Flowers for Algernon

Flowers for Algernon Daniel Keyes




Resenhas - Flowers for Algernon


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lclpsoz 21/02/2021

Um livro muito interessante, engraçado e divertido, até o momento que se torna muito melancólico e angustiante. Minha experiência lendo Flowers for Algernon foi algo ímpar na minha vida. Não lembro a quantos anos não chorava tanto ao ler uma obra, ao ponto de soluçar, além de passar dias refletindo sobre tudo que se passou. Uma obra espetacular que recomendo para qualquer pessoa, principalmente aquelas que amam sentir de tudo em uma história.
Whiteley 22/02/2021minha estante
Não vejo a hora de ler, claro, em português kkkk


lclpsoz 22/02/2021minha estante
Me disseram que a adaptação está muito boa também, não vai perder muito kkkk




Caco 17/02/2013

Um exercício de humanidade
Acabei há poucos minutos a leitura e posso estar empolgado, mas creio ser um dos melhores livros que já li. Nunca tinha lido uma obra de ficção científica tão próxima da psicologia (a não ser que você ignore "A Fundação" e sua psico-história).

Sinto que este livro, além de todo impacto emocional, também dá voz a milhares de pessoas como o Charlie: elas são seres humanos, com necessidades, anseios e, principalmente, emoções. A lição mais importante que tiro dele é a de que quando diminuímos alguém que julgamos ser menos capaz que nós, não é o seu valor que afetamos negativamente, mas o nosso próprio.

Muito mais que uma obra de ficção científica, é uma aula de humanidade - em qualquer fase em que o protagonista Charlie se encontre. Charlie e Algernon são nomes que guardarei para sempre comigo. Um dos pouquíssimos livros que me levou às lágrimas.
Olga 31/01/2014minha estante
esse livro tem versão em português?




:: Sofia 07/10/2020

Amargo.
Flores para Algernon é um romance de ficção científica. A história se passa numa sociedade típica estadunidense dos anos 1960, sem as grandes tecnologias atuais, mas com maior banalização dos preconceitos e exclusões.
O científico, então, se encontra na existência de uma cirurgia capaz de aumentar o intelecto de deficientes mentais, apenas realizadas em animais (como o rato Algernon, o maior sucesso até o momento). Charlie, o adulto "retardado" se candidata para tal e é aceito, tendo a obrigação para com a pesquisa de manter um diário (relatórios de progresso) do seu cotidiano, ir à sessões de terapia e realizar testes de laboratório e psicológicos.

Dessa forma, o texto foi redigido em primeira pessoa, no formato de diários. Acho que o autor fez uma boa escolha em seguir esse estilo, pois o mais importante do livro é o nosso diálogo como leitores com os sentimentos e emoções de Charlie. Porém, não é o mesmo "perrengue" que com Dom Casmurro, em que o olhar subjetivo do narrador nos confunde com a realidade dos fatos. Apesar do personagem principal deste livro aqui ter dias permeados por raiva, amor ou medo intensos, nós leitores conseguimos discernir com facilidade o concreto, o factual, pois Charlie realiza em si próprio uma autoanálise assombrosa.

É um livro muito emocionante. Nele, vemos em primeira mão a exclusão que uma pessoa deficiente sofria/sofre. O quanto Charlie só precisava de amor, família e amigos que o aceitassem como era, não como um fardo. A partir do crescimento exponencial do seu QI, ele lembra de sua triste infância e o abandono parental, enquanto entende a maldade e constante humilhação que seus colegas o faziam passar. É uma jornada triste, em que Charlie busca, a todo tempo, descobrir quem ele é.

O autor escreveu o livro de tal forma que apresentasse à sociedade da época o quão maldosa ela era. Infelizmente, vários dos preconceitos ainda podemos reconhecer nos dias de hoje. Mas, também, podemos reconhecer melhoras significativas: paramos de associar à deficiência mental à falta de inteligência; no Brasil, não é legal a internação compulsória em hospícios; e deficientes estão cada vez mais presentes, nas relações de trabalho, socialmente e com direitos garantidos. É uma longa jornada até sua completa integração à sociedade, mas com respeito e carinho, chegaremos lá!

Leiam esse livro. Pessoas com deficiência têm seus próprios anseios; querem interagir, querem participar.

