena sala circular encontrava-se uma mulher inteiramente despida com cabelos negros tão longos que tapavam boa parte de seu corpo. Sesu olhos sestavam inteiramente lilás e enevoados. Os cortes que cobriam seu rosto, pescoço e ombros formavam desenhos, símbolos, uma imensa tatuagem de sangue."

Se vale a pena?

ooooohhhh yeaaaaaaah! ;)

beijos, queridões!

http://livrocomdieta.blogspot.com.br/
Silvia 16/01/2013minha estante
Uau este livro é dos meus, tbm quero, amei a sua resenha :)




RenataSara 30/12/2012

Minha Opinião:

Agnus Dei – A Idade do Sangue, foi um livro diferente dos livros de vampiro que eu já li, confesso que a onda de livros sobre vampiros me deixou ressabia com o tema, li vários desde Crepúsculo e o único que me chamou atenção e que posso dizer que é excelente foi a série Academia de Vampiros da Richelle Mead, porem, ao ler esse livro, mudei minha opinião, o tema pode até ser considerado batido, mas a forma com que a Juliana conduz a narrativa, nos envolve de tal forma, que não da para prever o que vai acontecer, e que não nos deixa largar o livro até sua ultima pagina.

Eu amei o livro, a narrativa, os personagens e principalmente as reviravoltas que o livro tem, o mais legal da narrativa é ir descobrindo e desvendando pouco a pouco cada personagem e sua historia. O livro nos apresenta vários personagens principais e secundários, achei que ficaria confusa com tantos personagens, mas o que ocorreu foi o contrario, todos os personagens são bem desenvolvidos e são ligados de alguma forma.

Esse livro me fez lembrar filmes de terror, aqueles antigos, com historia, que nos envolvem e nos leva aquele tipo de terror que amávamos, simplesmente me encantei com o mundo que a Juliana criou, poderia facilmente virar um filme ou uma sequencia de filmes, seria a primeira na plateia.

Os personagens principais se interligam de formas surpreendentes, primeiramente somos apresentados a Julie, uma mulher aventureira, ligada a natureza e que não sabe ser descendente de um dos fundadores da Agnus Dei, uma organização que combate o mal, seja ele de qual forma for (vampiros, lobisomens e seres da noite). Julie esta fazendo uma trilha pela mata quando é atacada por um homem, ela tenta lutar por sua vida, mas acaba sendo gravemente ferida, nesse momento, em que esta a beira da morte, ela é salva pelo misterioso Maassi, que para sua sobrevivência, a morde, transformando-a em uma vampira igual a ele. Dali por diante, a vida dela muda drasticamente.

Ela é levada a Agnus Dei, onde conhece Tereza, líder da ordem, que é subestimada por todos e esta cercada por traidores querendo apunhala-la pelas costas.

Tereza é uma mulher forte, que ficou encarregada de ser a líder da organização após a morte de seu pai, ela é muito contestada por seu conselho e superiores, por ter sido escolhida como líder ao invés de seu irmão. Somente ela e seu aliado sabem que Julie será a próxima líder da ordem, com medo de Julie não ser capaz de liderar, ela acaba por esconder esse segredo de todos.

Maasi é um personagem misterioso, perigoso e extremamente forte, ele é um vampiro que esta ligado misteriosamente a Tereza, e é obrigado a seguir todas as suas ordens.

Neste mundo no qual foi inserida, Julie se encanta e também se amedronta, são tantas novidades, tanta coisa para aprender e tantos jogos de poder, que ela não sabe em quem confiar, até que ela conhece Lucas, um fera na computação, que ajuda a manter a Ordem. Logo no começo os dois se tornam amigos, mas algo novo e mágico começa a nascer entre os dois, algo que é retratado de forma brilhante no livro, já que Lucas tem uma namorada há anos e Julie também já esta envolvida com alguém.

“E ficaram ali, parados na frente do Louvre enquanto o sol se punha, olhando um arco dentro de outro arco. Julie segurou a mão dele e encostou a cabeça em seu ombro, sentia-se confortável ali, exatamente onde estava. Ela não sabia, mas Lucas, que recostou sua cabeça por cima da dela, estava sentindo a mesma coisa.” Pag. 199

Esse é o ponto alto do livro, a forma com que os personagens se ligam, se conhecem e escondem segredos pouco a pouco revelados, que no final, nos surpreende e nos faz clamar por sua sequencia, assim como eu, que necessito ler o volume 2 dessa série tão incrível, muito rapidamente.

