Flowers for Algernon

Flowers for Algernon Daniel Keyes




Resenhas - Flowers for Algernon


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Caco 17/02/2013

Um exercício de humanidade
Acabei há poucos minutos a leitura e posso estar empolgado, mas creio ser um dos melhores livros que já li. Nunca tinha lido uma obra de ficção científica tão próxima da psicologia (a não ser que você ignore "A Fundação" e sua psico-história).

Sinto que este livro, além de todo impacto emocional, também dá voz a milhares de pessoas como o Charlie: elas são seres humanos, com necessidades, anseios e, principalmente, emoções. A lição mais importante que tiro dele é a de que quando diminuímos alguém que julgamos ser menos capaz que nós, não é o seu valor que afetamos negativamente, mas o nosso próprio.

Muito mais que uma obra de ficção científica, é uma aula de humanidade - em qualquer fase em que o protagonista Charlie se encontre. Charlie e Algernon são nomes que guardarei para sempre comigo. Um dos pouquíssimos livros que me levou às lágrimas.
Olga 31/01/2014minha estante
esse livro tem versão em português?




Bernard.Barreto 16/08/2020

Denso e profundo
Um dos melhores livros que li!
Charlie Gordon nos ensina sobre a humanidade, no sentido do que é ser um ser humano.

No decorrer do livro, a partir de suas experiências, aborda a questão dos egos, como enaltecemos/escarnecemos e supervalorizamos/subvalorizamos outras pessoas por questões de preconceitos, balizando nossas impressões no nosso entendimento limitado de suas situações.

Mas, não existem superhumanos, no fim estamos todos no mesmo barco, cada qual com seus medos e anseios. Tal como Nemur que queria a aprovação de seus pares, temos Charlie que também busca sua parcela de aprovação.

Charlie é como nós que quando crianças e ao longo da vida olhamos para o alto por "pessoas superiores", posteriormente descobrindo que essa concepção é infundada. Da mesma forma como olhamos por nossa lente opaca para baixo, ou para nós mesmos, e não conseguimos observar o que de bom tem para se ver.
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Rielly 06/03/2022

?PS. please if you get a chanse put some flown on Algernons grave in the bak yard.?

Primeira vez que verdadeiramente chorei ao ler um livro.
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:: Sofia 07/10/2020

Amargo.
Flores para Algernon é um romance de ficção científica. A história se passa numa sociedade típica estadunidense dos anos 1960, sem as grandes tecnologias atuais, mas com maior banalização dos preconceitos e exclusões.
O científico, então, se encontra na existência de uma cirurgia capaz de aumentar o intelecto de deficientes mentais, apenas realizadas em animais (como o rato Algernon, o maior sucesso até o momento). Charlie, o adulto "retardado" se candidata para tal e é aceito, tendo a obrigação para com a pesquisa de manter um diário (relatórios de progresso) do seu cotidiano, ir à sessões de terapia e realizar testes de laboratório e psicológicos.

Dessa forma, o texto foi redigido em primeira pessoa, no formato de diários. Acho que o autor fez uma boa escolha em seguir esse estilo, pois o mais importante do livro é o nosso diálogo como leitores com os sentimentos e emoções de Charlie. Porém, não é o mesmo "perrengue" que com Dom Casmurro, em que o olhar subjetivo do narrador nos confunde com a realidade dos fatos. Apesar do personagem principal deste livro aqui ter dias permeados por raiva, amor ou medo intensos, nós leitores conseguimos discernir com facilidade o concreto, o factual, pois Charlie realiza em si próprio uma autoanálise assombrosa.

É um livro muito emocionante. Nele, vemos em primeira mão a exclusão que uma pessoa deficiente sofria/sofre. O quanto Charlie só precisava de amor, família e amigos que o aceitassem como era, não como um fardo. A partir do crescimento exponencial do seu QI, ele lembra de sua triste infância e o abandono parental, enquanto entende a maldade e constante humilhação que seus colegas o faziam passar. É uma jornada triste, em que Charlie busca, a todo tempo, descobrir quem ele é.

O autor escreveu o livro de tal forma que apresentasse à sociedade da época o quão maldosa ela era. Infelizmente, vários dos preconceitos ainda podemos reconhecer nos dias de hoje. Mas, também, podemos reconhecer melhoras significativas: paramos de associar à deficiência mental à falta de inteligência; no Brasil, não é legal a internação compulsória em hospícios; e deficientes estão cada vez mais presentes, nas relações de trabalho, socialmente e com direitos garantidos. É uma longa jornada até sua completa integração à sociedade, mas com respeito e carinho, chegaremos lá!

Leiam esse livro. Pessoas com deficiência têm seus próprios anseios; querem interagir, querem participar.

Aproveitando a brecha, diga não às escolas especializadas (ou melhor, ISOLADAS) que esse PNE propõe. Nossa Constituição estipula a convivência comunitária como um direito básico (art. 227, CF/88).
carmesiabooks 07/10/2020minha estante
Que resenha perfeita!!!




Dani 26/08/2021

Instigante e criativo
Logo nas primeiras páginas, este livro me pareceu bem promissor. Você fica instigado a saber como vai ser o desenvolvimento do personagem, o que vai acontecer e até onde ele é capaz de chegar. A escrita dele é parte essencial da história, e isso foi o que eu achei mais genial. Em um filme por exemplo, essa proposta de escrita se perderia.

Durante toda a leitura, eu tive muita empatia pelo personagem, mas em algum momento eu comecei a confronta-lo. Isso porque a percepção que ele tem das pessoas ao seu redor passam a se divergir da que elas pensam sobre ele. É um detalhe muito sutil, mas existe uma dualidade em relação ao caráter do personagem, que ficou ainda mais claro para mim depois das discussões e reflexões que eu e meus amigos tivemos. Essa percepção me fez admirar ainda mais o livro.