Aproveitando a brecha, diga não às escolas especializadas (ou melhor, ISOLADAS) que esse PNE propõe. Nossa Constituição estipula a convivência comunitária como um direito básico (art. 227, CF/88).
carmesiabooks 07/10/2020minha estante
Que resenha perfeita!!!




Kerly 07/09/2014

Life is a maze
Este livro foi a recomendação de uma amiga cuja irmã é deficiente mental. Ela me disse que se emocionou muito com a historia, pois viu na vida do personagem Charlie muitas dificuldades pelas quais sua irmã e família passam.

O autor, Daniel Keyes, formou-se em psicologia, o que deve ter dado a ele os instrumentos necessários para escrever uma história, ainda que de ficção científica, seja tão embasada, que ainda hoje é tão atual quanto foi em 1959, quando foi publicada pela primeira vez.

A história, narrada em primeira pessoa no estilo de um diário, "progress report", pelo personagem principal, Charlie Gordon, um homem de 33 anos, de QI 70, submetido a uma experiência científica para reverter seu problema. Podemos observar o desenvolvimento da experiência através de sua escrita que inicialmente é cheia de erros ortográficos palavras simples, além da forma como o personagem observa o mundo ao seu redor.

"(...) I hate the tests and I hate the amazeds and I hate Algernon.
I never new before that I was dumber than a mouse."

"This intelligence has driven a wedge between me and all the people I knew and loved (...)"

"Seeing it happen to Algernon makes it real. For the first time, I'm afraid of the future."
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Suelen 17/09/2014

Excelente!
Citando um trecho do livro:

"These progress reports are Charlie Gordon's contribution to mankind."
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Alana 28/06/2017

Ok. Eu estava com expectativas um pouco altas quanto a esse livro, visto que é tão bem avaliado por aí afora. Contudo, fiquei entendida depois das 100 primeiras páginas. Até então eu estava maravilhada com a premissa do livro:um homem com retardo mental é submetido a uma operação capaz de aumentar seu QI. E realmente, acompanhar a evolução do Charlie, que no começo escrevia seus Progress Reports repleto de erros ortográficos (primeira evolução notada foi nesse sentido), foi maravilhoso. Ele começa a refletir sobre ética e moralismo, e sobre o comportamento social como um todo; tocante, ainda, são as passagens em que ele desperta para como as pessoas em volta o tratavam devido sua deficiência mental (e na maioria das vezes, era de forma cruel e vil). Entretanto, após ele atingir um nível de QI extraordinário, o livro desanda. Não há ação no resto da história. Senti falta de um clímax, talvez. O resto do livro torna-se uma introspecção na mente do personagem, intercalando entre um Charlie tentando evoluir seu lado emocional, e um Charlie tentando lembrar da sua família e do seu passado. Mas não há ápices. Tudo se torna muito repetitivo e premeditavel, inclusive o seu fim.
Dou três estrelas pois, apesar de tudo isso, o livro parece ser bem embasado na psicologia, então é bem consistente no tema que propôs, além de ser uma história capaz de nos colocar no lugar de milhares de pessoas que possuem essa condição. Empatia nunca é demais.
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none 20/08/2019

Leitura cativante
Leitura difícil, por um lado por ser em outro idioma por outro pela narrativa que se assemelha um pouco com O som e a fúria, em que o autor cede espaço e dá voz a um deficiente mental. Aqui o experimento é o livro todo, um relato de um deficiente mental e o convívio em sociedade, enfrentando preconceitos e dificuldades para se fazer entender e entender o mundo ao redor. O protagonista se comunica com o leitor por meio de relatórios, e, como não se comunica apropriadamente o texto é repleto de incomunicabilidades gramaticais, que não são exatamente erros, mas aquilo que ele soube expor com dificuldade no papel. Cientistas decidem usá-lo como experimento humano para aprimorar o quociente intelectual, o que já vinham fazendo em cobaias, a mais bem sucedida é Algernon.
Faltando duas partes para terminar eu cogitei abandonar a leitura devido à complexidade
e do que vinha suportando a personagem. Mas a leitura engrena e o texto ganha beleza poética.
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Ana Clara 03/08/2020

Extremamente parado
Comecei a ler o livro uma grande expectativa, já que ele foi super recomendado por algumas pessoas que sigo. A história realmente começa super interessante, com uma expectativa criada sobre a cirurgia que iam fazer no Charlie pra aumentar o seu Q.I. Até aí tudo bem, mas quando Charlie entra em um platô de inteligência, o livro se torna INSUPORTÁVEL, muito repetitivo e parece que não anda pra lugar nenhum. Confesso que foi o primeiro livro de 2020 que pensei em largar, mas persisti e fui até o fim, pra me deparar com outra quebra das minhas altas expectativas. Não me prendeu, não me impressionou, não me deixou feliz. Bem meiote.
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Bernard.Barreto 16/08/2020

Denso e profundo
Um dos melhores livros que li!
Charlie Gordon nos ensina sobre a humanidade, no sentido do que é ser um ser humano.