Agnus Dei – A idade do sangue é um livro merecidíssimo de minhas 5 estrelas, um livro que indico para todos, principalmente para quem quer se deliciar com uma incrível historia de terror, com monstros, vampiros, lobisomens, misturado com muita ação, humor e uma leve pitada de romance, para quem quer ler um livro completo, onde terá a certeza de que ira entrar em um mundo magico e conhecer uma grande historia.
PS: Parabéns Juliana por fazer um livro com tamanha qualidade, quase não se vê erros gramaticais no livro, a capa é linda, a cada inicio de capitulo temos uma frase de terror, tirada de filmes, seriados ou livros do gênero, as paginas são cinzas, deixando o livro com um jeito sombrio maravilhoso, super recomendo esse livro !

Mais resenhas em: http://amordelivros.blogspot.com.br
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Vagner46 17/11/2012

Agnus Dei
A resenha do livro encontra-se neste link: http://desbravandolivros.blogspot.com.br/2012/11/resenha-agnus-dei-julianna-costa.html.
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Cristiano Rosa 28/09/2012

Diário CT: Agnus Dei
No mundo inteiro, cinco grandes organizações trabalham contra as forças sobrenaturais malignas. A Ordem de Aset, formada por vampiros, e Agnus Dei, por padres, ficam na Europa e estão em conflito. Ambas descobrem o nascimento de uma pessoa importante para o rumo da humanidade e a querem. Essa é a trama de Agnus Dei, da jovem escritora Julianna Costa. O livro publicado pela Grimório Editorial tem 376 páginas e é dividido em um prólogo e 34 capítulos.

A obra, que é o primeiro volume de uma série chamada A Idade do Sangue, tem como protagonista Julie, uma garota universitária normal que adora fazer trilha. Isso até sofrer um acidente de carro e depois ser mordida por um vampiro, e também ser transformada em uma dessas criaturas da noite.

Ela é levada à Ordem de Aset e mantida lá, por acreditarem que possa ser a reencarnação de um dos fundadores da organização, iniciada há 2.500 anos a.C. Eles vivem em um mundo tridimensional (altura – largura – profundidade), e com suas próprias políticas, tradições e regras de convivência, assim como alguns problemas de conspirações e relacionamentos.

A narrativa evolui aos poucos; com capítulos curtos, consegue prender o leitor nas tramas paralelas. Na abertura de cada capítulo, além de um título, também são apresentadas citações, pensamentos e provérbios relacionados com a história. Em certo momento, até mesmo o surgimento dos vampiros no mundo é contado.

Descobertas, crimes, lembranças, sonhos, desconfianças, surpresas, caçadas, fugas, desejos, traições e sensualidade contextualizam os acontecimentos que misturam aventura com drama, romance com suspense, tudo em meio a mortes e muito sangue. Além de vampiros, também temos anjos, bruxas e lobisomens no livro, mesmo que como coadjuvantes e citados indiretamente.

Algo que me incomodou foi a fácil aceitação de Julie à sua nova condição de vida. No início não entendeu muito, mas logo se viu em um meio novo e recebeu todas as informações de maneira rápida e simples. A obra ainda trata de demônios e do próprio Vaticano e da Igreja Católica, envoltos de mistérios e explicações. Mutações, dinheiro, telepatia, tatuagens pelo corpo, hackers, pactos, escolhas e encontros também fazem tornam o enredo instigante e curioso.

Preciso confessar que a capa não é muito atraente, as páginas muito cinzas incomodam e as descrições nas orelhas e na contra capa são um pouco presunçosas, comparando a narrativa da autora com a de J. K. Rowling e George R. R. Martin – o que considero mais uma jogada de marketing do que análise da obra. E o título também me incomodou, já que a trama centra-se mais na organização Ordem de Aset do que na Agnus Dei.

Ao final do livro temos uma revelação sobre a personagem principal que, acredito eu, possa ser o mote para o segundo volume da série. A linguagem simples, com diálogos e pensamentos destacados, torna o enredo envolvente e a história atrativa. Os vampiros de Julianna Costa não são tão diferentes dos outros, mas podem atrair leitores que gostam de histórias com essas criaturas sombrias.

Fonte: http://www.blogcriandotestralios.com/?p=18787
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