Sei que é uma resenha bastante superficial, mas é para não estragar a experiência do leitor. Só queria dizer que é uma leitura fácil e gostosa. Eu tive certas dificuldades em alguns momentos, porque eu estava lendo em inglês, já que não sou fluente. Mas enfim, eu recomendo.
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Kel Cesar 31/12/2021

Qual seria o preço da inteligência e do conhecimento sem limites?

Escrito em forma de entradas em um diário, "Flores Para Algernon" é um romance se ficção científica com um viés psicólogico. Debate sobre ética, não só no meio científico, como também na convivência em sociedade. Fala sobre preconceitos e capacitismo. Sobre como o véu da ignorância por vezes nos protege da dura realidade.

Tudo pelo olhar sincero contundente de um indivíduo que, quando confrontado com o que seria supestamente seu melhor, se viu diante do espelho como réplica da humanidade que o escarneceu.

Mais resenhas no Instagram: @kel.cesar
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Tony92 02/05/2022

“The more intelligent you become, the more problems you’ll have.”
I have just finished reading it. During the last few pages, I had a lump in my throat and teary eyes. I tried to fight away tears, but with each passing word, I couldn't hold it in any longer. By the last two or three pages, I had tears rolling down my face. And as I put the book down after reading the last few words I had so many thoughts and emotions about what I had just read. I have never cried from reading a book until now.

I had never heard of this book before and I don’t know-how. The concept of the book was very interesting. I liked that it was written in the first person through Charlie's Diaries and progress reports. It allowed me to get the know him on a personal level and get to understand what is happening to him through his eyes and the whole process.

His childhood was awful and how his mother was determined to make him smart. She beat him whenever he did anything wrong his sister was always mean to him and acted like a spoiled brat. Although we are given reasons to why they acted this way whether or not that was right or wrong. It was only his father who threatened him with any kind of dignity and decency. It was he who tried to treat Charlie like a normal person and protect him as best he could from his mother's detrimental feelings toward him

All Charlie wanted in life was to be loved and to read and write so he could be smart like everyone else. Talk with people and have a normal conversation. It was interesting to see how when he did become more intelligent the people in his life almost ignored him because of how different he had become. He was just as alone after the operation as he was before it. How ironic. Even some of those who did the experiment treated Charlie like an object. A guinea pig. Not like a human with feelings or emotions. Even after when Charlie's intelligence was at a normal level they treated him the same. They never understood what he was going through

“I was a person before the operation. In case you forgot“

His relationship with Alice was heartbreaking towards the end. How he developed romantic feelings for her that he never knew were there before. How she found it difficult to talk with him as his intelligence grew and his personality changed, his emotionally mental wall that came up whenever he tried to be intimate with her but not with Fay because with her it was just sex and she was a fun person he liked. Fay didn’t know him on a deeper level the way Alice did. When she stayed with him as he was slowly turning into the Charlie before she showed me a really good side to her as she didn’t think he should be alone while it was happening to him.

This book was deeply sad and as I said at the beginning the last few pages were difficult to read. To see the old Charlie coming back like that, to see his mind and his memory deteriorate like that and his old way of writing and spelling change got to me. For him to somewhat understand what’s happening, to understand he will be sent to the Warren state home, and to vaguely remember the operation it was all too much.

"P.S. please if you get a chanse put some flowrs on Algernons grave in the bak yard."
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ias f. v. serafim 26/06/2022

Leitura obrigatória
A história do Charlie é tão impactante e necessária de ser lida. Tudo que ele passou e se sujeitou (sem nem saber as reais intenções de quem o submetia aquilo) e o arco do personagem durante o livro é brutal, mas incrível de se ver.

site: https://www.tiktok.com/@iasfvserafim/video/7076468913298558214?is_from_webapp=1&sender_device=pc&web_id=7074750776963532294
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Sara 13/10/2022

Acho que ninguém tem condições de fazer uma resenha assim que termina este livro. Vou esperar pelo amadurecimento.
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okee_dohee29 31/10/2021

Um livro que você deve ler...
"Porfavor si você tive uma oportunidadi colo qui umas flores no tumulo du Algernon nu quintau" -Charlie Gordon

Você prefere inteligência ou felicidade?
Flores para Algernon é um livro clássico sobre psicologia, inteligência, felicidade e amor.
Pode ser intenso, mas fácil de ler.
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izabelgbeltrao 14/06/2022

um livro triste que traz muitas reflexões. as últimas páginas são muito emocionantes e eu recomendaria a leitura.
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Ana Clara 03/08/2020

Extremamente parado
Comecei a ler o livro uma grande expectativa, já que ele foi super recomendado por algumas pessoas que sigo. A história realmente começa super interessante, com uma expectativa criada sobre a cirurgia que iam fazer no Charlie pra aumentar o seu Q.I. Até aí tudo bem, mas quando Charlie entra em um platô de inteligência, o livro se torna INSUPORTÁVEL, muito repetitivo e parece que não anda pra lugar nenhum. Confesso que foi o primeiro livro de 2020 que pensei em largar, mas persisti e fui até o fim, pra me deparar com outra quebra das minhas altas expectativas. Não me prendeu, não me impressionou, não me deixou feliz. Bem meiote.
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Andrea.Rodrigues 31/01/2024

Esse já vai ficar na lista de uma das melhores leituras desse ano ?

Livro com muitas camadas, vai muito além da ficção científica.
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