No decorrer do livro, a partir de suas experiências, aborda a questão dos egos, como enaltecemos/escarnecemos e supervalorizamos/subvalorizamos outras pessoas por questões de preconceitos, balizando nossas impressões no nosso entendimento limitado de suas situações.

Mas, não existem superhumanos, no fim estamos todos no mesmo barco, cada qual com seus medos e anseios. Tal como Nemur que queria a aprovação de seus pares, temos Charlie que também busca sua parcela de aprovação.

Charlie é como nós que quando crianças e ao longo da vida olhamos para o alto por "pessoas superiores", posteriormente descobrindo que essa concepção é infundada. Da mesma forma como olhamos por nossa lente opaca para baixo, ou para nós mesmos, e não conseguimos observar o que de bom tem para se ver.
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Camila(Aetria) 18/05/2021

Como fazer uma resenha pra um livrão desses?
Provavelmente em coletivo, e foi o que fizemos no clube do Multiverso. haha (tem o link no campo de link da resenha!!)
Esse livro é incrível e não parece ter sido escrito na época em que foi, me instigou a pesquisar mais sobre o autor e navegar além do que o livro entrega. É uma ficção epistolar incrível e recomendo demais que ouçam algumas resenhas de pcds antes de mergulhar nele, evitando assim algumas visões que nós psds caímos muitas vezes. :)
Vale demais a leitura!

site: https://www.multiversox.com.br/2021/05/clubedomultiverso16.html
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Robs 30/05/2021

Lindo!
Faz ver a vida de uma forma diferente. A gente é mais feliz na "ignorância"... Amei!
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Dani 26/08/2021

Instigante e criativo
Logo nas primeiras páginas, este livro me pareceu bem promissor. Você fica instigado a saber como vai ser o desenvolvimento do personagem, o que vai acontecer e até onde ele é capaz de chegar. A escrita dele é parte essencial da história, e isso foi o que eu achei mais genial. Em um filme por exemplo, essa proposta de escrita se perderia.

Durante toda a leitura, eu tive muita empatia pelo personagem, mas em algum momento eu comecei a confronta-lo. Isso porque a percepção que ele tem das pessoas ao seu redor passam a se divergir da que elas pensam sobre ele. É um detalhe muito sutil, mas existe uma dualidade em relação ao caráter do personagem, que ficou ainda mais claro para mim depois das discussões e reflexões que eu e meus amigos tivemos. Essa percepção me fez admirar ainda mais o livro.

Sei que é uma resenha bastante superficial, mas é para não estragar a experiência do leitor. Só queria dizer que é uma leitura fácil e gostosa. Eu tive certas dificuldades em alguns momentos, porque eu estava lendo em inglês, já que não sou fluente. Mas enfim, eu recomendo.
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okee_dohee29 31/10/2021

Um livro que você deve ler...
"Porfavor si você tive uma oportunidadi colo qui umas flores no tumulo du Algernon nu quintau" -Charlie Gordon

Você prefere inteligência ou felicidade?
Flores para Algernon é um livro clássico sobre psicologia, inteligência, felicidade e amor.
Pode ser intenso, mas fácil de ler.
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Kel Cesar 31/12/2021

Qual seria o preço da inteligência e do conhecimento sem limites?

Escrito em forma de entradas em um diário, "Flores Para Algernon" é um romance se ficção científica com um viés psicólogico. Debate sobre ética, não só no meio científico, como também na convivência em sociedade. Fala sobre preconceitos e capacitismo. Sobre como o véu da ignorância por vezes nos protege da dura realidade.

Tudo pelo olhar sincero contundente de um indivíduo que, quando confrontado com o que seria supestamente seu melhor, se viu diante do espelho como réplica da humanidade que o escarneceu.

Mais resenhas no Instagram: @kel.cesar
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